Por que você gosta da música que gosta? A ciência responde


As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente da mesma música desde a adolescência

Por Nayantara Dutta, The Washington Post

Você já se perguntou por que você ama uma determinada música ou um gênero de música? A resposta pode estar em sua personalidade, embora outros fatores também desempenhem um papel importante, de acordo com cientistas.

Muitas pessoas tendem a formar sua identidade musical na adolescência, na mesma época em que exploram sua identidade social. As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente de música desde a adolescência e se lembram de músicas de um período específico de idade – 10 a 30 anos com um pico aos 14 anos – com mais facilidade.

O gosto musical é frequentemente identificado por gêneros preferidos, mas uma maneira mais precisa de entender as preferências é por atributos musicais, segundo os pesquisadores. Um modelo descreve três dimensões de atributos musicais: excitação, química e profundidade.

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“A excitação está ligada à quantidade de energia e intensidade na música”, diz David M. Greenberg, pesquisador da Universidade Bar-Ilan e da Universidade de Cambridge. Gêneros musicais punk e heavy metal, como White Knuckles, de Five Finger Death Punch, são altamente excitantes, segundo um estudo conduzido por Greenberg e outros pesquisadores.

“A química é um espectro”, de emoções negativas a positivas, diz ele. Músicas animadas de rock e pop, como Razzle Dazzle, de Bill Haley & His Comets, eram de alta química.

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A profundidade indica “um nível de complexidade emocional e intelectual”, diz Greenberg. “Descobrimos que a música do rapper Pitbull seria baixa em profundidade, e música clássica e jazz podem ser considerados de alta profundidade.”

Além disso, os atributos musicais têm relações interessantes entre si. “Alta profundidade está frequentemente correlacionada à baixa química, então a tristeza na música também está evocando uma profundidade nela”, diz ele.

Preferimos músicas de artistas cujas personalidades nos identificamos. “Quando as pessoas ouvem música, elas estão sendo motivadas pela semelhança do artista com elas mesmas”, diz Greenberg.

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Em seu estudo de 2021, os participantes classificaram os traços de personalidade dos artistas usando o modelo Big 5: Abertura, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo (OCEAN). Para os entrevistados, David Bowie demonstrou alta Abertura e Neuroticismo; enquanto Marvin Gaye mostrou alta Amabilidade.

“A correspondência entre a (personalidade do) ouvinte e o artista foi preditiva das preferências musicais do artista além dos atributos da música”, diz Greenberg.

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Traços de personalidade podem prever o gosto musical das pessoas, de acordo com os cientistas. Em um estudo de 2022, Greenberg e seus colegas descobriram que, apesar das diferenças socioculturais, os participantes de todo o mundo apresentavam traços de personalidade que estavam consistentemente correlacionados com sua preferência por certos gêneros de músicas ocidentais. A extroversão, por exemplo, estava ligada à preferência pela música contemporânea animada, e a abertura estava ligada à preferência por estilos sofisticados ou cerebrais.

A matemática secreta por trás da música para se sentir bem

Nossos estilos cognitivos e como pensamos também podem prever que tipos de música podemos gostar. Um estudo de 2015 de Greenberg e seus colegas distingue entre os sistematizadores e os empáticos – pessoas que entendem o mundo por meio de pensamentos e emoções versus pessoas interessadas em regras e sistemas. “Os empáticos tendem a preferir a tristeza na música, enquanto os (sistematizadores) preferem mais intensidade na música “, disse Greenberg. “Muitos profissionais de TI e de ciência de dados têm alto nível de sistematização e também preferem música realmente intensa.”

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Além disso, tanto os empáticos quanto os sistematizadores ouvem música com alta profundidade, mas os empáticos preferem atributos que representam profundidade emocional, e os sistematizadores preferem atributos que representam profundidade intelectual e complexidade técnica.

Enquanto a personalidade pode ser um determinante de nossas preferências musicais, outro fator pode ser o contexto. Minsu Park e seus colegas identificaram padrões temporais no comportamento de escuta – as pessoas tendem a ouvir música relaxante à noite e música com mais energia durante o dia. “Essa flutuação é quase idêntica, independentemente de sua localidade cultural e outras informações demográficas”, diz Park, professor-assistente de pesquisa social e políticas públicas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

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Há, no entanto, uma diferença básica entre pessoas de diferentes culturas. Na América Latina, as pessoas tendem a ouvir “músicas mais excitantes em comparação a outras pessoas em outras regiões”, e, na Ásia, elas tendem a ouvir “músicas mais relaxantes do que pessoas em outras regiões do mundo”, diz Park.

Idade e gênero também estão ligados a certos tipos de música. As pessoas mais jovens tendem a gostar de música intensa e as pessoas mais velhas tendem a não gostar, mostra a pesquisa de Greenberg. Ouvintes de música suave são mais propensos a serem mulheres, e ouvintes de música intensa são mais propensos a serem homens e do Ocidente.

Há também tendências etárias em como as pessoas se envolvem com a música.

Um estudo de 2013 que examinou dados de dois estudos com mais de um quarto de milhão de indivíduos mostrou que “os jovens ouvem música com uma frequência significativamente maior do que os adultos de meia-idade, e que os jovens ouvem música em uma ampla variedade de contextos, enquanto que adultos ouvem música principalmente em contextos privados”.

Que música os psicopatas gostam? Mais Justin Bieber, menos Bach.

A personalidade pode influenciar nosso gosto musical, mas é importante notar que mudanças no gosto musical não indicam uma mudança na personalidade. Mesmo que mudemos o que ouvimos, implicitamente permanecemos as mesmas pessoas.

“Um introvertido pode mudar com o tempo, mas, em última análise, seu núcleo e base será a introversão”, diz Greenberg.

Greenberg criou um questionário de 35 perguntas que fornece informações sobre personalidade e preferências musicais. Para fazer o teste, acesse este site: https://musicaluniverse.io/

Você já se perguntou por que você ama uma determinada música ou um gênero de música? A resposta pode estar em sua personalidade, embora outros fatores também desempenhem um papel importante, de acordo com cientistas.

Muitas pessoas tendem a formar sua identidade musical na adolescência, na mesma época em que exploram sua identidade social. As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente de música desde a adolescência e se lembram de músicas de um período específico de idade – 10 a 30 anos com um pico aos 14 anos – com mais facilidade.

O gosto musical é frequentemente identificado por gêneros preferidos, mas uma maneira mais precisa de entender as preferências é por atributos musicais, segundo os pesquisadores. Um modelo descreve três dimensões de atributos musicais: excitação, química e profundidade.

“A excitação está ligada à quantidade de energia e intensidade na música”, diz David M. Greenberg, pesquisador da Universidade Bar-Ilan e da Universidade de Cambridge. Gêneros musicais punk e heavy metal, como White Knuckles, de Five Finger Death Punch, são altamente excitantes, segundo um estudo conduzido por Greenberg e outros pesquisadores.

“A química é um espectro”, de emoções negativas a positivas, diz ele. Músicas animadas de rock e pop, como Razzle Dazzle, de Bill Haley & His Comets, eram de alta química.

A profundidade indica “um nível de complexidade emocional e intelectual”, diz Greenberg. “Descobrimos que a música do rapper Pitbull seria baixa em profundidade, e música clássica e jazz podem ser considerados de alta profundidade.”

Além disso, os atributos musicais têm relações interessantes entre si. “Alta profundidade está frequentemente correlacionada à baixa química, então a tristeza na música também está evocando uma profundidade nela”, diz ele.

Preferimos músicas de artistas cujas personalidades nos identificamos. “Quando as pessoas ouvem música, elas estão sendo motivadas pela semelhança do artista com elas mesmas”, diz Greenberg.

Em seu estudo de 2021, os participantes classificaram os traços de personalidade dos artistas usando o modelo Big 5: Abertura, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo (OCEAN). Para os entrevistados, David Bowie demonstrou alta Abertura e Neuroticismo; enquanto Marvin Gaye mostrou alta Amabilidade.

“A correspondência entre a (personalidade do) ouvinte e o artista foi preditiva das preferências musicais do artista além dos atributos da música”, diz Greenberg.

Traços de personalidade podem prever o gosto musical das pessoas, de acordo com os cientistas. Em um estudo de 2022, Greenberg e seus colegas descobriram que, apesar das diferenças socioculturais, os participantes de todo o mundo apresentavam traços de personalidade que estavam consistentemente correlacionados com sua preferência por certos gêneros de músicas ocidentais. A extroversão, por exemplo, estava ligada à preferência pela música contemporânea animada, e a abertura estava ligada à preferência por estilos sofisticados ou cerebrais.

A matemática secreta por trás da música para se sentir bem

Nossos estilos cognitivos e como pensamos também podem prever que tipos de música podemos gostar. Um estudo de 2015 de Greenberg e seus colegas distingue entre os sistematizadores e os empáticos – pessoas que entendem o mundo por meio de pensamentos e emoções versus pessoas interessadas em regras e sistemas. “Os empáticos tendem a preferir a tristeza na música, enquanto os (sistematizadores) preferem mais intensidade na música “, disse Greenberg. “Muitos profissionais de TI e de ciência de dados têm alto nível de sistematização e também preferem música realmente intensa.”

Além disso, tanto os empáticos quanto os sistematizadores ouvem música com alta profundidade, mas os empáticos preferem atributos que representam profundidade emocional, e os sistematizadores preferem atributos que representam profundidade intelectual e complexidade técnica.

Enquanto a personalidade pode ser um determinante de nossas preferências musicais, outro fator pode ser o contexto. Minsu Park e seus colegas identificaram padrões temporais no comportamento de escuta – as pessoas tendem a ouvir música relaxante à noite e música com mais energia durante o dia. “Essa flutuação é quase idêntica, independentemente de sua localidade cultural e outras informações demográficas”, diz Park, professor-assistente de pesquisa social e políticas públicas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

Há, no entanto, uma diferença básica entre pessoas de diferentes culturas. Na América Latina, as pessoas tendem a ouvir “músicas mais excitantes em comparação a outras pessoas em outras regiões”, e, na Ásia, elas tendem a ouvir “músicas mais relaxantes do que pessoas em outras regiões do mundo”, diz Park.

Idade e gênero também estão ligados a certos tipos de música. As pessoas mais jovens tendem a gostar de música intensa e as pessoas mais velhas tendem a não gostar, mostra a pesquisa de Greenberg. Ouvintes de música suave são mais propensos a serem mulheres, e ouvintes de música intensa são mais propensos a serem homens e do Ocidente.

Há também tendências etárias em como as pessoas se envolvem com a música.

Um estudo de 2013 que examinou dados de dois estudos com mais de um quarto de milhão de indivíduos mostrou que “os jovens ouvem música com uma frequência significativamente maior do que os adultos de meia-idade, e que os jovens ouvem música em uma ampla variedade de contextos, enquanto que adultos ouvem música principalmente em contextos privados”.

Que música os psicopatas gostam? Mais Justin Bieber, menos Bach.

A personalidade pode influenciar nosso gosto musical, mas é importante notar que mudanças no gosto musical não indicam uma mudança na personalidade. Mesmo que mudemos o que ouvimos, implicitamente permanecemos as mesmas pessoas.

“Um introvertido pode mudar com o tempo, mas, em última análise, seu núcleo e base será a introversão”, diz Greenberg.

Greenberg criou um questionário de 35 perguntas que fornece informações sobre personalidade e preferências musicais. Para fazer o teste, acesse este site: https://musicaluniverse.io/

Você já se perguntou por que você ama uma determinada música ou um gênero de música? A resposta pode estar em sua personalidade, embora outros fatores também desempenhem um papel importante, de acordo com cientistas.

Muitas pessoas tendem a formar sua identidade musical na adolescência, na mesma época em que exploram sua identidade social. As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente de música desde a adolescência e se lembram de músicas de um período específico de idade – 10 a 30 anos com um pico aos 14 anos – com mais facilidade.

O gosto musical é frequentemente identificado por gêneros preferidos, mas uma maneira mais precisa de entender as preferências é por atributos musicais, segundo os pesquisadores. Um modelo descreve três dimensões de atributos musicais: excitação, química e profundidade.

“A excitação está ligada à quantidade de energia e intensidade na música”, diz David M. Greenberg, pesquisador da Universidade Bar-Ilan e da Universidade de Cambridge. Gêneros musicais punk e heavy metal, como White Knuckles, de Five Finger Death Punch, são altamente excitantes, segundo um estudo conduzido por Greenberg e outros pesquisadores.

“A química é um espectro”, de emoções negativas a positivas, diz ele. Músicas animadas de rock e pop, como Razzle Dazzle, de Bill Haley & His Comets, eram de alta química.

A profundidade indica “um nível de complexidade emocional e intelectual”, diz Greenberg. “Descobrimos que a música do rapper Pitbull seria baixa em profundidade, e música clássica e jazz podem ser considerados de alta profundidade.”

Além disso, os atributos musicais têm relações interessantes entre si. “Alta profundidade está frequentemente correlacionada à baixa química, então a tristeza na música também está evocando uma profundidade nela”, diz ele.

Preferimos músicas de artistas cujas personalidades nos identificamos. “Quando as pessoas ouvem música, elas estão sendo motivadas pela semelhança do artista com elas mesmas”, diz Greenberg.

Em seu estudo de 2021, os participantes classificaram os traços de personalidade dos artistas usando o modelo Big 5: Abertura, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo (OCEAN). Para os entrevistados, David Bowie demonstrou alta Abertura e Neuroticismo; enquanto Marvin Gaye mostrou alta Amabilidade.

“A correspondência entre a (personalidade do) ouvinte e o artista foi preditiva das preferências musicais do artista além dos atributos da música”, diz Greenberg.

Traços de personalidade podem prever o gosto musical das pessoas, de acordo com os cientistas. Em um estudo de 2022, Greenberg e seus colegas descobriram que, apesar das diferenças socioculturais, os participantes de todo o mundo apresentavam traços de personalidade que estavam consistentemente correlacionados com sua preferência por certos gêneros de músicas ocidentais. A extroversão, por exemplo, estava ligada à preferência pela música contemporânea animada, e a abertura estava ligada à preferência por estilos sofisticados ou cerebrais.

A matemática secreta por trás da música para se sentir bem

Nossos estilos cognitivos e como pensamos também podem prever que tipos de música podemos gostar. Um estudo de 2015 de Greenberg e seus colegas distingue entre os sistematizadores e os empáticos – pessoas que entendem o mundo por meio de pensamentos e emoções versus pessoas interessadas em regras e sistemas. “Os empáticos tendem a preferir a tristeza na música, enquanto os (sistematizadores) preferem mais intensidade na música “, disse Greenberg. “Muitos profissionais de TI e de ciência de dados têm alto nível de sistematização e também preferem música realmente intensa.”

Além disso, tanto os empáticos quanto os sistematizadores ouvem música com alta profundidade, mas os empáticos preferem atributos que representam profundidade emocional, e os sistematizadores preferem atributos que representam profundidade intelectual e complexidade técnica.

Enquanto a personalidade pode ser um determinante de nossas preferências musicais, outro fator pode ser o contexto. Minsu Park e seus colegas identificaram padrões temporais no comportamento de escuta – as pessoas tendem a ouvir música relaxante à noite e música com mais energia durante o dia. “Essa flutuação é quase idêntica, independentemente de sua localidade cultural e outras informações demográficas”, diz Park, professor-assistente de pesquisa social e políticas públicas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

Há, no entanto, uma diferença básica entre pessoas de diferentes culturas. Na América Latina, as pessoas tendem a ouvir “músicas mais excitantes em comparação a outras pessoas em outras regiões”, e, na Ásia, elas tendem a ouvir “músicas mais relaxantes do que pessoas em outras regiões do mundo”, diz Park.

Idade e gênero também estão ligados a certos tipos de música. As pessoas mais jovens tendem a gostar de música intensa e as pessoas mais velhas tendem a não gostar, mostra a pesquisa de Greenberg. Ouvintes de música suave são mais propensos a serem mulheres, e ouvintes de música intensa são mais propensos a serem homens e do Ocidente.

Há também tendências etárias em como as pessoas se envolvem com a música.

Um estudo de 2013 que examinou dados de dois estudos com mais de um quarto de milhão de indivíduos mostrou que “os jovens ouvem música com uma frequência significativamente maior do que os adultos de meia-idade, e que os jovens ouvem música em uma ampla variedade de contextos, enquanto que adultos ouvem música principalmente em contextos privados”.

Que música os psicopatas gostam? Mais Justin Bieber, menos Bach.

A personalidade pode influenciar nosso gosto musical, mas é importante notar que mudanças no gosto musical não indicam uma mudança na personalidade. Mesmo que mudemos o que ouvimos, implicitamente permanecemos as mesmas pessoas.

“Um introvertido pode mudar com o tempo, mas, em última análise, seu núcleo e base será a introversão”, diz Greenberg.

Greenberg criou um questionário de 35 perguntas que fornece informações sobre personalidade e preferências musicais. Para fazer o teste, acesse este site: https://musicaluniverse.io/

Você já se perguntou por que você ama uma determinada música ou um gênero de música? A resposta pode estar em sua personalidade, embora outros fatores também desempenhem um papel importante, de acordo com cientistas.

Muitas pessoas tendem a formar sua identidade musical na adolescência, na mesma época em que exploram sua identidade social. As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente de música desde a adolescência e se lembram de músicas de um período específico de idade – 10 a 30 anos com um pico aos 14 anos – com mais facilidade.

O gosto musical é frequentemente identificado por gêneros preferidos, mas uma maneira mais precisa de entender as preferências é por atributos musicais, segundo os pesquisadores. Um modelo descreve três dimensões de atributos musicais: excitação, química e profundidade.

“A excitação está ligada à quantidade de energia e intensidade na música”, diz David M. Greenberg, pesquisador da Universidade Bar-Ilan e da Universidade de Cambridge. Gêneros musicais punk e heavy metal, como White Knuckles, de Five Finger Death Punch, são altamente excitantes, segundo um estudo conduzido por Greenberg e outros pesquisadores.

“A química é um espectro”, de emoções negativas a positivas, diz ele. Músicas animadas de rock e pop, como Razzle Dazzle, de Bill Haley & His Comets, eram de alta química.

A profundidade indica “um nível de complexidade emocional e intelectual”, diz Greenberg. “Descobrimos que a música do rapper Pitbull seria baixa em profundidade, e música clássica e jazz podem ser considerados de alta profundidade.”

Além disso, os atributos musicais têm relações interessantes entre si. “Alta profundidade está frequentemente correlacionada à baixa química, então a tristeza na música também está evocando uma profundidade nela”, diz ele.

Preferimos músicas de artistas cujas personalidades nos identificamos. “Quando as pessoas ouvem música, elas estão sendo motivadas pela semelhança do artista com elas mesmas”, diz Greenberg.

Em seu estudo de 2021, os participantes classificaram os traços de personalidade dos artistas usando o modelo Big 5: Abertura, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo (OCEAN). Para os entrevistados, David Bowie demonstrou alta Abertura e Neuroticismo; enquanto Marvin Gaye mostrou alta Amabilidade.

“A correspondência entre a (personalidade do) ouvinte e o artista foi preditiva das preferências musicais do artista além dos atributos da música”, diz Greenberg.

Traços de personalidade podem prever o gosto musical das pessoas, de acordo com os cientistas. Em um estudo de 2022, Greenberg e seus colegas descobriram que, apesar das diferenças socioculturais, os participantes de todo o mundo apresentavam traços de personalidade que estavam consistentemente correlacionados com sua preferência por certos gêneros de músicas ocidentais. A extroversão, por exemplo, estava ligada à preferência pela música contemporânea animada, e a abertura estava ligada à preferência por estilos sofisticados ou cerebrais.

A matemática secreta por trás da música para se sentir bem

Nossos estilos cognitivos e como pensamos também podem prever que tipos de música podemos gostar. Um estudo de 2015 de Greenberg e seus colegas distingue entre os sistematizadores e os empáticos – pessoas que entendem o mundo por meio de pensamentos e emoções versus pessoas interessadas em regras e sistemas. “Os empáticos tendem a preferir a tristeza na música, enquanto os (sistematizadores) preferem mais intensidade na música “, disse Greenberg. “Muitos profissionais de TI e de ciência de dados têm alto nível de sistematização e também preferem música realmente intensa.”

Além disso, tanto os empáticos quanto os sistematizadores ouvem música com alta profundidade, mas os empáticos preferem atributos que representam profundidade emocional, e os sistematizadores preferem atributos que representam profundidade intelectual e complexidade técnica.

Enquanto a personalidade pode ser um determinante de nossas preferências musicais, outro fator pode ser o contexto. Minsu Park e seus colegas identificaram padrões temporais no comportamento de escuta – as pessoas tendem a ouvir música relaxante à noite e música com mais energia durante o dia. “Essa flutuação é quase idêntica, independentemente de sua localidade cultural e outras informações demográficas”, diz Park, professor-assistente de pesquisa social e políticas públicas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

Há, no entanto, uma diferença básica entre pessoas de diferentes culturas. Na América Latina, as pessoas tendem a ouvir “músicas mais excitantes em comparação a outras pessoas em outras regiões”, e, na Ásia, elas tendem a ouvir “músicas mais relaxantes do que pessoas em outras regiões do mundo”, diz Park.

Idade e gênero também estão ligados a certos tipos de música. As pessoas mais jovens tendem a gostar de música intensa e as pessoas mais velhas tendem a não gostar, mostra a pesquisa de Greenberg. Ouvintes de música suave são mais propensos a serem mulheres, e ouvintes de música intensa são mais propensos a serem homens e do Ocidente.

Há também tendências etárias em como as pessoas se envolvem com a música.

Um estudo de 2013 que examinou dados de dois estudos com mais de um quarto de milhão de indivíduos mostrou que “os jovens ouvem música com uma frequência significativamente maior do que os adultos de meia-idade, e que os jovens ouvem música em uma ampla variedade de contextos, enquanto que adultos ouvem música principalmente em contextos privados”.

Que música os psicopatas gostam? Mais Justin Bieber, menos Bach.

A personalidade pode influenciar nosso gosto musical, mas é importante notar que mudanças no gosto musical não indicam uma mudança na personalidade. Mesmo que mudemos o que ouvimos, implicitamente permanecemos as mesmas pessoas.

“Um introvertido pode mudar com o tempo, mas, em última análise, seu núcleo e base será a introversão”, diz Greenberg.

Greenberg criou um questionário de 35 perguntas que fornece informações sobre personalidade e preferências musicais. Para fazer o teste, acesse este site: https://musicaluniverse.io/

Você já se perguntou por que você ama uma determinada música ou um gênero de música? A resposta pode estar em sua personalidade, embora outros fatores também desempenhem um papel importante, de acordo com cientistas.

Muitas pessoas tendem a formar sua identidade musical na adolescência, na mesma época em que exploram sua identidade social. As preferências podem mudar com o tempo, mas pesquisas mostram que as pessoas tendem a gostar especialmente de música desde a adolescência e se lembram de músicas de um período específico de idade – 10 a 30 anos com um pico aos 14 anos – com mais facilidade.

O gosto musical é frequentemente identificado por gêneros preferidos, mas uma maneira mais precisa de entender as preferências é por atributos musicais, segundo os pesquisadores. Um modelo descreve três dimensões de atributos musicais: excitação, química e profundidade.

“A excitação está ligada à quantidade de energia e intensidade na música”, diz David M. Greenberg, pesquisador da Universidade Bar-Ilan e da Universidade de Cambridge. Gêneros musicais punk e heavy metal, como White Knuckles, de Five Finger Death Punch, são altamente excitantes, segundo um estudo conduzido por Greenberg e outros pesquisadores.

“A química é um espectro”, de emoções negativas a positivas, diz ele. Músicas animadas de rock e pop, como Razzle Dazzle, de Bill Haley & His Comets, eram de alta química.

A profundidade indica “um nível de complexidade emocional e intelectual”, diz Greenberg. “Descobrimos que a música do rapper Pitbull seria baixa em profundidade, e música clássica e jazz podem ser considerados de alta profundidade.”

Além disso, os atributos musicais têm relações interessantes entre si. “Alta profundidade está frequentemente correlacionada à baixa química, então a tristeza na música também está evocando uma profundidade nela”, diz ele.

Preferimos músicas de artistas cujas personalidades nos identificamos. “Quando as pessoas ouvem música, elas estão sendo motivadas pela semelhança do artista com elas mesmas”, diz Greenberg.

Em seu estudo de 2021, os participantes classificaram os traços de personalidade dos artistas usando o modelo Big 5: Abertura, Consciência, Extroversão, Amabilidade e Neuroticismo (OCEAN). Para os entrevistados, David Bowie demonstrou alta Abertura e Neuroticismo; enquanto Marvin Gaye mostrou alta Amabilidade.

“A correspondência entre a (personalidade do) ouvinte e o artista foi preditiva das preferências musicais do artista além dos atributos da música”, diz Greenberg.

Traços de personalidade podem prever o gosto musical das pessoas, de acordo com os cientistas. Em um estudo de 2022, Greenberg e seus colegas descobriram que, apesar das diferenças socioculturais, os participantes de todo o mundo apresentavam traços de personalidade que estavam consistentemente correlacionados com sua preferência por certos gêneros de músicas ocidentais. A extroversão, por exemplo, estava ligada à preferência pela música contemporânea animada, e a abertura estava ligada à preferência por estilos sofisticados ou cerebrais.

A matemática secreta por trás da música para se sentir bem

Nossos estilos cognitivos e como pensamos também podem prever que tipos de música podemos gostar. Um estudo de 2015 de Greenberg e seus colegas distingue entre os sistematizadores e os empáticos – pessoas que entendem o mundo por meio de pensamentos e emoções versus pessoas interessadas em regras e sistemas. “Os empáticos tendem a preferir a tristeza na música, enquanto os (sistematizadores) preferem mais intensidade na música “, disse Greenberg. “Muitos profissionais de TI e de ciência de dados têm alto nível de sistematização e também preferem música realmente intensa.”

Além disso, tanto os empáticos quanto os sistematizadores ouvem música com alta profundidade, mas os empáticos preferem atributos que representam profundidade emocional, e os sistematizadores preferem atributos que representam profundidade intelectual e complexidade técnica.

Enquanto a personalidade pode ser um determinante de nossas preferências musicais, outro fator pode ser o contexto. Minsu Park e seus colegas identificaram padrões temporais no comportamento de escuta – as pessoas tendem a ouvir música relaxante à noite e música com mais energia durante o dia. “Essa flutuação é quase idêntica, independentemente de sua localidade cultural e outras informações demográficas”, diz Park, professor-assistente de pesquisa social e políticas públicas da Universidade de Nova York em Abu Dhabi.

Há, no entanto, uma diferença básica entre pessoas de diferentes culturas. Na América Latina, as pessoas tendem a ouvir “músicas mais excitantes em comparação a outras pessoas em outras regiões”, e, na Ásia, elas tendem a ouvir “músicas mais relaxantes do que pessoas em outras regiões do mundo”, diz Park.

Idade e gênero também estão ligados a certos tipos de música. As pessoas mais jovens tendem a gostar de música intensa e as pessoas mais velhas tendem a não gostar, mostra a pesquisa de Greenberg. Ouvintes de música suave são mais propensos a serem mulheres, e ouvintes de música intensa são mais propensos a serem homens e do Ocidente.

Há também tendências etárias em como as pessoas se envolvem com a música.

Um estudo de 2013 que examinou dados de dois estudos com mais de um quarto de milhão de indivíduos mostrou que “os jovens ouvem música com uma frequência significativamente maior do que os adultos de meia-idade, e que os jovens ouvem música em uma ampla variedade de contextos, enquanto que adultos ouvem música principalmente em contextos privados”.

Que música os psicopatas gostam? Mais Justin Bieber, menos Bach.

A personalidade pode influenciar nosso gosto musical, mas é importante notar que mudanças no gosto musical não indicam uma mudança na personalidade. Mesmo que mudemos o que ouvimos, implicitamente permanecemos as mesmas pessoas.

“Um introvertido pode mudar com o tempo, mas, em última análise, seu núcleo e base será a introversão”, diz Greenberg.

Greenberg criou um questionário de 35 perguntas que fornece informações sobre personalidade e preferências musicais. Para fazer o teste, acesse este site: https://musicaluniverse.io/

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