'Não é uma gripezinha', afirma Dinho Ouro Preto, recuperado da covid-19


Vocalista do Capital Inicial fala com exclusividade ao 'Estado' sobre a doença e sua recuperação

Por Adriana Del Ré

O Capital Inicial estava em meio aos preparativos para a turnê de 20 anos de seu histórico Acústico – chancelado em 2000 pela MTV –, que previa 20 shows pelo Brasil, quando o vocalista Dinho Ouro Preto testou positivo para o novo coronavírus. Agora recuperado, Dinho conta que, no início, teve febre, mas não apresentou outros sintomas característicos da doença, como dor de garganta e falta de ar. Por isso, num primeiro momento, o músico não achou que tivesse sido infectado pela covid-19. No entanto, como a febre não cessava, decidiu ir ao hospital. “Os sintomas que eu tinha me lembravam dengue: dor do corpo, dor de cabeça, dor nos olhos, nas articulações. Achei que fosse dengue ou uma das outras gripes. O médico perguntou: está com dificuldade de respirar, tosse? Não. Fizemos o teste e deu positivo”, diz Dinho, em entrevista ao Estado, por telefone, de seu sítio, no interior de São Paulo.

A banda Capital Inicial em show no Rock in Rio Foto: Wilton Junior/Estadão
continua após a publicidade

Foram 14 dias de febre, pelas suas contas. “Tem um momento, lá pelo no 8.º, 9.º dia, que dá uma piorada.” Foi quando começou a sentir dificuldade para respirar. “Fiquei torcendo para vencer aquilo e não precisar ir ao hospital. E consegui.” Dinho ficou isolado em casa, com a família. “Eu descia, ficava na sala de leitura que tem na nossa casa, sozinho, lendo o dia inteiro”, diz. “Acho que a família inteira pegou (o vírus). E só eu adoeci. É pavoroso. Todo mundo mantém distância, mas não toquei em ninguém, você também se resguarda, tenta proteger os outros. Você vê que não é uma gripezinha, é uma paulada.” Aos poucos, o músico, de 56 anos recém-completados, está voltando a cantar e tocar. E, nesse processo de retorno, começou a fazer lives no Instagram – a próxima será com o Capital Inicial no dia 3 de maio, às 20h, e, segundo ele avisa num post, “tudo vai ser feito de acordo com protocolos e regras sanitárias”. Mas ainda enfrenta algumas limitações. “Não consigo correr, por exemplo, fui tentar correr e não consegui. E, para cantar, sinto que minha voz ainda não voltou. Então, pequenas coisas ligadas à minha capacidade respiratória, tenho impressão que ainda não voltaram totalmente. Mas, fora minha capacidade pulmonar, o resto, sim”, afirma. “Acho que talvez fosse pior se eu não tivesse tão bem condicionado, porque eu corria diariamente.” Em 2009, Dinho já havia passado por outro momento delicado na vida. Durante um show em Minas, ele caiu de costas do palco, de uma altura de mais de 3 metros, e sofreu traumatismo craniano. Como ele lida com essas situações? “Tanto na queda do palco quanto agora, acabo lidando com a situação que tenho que enfrentar, e vou tentar vencer. E, por algum mistério, essas coisas me acontecem o tempo todo: já tive dengue, gripe suína... (risos) Quando acontecem essas coisas, fico mais preocupado em vencer o obstáculo que está na minha frente”, ele responde. “Não fico pensando: posso morrer. Também não quero passar a figura de que sou valente. Não é isso. Muito pelo contrário: sou muito hipocondríaco. Mas, na hora em que você está ali envolvido, com uma infecção, uma doença, um acidente, eu ao menos fico preocupado em vencer aquilo e deixar para trás.”  Dinho não sabe ao certo de que maneira contraiu o coronavírus, mas tem algumas suspeitas. No começo de março, ele fez show em um cruzeiro. “Quando embarquei no navio, eles já estavam medindo a temperatura, mediram a minha temperatura. Então, já estavam todos cautelosos, preocupados. E fui arrastando meus pés: deviam ter cancelado, não é uma boa ideia. Quando adoeci, na hora, veio à cabeça o cruzeiro.” O músico chegou a reportar o episódio aos médicos, mas, segundo ele, não há notícias de outras pessoas que tenham sido infectadas no navio. “O único outro contato que vejo como possível são minhas filhas, que chegaram de Nova York, só que elas não apresentaram sintomas. Acho que uma delas teve febre um dia.” E o que ele acha de lideranças que são contra o isolamento social ou a favor do isolamento parcial? “São os terraplanistas. Quais são os países? Acho que são Bielo-Rússia, Turcomenistão e Brasil, né? Em que bela companhia que a gente está. Acho que o Bolsonaro é um risco à saúde pública, acho perigoso ele estar no comando do País num momento tão delicado quanto este. Eu já achava que era preocupante ele estar no comando do País antes do coronavírus. Acho que ele é despreparado.”  Tour Acústico 2.0. Por causa da pandemia, a turnê de 20 anos do Acústico – assim como outros shows e festivais pelo Brasil e pelo mundo – precisou ser adiada. Dinho gostaria que os shows fossem realizados ainda este ano, mas não sabe dizer quando o projeto vai ser retomado. “A gente ia fazer um show produzido pelo Liminha, com a cenografia do Batman Zavareze. A gente chegou a ver as imagens do Batman, são lindas. Ia ser uma celebração linda, com 20 shows num primeiro momento em 2020, 20 anos de Acústico. E agora não sei como vai ficar.”  O primeiro show, marcado para acontecer no Rio, seria gravado para a banda e seus fãs terem um registro audiovisual do projeto. É que, por causa do imbróglio entre Grupo Abril e Viacom, dona da marca MTV, o Acústico “entrou no limbo”, explica Dinho. Só recentemente, o disco voltou a ficar disponível, no streaming. “Até hoje, o que existe do Acústico no YouTube é pirata. A parte visual sumiu, não existe, por isso que íamos filmar o show.” Mas Dinho quer colocar a turnê na estrada em algum momento, mesmo que fique só para 2021. Afinal, o Acústico, que vendeu milhões de cópias, foi um divisor de águas na carreira da banda. “É uma coisa que transcendeu ao rock, que transbordou para outras plateias. Acho que inclusive pautou a sonoridade do planeta sertanejo. E vários outros acústicos de rock também. Foi um disco influente”, avalia. “No entanto, o Capital não queria ser reduzido só a isso. Víamos como uma oportunidade que nos estava sendo dada, e queríamos aproveitar para escrever um outro capítulo da nossa carreira.”

O Capital Inicial estava em meio aos preparativos para a turnê de 20 anos de seu histórico Acústico – chancelado em 2000 pela MTV –, que previa 20 shows pelo Brasil, quando o vocalista Dinho Ouro Preto testou positivo para o novo coronavírus. Agora recuperado, Dinho conta que, no início, teve febre, mas não apresentou outros sintomas característicos da doença, como dor de garganta e falta de ar. Por isso, num primeiro momento, o músico não achou que tivesse sido infectado pela covid-19. No entanto, como a febre não cessava, decidiu ir ao hospital. “Os sintomas que eu tinha me lembravam dengue: dor do corpo, dor de cabeça, dor nos olhos, nas articulações. Achei que fosse dengue ou uma das outras gripes. O médico perguntou: está com dificuldade de respirar, tosse? Não. Fizemos o teste e deu positivo”, diz Dinho, em entrevista ao Estado, por telefone, de seu sítio, no interior de São Paulo.

A banda Capital Inicial em show no Rock in Rio Foto: Wilton Junior/Estadão

Foram 14 dias de febre, pelas suas contas. “Tem um momento, lá pelo no 8.º, 9.º dia, que dá uma piorada.” Foi quando começou a sentir dificuldade para respirar. “Fiquei torcendo para vencer aquilo e não precisar ir ao hospital. E consegui.” Dinho ficou isolado em casa, com a família. “Eu descia, ficava na sala de leitura que tem na nossa casa, sozinho, lendo o dia inteiro”, diz. “Acho que a família inteira pegou (o vírus). E só eu adoeci. É pavoroso. Todo mundo mantém distância, mas não toquei em ninguém, você também se resguarda, tenta proteger os outros. Você vê que não é uma gripezinha, é uma paulada.” Aos poucos, o músico, de 56 anos recém-completados, está voltando a cantar e tocar. E, nesse processo de retorno, começou a fazer lives no Instagram – a próxima será com o Capital Inicial no dia 3 de maio, às 20h, e, segundo ele avisa num post, “tudo vai ser feito de acordo com protocolos e regras sanitárias”. Mas ainda enfrenta algumas limitações. “Não consigo correr, por exemplo, fui tentar correr e não consegui. E, para cantar, sinto que minha voz ainda não voltou. Então, pequenas coisas ligadas à minha capacidade respiratória, tenho impressão que ainda não voltaram totalmente. Mas, fora minha capacidade pulmonar, o resto, sim”, afirma. “Acho que talvez fosse pior se eu não tivesse tão bem condicionado, porque eu corria diariamente.” Em 2009, Dinho já havia passado por outro momento delicado na vida. Durante um show em Minas, ele caiu de costas do palco, de uma altura de mais de 3 metros, e sofreu traumatismo craniano. Como ele lida com essas situações? “Tanto na queda do palco quanto agora, acabo lidando com a situação que tenho que enfrentar, e vou tentar vencer. E, por algum mistério, essas coisas me acontecem o tempo todo: já tive dengue, gripe suína... (risos) Quando acontecem essas coisas, fico mais preocupado em vencer o obstáculo que está na minha frente”, ele responde. “Não fico pensando: posso morrer. Também não quero passar a figura de que sou valente. Não é isso. Muito pelo contrário: sou muito hipocondríaco. Mas, na hora em que você está ali envolvido, com uma infecção, uma doença, um acidente, eu ao menos fico preocupado em vencer aquilo e deixar para trás.”  Dinho não sabe ao certo de que maneira contraiu o coronavírus, mas tem algumas suspeitas. No começo de março, ele fez show em um cruzeiro. “Quando embarquei no navio, eles já estavam medindo a temperatura, mediram a minha temperatura. Então, já estavam todos cautelosos, preocupados. E fui arrastando meus pés: deviam ter cancelado, não é uma boa ideia. Quando adoeci, na hora, veio à cabeça o cruzeiro.” O músico chegou a reportar o episódio aos médicos, mas, segundo ele, não há notícias de outras pessoas que tenham sido infectadas no navio. “O único outro contato que vejo como possível são minhas filhas, que chegaram de Nova York, só que elas não apresentaram sintomas. Acho que uma delas teve febre um dia.” E o que ele acha de lideranças que são contra o isolamento social ou a favor do isolamento parcial? “São os terraplanistas. Quais são os países? Acho que são Bielo-Rússia, Turcomenistão e Brasil, né? Em que bela companhia que a gente está. Acho que o Bolsonaro é um risco à saúde pública, acho perigoso ele estar no comando do País num momento tão delicado quanto este. Eu já achava que era preocupante ele estar no comando do País antes do coronavírus. Acho que ele é despreparado.”  Tour Acústico 2.0. Por causa da pandemia, a turnê de 20 anos do Acústico – assim como outros shows e festivais pelo Brasil e pelo mundo – precisou ser adiada. Dinho gostaria que os shows fossem realizados ainda este ano, mas não sabe dizer quando o projeto vai ser retomado. “A gente ia fazer um show produzido pelo Liminha, com a cenografia do Batman Zavareze. A gente chegou a ver as imagens do Batman, são lindas. Ia ser uma celebração linda, com 20 shows num primeiro momento em 2020, 20 anos de Acústico. E agora não sei como vai ficar.”  O primeiro show, marcado para acontecer no Rio, seria gravado para a banda e seus fãs terem um registro audiovisual do projeto. É que, por causa do imbróglio entre Grupo Abril e Viacom, dona da marca MTV, o Acústico “entrou no limbo”, explica Dinho. Só recentemente, o disco voltou a ficar disponível, no streaming. “Até hoje, o que existe do Acústico no YouTube é pirata. A parte visual sumiu, não existe, por isso que íamos filmar o show.” Mas Dinho quer colocar a turnê na estrada em algum momento, mesmo que fique só para 2021. Afinal, o Acústico, que vendeu milhões de cópias, foi um divisor de águas na carreira da banda. “É uma coisa que transcendeu ao rock, que transbordou para outras plateias. Acho que inclusive pautou a sonoridade do planeta sertanejo. E vários outros acústicos de rock também. Foi um disco influente”, avalia. “No entanto, o Capital não queria ser reduzido só a isso. Víamos como uma oportunidade que nos estava sendo dada, e queríamos aproveitar para escrever um outro capítulo da nossa carreira.”

O Capital Inicial estava em meio aos preparativos para a turnê de 20 anos de seu histórico Acústico – chancelado em 2000 pela MTV –, que previa 20 shows pelo Brasil, quando o vocalista Dinho Ouro Preto testou positivo para o novo coronavírus. Agora recuperado, Dinho conta que, no início, teve febre, mas não apresentou outros sintomas característicos da doença, como dor de garganta e falta de ar. Por isso, num primeiro momento, o músico não achou que tivesse sido infectado pela covid-19. No entanto, como a febre não cessava, decidiu ir ao hospital. “Os sintomas que eu tinha me lembravam dengue: dor do corpo, dor de cabeça, dor nos olhos, nas articulações. Achei que fosse dengue ou uma das outras gripes. O médico perguntou: está com dificuldade de respirar, tosse? Não. Fizemos o teste e deu positivo”, diz Dinho, em entrevista ao Estado, por telefone, de seu sítio, no interior de São Paulo.

A banda Capital Inicial em show no Rock in Rio Foto: Wilton Junior/Estadão

Foram 14 dias de febre, pelas suas contas. “Tem um momento, lá pelo no 8.º, 9.º dia, que dá uma piorada.” Foi quando começou a sentir dificuldade para respirar. “Fiquei torcendo para vencer aquilo e não precisar ir ao hospital. E consegui.” Dinho ficou isolado em casa, com a família. “Eu descia, ficava na sala de leitura que tem na nossa casa, sozinho, lendo o dia inteiro”, diz. “Acho que a família inteira pegou (o vírus). E só eu adoeci. É pavoroso. Todo mundo mantém distância, mas não toquei em ninguém, você também se resguarda, tenta proteger os outros. Você vê que não é uma gripezinha, é uma paulada.” Aos poucos, o músico, de 56 anos recém-completados, está voltando a cantar e tocar. E, nesse processo de retorno, começou a fazer lives no Instagram – a próxima será com o Capital Inicial no dia 3 de maio, às 20h, e, segundo ele avisa num post, “tudo vai ser feito de acordo com protocolos e regras sanitárias”. Mas ainda enfrenta algumas limitações. “Não consigo correr, por exemplo, fui tentar correr e não consegui. E, para cantar, sinto que minha voz ainda não voltou. Então, pequenas coisas ligadas à minha capacidade respiratória, tenho impressão que ainda não voltaram totalmente. Mas, fora minha capacidade pulmonar, o resto, sim”, afirma. “Acho que talvez fosse pior se eu não tivesse tão bem condicionado, porque eu corria diariamente.” Em 2009, Dinho já havia passado por outro momento delicado na vida. Durante um show em Minas, ele caiu de costas do palco, de uma altura de mais de 3 metros, e sofreu traumatismo craniano. Como ele lida com essas situações? “Tanto na queda do palco quanto agora, acabo lidando com a situação que tenho que enfrentar, e vou tentar vencer. E, por algum mistério, essas coisas me acontecem o tempo todo: já tive dengue, gripe suína... (risos) Quando acontecem essas coisas, fico mais preocupado em vencer o obstáculo que está na minha frente”, ele responde. “Não fico pensando: posso morrer. Também não quero passar a figura de que sou valente. Não é isso. Muito pelo contrário: sou muito hipocondríaco. Mas, na hora em que você está ali envolvido, com uma infecção, uma doença, um acidente, eu ao menos fico preocupado em vencer aquilo e deixar para trás.”  Dinho não sabe ao certo de que maneira contraiu o coronavírus, mas tem algumas suspeitas. No começo de março, ele fez show em um cruzeiro. “Quando embarquei no navio, eles já estavam medindo a temperatura, mediram a minha temperatura. Então, já estavam todos cautelosos, preocupados. E fui arrastando meus pés: deviam ter cancelado, não é uma boa ideia. Quando adoeci, na hora, veio à cabeça o cruzeiro.” O músico chegou a reportar o episódio aos médicos, mas, segundo ele, não há notícias de outras pessoas que tenham sido infectadas no navio. “O único outro contato que vejo como possível são minhas filhas, que chegaram de Nova York, só que elas não apresentaram sintomas. Acho que uma delas teve febre um dia.” E o que ele acha de lideranças que são contra o isolamento social ou a favor do isolamento parcial? “São os terraplanistas. Quais são os países? Acho que são Bielo-Rússia, Turcomenistão e Brasil, né? Em que bela companhia que a gente está. Acho que o Bolsonaro é um risco à saúde pública, acho perigoso ele estar no comando do País num momento tão delicado quanto este. Eu já achava que era preocupante ele estar no comando do País antes do coronavírus. Acho que ele é despreparado.”  Tour Acústico 2.0. Por causa da pandemia, a turnê de 20 anos do Acústico – assim como outros shows e festivais pelo Brasil e pelo mundo – precisou ser adiada. Dinho gostaria que os shows fossem realizados ainda este ano, mas não sabe dizer quando o projeto vai ser retomado. “A gente ia fazer um show produzido pelo Liminha, com a cenografia do Batman Zavareze. A gente chegou a ver as imagens do Batman, são lindas. Ia ser uma celebração linda, com 20 shows num primeiro momento em 2020, 20 anos de Acústico. E agora não sei como vai ficar.”  O primeiro show, marcado para acontecer no Rio, seria gravado para a banda e seus fãs terem um registro audiovisual do projeto. É que, por causa do imbróglio entre Grupo Abril e Viacom, dona da marca MTV, o Acústico “entrou no limbo”, explica Dinho. Só recentemente, o disco voltou a ficar disponível, no streaming. “Até hoje, o que existe do Acústico no YouTube é pirata. A parte visual sumiu, não existe, por isso que íamos filmar o show.” Mas Dinho quer colocar a turnê na estrada em algum momento, mesmo que fique só para 2021. Afinal, o Acústico, que vendeu milhões de cópias, foi um divisor de águas na carreira da banda. “É uma coisa que transcendeu ao rock, que transbordou para outras plateias. Acho que inclusive pautou a sonoridade do planeta sertanejo. E vários outros acústicos de rock também. Foi um disco influente”, avalia. “No entanto, o Capital não queria ser reduzido só a isso. Víamos como uma oportunidade que nos estava sendo dada, e queríamos aproveitar para escrever um outro capítulo da nossa carreira.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.