Nils Lofgren se junta a Neil Young e 'corta laços' com o Spotify


Artistas têm retirado músicas da plataforma de streaming em protesto à presença de desinformação sobre pandemia em podcasts de seu catálogo, como o de Joe Rogan

Por Annabelle Timsit 

Uma controvérsia envolvendo desinformação sobre o coronavírus no Spotify está ganhando força neste fim de semana com vários músicos se juntando a Neil Young e dizendo que querem suas músicas fora da plataforma de streaming se ela continuar a hospedar o provocativo podcast de Joe Rogan.

O rockeiro Nils Lofgren tornou-se, no sábado, 29, o mais recente artista a se juntar ao protesto iniciado por seu colega de banda Neil Young, dizendo em um comunicado que ele, também, iria "cortar laços com o Spotify" e clamou para que "todos os músicos, artistas e amantes da música de todos os lugares" façam o mesmo. A cantora e compositora canadense Joni Mitchell também disse que planeja remover suas músicas do Spotify em solidariedade a Young "e às comunidades médica e científica globais".

O músico Nils Lofgren Foto: Carl SHultz/Full Circle Entertainment
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Separadamente, Brene Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que apresenta os populares podcasts Unlocking Us e Dare to Lead no Spotify, tuitou no sábado, 29, que ela "não vai lançar mais nenhum podcast até aviso prévio", mas não listou uma razão específica ou se o anúncio está ligado ao alvoroço. O The Washington Post não conseguiu contatar Brown imediatamente para um comentário.

Os últimos desenvolvimentos têm aumentado a pressão no Spotify para pesar sobre como vai avaliar a promoção da liberdade de expressão de seus criadores de conteúdo contra o impacto que alguns podem ter na saúde pública durante a pandemia. A companhia está seguindo para dominar o espaço de podcasts e enfrente um crescente escrutíneo enquanto atrai mais ativistas anti-vacina que entram em conflito com as políticas de desinformação do Facebook, Twitter e YouTube.

E os competidores parecem estar tirando vantagem do barulho: na sexta, 28, a Apple Music se chamou de "a casa de Neil Young" em um tuíte promovendo seu catálogo.

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Lofgren, um guitarrista mais conhecido como membro da Crazy Horse e da Bruce Spingsteen's E Stre Band, e Mitchell, em seus comunicados disseram que se posicionam em solidariedade a Young, que demandou que sua música fosse tirada da plataforma de streaming por causa da presença de "informações falsas sobre vacinas" em alguns de seus conteúdos.

Joe Rogan durante apresentação de seu podcast, o 'The Joe Rogan Experience' Foto: @PowerfulJRE

A carta, que foi postada em seu website e depois removida, cita Joe Rogan, que comanda o The Joe Rogan Experience, como parte dos problemas de Young com o Spotify. "Eles podem ter ou Rogan ou Young. Não ambos", escreveu a lenda da música.

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Pouco depois o Spotify começou a remover as músicas de Young de seu catálogo, incluindo seus sucessos mais conhecidos como Heart of Gold, Harvest Moon e Rockin' in the Free World.

Mitchell, cujo renomado álbum Blue acabada de completar 50 anos, escreveu uma nota em seu site na sexta, 28, em que "decidiu remover toda" a sua música do Spotify por causa de "pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas".

O Spotify, em uma declaração prévia providenciada ao The Post, reconheceu o ato de equilíbrio. "Nós queremos todo o mundo da música e de conteúdo de áudio disponível ao usuário do Spotify. Com isso vem grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes e a liberdade dos criadores", disse um porta-voz do Spotify.

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Neil Young acusa o popular podcast de Joe Rogan, que é exclusivo do Spotify, de dizer mentiras sobre a vacina e sobre a pandemia. Foto: EFE/HANS KLAUS TECHT

"Nós detalhamos políticas de conteúdo e já removemos mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados a covid-19 desde o início da pandemia", continua o comunicado. "Nós lamentamos a decisão de Neil de remover sua música do Spotify, mas esperamos que ele volte em breve".

Rogan, cujo podcast imensamente popular foi adquirido com exclusividade pelo Spotify em 2020, questionou a necessidade de pessoas jovens e saudáveis se vacinarem contra o coronavírus e recebeu convidados que promovem teorias da conspiração sobre a pandemia.

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Mais cedo neste mês, 270 especialistas endereçaram uma carta aberta ao Spotify para "estabelecer imediatamente um política clara e pública para moderar a desinformação na plataforma".

Os especialistas criticaram particularmente um episódio do The Joe Rogan Experience em que Rogan entrevista Robert Malone, médico cético em relação às vacinas contra o coronavírus, como um exemplo de um podcast "com histórico preocupante de divulgação de desinformação, principalmente no que diz respeito" à pandemia.

O episódio "não é a única transgressão que ocorreu na plataforma do Spotify, mas um exemplo relevante da falha da plataforma em mitigar o dano que está causando", escreveram os especialistas.

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'Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão', afirma a cantora Joni Mitchell Foto: FREDERICK M. BROWN / AFP

Young, em um comunicado publicado em seu site na quarta-feira, 26, disse que "tomou conhecimento" da prevalência de desinformação sobrepandemia no Spotify "ao ler que mais de 200 médicos juntaram forças, apontando as perigosas falsidades que ameaçam vidas encontradas na programação do Spotify".

"Estou feliz e orgulhoso de me posicionar em solidariedade com a linha de frente dos trabalhadores da saúde que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar outras pessoas", escreveu Neil Young na sexta, 28.

Com contribuição de Travis M. Andrews, do The Washington Post, para a reportagem.

Uma controvérsia envolvendo desinformação sobre o coronavírus no Spotify está ganhando força neste fim de semana com vários músicos se juntando a Neil Young e dizendo que querem suas músicas fora da plataforma de streaming se ela continuar a hospedar o provocativo podcast de Joe Rogan.

O rockeiro Nils Lofgren tornou-se, no sábado, 29, o mais recente artista a se juntar ao protesto iniciado por seu colega de banda Neil Young, dizendo em um comunicado que ele, também, iria "cortar laços com o Spotify" e clamou para que "todos os músicos, artistas e amantes da música de todos os lugares" façam o mesmo. A cantora e compositora canadense Joni Mitchell também disse que planeja remover suas músicas do Spotify em solidariedade a Young "e às comunidades médica e científica globais".

O músico Nils Lofgren Foto: Carl SHultz/Full Circle Entertainment

Separadamente, Brene Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que apresenta os populares podcasts Unlocking Us e Dare to Lead no Spotify, tuitou no sábado, 29, que ela "não vai lançar mais nenhum podcast até aviso prévio", mas não listou uma razão específica ou se o anúncio está ligado ao alvoroço. O The Washington Post não conseguiu contatar Brown imediatamente para um comentário.

Os últimos desenvolvimentos têm aumentado a pressão no Spotify para pesar sobre como vai avaliar a promoção da liberdade de expressão de seus criadores de conteúdo contra o impacto que alguns podem ter na saúde pública durante a pandemia. A companhia está seguindo para dominar o espaço de podcasts e enfrente um crescente escrutíneo enquanto atrai mais ativistas anti-vacina que entram em conflito com as políticas de desinformação do Facebook, Twitter e YouTube.

E os competidores parecem estar tirando vantagem do barulho: na sexta, 28, a Apple Music se chamou de "a casa de Neil Young" em um tuíte promovendo seu catálogo.

Lofgren, um guitarrista mais conhecido como membro da Crazy Horse e da Bruce Spingsteen's E Stre Band, e Mitchell, em seus comunicados disseram que se posicionam em solidariedade a Young, que demandou que sua música fosse tirada da plataforma de streaming por causa da presença de "informações falsas sobre vacinas" em alguns de seus conteúdos.

Joe Rogan durante apresentação de seu podcast, o 'The Joe Rogan Experience' Foto: @PowerfulJRE

A carta, que foi postada em seu website e depois removida, cita Joe Rogan, que comanda o The Joe Rogan Experience, como parte dos problemas de Young com o Spotify. "Eles podem ter ou Rogan ou Young. Não ambos", escreveu a lenda da música.

Pouco depois o Spotify começou a remover as músicas de Young de seu catálogo, incluindo seus sucessos mais conhecidos como Heart of Gold, Harvest Moon e Rockin' in the Free World.

Mitchell, cujo renomado álbum Blue acabada de completar 50 anos, escreveu uma nota em seu site na sexta, 28, em que "decidiu remover toda" a sua música do Spotify por causa de "pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas".

O Spotify, em uma declaração prévia providenciada ao The Post, reconheceu o ato de equilíbrio. "Nós queremos todo o mundo da música e de conteúdo de áudio disponível ao usuário do Spotify. Com isso vem grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes e a liberdade dos criadores", disse um porta-voz do Spotify.

Neil Young acusa o popular podcast de Joe Rogan, que é exclusivo do Spotify, de dizer mentiras sobre a vacina e sobre a pandemia. Foto: EFE/HANS KLAUS TECHT

"Nós detalhamos políticas de conteúdo e já removemos mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados a covid-19 desde o início da pandemia", continua o comunicado. "Nós lamentamos a decisão de Neil de remover sua música do Spotify, mas esperamos que ele volte em breve".

Rogan, cujo podcast imensamente popular foi adquirido com exclusividade pelo Spotify em 2020, questionou a necessidade de pessoas jovens e saudáveis se vacinarem contra o coronavírus e recebeu convidados que promovem teorias da conspiração sobre a pandemia.

Mais cedo neste mês, 270 especialistas endereçaram uma carta aberta ao Spotify para "estabelecer imediatamente um política clara e pública para moderar a desinformação na plataforma".

Os especialistas criticaram particularmente um episódio do The Joe Rogan Experience em que Rogan entrevista Robert Malone, médico cético em relação às vacinas contra o coronavírus, como um exemplo de um podcast "com histórico preocupante de divulgação de desinformação, principalmente no que diz respeito" à pandemia.

O episódio "não é a única transgressão que ocorreu na plataforma do Spotify, mas um exemplo relevante da falha da plataforma em mitigar o dano que está causando", escreveram os especialistas.

'Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão', afirma a cantora Joni Mitchell Foto: FREDERICK M. BROWN / AFP

Young, em um comunicado publicado em seu site na quarta-feira, 26, disse que "tomou conhecimento" da prevalência de desinformação sobrepandemia no Spotify "ao ler que mais de 200 médicos juntaram forças, apontando as perigosas falsidades que ameaçam vidas encontradas na programação do Spotify".

"Estou feliz e orgulhoso de me posicionar em solidariedade com a linha de frente dos trabalhadores da saúde que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar outras pessoas", escreveu Neil Young na sexta, 28.

Com contribuição de Travis M. Andrews, do The Washington Post, para a reportagem.

Uma controvérsia envolvendo desinformação sobre o coronavírus no Spotify está ganhando força neste fim de semana com vários músicos se juntando a Neil Young e dizendo que querem suas músicas fora da plataforma de streaming se ela continuar a hospedar o provocativo podcast de Joe Rogan.

O rockeiro Nils Lofgren tornou-se, no sábado, 29, o mais recente artista a se juntar ao protesto iniciado por seu colega de banda Neil Young, dizendo em um comunicado que ele, também, iria "cortar laços com o Spotify" e clamou para que "todos os músicos, artistas e amantes da música de todos os lugares" façam o mesmo. A cantora e compositora canadense Joni Mitchell também disse que planeja remover suas músicas do Spotify em solidariedade a Young "e às comunidades médica e científica globais".

O músico Nils Lofgren Foto: Carl SHultz/Full Circle Entertainment

Separadamente, Brene Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que apresenta os populares podcasts Unlocking Us e Dare to Lead no Spotify, tuitou no sábado, 29, que ela "não vai lançar mais nenhum podcast até aviso prévio", mas não listou uma razão específica ou se o anúncio está ligado ao alvoroço. O The Washington Post não conseguiu contatar Brown imediatamente para um comentário.

Os últimos desenvolvimentos têm aumentado a pressão no Spotify para pesar sobre como vai avaliar a promoção da liberdade de expressão de seus criadores de conteúdo contra o impacto que alguns podem ter na saúde pública durante a pandemia. A companhia está seguindo para dominar o espaço de podcasts e enfrente um crescente escrutíneo enquanto atrai mais ativistas anti-vacina que entram em conflito com as políticas de desinformação do Facebook, Twitter e YouTube.

E os competidores parecem estar tirando vantagem do barulho: na sexta, 28, a Apple Music se chamou de "a casa de Neil Young" em um tuíte promovendo seu catálogo.

Lofgren, um guitarrista mais conhecido como membro da Crazy Horse e da Bruce Spingsteen's E Stre Band, e Mitchell, em seus comunicados disseram que se posicionam em solidariedade a Young, que demandou que sua música fosse tirada da plataforma de streaming por causa da presença de "informações falsas sobre vacinas" em alguns de seus conteúdos.

Joe Rogan durante apresentação de seu podcast, o 'The Joe Rogan Experience' Foto: @PowerfulJRE

A carta, que foi postada em seu website e depois removida, cita Joe Rogan, que comanda o The Joe Rogan Experience, como parte dos problemas de Young com o Spotify. "Eles podem ter ou Rogan ou Young. Não ambos", escreveu a lenda da música.

Pouco depois o Spotify começou a remover as músicas de Young de seu catálogo, incluindo seus sucessos mais conhecidos como Heart of Gold, Harvest Moon e Rockin' in the Free World.

Mitchell, cujo renomado álbum Blue acabada de completar 50 anos, escreveu uma nota em seu site na sexta, 28, em que "decidiu remover toda" a sua música do Spotify por causa de "pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas".

O Spotify, em uma declaração prévia providenciada ao The Post, reconheceu o ato de equilíbrio. "Nós queremos todo o mundo da música e de conteúdo de áudio disponível ao usuário do Spotify. Com isso vem grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes e a liberdade dos criadores", disse um porta-voz do Spotify.

Neil Young acusa o popular podcast de Joe Rogan, que é exclusivo do Spotify, de dizer mentiras sobre a vacina e sobre a pandemia. Foto: EFE/HANS KLAUS TECHT

"Nós detalhamos políticas de conteúdo e já removemos mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados a covid-19 desde o início da pandemia", continua o comunicado. "Nós lamentamos a decisão de Neil de remover sua música do Spotify, mas esperamos que ele volte em breve".

Rogan, cujo podcast imensamente popular foi adquirido com exclusividade pelo Spotify em 2020, questionou a necessidade de pessoas jovens e saudáveis se vacinarem contra o coronavírus e recebeu convidados que promovem teorias da conspiração sobre a pandemia.

Mais cedo neste mês, 270 especialistas endereçaram uma carta aberta ao Spotify para "estabelecer imediatamente um política clara e pública para moderar a desinformação na plataforma".

Os especialistas criticaram particularmente um episódio do The Joe Rogan Experience em que Rogan entrevista Robert Malone, médico cético em relação às vacinas contra o coronavírus, como um exemplo de um podcast "com histórico preocupante de divulgação de desinformação, principalmente no que diz respeito" à pandemia.

O episódio "não é a única transgressão que ocorreu na plataforma do Spotify, mas um exemplo relevante da falha da plataforma em mitigar o dano que está causando", escreveram os especialistas.

'Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão', afirma a cantora Joni Mitchell Foto: FREDERICK M. BROWN / AFP

Young, em um comunicado publicado em seu site na quarta-feira, 26, disse que "tomou conhecimento" da prevalência de desinformação sobrepandemia no Spotify "ao ler que mais de 200 médicos juntaram forças, apontando as perigosas falsidades que ameaçam vidas encontradas na programação do Spotify".

"Estou feliz e orgulhoso de me posicionar em solidariedade com a linha de frente dos trabalhadores da saúde que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar outras pessoas", escreveu Neil Young na sexta, 28.

Com contribuição de Travis M. Andrews, do The Washington Post, para a reportagem.

Uma controvérsia envolvendo desinformação sobre o coronavírus no Spotify está ganhando força neste fim de semana com vários músicos se juntando a Neil Young e dizendo que querem suas músicas fora da plataforma de streaming se ela continuar a hospedar o provocativo podcast de Joe Rogan.

O rockeiro Nils Lofgren tornou-se, no sábado, 29, o mais recente artista a se juntar ao protesto iniciado por seu colega de banda Neil Young, dizendo em um comunicado que ele, também, iria "cortar laços com o Spotify" e clamou para que "todos os músicos, artistas e amantes da música de todos os lugares" façam o mesmo. A cantora e compositora canadense Joni Mitchell também disse que planeja remover suas músicas do Spotify em solidariedade a Young "e às comunidades médica e científica globais".

O músico Nils Lofgren Foto: Carl SHultz/Full Circle Entertainment

Separadamente, Brene Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que apresenta os populares podcasts Unlocking Us e Dare to Lead no Spotify, tuitou no sábado, 29, que ela "não vai lançar mais nenhum podcast até aviso prévio", mas não listou uma razão específica ou se o anúncio está ligado ao alvoroço. O The Washington Post não conseguiu contatar Brown imediatamente para um comentário.

Os últimos desenvolvimentos têm aumentado a pressão no Spotify para pesar sobre como vai avaliar a promoção da liberdade de expressão de seus criadores de conteúdo contra o impacto que alguns podem ter na saúde pública durante a pandemia. A companhia está seguindo para dominar o espaço de podcasts e enfrente um crescente escrutíneo enquanto atrai mais ativistas anti-vacina que entram em conflito com as políticas de desinformação do Facebook, Twitter e YouTube.

E os competidores parecem estar tirando vantagem do barulho: na sexta, 28, a Apple Music se chamou de "a casa de Neil Young" em um tuíte promovendo seu catálogo.

Lofgren, um guitarrista mais conhecido como membro da Crazy Horse e da Bruce Spingsteen's E Stre Band, e Mitchell, em seus comunicados disseram que se posicionam em solidariedade a Young, que demandou que sua música fosse tirada da plataforma de streaming por causa da presença de "informações falsas sobre vacinas" em alguns de seus conteúdos.

Joe Rogan durante apresentação de seu podcast, o 'The Joe Rogan Experience' Foto: @PowerfulJRE

A carta, que foi postada em seu website e depois removida, cita Joe Rogan, que comanda o The Joe Rogan Experience, como parte dos problemas de Young com o Spotify. "Eles podem ter ou Rogan ou Young. Não ambos", escreveu a lenda da música.

Pouco depois o Spotify começou a remover as músicas de Young de seu catálogo, incluindo seus sucessos mais conhecidos como Heart of Gold, Harvest Moon e Rockin' in the Free World.

Mitchell, cujo renomado álbum Blue acabada de completar 50 anos, escreveu uma nota em seu site na sexta, 28, em que "decidiu remover toda" a sua música do Spotify por causa de "pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas".

O Spotify, em uma declaração prévia providenciada ao The Post, reconheceu o ato de equilíbrio. "Nós queremos todo o mundo da música e de conteúdo de áudio disponível ao usuário do Spotify. Com isso vem grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes e a liberdade dos criadores", disse um porta-voz do Spotify.

Neil Young acusa o popular podcast de Joe Rogan, que é exclusivo do Spotify, de dizer mentiras sobre a vacina e sobre a pandemia. Foto: EFE/HANS KLAUS TECHT

"Nós detalhamos políticas de conteúdo e já removemos mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados a covid-19 desde o início da pandemia", continua o comunicado. "Nós lamentamos a decisão de Neil de remover sua música do Spotify, mas esperamos que ele volte em breve".

Rogan, cujo podcast imensamente popular foi adquirido com exclusividade pelo Spotify em 2020, questionou a necessidade de pessoas jovens e saudáveis se vacinarem contra o coronavírus e recebeu convidados que promovem teorias da conspiração sobre a pandemia.

Mais cedo neste mês, 270 especialistas endereçaram uma carta aberta ao Spotify para "estabelecer imediatamente um política clara e pública para moderar a desinformação na plataforma".

Os especialistas criticaram particularmente um episódio do The Joe Rogan Experience em que Rogan entrevista Robert Malone, médico cético em relação às vacinas contra o coronavírus, como um exemplo de um podcast "com histórico preocupante de divulgação de desinformação, principalmente no que diz respeito" à pandemia.

O episódio "não é a única transgressão que ocorreu na plataforma do Spotify, mas um exemplo relevante da falha da plataforma em mitigar o dano que está causando", escreveram os especialistas.

'Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão', afirma a cantora Joni Mitchell Foto: FREDERICK M. BROWN / AFP

Young, em um comunicado publicado em seu site na quarta-feira, 26, disse que "tomou conhecimento" da prevalência de desinformação sobrepandemia no Spotify "ao ler que mais de 200 médicos juntaram forças, apontando as perigosas falsidades que ameaçam vidas encontradas na programação do Spotify".

"Estou feliz e orgulhoso de me posicionar em solidariedade com a linha de frente dos trabalhadores da saúde que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar outras pessoas", escreveu Neil Young na sexta, 28.

Com contribuição de Travis M. Andrews, do The Washington Post, para a reportagem.

Uma controvérsia envolvendo desinformação sobre o coronavírus no Spotify está ganhando força neste fim de semana com vários músicos se juntando a Neil Young e dizendo que querem suas músicas fora da plataforma de streaming se ela continuar a hospedar o provocativo podcast de Joe Rogan.

O rockeiro Nils Lofgren tornou-se, no sábado, 29, o mais recente artista a se juntar ao protesto iniciado por seu colega de banda Neil Young, dizendo em um comunicado que ele, também, iria "cortar laços com o Spotify" e clamou para que "todos os músicos, artistas e amantes da música de todos os lugares" façam o mesmo. A cantora e compositora canadense Joni Mitchell também disse que planeja remover suas músicas do Spotify em solidariedade a Young "e às comunidades médica e científica globais".

O músico Nils Lofgren Foto: Carl SHultz/Full Circle Entertainment

Separadamente, Brene Brown, professora e pesquisadora na Universidade de Houston, que apresenta os populares podcasts Unlocking Us e Dare to Lead no Spotify, tuitou no sábado, 29, que ela "não vai lançar mais nenhum podcast até aviso prévio", mas não listou uma razão específica ou se o anúncio está ligado ao alvoroço. O The Washington Post não conseguiu contatar Brown imediatamente para um comentário.

Os últimos desenvolvimentos têm aumentado a pressão no Spotify para pesar sobre como vai avaliar a promoção da liberdade de expressão de seus criadores de conteúdo contra o impacto que alguns podem ter na saúde pública durante a pandemia. A companhia está seguindo para dominar o espaço de podcasts e enfrente um crescente escrutíneo enquanto atrai mais ativistas anti-vacina que entram em conflito com as políticas de desinformação do Facebook, Twitter e YouTube.

E os competidores parecem estar tirando vantagem do barulho: na sexta, 28, a Apple Music se chamou de "a casa de Neil Young" em um tuíte promovendo seu catálogo.

Lofgren, um guitarrista mais conhecido como membro da Crazy Horse e da Bruce Spingsteen's E Stre Band, e Mitchell, em seus comunicados disseram que se posicionam em solidariedade a Young, que demandou que sua música fosse tirada da plataforma de streaming por causa da presença de "informações falsas sobre vacinas" em alguns de seus conteúdos.

Joe Rogan durante apresentação de seu podcast, o 'The Joe Rogan Experience' Foto: @PowerfulJRE

A carta, que foi postada em seu website e depois removida, cita Joe Rogan, que comanda o The Joe Rogan Experience, como parte dos problemas de Young com o Spotify. "Eles podem ter ou Rogan ou Young. Não ambos", escreveu a lenda da música.

Pouco depois o Spotify começou a remover as músicas de Young de seu catálogo, incluindo seus sucessos mais conhecidos como Heart of Gold, Harvest Moon e Rockin' in the Free World.

Mitchell, cujo renomado álbum Blue acabada de completar 50 anos, escreveu uma nota em seu site na sexta, 28, em que "decidiu remover toda" a sua música do Spotify por causa de "pessoas irresponsáveis espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas".

O Spotify, em uma declaração prévia providenciada ao The Post, reconheceu o ato de equilíbrio. "Nós queremos todo o mundo da música e de conteúdo de áudio disponível ao usuário do Spotify. Com isso vem grande responsabilidade em balancear a segurança dos ouvintes e a liberdade dos criadores", disse um porta-voz do Spotify.

Neil Young acusa o popular podcast de Joe Rogan, que é exclusivo do Spotify, de dizer mentiras sobre a vacina e sobre a pandemia. Foto: EFE/HANS KLAUS TECHT

"Nós detalhamos políticas de conteúdo e já removemos mais de 20 mil episódios de podcasts relacionados a covid-19 desde o início da pandemia", continua o comunicado. "Nós lamentamos a decisão de Neil de remover sua música do Spotify, mas esperamos que ele volte em breve".

Rogan, cujo podcast imensamente popular foi adquirido com exclusividade pelo Spotify em 2020, questionou a necessidade de pessoas jovens e saudáveis se vacinarem contra o coronavírus e recebeu convidados que promovem teorias da conspiração sobre a pandemia.

Mais cedo neste mês, 270 especialistas endereçaram uma carta aberta ao Spotify para "estabelecer imediatamente um política clara e pública para moderar a desinformação na plataforma".

Os especialistas criticaram particularmente um episódio do The Joe Rogan Experience em que Rogan entrevista Robert Malone, médico cético em relação às vacinas contra o coronavírus, como um exemplo de um podcast "com histórico preocupante de divulgação de desinformação, principalmente no que diz respeito" à pandemia.

O episódio "não é a única transgressão que ocorreu na plataforma do Spotify, mas um exemplo relevante da falha da plataforma em mitigar o dano que está causando", escreveram os especialistas.

'Sou solidária com Neil Young e as comunidades científicas e médicas globais nesta questão', afirma a cantora Joni Mitchell Foto: FREDERICK M. BROWN / AFP

Young, em um comunicado publicado em seu site na quarta-feira, 26, disse que "tomou conhecimento" da prevalência de desinformação sobrepandemia no Spotify "ao ler que mais de 200 médicos juntaram forças, apontando as perigosas falsidades que ameaçam vidas encontradas na programação do Spotify".

"Estou feliz e orgulhoso de me posicionar em solidariedade com a linha de frente dos trabalhadores da saúde que arriscam suas vidas todos os dias para ajudar outras pessoas", escreveu Neil Young na sexta, 28.

Com contribuição de Travis M. Andrews, do The Washington Post, para a reportagem.

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