Luiz Chagas, agora o 'pai de Tulipa Ruiz e Gustavo', faz show e prepara disco


Primeiro show dele, chamado 'Música de Apartamento', será realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 16

Por Pedro Antunes

“A música”, diz Luiz Chagas, o guitarrista, jornalista (que passou pelo Jornal da Tarde), um tanto de outros “istas”, tradutor e escritor, que segue “veio quando eu já tinha 30 anos e dois filhos para criar. Não foi um arroubo de juventude”, conta ele.

Chagas fala de quando ingressou no Isca de Polícia, banda que acompanhou o genial Itamar Assumpção (1949-2003) e ajudou a fundamentar o movimento conhecido depois por vanguarda paulistana. 

Luiz Chagas Foto: Gabriela Biió
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A música nunca foi impensada para Chagas. A história dele tem início ali, naquele sonho do garotinho que recebe um violão – no caso dele, um Del Vecchio chamado por ele de “dinâmico”. É daqueles artistas que estão por perto dela, da música, há tempos, mesmo quando não estava debaixo dos holofotes, no palco.

Criou trilhas sonoras de “uma porção de filmes que nunca saíram”, ele diz, trágico e cômico. Seria, aliás, um bom nome de disco. Trilhas para Filmes que Nunca Saíram – pode ficar com essa ideia, meu caro Chagas, é de graça, de jornalista para jornalista. 

Alguns desses filmes saíram, é claro, principalmente na produção dos anos 1980: Filme Demência (1986), Anjos de Arrabalde (1987) eQuincas Borba (1987). Mas a produção de Chagas passou a ganhar atenção, de fato, com corpo e amor, quando ele colocou seus filhos, Tulipa e Gustavo Ruiz, na Pochete Set, ainda em 2002, para dar visibilidade ao trabalho deles.

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Gustavo e Tulipa eram “filhos de Luiz Chagas”. Hoje, Chagas é “o pai de Tulipa e Gustavo”. E ele sorri ao ouvir isso. Orgulho de pai é maior, sempre. 

Mas, a acompanhar os filhos, Chagas ganhou visibilidade. A pergunta que ouviu, vezes seguidas, nos últimos anos é: “E o seu disco?”. Está por vir, ele garante. “Em 2019”, anuncia. Antes, vem um show. Chamada de Música de Apartamento, a apresentação estreia nesta quinta-feira, 16, no Itaú Cultural, às 20h.

Lá, Chagas mostra canções que já ganharam vozes de Tulipa, caso de Sushi (de Efêmera) e Algo Maior (do álbum Dancê e reprisada em Tu, disco do ano passado, que revisou algumas canções em um formato mais intimista, com voz, violão e percussão). Vai também tocar canções inéditas, prontinhas para entrar no álbum solo. 

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A banda que o acompanha no palco é grande, formada pelo filho Gustavo Ruiz (violão), Fábio Sameshima (baixo), Chicão Montofarno (teclados) e Biel Basile (bateria). Nos vocais, revezam-se Tulipa Ruiz, Ná Ozzetti, Juliana Perdigão (voz e clarinete), Gustavo Galo e Suzana Salles. Por fim, os guitarristas (e também pai e filho) Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, também estão convocados. 

Tudo, e todos, gira em torno de Chagas, cuja vida, de um jeito ou de outro, sempre orbitou em torno desse ponto gravitacional, a música. 

Ouça 'Às Vezes', uma das músicas camtadas por Tulipa Ruiz que leva a assinatura de Luiz Chagas: 

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“A música”, diz Luiz Chagas, o guitarrista, jornalista (que passou pelo Jornal da Tarde), um tanto de outros “istas”, tradutor e escritor, que segue “veio quando eu já tinha 30 anos e dois filhos para criar. Não foi um arroubo de juventude”, conta ele.

Chagas fala de quando ingressou no Isca de Polícia, banda que acompanhou o genial Itamar Assumpção (1949-2003) e ajudou a fundamentar o movimento conhecido depois por vanguarda paulistana. 

Luiz Chagas Foto: Gabriela Biió

A música nunca foi impensada para Chagas. A história dele tem início ali, naquele sonho do garotinho que recebe um violão – no caso dele, um Del Vecchio chamado por ele de “dinâmico”. É daqueles artistas que estão por perto dela, da música, há tempos, mesmo quando não estava debaixo dos holofotes, no palco.

Criou trilhas sonoras de “uma porção de filmes que nunca saíram”, ele diz, trágico e cômico. Seria, aliás, um bom nome de disco. Trilhas para Filmes que Nunca Saíram – pode ficar com essa ideia, meu caro Chagas, é de graça, de jornalista para jornalista. 

Alguns desses filmes saíram, é claro, principalmente na produção dos anos 1980: Filme Demência (1986), Anjos de Arrabalde (1987) eQuincas Borba (1987). Mas a produção de Chagas passou a ganhar atenção, de fato, com corpo e amor, quando ele colocou seus filhos, Tulipa e Gustavo Ruiz, na Pochete Set, ainda em 2002, para dar visibilidade ao trabalho deles.

Gustavo e Tulipa eram “filhos de Luiz Chagas”. Hoje, Chagas é “o pai de Tulipa e Gustavo”. E ele sorri ao ouvir isso. Orgulho de pai é maior, sempre. 

Mas, a acompanhar os filhos, Chagas ganhou visibilidade. A pergunta que ouviu, vezes seguidas, nos últimos anos é: “E o seu disco?”. Está por vir, ele garante. “Em 2019”, anuncia. Antes, vem um show. Chamada de Música de Apartamento, a apresentação estreia nesta quinta-feira, 16, no Itaú Cultural, às 20h.

Lá, Chagas mostra canções que já ganharam vozes de Tulipa, caso de Sushi (de Efêmera) e Algo Maior (do álbum Dancê e reprisada em Tu, disco do ano passado, que revisou algumas canções em um formato mais intimista, com voz, violão e percussão). Vai também tocar canções inéditas, prontinhas para entrar no álbum solo. 

A banda que o acompanha no palco é grande, formada pelo filho Gustavo Ruiz (violão), Fábio Sameshima (baixo), Chicão Montofarno (teclados) e Biel Basile (bateria). Nos vocais, revezam-se Tulipa Ruiz, Ná Ozzetti, Juliana Perdigão (voz e clarinete), Gustavo Galo e Suzana Salles. Por fim, os guitarristas (e também pai e filho) Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, também estão convocados. 

Tudo, e todos, gira em torno de Chagas, cuja vida, de um jeito ou de outro, sempre orbitou em torno desse ponto gravitacional, a música. 

Ouça 'Às Vezes', uma das músicas camtadas por Tulipa Ruiz que leva a assinatura de Luiz Chagas: 

“A música”, diz Luiz Chagas, o guitarrista, jornalista (que passou pelo Jornal da Tarde), um tanto de outros “istas”, tradutor e escritor, que segue “veio quando eu já tinha 30 anos e dois filhos para criar. Não foi um arroubo de juventude”, conta ele.

Chagas fala de quando ingressou no Isca de Polícia, banda que acompanhou o genial Itamar Assumpção (1949-2003) e ajudou a fundamentar o movimento conhecido depois por vanguarda paulistana. 

Luiz Chagas Foto: Gabriela Biió

A música nunca foi impensada para Chagas. A história dele tem início ali, naquele sonho do garotinho que recebe um violão – no caso dele, um Del Vecchio chamado por ele de “dinâmico”. É daqueles artistas que estão por perto dela, da música, há tempos, mesmo quando não estava debaixo dos holofotes, no palco.

Criou trilhas sonoras de “uma porção de filmes que nunca saíram”, ele diz, trágico e cômico. Seria, aliás, um bom nome de disco. Trilhas para Filmes que Nunca Saíram – pode ficar com essa ideia, meu caro Chagas, é de graça, de jornalista para jornalista. 

Alguns desses filmes saíram, é claro, principalmente na produção dos anos 1980: Filme Demência (1986), Anjos de Arrabalde (1987) eQuincas Borba (1987). Mas a produção de Chagas passou a ganhar atenção, de fato, com corpo e amor, quando ele colocou seus filhos, Tulipa e Gustavo Ruiz, na Pochete Set, ainda em 2002, para dar visibilidade ao trabalho deles.

Gustavo e Tulipa eram “filhos de Luiz Chagas”. Hoje, Chagas é “o pai de Tulipa e Gustavo”. E ele sorri ao ouvir isso. Orgulho de pai é maior, sempre. 

Mas, a acompanhar os filhos, Chagas ganhou visibilidade. A pergunta que ouviu, vezes seguidas, nos últimos anos é: “E o seu disco?”. Está por vir, ele garante. “Em 2019”, anuncia. Antes, vem um show. Chamada de Música de Apartamento, a apresentação estreia nesta quinta-feira, 16, no Itaú Cultural, às 20h.

Lá, Chagas mostra canções que já ganharam vozes de Tulipa, caso de Sushi (de Efêmera) e Algo Maior (do álbum Dancê e reprisada em Tu, disco do ano passado, que revisou algumas canções em um formato mais intimista, com voz, violão e percussão). Vai também tocar canções inéditas, prontinhas para entrar no álbum solo. 

A banda que o acompanha no palco é grande, formada pelo filho Gustavo Ruiz (violão), Fábio Sameshima (baixo), Chicão Montofarno (teclados) e Biel Basile (bateria). Nos vocais, revezam-se Tulipa Ruiz, Ná Ozzetti, Juliana Perdigão (voz e clarinete), Gustavo Galo e Suzana Salles. Por fim, os guitarristas (e também pai e filho) Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro, também estão convocados. 

Tudo, e todos, gira em torno de Chagas, cuja vida, de um jeito ou de outro, sempre orbitou em torno desse ponto gravitacional, a música. 

Ouça 'Às Vezes', uma das músicas camtadas por Tulipa Ruiz que leva a assinatura de Luiz Chagas: 

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