Maroon 5 se aproveitou ao usar a vaga de Jay Z no Rock in Rio; como será com a Lady Gaga?


Banda de Adam Levine foi escalada para ocupar a vaga de Lady Gaga, que cancelou a apresentação marcada para a sexta-feira, 15

Por Pedro Antunes

Dois meses antes do Rock in Rio 2011, o agente do Maroon 5 recebeu uma ligação com um convite de última hora para participar do festival carioca. Aceitaram. “Sabíamos que seria importante para a gente”, lembra James Valentine, o guitarrista da banda na qual todos os integrantes acabam ofuscados pelo carisma e os finos traços do vocalista Adam Levine. Substituíram Jay Z, então escalado para uma noite encerrada pelo Coldplay. E, com a força do hit Moves Like Jagger, um pop que mexe quadris, embora não passe muito disso, o Maroon 5 foi a atração mais vibrante daquela noite de festival, que ainda tinha Maná, Skank e Frejat. 

Maroon 5 Foto: Travis Schneider

Quando falou com o Estado, na semana passada, Valentine celebrava aquela apresentação “às pressas”, como ela havia sido marcante para a banda. Era então o maior público que estava diante deles, com mais de 100 mil pessoas, por exemplo. “Em várias questões, para nós, era um show especial. Antes de subir ao palco, pensávamos sobre como as coisas poderiam crescer para nós no Brasil.” 

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E assim chegamos a 2017, mais uma edição do Rock in Rio prestes a começar. O Maroon 5 foi anunciado com celebração por parte dos fãs de pop, ignorando o fato de a banda ter se apresentado no Brasil ainda em 2016. Foi também responsável por capitanear a alta procura por ingressos na abertura das vendas e ser um dos primeiros dos sete dias a esgotar as entradas. Era para ser uma edição tranquila para o Maroon 5... 

Era, mas não foi. A notícia de que Lady Gaga, a atração principal da noite de abertura do Rock in Rio, nesta sexta, 15, iria cancelar sua apresentação por causa de dores insuportáveis nos quadris foi uma bomba para os muitos que compraram os ingressos para assistir à cantora – cuja última passagem pelo Brasil havia sido cinco anos atrás. Logo que pingou na caixa de e-mail o comunicado de que Gaga estava fora, durante a tarde da quinta, 14, já estava ali também o nome de quem preencheria a vaga de uma noite que já teria, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e 5 Seconds of Summer. Sim, era mesmo o Maroon 5, os maiores quebra-galhos do festival carioca. 

Teremos, então, uma dobradinha de Adam Levine e companhia na Cidade do Rock, logo nos dois primeiros dias de festival. Assim, em sequência, algo incomum até para as primeiras encarnações do Rock in Rio, iniciado em 1985, que contava com repetecos dos shows.  Para o Maroon 5, é uma oportunidade em dobro. Como Valentine, o guitarrista, afirma, a banda gosta de aproveitar essas pequenas oportunidades. É o que ele chama de “momentos de sorte”, nos quais o Maroon 5 parece estar no lugar certo, na hora certa. A jornada, afinal, tem sido longa. 

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Antes mesmo da existência do Maroon 5, a banda já existia sob o nome de Kara’s Flowers, desde 1994. Foram três discos com esse título até chegar ao escolhido que conhecemos hoje. Com o primeiro disco já como Maroon 5, o Songs About Jane (2002), Levine encantou porque sua voz aflitivamente aguda era também doce, mesmo quando a temática, de desamor, tinha gosto amargo. Com um pop de violão, acompanhado por um cantor competente, o Maroon 5 disparou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Desse disco, vieram pelo menos cinco hits, entre eles She Will Be Loved, This Love e Harder to Breathe. 

Mas aquele Maroon 5, da suavidade acústica, caiu fora faz tempo. É, como Valentine diz, os momentos certos, na hora certa. Com um novo álbum prestes a sair, o sexto da carreira e ainda sem título ou data confirmada de lançamento, a banda soa como se tivesse nascido para fazer um pop radiofônico a frente do seu tempo. 

É, também, outra característica do Maroon 5. Como antenas, eles percebem o uso dos sintetizadores, da volta daquela bateria solta e cheia de eco dos anos 1980 e o fim da guitarra nas ondas da rádio. “Acho que fazemos é música pop contemporânea”, diz Valentine, o músico que mais precisou se transformar nesse novo universo sonoro habitado pelo Maroon 5. “Nosso sonho, com a música, sempre foi ser capaz de conversar com o resto que está sendo produzido no pop”, diz o guitarrista. O diálogo o música pop será colocado à prova hoje: será capaz de agradar os fãs magoados da Lady Gaga?

Dois meses antes do Rock in Rio 2011, o agente do Maroon 5 recebeu uma ligação com um convite de última hora para participar do festival carioca. Aceitaram. “Sabíamos que seria importante para a gente”, lembra James Valentine, o guitarrista da banda na qual todos os integrantes acabam ofuscados pelo carisma e os finos traços do vocalista Adam Levine. Substituíram Jay Z, então escalado para uma noite encerrada pelo Coldplay. E, com a força do hit Moves Like Jagger, um pop que mexe quadris, embora não passe muito disso, o Maroon 5 foi a atração mais vibrante daquela noite de festival, que ainda tinha Maná, Skank e Frejat. 

Maroon 5 Foto: Travis Schneider

Quando falou com o Estado, na semana passada, Valentine celebrava aquela apresentação “às pressas”, como ela havia sido marcante para a banda. Era então o maior público que estava diante deles, com mais de 100 mil pessoas, por exemplo. “Em várias questões, para nós, era um show especial. Antes de subir ao palco, pensávamos sobre como as coisas poderiam crescer para nós no Brasil.” 

E assim chegamos a 2017, mais uma edição do Rock in Rio prestes a começar. O Maroon 5 foi anunciado com celebração por parte dos fãs de pop, ignorando o fato de a banda ter se apresentado no Brasil ainda em 2016. Foi também responsável por capitanear a alta procura por ingressos na abertura das vendas e ser um dos primeiros dos sete dias a esgotar as entradas. Era para ser uma edição tranquila para o Maroon 5... 

Era, mas não foi. A notícia de que Lady Gaga, a atração principal da noite de abertura do Rock in Rio, nesta sexta, 15, iria cancelar sua apresentação por causa de dores insuportáveis nos quadris foi uma bomba para os muitos que compraram os ingressos para assistir à cantora – cuja última passagem pelo Brasil havia sido cinco anos atrás. Logo que pingou na caixa de e-mail o comunicado de que Gaga estava fora, durante a tarde da quinta, 14, já estava ali também o nome de quem preencheria a vaga de uma noite que já teria, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e 5 Seconds of Summer. Sim, era mesmo o Maroon 5, os maiores quebra-galhos do festival carioca. 

Teremos, então, uma dobradinha de Adam Levine e companhia na Cidade do Rock, logo nos dois primeiros dias de festival. Assim, em sequência, algo incomum até para as primeiras encarnações do Rock in Rio, iniciado em 1985, que contava com repetecos dos shows.  Para o Maroon 5, é uma oportunidade em dobro. Como Valentine, o guitarrista, afirma, a banda gosta de aproveitar essas pequenas oportunidades. É o que ele chama de “momentos de sorte”, nos quais o Maroon 5 parece estar no lugar certo, na hora certa. A jornada, afinal, tem sido longa. 

Antes mesmo da existência do Maroon 5, a banda já existia sob o nome de Kara’s Flowers, desde 1994. Foram três discos com esse título até chegar ao escolhido que conhecemos hoje. Com o primeiro disco já como Maroon 5, o Songs About Jane (2002), Levine encantou porque sua voz aflitivamente aguda era também doce, mesmo quando a temática, de desamor, tinha gosto amargo. Com um pop de violão, acompanhado por um cantor competente, o Maroon 5 disparou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Desse disco, vieram pelo menos cinco hits, entre eles She Will Be Loved, This Love e Harder to Breathe. 

Mas aquele Maroon 5, da suavidade acústica, caiu fora faz tempo. É, como Valentine diz, os momentos certos, na hora certa. Com um novo álbum prestes a sair, o sexto da carreira e ainda sem título ou data confirmada de lançamento, a banda soa como se tivesse nascido para fazer um pop radiofônico a frente do seu tempo. 

É, também, outra característica do Maroon 5. Como antenas, eles percebem o uso dos sintetizadores, da volta daquela bateria solta e cheia de eco dos anos 1980 e o fim da guitarra nas ondas da rádio. “Acho que fazemos é música pop contemporânea”, diz Valentine, o músico que mais precisou se transformar nesse novo universo sonoro habitado pelo Maroon 5. “Nosso sonho, com a música, sempre foi ser capaz de conversar com o resto que está sendo produzido no pop”, diz o guitarrista. O diálogo o música pop será colocado à prova hoje: será capaz de agradar os fãs magoados da Lady Gaga?

Dois meses antes do Rock in Rio 2011, o agente do Maroon 5 recebeu uma ligação com um convite de última hora para participar do festival carioca. Aceitaram. “Sabíamos que seria importante para a gente”, lembra James Valentine, o guitarrista da banda na qual todos os integrantes acabam ofuscados pelo carisma e os finos traços do vocalista Adam Levine. Substituíram Jay Z, então escalado para uma noite encerrada pelo Coldplay. E, com a força do hit Moves Like Jagger, um pop que mexe quadris, embora não passe muito disso, o Maroon 5 foi a atração mais vibrante daquela noite de festival, que ainda tinha Maná, Skank e Frejat. 

Maroon 5 Foto: Travis Schneider

Quando falou com o Estado, na semana passada, Valentine celebrava aquela apresentação “às pressas”, como ela havia sido marcante para a banda. Era então o maior público que estava diante deles, com mais de 100 mil pessoas, por exemplo. “Em várias questões, para nós, era um show especial. Antes de subir ao palco, pensávamos sobre como as coisas poderiam crescer para nós no Brasil.” 

E assim chegamos a 2017, mais uma edição do Rock in Rio prestes a começar. O Maroon 5 foi anunciado com celebração por parte dos fãs de pop, ignorando o fato de a banda ter se apresentado no Brasil ainda em 2016. Foi também responsável por capitanear a alta procura por ingressos na abertura das vendas e ser um dos primeiros dos sete dias a esgotar as entradas. Era para ser uma edição tranquila para o Maroon 5... 

Era, mas não foi. A notícia de que Lady Gaga, a atração principal da noite de abertura do Rock in Rio, nesta sexta, 15, iria cancelar sua apresentação por causa de dores insuportáveis nos quadris foi uma bomba para os muitos que compraram os ingressos para assistir à cantora – cuja última passagem pelo Brasil havia sido cinco anos atrás. Logo que pingou na caixa de e-mail o comunicado de que Gaga estava fora, durante a tarde da quinta, 14, já estava ali também o nome de quem preencheria a vaga de uma noite que já teria, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e 5 Seconds of Summer. Sim, era mesmo o Maroon 5, os maiores quebra-galhos do festival carioca. 

Teremos, então, uma dobradinha de Adam Levine e companhia na Cidade do Rock, logo nos dois primeiros dias de festival. Assim, em sequência, algo incomum até para as primeiras encarnações do Rock in Rio, iniciado em 1985, que contava com repetecos dos shows.  Para o Maroon 5, é uma oportunidade em dobro. Como Valentine, o guitarrista, afirma, a banda gosta de aproveitar essas pequenas oportunidades. É o que ele chama de “momentos de sorte”, nos quais o Maroon 5 parece estar no lugar certo, na hora certa. A jornada, afinal, tem sido longa. 

Antes mesmo da existência do Maroon 5, a banda já existia sob o nome de Kara’s Flowers, desde 1994. Foram três discos com esse título até chegar ao escolhido que conhecemos hoje. Com o primeiro disco já como Maroon 5, o Songs About Jane (2002), Levine encantou porque sua voz aflitivamente aguda era também doce, mesmo quando a temática, de desamor, tinha gosto amargo. Com um pop de violão, acompanhado por um cantor competente, o Maroon 5 disparou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Desse disco, vieram pelo menos cinco hits, entre eles She Will Be Loved, This Love e Harder to Breathe. 

Mas aquele Maroon 5, da suavidade acústica, caiu fora faz tempo. É, como Valentine diz, os momentos certos, na hora certa. Com um novo álbum prestes a sair, o sexto da carreira e ainda sem título ou data confirmada de lançamento, a banda soa como se tivesse nascido para fazer um pop radiofônico a frente do seu tempo. 

É, também, outra característica do Maroon 5. Como antenas, eles percebem o uso dos sintetizadores, da volta daquela bateria solta e cheia de eco dos anos 1980 e o fim da guitarra nas ondas da rádio. “Acho que fazemos é música pop contemporânea”, diz Valentine, o músico que mais precisou se transformar nesse novo universo sonoro habitado pelo Maroon 5. “Nosso sonho, com a música, sempre foi ser capaz de conversar com o resto que está sendo produzido no pop”, diz o guitarrista. O diálogo o música pop será colocado à prova hoje: será capaz de agradar os fãs magoados da Lady Gaga?

Dois meses antes do Rock in Rio 2011, o agente do Maroon 5 recebeu uma ligação com um convite de última hora para participar do festival carioca. Aceitaram. “Sabíamos que seria importante para a gente”, lembra James Valentine, o guitarrista da banda na qual todos os integrantes acabam ofuscados pelo carisma e os finos traços do vocalista Adam Levine. Substituíram Jay Z, então escalado para uma noite encerrada pelo Coldplay. E, com a força do hit Moves Like Jagger, um pop que mexe quadris, embora não passe muito disso, o Maroon 5 foi a atração mais vibrante daquela noite de festival, que ainda tinha Maná, Skank e Frejat. 

Maroon 5 Foto: Travis Schneider

Quando falou com o Estado, na semana passada, Valentine celebrava aquela apresentação “às pressas”, como ela havia sido marcante para a banda. Era então o maior público que estava diante deles, com mais de 100 mil pessoas, por exemplo. “Em várias questões, para nós, era um show especial. Antes de subir ao palco, pensávamos sobre como as coisas poderiam crescer para nós no Brasil.” 

E assim chegamos a 2017, mais uma edição do Rock in Rio prestes a começar. O Maroon 5 foi anunciado com celebração por parte dos fãs de pop, ignorando o fato de a banda ter se apresentado no Brasil ainda em 2016. Foi também responsável por capitanear a alta procura por ingressos na abertura das vendas e ser um dos primeiros dos sete dias a esgotar as entradas. Era para ser uma edição tranquila para o Maroon 5... 

Era, mas não foi. A notícia de que Lady Gaga, a atração principal da noite de abertura do Rock in Rio, nesta sexta, 15, iria cancelar sua apresentação por causa de dores insuportáveis nos quadris foi uma bomba para os muitos que compraram os ingressos para assistir à cantora – cuja última passagem pelo Brasil havia sido cinco anos atrás. Logo que pingou na caixa de e-mail o comunicado de que Gaga estava fora, durante a tarde da quinta, 14, já estava ali também o nome de quem preencheria a vaga de uma noite que já teria, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e 5 Seconds of Summer. Sim, era mesmo o Maroon 5, os maiores quebra-galhos do festival carioca. 

Teremos, então, uma dobradinha de Adam Levine e companhia na Cidade do Rock, logo nos dois primeiros dias de festival. Assim, em sequência, algo incomum até para as primeiras encarnações do Rock in Rio, iniciado em 1985, que contava com repetecos dos shows.  Para o Maroon 5, é uma oportunidade em dobro. Como Valentine, o guitarrista, afirma, a banda gosta de aproveitar essas pequenas oportunidades. É o que ele chama de “momentos de sorte”, nos quais o Maroon 5 parece estar no lugar certo, na hora certa. A jornada, afinal, tem sido longa. 

Antes mesmo da existência do Maroon 5, a banda já existia sob o nome de Kara’s Flowers, desde 1994. Foram três discos com esse título até chegar ao escolhido que conhecemos hoje. Com o primeiro disco já como Maroon 5, o Songs About Jane (2002), Levine encantou porque sua voz aflitivamente aguda era também doce, mesmo quando a temática, de desamor, tinha gosto amargo. Com um pop de violão, acompanhado por um cantor competente, o Maroon 5 disparou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Desse disco, vieram pelo menos cinco hits, entre eles She Will Be Loved, This Love e Harder to Breathe. 

Mas aquele Maroon 5, da suavidade acústica, caiu fora faz tempo. É, como Valentine diz, os momentos certos, na hora certa. Com um novo álbum prestes a sair, o sexto da carreira e ainda sem título ou data confirmada de lançamento, a banda soa como se tivesse nascido para fazer um pop radiofônico a frente do seu tempo. 

É, também, outra característica do Maroon 5. Como antenas, eles percebem o uso dos sintetizadores, da volta daquela bateria solta e cheia de eco dos anos 1980 e o fim da guitarra nas ondas da rádio. “Acho que fazemos é música pop contemporânea”, diz Valentine, o músico que mais precisou se transformar nesse novo universo sonoro habitado pelo Maroon 5. “Nosso sonho, com a música, sempre foi ser capaz de conversar com o resto que está sendo produzido no pop”, diz o guitarrista. O diálogo o música pop será colocado à prova hoje: será capaz de agradar os fãs magoados da Lady Gaga?

Dois meses antes do Rock in Rio 2011, o agente do Maroon 5 recebeu uma ligação com um convite de última hora para participar do festival carioca. Aceitaram. “Sabíamos que seria importante para a gente”, lembra James Valentine, o guitarrista da banda na qual todos os integrantes acabam ofuscados pelo carisma e os finos traços do vocalista Adam Levine. Substituíram Jay Z, então escalado para uma noite encerrada pelo Coldplay. E, com a força do hit Moves Like Jagger, um pop que mexe quadris, embora não passe muito disso, o Maroon 5 foi a atração mais vibrante daquela noite de festival, que ainda tinha Maná, Skank e Frejat. 

Maroon 5 Foto: Travis Schneider

Quando falou com o Estado, na semana passada, Valentine celebrava aquela apresentação “às pressas”, como ela havia sido marcante para a banda. Era então o maior público que estava diante deles, com mais de 100 mil pessoas, por exemplo. “Em várias questões, para nós, era um show especial. Antes de subir ao palco, pensávamos sobre como as coisas poderiam crescer para nós no Brasil.” 

E assim chegamos a 2017, mais uma edição do Rock in Rio prestes a começar. O Maroon 5 foi anunciado com celebração por parte dos fãs de pop, ignorando o fato de a banda ter se apresentado no Brasil ainda em 2016. Foi também responsável por capitanear a alta procura por ingressos na abertura das vendas e ser um dos primeiros dos sete dias a esgotar as entradas. Era para ser uma edição tranquila para o Maroon 5... 

Era, mas não foi. A notícia de que Lady Gaga, a atração principal da noite de abertura do Rock in Rio, nesta sexta, 15, iria cancelar sua apresentação por causa de dores insuportáveis nos quadris foi uma bomba para os muitos que compraram os ingressos para assistir à cantora – cuja última passagem pelo Brasil havia sido cinco anos atrás. Logo que pingou na caixa de e-mail o comunicado de que Gaga estava fora, durante a tarde da quinta, 14, já estava ali também o nome de quem preencheria a vaga de uma noite que já teria, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, Pet Shop Boys e 5 Seconds of Summer. Sim, era mesmo o Maroon 5, os maiores quebra-galhos do festival carioca. 

Teremos, então, uma dobradinha de Adam Levine e companhia na Cidade do Rock, logo nos dois primeiros dias de festival. Assim, em sequência, algo incomum até para as primeiras encarnações do Rock in Rio, iniciado em 1985, que contava com repetecos dos shows.  Para o Maroon 5, é uma oportunidade em dobro. Como Valentine, o guitarrista, afirma, a banda gosta de aproveitar essas pequenas oportunidades. É o que ele chama de “momentos de sorte”, nos quais o Maroon 5 parece estar no lugar certo, na hora certa. A jornada, afinal, tem sido longa. 

Antes mesmo da existência do Maroon 5, a banda já existia sob o nome de Kara’s Flowers, desde 1994. Foram três discos com esse título até chegar ao escolhido que conhecemos hoje. Com o primeiro disco já como Maroon 5, o Songs About Jane (2002), Levine encantou porque sua voz aflitivamente aguda era também doce, mesmo quando a temática, de desamor, tinha gosto amargo. Com um pop de violão, acompanhado por um cantor competente, o Maroon 5 disparou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos. Desse disco, vieram pelo menos cinco hits, entre eles She Will Be Loved, This Love e Harder to Breathe. 

Mas aquele Maroon 5, da suavidade acústica, caiu fora faz tempo. É, como Valentine diz, os momentos certos, na hora certa. Com um novo álbum prestes a sair, o sexto da carreira e ainda sem título ou data confirmada de lançamento, a banda soa como se tivesse nascido para fazer um pop radiofônico a frente do seu tempo. 

É, também, outra característica do Maroon 5. Como antenas, eles percebem o uso dos sintetizadores, da volta daquela bateria solta e cheia de eco dos anos 1980 e o fim da guitarra nas ondas da rádio. “Acho que fazemos é música pop contemporânea”, diz Valentine, o músico que mais precisou se transformar nesse novo universo sonoro habitado pelo Maroon 5. “Nosso sonho, com a música, sempre foi ser capaz de conversar com o resto que está sendo produzido no pop”, diz o guitarrista. O diálogo o música pop será colocado à prova hoje: será capaz de agradar os fãs magoados da Lady Gaga?

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