Morre Lanny Gordin, o guitarrista do Tropicalismo, aos 72 anos


Músico que tocou com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Rita Lee estava internado em um hospital em São Paulo

Por Danilo Casaletti
Atualização:

O músico Lanny Gordin morreu na madrugada desta terça-feira, 28, em São Paulo, no dia em que completava 72 anos. Ao Estadão, Bob Gordin, irmão do guitarrista, disse que ele estava internado há cerca de 40 dias para tratar problemas de saúde.

Lanny Gordin em 2011 Foto: Jorge Rosemberg/Divulgação

Gordin, cujo nome de bastismo era Alexander Gordin, nasceu em Xangai, na China. Era filho de um russo com uma polonesa. Ele chegou ao Brasil com seis anos de idade, vindo de Israel, junto com a família.

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Exímio guitarrista, Gordin começou a atuar cedo na cena artística de São Paulo e do Rio de Janeiro. No fim dos anos 1960, participou do grupo Brazilian Octopus, ao lado de nomes como o pianista Cido Bianchi, o violonista Olmir Stocker, o contrabaixista Nilson da Matta e o multi-instrumentista Hermeto Pascoal

Gordin chamou a atenção do maestro Rogério Duprat, que o chamou para tocar e criar arranjos para disco fundamentais do Tropicalismo, como Tropicália Ou Panis Et Circencis, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão e Rita Lee.

Com Gal, o músico gravou as guitarras do disco Gal (1969) e participou dos arranjos de LeGal (1970). Ele tocou também no histórico shows Gal - Fatal, de 1971, sendo substituído posteriormente por Pepeu Gomes.

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Gal Costa, ao lado do guitarrista Lanny Gordin, durante participação especial para o disco de Gilberto Gil,Expresso 2222, gravado no estúdio da Rádio Eldorado,São Paulo, SP, 22/6/1972. Foto: Acervo/Estadão

Gordin também foi importante na carreira de Caetano e Gil. Com o primeiro, gravou o álbum branco de Caetano, de 1969, o que tem músicas como Atrás do Trio Elétrico e The Empty Boat. Tocou guitarra no disco Expresso 2222, de Gil.

O músico também participou do encontro histórico de Gal, Caetano e João Gilberto, em 1971, na TV Tupi. Ele acompanhou a cantora ao violão. A gravação do especial ainda permanece inédita, vetada por João à época.

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Gordin também tocou ao lado de outros nomes da música brasileira, como Jards Macalé, Erasmo Carlos, Tim Maia, Wanderlea, Arnaldo Antunes e Chico César. Em carreira solo, lançou álbuns como Projeto Alfa, volume I e Projeto Alfa, volume II (2004) e Duos (2006).

Ao longo da carreira, Gordin enfrentou a esquizofrenia, doença que o fez passar períodos afastado das atividades artísticas.

Na noite desta segunda-feira, 27, durante a apresentação do show Transa em São Paulo, o músico e compositor Jards Macalé, sem saber da morte de Gordin, fez uma homenagem para o guitarrista, dizendo que ele e Jimi Hendrix faziam aniversário no mesmo dia.

O músico Lanny Gordin morreu na madrugada desta terça-feira, 28, em São Paulo, no dia em que completava 72 anos. Ao Estadão, Bob Gordin, irmão do guitarrista, disse que ele estava internado há cerca de 40 dias para tratar problemas de saúde.

Lanny Gordin em 2011 Foto: Jorge Rosemberg/Divulgação

Gordin, cujo nome de bastismo era Alexander Gordin, nasceu em Xangai, na China. Era filho de um russo com uma polonesa. Ele chegou ao Brasil com seis anos de idade, vindo de Israel, junto com a família.

Exímio guitarrista, Gordin começou a atuar cedo na cena artística de São Paulo e do Rio de Janeiro. No fim dos anos 1960, participou do grupo Brazilian Octopus, ao lado de nomes como o pianista Cido Bianchi, o violonista Olmir Stocker, o contrabaixista Nilson da Matta e o multi-instrumentista Hermeto Pascoal

Gordin chamou a atenção do maestro Rogério Duprat, que o chamou para tocar e criar arranjos para disco fundamentais do Tropicalismo, como Tropicália Ou Panis Et Circencis, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão e Rita Lee.

Com Gal, o músico gravou as guitarras do disco Gal (1969) e participou dos arranjos de LeGal (1970). Ele tocou também no histórico shows Gal - Fatal, de 1971, sendo substituído posteriormente por Pepeu Gomes.

Gal Costa, ao lado do guitarrista Lanny Gordin, durante participação especial para o disco de Gilberto Gil,Expresso 2222, gravado no estúdio da Rádio Eldorado,São Paulo, SP, 22/6/1972. Foto: Acervo/Estadão

Gordin também foi importante na carreira de Caetano e Gil. Com o primeiro, gravou o álbum branco de Caetano, de 1969, o que tem músicas como Atrás do Trio Elétrico e The Empty Boat. Tocou guitarra no disco Expresso 2222, de Gil.

O músico também participou do encontro histórico de Gal, Caetano e João Gilberto, em 1971, na TV Tupi. Ele acompanhou a cantora ao violão. A gravação do especial ainda permanece inédita, vetada por João à época.

Gordin também tocou ao lado de outros nomes da música brasileira, como Jards Macalé, Erasmo Carlos, Tim Maia, Wanderlea, Arnaldo Antunes e Chico César. Em carreira solo, lançou álbuns como Projeto Alfa, volume I e Projeto Alfa, volume II (2004) e Duos (2006).

Ao longo da carreira, Gordin enfrentou a esquizofrenia, doença que o fez passar períodos afastado das atividades artísticas.

Na noite desta segunda-feira, 27, durante a apresentação do show Transa em São Paulo, o músico e compositor Jards Macalé, sem saber da morte de Gordin, fez uma homenagem para o guitarrista, dizendo que ele e Jimi Hendrix faziam aniversário no mesmo dia.

O músico Lanny Gordin morreu na madrugada desta terça-feira, 28, em São Paulo, no dia em que completava 72 anos. Ao Estadão, Bob Gordin, irmão do guitarrista, disse que ele estava internado há cerca de 40 dias para tratar problemas de saúde.

Lanny Gordin em 2011 Foto: Jorge Rosemberg/Divulgação

Gordin, cujo nome de bastismo era Alexander Gordin, nasceu em Xangai, na China. Era filho de um russo com uma polonesa. Ele chegou ao Brasil com seis anos de idade, vindo de Israel, junto com a família.

Exímio guitarrista, Gordin começou a atuar cedo na cena artística de São Paulo e do Rio de Janeiro. No fim dos anos 1960, participou do grupo Brazilian Octopus, ao lado de nomes como o pianista Cido Bianchi, o violonista Olmir Stocker, o contrabaixista Nilson da Matta e o multi-instrumentista Hermeto Pascoal

Gordin chamou a atenção do maestro Rogério Duprat, que o chamou para tocar e criar arranjos para disco fundamentais do Tropicalismo, como Tropicália Ou Panis Et Circencis, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão e Rita Lee.

Com Gal, o músico gravou as guitarras do disco Gal (1969) e participou dos arranjos de LeGal (1970). Ele tocou também no histórico shows Gal - Fatal, de 1971, sendo substituído posteriormente por Pepeu Gomes.

Gal Costa, ao lado do guitarrista Lanny Gordin, durante participação especial para o disco de Gilberto Gil,Expresso 2222, gravado no estúdio da Rádio Eldorado,São Paulo, SP, 22/6/1972. Foto: Acervo/Estadão

Gordin também foi importante na carreira de Caetano e Gil. Com o primeiro, gravou o álbum branco de Caetano, de 1969, o que tem músicas como Atrás do Trio Elétrico e The Empty Boat. Tocou guitarra no disco Expresso 2222, de Gil.

O músico também participou do encontro histórico de Gal, Caetano e João Gilberto, em 1971, na TV Tupi. Ele acompanhou a cantora ao violão. A gravação do especial ainda permanece inédita, vetada por João à época.

Gordin também tocou ao lado de outros nomes da música brasileira, como Jards Macalé, Erasmo Carlos, Tim Maia, Wanderlea, Arnaldo Antunes e Chico César. Em carreira solo, lançou álbuns como Projeto Alfa, volume I e Projeto Alfa, volume II (2004) e Duos (2006).

Ao longo da carreira, Gordin enfrentou a esquizofrenia, doença que o fez passar períodos afastado das atividades artísticas.

Na noite desta segunda-feira, 27, durante a apresentação do show Transa em São Paulo, o músico e compositor Jards Macalé, sem saber da morte de Gordin, fez uma homenagem para o guitarrista, dizendo que ele e Jimi Hendrix faziam aniversário no mesmo dia.

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