Paul Di’Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, morreu aos 66 anos nesta segunda-feira, 21. A causa da morte não foi informada.
A gravadora que representava o artista enviou comunicado ao Metro.uk. “Após deixar o Iron Maiden, Paul Di’Anno teve uma longa e intensa carreira musical com a Battlezone e Killers, além de diversas gravações solo e participações especiais. Apesar de enfrentar sérios problemas de saúde nos últimos anos, que o fizeram se apresentar em uma cadeira de rodas, Paul continuou a entreter seus fãs ao redor do mundo, realizando mais de 100 shows desde 2023″.
O cantor morreu em sua casa em Salisbury, na Inglaterra. Ele daria uma entrevista neste domingo para a rádio Planet Rock, porém foi cancelada.
Nos últimos anos, Di’Anno dependia de uma cadeira de rodas para se movimentar. Devido a problemas nas pernas e outras questões de saúde, o vocalista passou por várias cirurgias, mas se esforçava para estar no palco.
Segundo o site setlist.fm, o Brasil foi o destino mais visitado por ele durante a carreira. Foram 115 apresentações no País, inclusive em cidades como Aracaju, Teresina e Maringá. Sua última turnê na região foi em 2023.
Di’Anno nasceu em Chingford, leste de Londres, em 17 de maio de 1958, e marcou sua carreira como primeiro vocalista oficial do Iron Maiden, um dos maiores expoentes do heavy metal. Iron Maiden (1980) e Killers (1981) são os dois discos de Paul com o grupo.
A principal versão sobre a saída de Paul Di’Anno do Iron Maiden é que ele passou a acreditar que sua voz não se encaixava na proposta da banda, já que o estilo dele era mais próximo do punk rock.
A vida desregrada do músico foi detalhada no livro The Beast, não traduzido no Brasil. O trabalho inclui histórias e comentários sobre Di’Anno escritos por ex-companheiros de banda, incluindo Dennis Stratton, John Wiggins e Steve Hopgood. A publicação foi controversa por retratos de abuso de várias drogas e relatos de violência.