MC Gui diz que pai é ‘dono’ do hit ‘Bum Bum Tam Tam’ e MC Fioti reage: ‘Só existe um criador, eu’


A faixa, que fez sucesso internacional em 2017, enfrenta disputa por paternidade nas redes sociais após fala de MC Gui em palestra de Pablo Marçal; afirmação não agradou MC Fioti, que ficou conhecido por ter criado o beat sozinho

Por Redação
Atualização:
Inspirado pela flauta de Johann Sebastian Bach, o MC Fioti compôs 'Bum Bum Tam Tam'. Foto: Bruno Capelas/Estadão

O hit de 2017, Bum Bum Tam Tam, voltou a ser assunto nesta segunda, 1. Desta vez, em uma polêmica envolvendo MC Fioti, MC Gui, o empresário Rogério Alves, pai de MC Gui, e até Pablo Marçal.

Recentemente, um vídeo compartilhado por um perfil de fãs trouxe à tona declarações polêmicas. No vídeo, MC Gui declara: “Meu pai não tem musicalidade nenhuma. No entanto, ele é o dono da maior música brasileira tocada no mundo”, referindo-se a Bum Bum Tam Tam. Em resposta, Rogério afirma: “Eu não sei de nota nenhuma ali, nada. A maior música da era digital do Brasil é minha”, garante.

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Rogério esclarece: “A música chama Bum Bum Tam Tam, junto com MC Fioti. Foi meu escritório, o meu quintalzinho que fez essa música”, disse, referindo-se à produtora dele, RW. Assista ao vídeo abaixo:

Na mesma publicação, MC Fioti negou as afirmações de MC Gui e Rogério: “O único criador da música Bum Bum Tam Tam sou eu, Leandro Aparecido Ferreira (MC Fioti). Composição, produção, gravação, mixagem e masterização, foi tudo eu! E tchau, obrigado”, escreveu o funkeiro.

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MC Fioti também reconheceu a colaboração de outras pessoas no lançamento da faixa, expressando gratidão pela oportunidade recebida. “Mas a maior parte foi Deus que fez”, concluiu.

MC Fioti reivindica autoria de 'Bumbum Tantam', faixa que lançou sua carreira no funk Foto: Reprodução Instagram / @mcfioti

Fioti recebeu apoio de fãs na postagem: “Não perca seu tempo e energia preciosa com esse povo”, escreveu uma seguidora.

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O Estadão entrou em contato com MC Fioti e MC Gui para esclarecer a situação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

MC Fioti é ex-funcionário da RW Produtora. Na época em que o hit estourou, o funkeiro disse ao G1 que passava as noites no trabalho por ser muito longe de sua casa. Lá, ele também aproveitava para fazer alguns beats.

Da flauta de Bach para o funk carioca

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Em 2017, o então iniciante no funk, MC Fioti, via sua música, Bum Bum Tam Tam, transpor as fronteiras nacionais. Após fazer sucesso em todo o País, a faixa foi destaque na França, com 56 milhões de views, seguida da Colômbia (49 milhões), Argentina e Turquia (com 43 milhões cada).

A própria produção musical contou com certa influência cosmopolita, ainda que por acaso: MC Fioti conta que pegou na internet o sample de uma flauta – que não era qualquer flauta, e sim um trecho de Partita em Lá Menor, criado por ninguém menos que Johann Sebastian Bach em 1723 – e trabalhou a batida envolvente a partir da criação do ícone da música clássica. Depois, levou o beat criado no computador dele para mixar na produtora de Rogério.

A faixa foi regravada posteriormente por J Balvin e o rapper Future.

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Confira abaixo Partita em Lá Menor, na versão de Bach:

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Butantã

Em 2021, durante a pandemia, MC Fioti foi chamado pelo Instituto Butantã para gravar uma versão de Bum Bum Tam Tam divulgando as tão aguardadas vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo órgão. A missão foi prontamente aceita pelo funkeiro: “Me sinto muito satisfeito em participar disso. Eu me comunico com a comunidade e muita gente lá não acredita nisso. Fico feliz em passar um incentivo, através da música”, disse, na época, à AFP.

Inspirado pela flauta de Johann Sebastian Bach, o MC Fioti compôs 'Bum Bum Tam Tam'. Foto: Bruno Capelas/Estadão

O hit de 2017, Bum Bum Tam Tam, voltou a ser assunto nesta segunda, 1. Desta vez, em uma polêmica envolvendo MC Fioti, MC Gui, o empresário Rogério Alves, pai de MC Gui, e até Pablo Marçal.

Recentemente, um vídeo compartilhado por um perfil de fãs trouxe à tona declarações polêmicas. No vídeo, MC Gui declara: “Meu pai não tem musicalidade nenhuma. No entanto, ele é o dono da maior música brasileira tocada no mundo”, referindo-se a Bum Bum Tam Tam. Em resposta, Rogério afirma: “Eu não sei de nota nenhuma ali, nada. A maior música da era digital do Brasil é minha”, garante.

Rogério esclarece: “A música chama Bum Bum Tam Tam, junto com MC Fioti. Foi meu escritório, o meu quintalzinho que fez essa música”, disse, referindo-se à produtora dele, RW. Assista ao vídeo abaixo:

Na mesma publicação, MC Fioti negou as afirmações de MC Gui e Rogério: “O único criador da música Bum Bum Tam Tam sou eu, Leandro Aparecido Ferreira (MC Fioti). Composição, produção, gravação, mixagem e masterização, foi tudo eu! E tchau, obrigado”, escreveu o funkeiro.

MC Fioti também reconheceu a colaboração de outras pessoas no lançamento da faixa, expressando gratidão pela oportunidade recebida. “Mas a maior parte foi Deus que fez”, concluiu.

MC Fioti reivindica autoria de 'Bumbum Tantam', faixa que lançou sua carreira no funk Foto: Reprodução Instagram / @mcfioti

Fioti recebeu apoio de fãs na postagem: “Não perca seu tempo e energia preciosa com esse povo”, escreveu uma seguidora.

O Estadão entrou em contato com MC Fioti e MC Gui para esclarecer a situação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

MC Fioti é ex-funcionário da RW Produtora. Na época em que o hit estourou, o funkeiro disse ao G1 que passava as noites no trabalho por ser muito longe de sua casa. Lá, ele também aproveitava para fazer alguns beats.

Da flauta de Bach para o funk carioca

Em 2017, o então iniciante no funk, MC Fioti, via sua música, Bum Bum Tam Tam, transpor as fronteiras nacionais. Após fazer sucesso em todo o País, a faixa foi destaque na França, com 56 milhões de views, seguida da Colômbia (49 milhões), Argentina e Turquia (com 43 milhões cada).

A própria produção musical contou com certa influência cosmopolita, ainda que por acaso: MC Fioti conta que pegou na internet o sample de uma flauta – que não era qualquer flauta, e sim um trecho de Partita em Lá Menor, criado por ninguém menos que Johann Sebastian Bach em 1723 – e trabalhou a batida envolvente a partir da criação do ícone da música clássica. Depois, levou o beat criado no computador dele para mixar na produtora de Rogério.

A faixa foi regravada posteriormente por J Balvin e o rapper Future.

Confira abaixo Partita em Lá Menor, na versão de Bach:

Butantã

Em 2021, durante a pandemia, MC Fioti foi chamado pelo Instituto Butantã para gravar uma versão de Bum Bum Tam Tam divulgando as tão aguardadas vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo órgão. A missão foi prontamente aceita pelo funkeiro: “Me sinto muito satisfeito em participar disso. Eu me comunico com a comunidade e muita gente lá não acredita nisso. Fico feliz em passar um incentivo, através da música”, disse, na época, à AFP.

Inspirado pela flauta de Johann Sebastian Bach, o MC Fioti compôs 'Bum Bum Tam Tam'. Foto: Bruno Capelas/Estadão

O hit de 2017, Bum Bum Tam Tam, voltou a ser assunto nesta segunda, 1. Desta vez, em uma polêmica envolvendo MC Fioti, MC Gui, o empresário Rogério Alves, pai de MC Gui, e até Pablo Marçal.

Recentemente, um vídeo compartilhado por um perfil de fãs trouxe à tona declarações polêmicas. No vídeo, MC Gui declara: “Meu pai não tem musicalidade nenhuma. No entanto, ele é o dono da maior música brasileira tocada no mundo”, referindo-se a Bum Bum Tam Tam. Em resposta, Rogério afirma: “Eu não sei de nota nenhuma ali, nada. A maior música da era digital do Brasil é minha”, garante.

Rogério esclarece: “A música chama Bum Bum Tam Tam, junto com MC Fioti. Foi meu escritório, o meu quintalzinho que fez essa música”, disse, referindo-se à produtora dele, RW. Assista ao vídeo abaixo:

Na mesma publicação, MC Fioti negou as afirmações de MC Gui e Rogério: “O único criador da música Bum Bum Tam Tam sou eu, Leandro Aparecido Ferreira (MC Fioti). Composição, produção, gravação, mixagem e masterização, foi tudo eu! E tchau, obrigado”, escreveu o funkeiro.

MC Fioti também reconheceu a colaboração de outras pessoas no lançamento da faixa, expressando gratidão pela oportunidade recebida. “Mas a maior parte foi Deus que fez”, concluiu.

MC Fioti reivindica autoria de 'Bumbum Tantam', faixa que lançou sua carreira no funk Foto: Reprodução Instagram / @mcfioti

Fioti recebeu apoio de fãs na postagem: “Não perca seu tempo e energia preciosa com esse povo”, escreveu uma seguidora.

O Estadão entrou em contato com MC Fioti e MC Gui para esclarecer a situação, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

MC Fioti é ex-funcionário da RW Produtora. Na época em que o hit estourou, o funkeiro disse ao G1 que passava as noites no trabalho por ser muito longe de sua casa. Lá, ele também aproveitava para fazer alguns beats.

Da flauta de Bach para o funk carioca

Em 2017, o então iniciante no funk, MC Fioti, via sua música, Bum Bum Tam Tam, transpor as fronteiras nacionais. Após fazer sucesso em todo o País, a faixa foi destaque na França, com 56 milhões de views, seguida da Colômbia (49 milhões), Argentina e Turquia (com 43 milhões cada).

A própria produção musical contou com certa influência cosmopolita, ainda que por acaso: MC Fioti conta que pegou na internet o sample de uma flauta – que não era qualquer flauta, e sim um trecho de Partita em Lá Menor, criado por ninguém menos que Johann Sebastian Bach em 1723 – e trabalhou a batida envolvente a partir da criação do ícone da música clássica. Depois, levou o beat criado no computador dele para mixar na produtora de Rogério.

A faixa foi regravada posteriormente por J Balvin e o rapper Future.

Confira abaixo Partita em Lá Menor, na versão de Bach:

Butantã

Em 2021, durante a pandemia, MC Fioti foi chamado pelo Instituto Butantã para gravar uma versão de Bum Bum Tam Tam divulgando as tão aguardadas vacinas contra a Covid-19 produzidas pelo órgão. A missão foi prontamente aceita pelo funkeiro: “Me sinto muito satisfeito em participar disso. Eu me comunico com a comunidade e muita gente lá não acredita nisso. Fico feliz em passar um incentivo, através da música”, disse, na época, à AFP.

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