Músicos da OSB fazem concerto por salários


Ainda em busca de patrocinadores, fundação não paga há seis meses

Por Roberta Pennafort

RIO - Aos 77 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é só silêncio. O último concerto foi em dezembro de 2016, e não há qualquer programação até o fim de 2017. Os 83 músicos não recebem salário há seis meses, e, recentemente, tiveram também o plano de saúde cortado. No dia 4 de junho, eles farão um espetáculo protesto na Sala Cecília Meireles, no Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, para o qual estão convidando solistas que fazem parte da história da OSB, como os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro Foto: Marcos de Paula / AE - 10/08/2011

A pior crise já vivida pela orquestra – a mais longeva do País que seguia em atividade – tem como causa o cancelamento de patrocínios, e guarda relação direta com a crise econômica por que passam o Brasil e o Rio. Foi uma perda atrás da outra. Primeiro, a Vale, a principal mantenedora ente 2013 e 2015, período em que contribuiu com R$ 51 milhões, rompeu o contrato depois de ter seus resultados impactados pelo acidente ambiental em Mariana (MG). Em 2016, a prefeitura do Rio, então a mantenedora mais antiga – apoiava desde 1993 –, cortou seus R$ 6 milhões anuais. A saída do BNDES e da British Gas, por sua vez, resultaram em menos R$ 20 milhões por ano. 

continua após a publicidade

Hoje, o déficit acumulado pela Fundação OSB, que administra a orquestra, chega a R$ 21 milhões. O custeio anual é de pelo menos R$ 20 milhões – em outras épocas, o orçamento batia o dobro disso. Os instrumentistas que têm atividades paralelas conseguem se manter, mas quem trabalha exclusivamente na OSB enfrenta dificuldades, como falta de dinheiro para se locomover e até ações de despejo de suas residências. Também estão sem salários 20 funcionários administrativos.

“Há músicos estrangeiros que retornaram a seus países, por não conseguirem se manter no Rio, e músicos de outros Estados que voltaram para casa. Não temos o básico. A OSB é a única orquestra que leva o nome do País, ela não é do Rio, é brasileira. A cultura é deixada em segundo plano pelos governantes, e esse valor tem que ser mudado”, desabafa a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, natural de Espírito Santo do Pinhal (SP), e que já pensou em desistir e deixar o Rio.

“A gente não precisava estar nessa situação. Tinha que ter um projeto de longo prazo, preocupação com o futuro. Como uma instituição de 76 anos não tem um fundo para situações emergenciais? A culpa não é da prefeitura, é do descaso. Temos colegas que dedicaram a vida toda à orquestra e só têm essa fonte de renda”, lamenta a violinista Priscila Rato. “A OSB não pode morrer. As empresas e os órgãos públicos precisam saber que estamos sem salário”, diz o violoncelista Ricardo Santoro. 

continua após a publicidade

Desde janeiro com a missão de reverter o cenário de penúria, Ana Flávia Souza Leite, diretora executiva da Fundação OSB, acredita que boas notícias podem surgir em breve. “Estamos prospectando novos patrocínios e temos ótimas perspectivas. A posição da prefeitura do Rio foi frustrante, mas temos potenciais patrocinadores. A fundação não tem fins lucrativos, então o pagamento de salários depende dos patrocínios e das doações”, explica. “A gente não pode perder os 80 anos de história da OSB, de formação de plateia e de músicos. Não é só entretenimento. As instituições no exterior ficam estarrecidas quando sabem o que está acontecendo”, ela reforça.

Apesar de reconhecer a “importância inquestionável” da OSB, a prefeitura do Rio sustenta que enfrenta um déficit de R$ 4 bilhões e que não tem orçamento para dar continuidade ao patrocínio. Em nota, lembra que os pagamentos foram suspensos ainda na gestão anterior – o ex-prefeito Eduardo Paes chegou a defender a fusão dos músicos com os da Orquestra Petrobrás Sinfônica, também do Rio, para corte de custos. 

RIO - Aos 77 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é só silêncio. O último concerto foi em dezembro de 2016, e não há qualquer programação até o fim de 2017. Os 83 músicos não recebem salário há seis meses, e, recentemente, tiveram também o plano de saúde cortado. No dia 4 de junho, eles farão um espetáculo protesto na Sala Cecília Meireles, no Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, para o qual estão convidando solistas que fazem parte da história da OSB, como os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro Foto: Marcos de Paula / AE - 10/08/2011

A pior crise já vivida pela orquestra – a mais longeva do País que seguia em atividade – tem como causa o cancelamento de patrocínios, e guarda relação direta com a crise econômica por que passam o Brasil e o Rio. Foi uma perda atrás da outra. Primeiro, a Vale, a principal mantenedora ente 2013 e 2015, período em que contribuiu com R$ 51 milhões, rompeu o contrato depois de ter seus resultados impactados pelo acidente ambiental em Mariana (MG). Em 2016, a prefeitura do Rio, então a mantenedora mais antiga – apoiava desde 1993 –, cortou seus R$ 6 milhões anuais. A saída do BNDES e da British Gas, por sua vez, resultaram em menos R$ 20 milhões por ano. 

Hoje, o déficit acumulado pela Fundação OSB, que administra a orquestra, chega a R$ 21 milhões. O custeio anual é de pelo menos R$ 20 milhões – em outras épocas, o orçamento batia o dobro disso. Os instrumentistas que têm atividades paralelas conseguem se manter, mas quem trabalha exclusivamente na OSB enfrenta dificuldades, como falta de dinheiro para se locomover e até ações de despejo de suas residências. Também estão sem salários 20 funcionários administrativos.

“Há músicos estrangeiros que retornaram a seus países, por não conseguirem se manter no Rio, e músicos de outros Estados que voltaram para casa. Não temos o básico. A OSB é a única orquestra que leva o nome do País, ela não é do Rio, é brasileira. A cultura é deixada em segundo plano pelos governantes, e esse valor tem que ser mudado”, desabafa a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, natural de Espírito Santo do Pinhal (SP), e que já pensou em desistir e deixar o Rio.

“A gente não precisava estar nessa situação. Tinha que ter um projeto de longo prazo, preocupação com o futuro. Como uma instituição de 76 anos não tem um fundo para situações emergenciais? A culpa não é da prefeitura, é do descaso. Temos colegas que dedicaram a vida toda à orquestra e só têm essa fonte de renda”, lamenta a violinista Priscila Rato. “A OSB não pode morrer. As empresas e os órgãos públicos precisam saber que estamos sem salário”, diz o violoncelista Ricardo Santoro. 

Desde janeiro com a missão de reverter o cenário de penúria, Ana Flávia Souza Leite, diretora executiva da Fundação OSB, acredita que boas notícias podem surgir em breve. “Estamos prospectando novos patrocínios e temos ótimas perspectivas. A posição da prefeitura do Rio foi frustrante, mas temos potenciais patrocinadores. A fundação não tem fins lucrativos, então o pagamento de salários depende dos patrocínios e das doações”, explica. “A gente não pode perder os 80 anos de história da OSB, de formação de plateia e de músicos. Não é só entretenimento. As instituições no exterior ficam estarrecidas quando sabem o que está acontecendo”, ela reforça.

Apesar de reconhecer a “importância inquestionável” da OSB, a prefeitura do Rio sustenta que enfrenta um déficit de R$ 4 bilhões e que não tem orçamento para dar continuidade ao patrocínio. Em nota, lembra que os pagamentos foram suspensos ainda na gestão anterior – o ex-prefeito Eduardo Paes chegou a defender a fusão dos músicos com os da Orquestra Petrobrás Sinfônica, também do Rio, para corte de custos. 

RIO - Aos 77 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é só silêncio. O último concerto foi em dezembro de 2016, e não há qualquer programação até o fim de 2017. Os 83 músicos não recebem salário há seis meses, e, recentemente, tiveram também o plano de saúde cortado. No dia 4 de junho, eles farão um espetáculo protesto na Sala Cecília Meireles, no Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, para o qual estão convidando solistas que fazem parte da história da OSB, como os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro Foto: Marcos de Paula / AE - 10/08/2011

A pior crise já vivida pela orquestra – a mais longeva do País que seguia em atividade – tem como causa o cancelamento de patrocínios, e guarda relação direta com a crise econômica por que passam o Brasil e o Rio. Foi uma perda atrás da outra. Primeiro, a Vale, a principal mantenedora ente 2013 e 2015, período em que contribuiu com R$ 51 milhões, rompeu o contrato depois de ter seus resultados impactados pelo acidente ambiental em Mariana (MG). Em 2016, a prefeitura do Rio, então a mantenedora mais antiga – apoiava desde 1993 –, cortou seus R$ 6 milhões anuais. A saída do BNDES e da British Gas, por sua vez, resultaram em menos R$ 20 milhões por ano. 

Hoje, o déficit acumulado pela Fundação OSB, que administra a orquestra, chega a R$ 21 milhões. O custeio anual é de pelo menos R$ 20 milhões – em outras épocas, o orçamento batia o dobro disso. Os instrumentistas que têm atividades paralelas conseguem se manter, mas quem trabalha exclusivamente na OSB enfrenta dificuldades, como falta de dinheiro para se locomover e até ações de despejo de suas residências. Também estão sem salários 20 funcionários administrativos.

“Há músicos estrangeiros que retornaram a seus países, por não conseguirem se manter no Rio, e músicos de outros Estados que voltaram para casa. Não temos o básico. A OSB é a única orquestra que leva o nome do País, ela não é do Rio, é brasileira. A cultura é deixada em segundo plano pelos governantes, e esse valor tem que ser mudado”, desabafa a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, natural de Espírito Santo do Pinhal (SP), e que já pensou em desistir e deixar o Rio.

“A gente não precisava estar nessa situação. Tinha que ter um projeto de longo prazo, preocupação com o futuro. Como uma instituição de 76 anos não tem um fundo para situações emergenciais? A culpa não é da prefeitura, é do descaso. Temos colegas que dedicaram a vida toda à orquestra e só têm essa fonte de renda”, lamenta a violinista Priscila Rato. “A OSB não pode morrer. As empresas e os órgãos públicos precisam saber que estamos sem salário”, diz o violoncelista Ricardo Santoro. 

Desde janeiro com a missão de reverter o cenário de penúria, Ana Flávia Souza Leite, diretora executiva da Fundação OSB, acredita que boas notícias podem surgir em breve. “Estamos prospectando novos patrocínios e temos ótimas perspectivas. A posição da prefeitura do Rio foi frustrante, mas temos potenciais patrocinadores. A fundação não tem fins lucrativos, então o pagamento de salários depende dos patrocínios e das doações”, explica. “A gente não pode perder os 80 anos de história da OSB, de formação de plateia e de músicos. Não é só entretenimento. As instituições no exterior ficam estarrecidas quando sabem o que está acontecendo”, ela reforça.

Apesar de reconhecer a “importância inquestionável” da OSB, a prefeitura do Rio sustenta que enfrenta um déficit de R$ 4 bilhões e que não tem orçamento para dar continuidade ao patrocínio. Em nota, lembra que os pagamentos foram suspensos ainda na gestão anterior – o ex-prefeito Eduardo Paes chegou a defender a fusão dos músicos com os da Orquestra Petrobrás Sinfônica, também do Rio, para corte de custos. 

RIO - Aos 77 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é só silêncio. O último concerto foi em dezembro de 2016, e não há qualquer programação até o fim de 2017. Os 83 músicos não recebem salário há seis meses, e, recentemente, tiveram também o plano de saúde cortado. No dia 4 de junho, eles farão um espetáculo protesto na Sala Cecília Meireles, no Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, para o qual estão convidando solistas que fazem parte da história da OSB, como os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro Foto: Marcos de Paula / AE - 10/08/2011

A pior crise já vivida pela orquestra – a mais longeva do País que seguia em atividade – tem como causa o cancelamento de patrocínios, e guarda relação direta com a crise econômica por que passam o Brasil e o Rio. Foi uma perda atrás da outra. Primeiro, a Vale, a principal mantenedora ente 2013 e 2015, período em que contribuiu com R$ 51 milhões, rompeu o contrato depois de ter seus resultados impactados pelo acidente ambiental em Mariana (MG). Em 2016, a prefeitura do Rio, então a mantenedora mais antiga – apoiava desde 1993 –, cortou seus R$ 6 milhões anuais. A saída do BNDES e da British Gas, por sua vez, resultaram em menos R$ 20 milhões por ano. 

Hoje, o déficit acumulado pela Fundação OSB, que administra a orquestra, chega a R$ 21 milhões. O custeio anual é de pelo menos R$ 20 milhões – em outras épocas, o orçamento batia o dobro disso. Os instrumentistas que têm atividades paralelas conseguem se manter, mas quem trabalha exclusivamente na OSB enfrenta dificuldades, como falta de dinheiro para se locomover e até ações de despejo de suas residências. Também estão sem salários 20 funcionários administrativos.

“Há músicos estrangeiros que retornaram a seus países, por não conseguirem se manter no Rio, e músicos de outros Estados que voltaram para casa. Não temos o básico. A OSB é a única orquestra que leva o nome do País, ela não é do Rio, é brasileira. A cultura é deixada em segundo plano pelos governantes, e esse valor tem que ser mudado”, desabafa a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, natural de Espírito Santo do Pinhal (SP), e que já pensou em desistir e deixar o Rio.

“A gente não precisava estar nessa situação. Tinha que ter um projeto de longo prazo, preocupação com o futuro. Como uma instituição de 76 anos não tem um fundo para situações emergenciais? A culpa não é da prefeitura, é do descaso. Temos colegas que dedicaram a vida toda à orquestra e só têm essa fonte de renda”, lamenta a violinista Priscila Rato. “A OSB não pode morrer. As empresas e os órgãos públicos precisam saber que estamos sem salário”, diz o violoncelista Ricardo Santoro. 

Desde janeiro com a missão de reverter o cenário de penúria, Ana Flávia Souza Leite, diretora executiva da Fundação OSB, acredita que boas notícias podem surgir em breve. “Estamos prospectando novos patrocínios e temos ótimas perspectivas. A posição da prefeitura do Rio foi frustrante, mas temos potenciais patrocinadores. A fundação não tem fins lucrativos, então o pagamento de salários depende dos patrocínios e das doações”, explica. “A gente não pode perder os 80 anos de história da OSB, de formação de plateia e de músicos. Não é só entretenimento. As instituições no exterior ficam estarrecidas quando sabem o que está acontecendo”, ela reforça.

Apesar de reconhecer a “importância inquestionável” da OSB, a prefeitura do Rio sustenta que enfrenta um déficit de R$ 4 bilhões e que não tem orçamento para dar continuidade ao patrocínio. Em nota, lembra que os pagamentos foram suspensos ainda na gestão anterior – o ex-prefeito Eduardo Paes chegou a defender a fusão dos músicos com os da Orquestra Petrobrás Sinfônica, também do Rio, para corte de custos. 

RIO - Aos 77 anos, a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) é só silêncio. O último concerto foi em dezembro de 2016, e não há qualquer programação até o fim de 2017. Os 83 músicos não recebem salário há seis meses, e, recentemente, tiveram também o plano de saúde cortado. No dia 4 de junho, eles farão um espetáculo protesto na Sala Cecília Meireles, no Rio, sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá, para o qual estão convidando solistas que fazem parte da história da OSB, como os pianistas Nelson Freire e Arnaldo Cohen.

Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro Foto: Marcos de Paula / AE - 10/08/2011

A pior crise já vivida pela orquestra – a mais longeva do País que seguia em atividade – tem como causa o cancelamento de patrocínios, e guarda relação direta com a crise econômica por que passam o Brasil e o Rio. Foi uma perda atrás da outra. Primeiro, a Vale, a principal mantenedora ente 2013 e 2015, período em que contribuiu com R$ 51 milhões, rompeu o contrato depois de ter seus resultados impactados pelo acidente ambiental em Mariana (MG). Em 2016, a prefeitura do Rio, então a mantenedora mais antiga – apoiava desde 1993 –, cortou seus R$ 6 milhões anuais. A saída do BNDES e da British Gas, por sua vez, resultaram em menos R$ 20 milhões por ano. 

Hoje, o déficit acumulado pela Fundação OSB, que administra a orquestra, chega a R$ 21 milhões. O custeio anual é de pelo menos R$ 20 milhões – em outras épocas, o orçamento batia o dobro disso. Os instrumentistas que têm atividades paralelas conseguem se manter, mas quem trabalha exclusivamente na OSB enfrenta dificuldades, como falta de dinheiro para se locomover e até ações de despejo de suas residências. Também estão sem salários 20 funcionários administrativos.

“Há músicos estrangeiros que retornaram a seus países, por não conseguirem se manter no Rio, e músicos de outros Estados que voltaram para casa. Não temos o básico. A OSB é a única orquestra que leva o nome do País, ela não é do Rio, é brasileira. A cultura é deixada em segundo plano pelos governantes, e esse valor tem que ser mudado”, desabafa a oboísta Maria Fernanda Gonçalves, natural de Espírito Santo do Pinhal (SP), e que já pensou em desistir e deixar o Rio.

“A gente não precisava estar nessa situação. Tinha que ter um projeto de longo prazo, preocupação com o futuro. Como uma instituição de 76 anos não tem um fundo para situações emergenciais? A culpa não é da prefeitura, é do descaso. Temos colegas que dedicaram a vida toda à orquestra e só têm essa fonte de renda”, lamenta a violinista Priscila Rato. “A OSB não pode morrer. As empresas e os órgãos públicos precisam saber que estamos sem salário”, diz o violoncelista Ricardo Santoro. 

Desde janeiro com a missão de reverter o cenário de penúria, Ana Flávia Souza Leite, diretora executiva da Fundação OSB, acredita que boas notícias podem surgir em breve. “Estamos prospectando novos patrocínios e temos ótimas perspectivas. A posição da prefeitura do Rio foi frustrante, mas temos potenciais patrocinadores. A fundação não tem fins lucrativos, então o pagamento de salários depende dos patrocínios e das doações”, explica. “A gente não pode perder os 80 anos de história da OSB, de formação de plateia e de músicos. Não é só entretenimento. As instituições no exterior ficam estarrecidas quando sabem o que está acontecendo”, ela reforça.

Apesar de reconhecer a “importância inquestionável” da OSB, a prefeitura do Rio sustenta que enfrenta um déficit de R$ 4 bilhões e que não tem orçamento para dar continuidade ao patrocínio. Em nota, lembra que os pagamentos foram suspensos ainda na gestão anterior – o ex-prefeito Eduardo Paes chegou a defender a fusão dos músicos com os da Orquestra Petrobrás Sinfônica, também do Rio, para corte de custos. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.