Maior casa de shows de São Paulo terá 8 mil lugares


Inauguração da Vibra São Paulo, antiga Credicard Hall, será em maio, e administradores afirmam que vencerão o maior desafio apontado quase que profeticamente por João Gilberto em 1999: a acústica

Por Julio Maria
Atualização:

A maior casa de shows de São Paulo, uma das maiores da América Latina, já batizada como Credicard Hall, Unimed Hall e City Hall, vai reabrir as portas em maio com show de um artista ainda a confirmar. A comunicação do retorno foi feita à imprensa pelos responsáveis pela empresa patrocinadora, a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, e da companhia que passa a administrar o espaço, a Opus Entretenimento.

Fachada da casa Vibra São Paulo Foto: Gad Consultoria de Marca

O gigante de Santo Amaro tem capacidade para receber agora até 8 mil pessoas, mil a mais do que as versões anteriores. O empreendimento é histórico para o showbiz nacional desde sua abertura, em 1999, quando um espetáculo de Caetano Veloso e João Gilberto rendeu muitos comentários à época por causa dos problemas de acústica que irritaram João. Uma discussão com parte da plateia foi travada ali e o baiano chegou a mostrar a língua para as pessoas que o vaiavam dizendo: “Vaia de bêbado não vale”. Mal sabiam que João só estava, como sempre, profetizando.

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Muitos outros shows que passariam por ali, com artistas de menos coragem para mandar parar tudo e exigir que tirassem microfonias e ambiências, tiveram problemas de acústica. Não deve ser fácil sonorizar um espaço tão grande e com aquele tamanho de pé-direito, mas eis uma das batalhas que os novos donos, afirmam, estão dispostos a enfrentar. “Nós cuidamos de outras casas de shows no Brasil a aprendemos muito nesse processo. É preciso cuidar do isolamento e do tratamento acústico para termos uma qualidade técnica e um som de primeira”, diz Carlos Konrath, da Opus Entretenimento.

Outra questão delicada é o deslocamento. Marginal do Pinheiros, altura da Ponte Transamérica, e horário de início dos shows, por volta das 21 h, são condições refratárias em uma cidade como São Paulo. Pelo menos para quem não vive nas imediações, chegar no horário pode tornar-se uma saga desgastante e altamente, para usar um assunto tão caro à empresa que diz assumir o ponto com preocupações ambientais, poluidora. 

EMPATIA. Leo Burgos, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Vibra, diz, na conversa com o jornal, que não descarta pensar em vans elétricas que partam de pontos específicos para facilitar o acesso, ao menos, de parte do público. E a casa garante que terá pontos facilitados de chegadas de carros de aplicativos e táxis em sua extensa área externa. Geograficamente, ter um espaço como aquele em terrenos de regiões mais centrais de São Paulo, lembram os diretores, já é algo impraticável. Vai ser preciso criatividade e empatia.

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Os organizadores falam também em criar momentos de convívio antes e depois dos shows, uma estratégia que pode desafogar o fluxo de chegada e saída de pessoas ao mesmo tempo que sugere uma outra relação com o entretenimento. “Vamos pensar em atividades, com ambientes com música, alimentação e bebidas, para quem chegar antes”, diz Lucas Giacomolli, da Opus. Não deixa de ser também um desafio cultural convencer o paulistano médio, que é conservador e pragmático quando sai de casa, que ele pode fazer mais do que apenas assistir a um show e voltar para casa o mais rapidamente possível.

A Opus Entretenimento, do Rio Grande do Sul, que cuida também dos teatros Bradesco e Frei Caneca, além de outras casas fora de São Paulo, gerencia carreiras de grandes artistas como Alexandre Pires, Seu Jorge, Roupa Nova, Tributo a Adele, Daniel, Luccas Neto e Maurício Manieri. Assim, o primeiro show, que acabou não sendo confirmado depois de já anunciado ao Estadão, seria de Alexandre Pires com Seu Jorge. Mas, então, se coloca outro possível desafio pelo qual se pode torcer, mas não exigir: que a maior casa de São Paulo expanda também os horizontes para além do grupo artístico que representa.

Casas e bares novos e renovados de São Paulo

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CL Music Hall Uma casa pós-pandêmica, recentemente inaugurada na Rua Padre Garcia Velho, 61, em Pinheiros, com capacidade para 600 pessoas. O show de abertura foi feito pelo grupo Samuca e a Selva.

Casa Rockambole Funciona nas dependências privilegiadas do velho Centro Cultural Rio Verde, que, infelizmente, não resistiu à pandemia. Mas o espaço segue charmoso, com um palco interno e mezanino instigante. R. Belmiro Braga, 119, também em Pinheiros.

JazzB Esse é velho de guerra, um sobrevivente de Santa Cecília. E a música no pós-pandemia voltou forte, com uma programação jazzística de categoria. Rua General Jardim, 43.

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Bar do Alemão Aos saudosistas, aqui vai outro resistente. O Bar do Alemão, que já teve como clientes Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e Paulo Cesar Pinheiro, vai reabrir, em maio, as rodas às sextas e sábados. E não vai mais cobrar couvert fixo, mas “contribuição consciente”. Ouça, sinta e pague o quanto achar que vale. Sublime. Av. Antártica, 554.

A maior casa de shows de São Paulo, uma das maiores da América Latina, já batizada como Credicard Hall, Unimed Hall e City Hall, vai reabrir as portas em maio com show de um artista ainda a confirmar. A comunicação do retorno foi feita à imprensa pelos responsáveis pela empresa patrocinadora, a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, e da companhia que passa a administrar o espaço, a Opus Entretenimento.

Fachada da casa Vibra São Paulo Foto: Gad Consultoria de Marca

O gigante de Santo Amaro tem capacidade para receber agora até 8 mil pessoas, mil a mais do que as versões anteriores. O empreendimento é histórico para o showbiz nacional desde sua abertura, em 1999, quando um espetáculo de Caetano Veloso e João Gilberto rendeu muitos comentários à época por causa dos problemas de acústica que irritaram João. Uma discussão com parte da plateia foi travada ali e o baiano chegou a mostrar a língua para as pessoas que o vaiavam dizendo: “Vaia de bêbado não vale”. Mal sabiam que João só estava, como sempre, profetizando.

Muitos outros shows que passariam por ali, com artistas de menos coragem para mandar parar tudo e exigir que tirassem microfonias e ambiências, tiveram problemas de acústica. Não deve ser fácil sonorizar um espaço tão grande e com aquele tamanho de pé-direito, mas eis uma das batalhas que os novos donos, afirmam, estão dispostos a enfrentar. “Nós cuidamos de outras casas de shows no Brasil a aprendemos muito nesse processo. É preciso cuidar do isolamento e do tratamento acústico para termos uma qualidade técnica e um som de primeira”, diz Carlos Konrath, da Opus Entretenimento.

Outra questão delicada é o deslocamento. Marginal do Pinheiros, altura da Ponte Transamérica, e horário de início dos shows, por volta das 21 h, são condições refratárias em uma cidade como São Paulo. Pelo menos para quem não vive nas imediações, chegar no horário pode tornar-se uma saga desgastante e altamente, para usar um assunto tão caro à empresa que diz assumir o ponto com preocupações ambientais, poluidora. 

EMPATIA. Leo Burgos, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Vibra, diz, na conversa com o jornal, que não descarta pensar em vans elétricas que partam de pontos específicos para facilitar o acesso, ao menos, de parte do público. E a casa garante que terá pontos facilitados de chegadas de carros de aplicativos e táxis em sua extensa área externa. Geograficamente, ter um espaço como aquele em terrenos de regiões mais centrais de São Paulo, lembram os diretores, já é algo impraticável. Vai ser preciso criatividade e empatia.

Os organizadores falam também em criar momentos de convívio antes e depois dos shows, uma estratégia que pode desafogar o fluxo de chegada e saída de pessoas ao mesmo tempo que sugere uma outra relação com o entretenimento. “Vamos pensar em atividades, com ambientes com música, alimentação e bebidas, para quem chegar antes”, diz Lucas Giacomolli, da Opus. Não deixa de ser também um desafio cultural convencer o paulistano médio, que é conservador e pragmático quando sai de casa, que ele pode fazer mais do que apenas assistir a um show e voltar para casa o mais rapidamente possível.

A Opus Entretenimento, do Rio Grande do Sul, que cuida também dos teatros Bradesco e Frei Caneca, além de outras casas fora de São Paulo, gerencia carreiras de grandes artistas como Alexandre Pires, Seu Jorge, Roupa Nova, Tributo a Adele, Daniel, Luccas Neto e Maurício Manieri. Assim, o primeiro show, que acabou não sendo confirmado depois de já anunciado ao Estadão, seria de Alexandre Pires com Seu Jorge. Mas, então, se coloca outro possível desafio pelo qual se pode torcer, mas não exigir: que a maior casa de São Paulo expanda também os horizontes para além do grupo artístico que representa.

Casas e bares novos e renovados de São Paulo

CL Music Hall Uma casa pós-pandêmica, recentemente inaugurada na Rua Padre Garcia Velho, 61, em Pinheiros, com capacidade para 600 pessoas. O show de abertura foi feito pelo grupo Samuca e a Selva.

Casa Rockambole Funciona nas dependências privilegiadas do velho Centro Cultural Rio Verde, que, infelizmente, não resistiu à pandemia. Mas o espaço segue charmoso, com um palco interno e mezanino instigante. R. Belmiro Braga, 119, também em Pinheiros.

JazzB Esse é velho de guerra, um sobrevivente de Santa Cecília. E a música no pós-pandemia voltou forte, com uma programação jazzística de categoria. Rua General Jardim, 43.

Bar do Alemão Aos saudosistas, aqui vai outro resistente. O Bar do Alemão, que já teve como clientes Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e Paulo Cesar Pinheiro, vai reabrir, em maio, as rodas às sextas e sábados. E não vai mais cobrar couvert fixo, mas “contribuição consciente”. Ouça, sinta e pague o quanto achar que vale. Sublime. Av. Antártica, 554.

A maior casa de shows de São Paulo, uma das maiores da América Latina, já batizada como Credicard Hall, Unimed Hall e City Hall, vai reabrir as portas em maio com show de um artista ainda a confirmar. A comunicação do retorno foi feita à imprensa pelos responsáveis pela empresa patrocinadora, a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, e da companhia que passa a administrar o espaço, a Opus Entretenimento.

Fachada da casa Vibra São Paulo Foto: Gad Consultoria de Marca

O gigante de Santo Amaro tem capacidade para receber agora até 8 mil pessoas, mil a mais do que as versões anteriores. O empreendimento é histórico para o showbiz nacional desde sua abertura, em 1999, quando um espetáculo de Caetano Veloso e João Gilberto rendeu muitos comentários à época por causa dos problemas de acústica que irritaram João. Uma discussão com parte da plateia foi travada ali e o baiano chegou a mostrar a língua para as pessoas que o vaiavam dizendo: “Vaia de bêbado não vale”. Mal sabiam que João só estava, como sempre, profetizando.

Muitos outros shows que passariam por ali, com artistas de menos coragem para mandar parar tudo e exigir que tirassem microfonias e ambiências, tiveram problemas de acústica. Não deve ser fácil sonorizar um espaço tão grande e com aquele tamanho de pé-direito, mas eis uma das batalhas que os novos donos, afirmam, estão dispostos a enfrentar. “Nós cuidamos de outras casas de shows no Brasil a aprendemos muito nesse processo. É preciso cuidar do isolamento e do tratamento acústico para termos uma qualidade técnica e um som de primeira”, diz Carlos Konrath, da Opus Entretenimento.

Outra questão delicada é o deslocamento. Marginal do Pinheiros, altura da Ponte Transamérica, e horário de início dos shows, por volta das 21 h, são condições refratárias em uma cidade como São Paulo. Pelo menos para quem não vive nas imediações, chegar no horário pode tornar-se uma saga desgastante e altamente, para usar um assunto tão caro à empresa que diz assumir o ponto com preocupações ambientais, poluidora. 

EMPATIA. Leo Burgos, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Vibra, diz, na conversa com o jornal, que não descarta pensar em vans elétricas que partam de pontos específicos para facilitar o acesso, ao menos, de parte do público. E a casa garante que terá pontos facilitados de chegadas de carros de aplicativos e táxis em sua extensa área externa. Geograficamente, ter um espaço como aquele em terrenos de regiões mais centrais de São Paulo, lembram os diretores, já é algo impraticável. Vai ser preciso criatividade e empatia.

Os organizadores falam também em criar momentos de convívio antes e depois dos shows, uma estratégia que pode desafogar o fluxo de chegada e saída de pessoas ao mesmo tempo que sugere uma outra relação com o entretenimento. “Vamos pensar em atividades, com ambientes com música, alimentação e bebidas, para quem chegar antes”, diz Lucas Giacomolli, da Opus. Não deixa de ser também um desafio cultural convencer o paulistano médio, que é conservador e pragmático quando sai de casa, que ele pode fazer mais do que apenas assistir a um show e voltar para casa o mais rapidamente possível.

A Opus Entretenimento, do Rio Grande do Sul, que cuida também dos teatros Bradesco e Frei Caneca, além de outras casas fora de São Paulo, gerencia carreiras de grandes artistas como Alexandre Pires, Seu Jorge, Roupa Nova, Tributo a Adele, Daniel, Luccas Neto e Maurício Manieri. Assim, o primeiro show, que acabou não sendo confirmado depois de já anunciado ao Estadão, seria de Alexandre Pires com Seu Jorge. Mas, então, se coloca outro possível desafio pelo qual se pode torcer, mas não exigir: que a maior casa de São Paulo expanda também os horizontes para além do grupo artístico que representa.

Casas e bares novos e renovados de São Paulo

CL Music Hall Uma casa pós-pandêmica, recentemente inaugurada na Rua Padre Garcia Velho, 61, em Pinheiros, com capacidade para 600 pessoas. O show de abertura foi feito pelo grupo Samuca e a Selva.

Casa Rockambole Funciona nas dependências privilegiadas do velho Centro Cultural Rio Verde, que, infelizmente, não resistiu à pandemia. Mas o espaço segue charmoso, com um palco interno e mezanino instigante. R. Belmiro Braga, 119, também em Pinheiros.

JazzB Esse é velho de guerra, um sobrevivente de Santa Cecília. E a música no pós-pandemia voltou forte, com uma programação jazzística de categoria. Rua General Jardim, 43.

Bar do Alemão Aos saudosistas, aqui vai outro resistente. O Bar do Alemão, que já teve como clientes Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e Paulo Cesar Pinheiro, vai reabrir, em maio, as rodas às sextas e sábados. E não vai mais cobrar couvert fixo, mas “contribuição consciente”. Ouça, sinta e pague o quanto achar que vale. Sublime. Av. Antártica, 554.

A maior casa de shows de São Paulo, uma das maiores da América Latina, já batizada como Credicard Hall, Unimed Hall e City Hall, vai reabrir as portas em maio com show de um artista ainda a confirmar. A comunicação do retorno foi feita à imprensa pelos responsáveis pela empresa patrocinadora, a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, e da companhia que passa a administrar o espaço, a Opus Entretenimento.

Fachada da casa Vibra São Paulo Foto: Gad Consultoria de Marca

O gigante de Santo Amaro tem capacidade para receber agora até 8 mil pessoas, mil a mais do que as versões anteriores. O empreendimento é histórico para o showbiz nacional desde sua abertura, em 1999, quando um espetáculo de Caetano Veloso e João Gilberto rendeu muitos comentários à época por causa dos problemas de acústica que irritaram João. Uma discussão com parte da plateia foi travada ali e o baiano chegou a mostrar a língua para as pessoas que o vaiavam dizendo: “Vaia de bêbado não vale”. Mal sabiam que João só estava, como sempre, profetizando.

Muitos outros shows que passariam por ali, com artistas de menos coragem para mandar parar tudo e exigir que tirassem microfonias e ambiências, tiveram problemas de acústica. Não deve ser fácil sonorizar um espaço tão grande e com aquele tamanho de pé-direito, mas eis uma das batalhas que os novos donos, afirmam, estão dispostos a enfrentar. “Nós cuidamos de outras casas de shows no Brasil a aprendemos muito nesse processo. É preciso cuidar do isolamento e do tratamento acústico para termos uma qualidade técnica e um som de primeira”, diz Carlos Konrath, da Opus Entretenimento.

Outra questão delicada é o deslocamento. Marginal do Pinheiros, altura da Ponte Transamérica, e horário de início dos shows, por volta das 21 h, são condições refratárias em uma cidade como São Paulo. Pelo menos para quem não vive nas imediações, chegar no horário pode tornar-se uma saga desgastante e altamente, para usar um assunto tão caro à empresa que diz assumir o ponto com preocupações ambientais, poluidora. 

EMPATIA. Leo Burgos, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da Vibra, diz, na conversa com o jornal, que não descarta pensar em vans elétricas que partam de pontos específicos para facilitar o acesso, ao menos, de parte do público. E a casa garante que terá pontos facilitados de chegadas de carros de aplicativos e táxis em sua extensa área externa. Geograficamente, ter um espaço como aquele em terrenos de regiões mais centrais de São Paulo, lembram os diretores, já é algo impraticável. Vai ser preciso criatividade e empatia.

Os organizadores falam também em criar momentos de convívio antes e depois dos shows, uma estratégia que pode desafogar o fluxo de chegada e saída de pessoas ao mesmo tempo que sugere uma outra relação com o entretenimento. “Vamos pensar em atividades, com ambientes com música, alimentação e bebidas, para quem chegar antes”, diz Lucas Giacomolli, da Opus. Não deixa de ser também um desafio cultural convencer o paulistano médio, que é conservador e pragmático quando sai de casa, que ele pode fazer mais do que apenas assistir a um show e voltar para casa o mais rapidamente possível.

A Opus Entretenimento, do Rio Grande do Sul, que cuida também dos teatros Bradesco e Frei Caneca, além de outras casas fora de São Paulo, gerencia carreiras de grandes artistas como Alexandre Pires, Seu Jorge, Roupa Nova, Tributo a Adele, Daniel, Luccas Neto e Maurício Manieri. Assim, o primeiro show, que acabou não sendo confirmado depois de já anunciado ao Estadão, seria de Alexandre Pires com Seu Jorge. Mas, então, se coloca outro possível desafio pelo qual se pode torcer, mas não exigir: que a maior casa de São Paulo expanda também os horizontes para além do grupo artístico que representa.

Casas e bares novos e renovados de São Paulo

CL Music Hall Uma casa pós-pandêmica, recentemente inaugurada na Rua Padre Garcia Velho, 61, em Pinheiros, com capacidade para 600 pessoas. O show de abertura foi feito pelo grupo Samuca e a Selva.

Casa Rockambole Funciona nas dependências privilegiadas do velho Centro Cultural Rio Verde, que, infelizmente, não resistiu à pandemia. Mas o espaço segue charmoso, com um palco interno e mezanino instigante. R. Belmiro Braga, 119, também em Pinheiros.

JazzB Esse é velho de guerra, um sobrevivente de Santa Cecília. E a música no pós-pandemia voltou forte, com uma programação jazzística de categoria. Rua General Jardim, 43.

Bar do Alemão Aos saudosistas, aqui vai outro resistente. O Bar do Alemão, que já teve como clientes Adoniran Barbosa, Paulinho da Viola e Paulo Cesar Pinheiro, vai reabrir, em maio, as rodas às sextas e sábados. E não vai mais cobrar couvert fixo, mas “contribuição consciente”. Ouça, sinta e pague o quanto achar que vale. Sublime. Av. Antártica, 554.

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