Crítica: RBD dá show em São Paulo marcado por nostalgia e história da banda


Show ocorreu no estádio do Morumbi neste domingo e os integrantes usaram ao menos dez looks diferentes para a apresentação que durou 2h30

Por Ana Lourenço
Atualização:

A música tem um poder de conexão extraordinário. Para além das preferências de estilos musicais, as letras cantadas por um artista podem causar uma identificação forte com aquele que a escuta, criando automaticamente um laço. Ele pode ser laceado com o tempo, é verdade. Mas uma vez gerada uma emoção, ela sempre voltará à tona ao ouvir a canção novamente.

Com RBD, o grupo mexicano de 2005, é assim. Não existe nada de extraordinário nos acordes de suas músicas, capacidade vocal ou em suas letras. Mas existe algo excepcional sobre a maneira que eles conseguem cativar seus fãs.

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Depois de 18 anos do auge da fama, o grupo conseguiu lotar oito estádios brasileiros, com a turnê Soy Rebelde. E fez com que cada um dos seus fãs voltasse para a época em que escutava a banda no MP3 ou discman durante a hora do recreio e sonhava em vê-los ao vivo.

“Queremos celebrar todas as crianças interiores que estão aqui hoje realizando esse sonho. Obrigada por virem, por acreditarem na gente até hoje. Esse é o nosso maior presente”, disse Anahi Portilla.

Abriram o show com Trás de Mi e Um Poco de Tu Amor, ambas de 2005, seguida de Cerquita de Ti, de 2023. Para seguir esse padrão de mescla entre as músicas mais saudosas e as mais modernas, fizeram medleys, de forma que pelo menos uma música dos seis álbuns da banda fosse tocada.

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Quando não estavam cantando, a banda musical aproveitava para fazer solos de guitarra e bateria, enquanto os integrantes mudavam de figurino - foram no mínimo dez looks diferentes para o show de 2h30; a maioria deles com referências ao País. Em uma das pausas, Mas Que Nada, de Sérgio Mendes, foi lembrada.

Assim como os fãs com mais de 25 anos que assistiam cada parte do show com a sensação de nostalgia, o grupo também fazia questão de mencionar o sentimento.

“Dizem que uma pessoa sempre volta para o lugar onde foi feliz, por isso voltamos ao Brasil”, disse Dulce Maria. Já Maitê Perroni agradeceu diversas vezes pelo apoio incondicional dos fãs. “Vocês me fizeram sentir em casa quando eu me sentia sozinha, há 18 anos, me fizeram acreditar em mim mesma, quando eu mesma não acreditava.”

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Nesse clima, uma das partes mais emocionantes da noite foi quando Christian Chávez, após um vídeo que falava da importância de ser quem se é, falou sobre sua orientação sexual. “Hoje eu posso voltar com 40 anos e ser eu. Finalmente eu sou eu. E vocês têm que ser vocês, essa é a mensagem mais importante”, afirmou.

O drama, presente nas origens da banda que, afinal, surgiu dentro da novela Rebeldes, ficou por conta das coreografias bastante performáticas dos dançarinos e os efeitos visuais do telão - que colocavam explosões de brilhos e outros efeitos visuais na filmagem.

No telão, também foram resgatadas algumas imagens da novela que fecharam o clima nostálgico depois da música clássica do grupo: Rebelde. Apagaram-se as luzes do estádio e os fãs que mantinham suas gravatas vermelhas guardadas há pelo menos 14 anos (quando anunciaram o fim do grupo) tiveram que se preparar para guardá-las novamente. Mais uma vez, sabe-se lá por quanto tempo.

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Para fora dos portões, assim como nos shows do Rio de Janeiro, os fãs de São Paulo se assustaram com os assaltos. Ao menos três vezes foram vistas pessoas gritando “arrastão” e correndo para se esconderem. No entanto, nelas todas, os policiais e o pessoal da organização do evento falavam que era “o rapa”, apelido dado para fiscais que apreendem mercadorias de vendedores ambulantes não licenciados.

A música tem um poder de conexão extraordinário. Para além das preferências de estilos musicais, as letras cantadas por um artista podem causar uma identificação forte com aquele que a escuta, criando automaticamente um laço. Ele pode ser laceado com o tempo, é verdade. Mas uma vez gerada uma emoção, ela sempre voltará à tona ao ouvir a canção novamente.

Com RBD, o grupo mexicano de 2005, é assim. Não existe nada de extraordinário nos acordes de suas músicas, capacidade vocal ou em suas letras. Mas existe algo excepcional sobre a maneira que eles conseguem cativar seus fãs.

Depois de 18 anos do auge da fama, o grupo conseguiu lotar oito estádios brasileiros, com a turnê Soy Rebelde. E fez com que cada um dos seus fãs voltasse para a época em que escutava a banda no MP3 ou discman durante a hora do recreio e sonhava em vê-los ao vivo.

“Queremos celebrar todas as crianças interiores que estão aqui hoje realizando esse sonho. Obrigada por virem, por acreditarem na gente até hoje. Esse é o nosso maior presente”, disse Anahi Portilla.

Abriram o show com Trás de Mi e Um Poco de Tu Amor, ambas de 2005, seguida de Cerquita de Ti, de 2023. Para seguir esse padrão de mescla entre as músicas mais saudosas e as mais modernas, fizeram medleys, de forma que pelo menos uma música dos seis álbuns da banda fosse tocada.

Quando não estavam cantando, a banda musical aproveitava para fazer solos de guitarra e bateria, enquanto os integrantes mudavam de figurino - foram no mínimo dez looks diferentes para o show de 2h30; a maioria deles com referências ao País. Em uma das pausas, Mas Que Nada, de Sérgio Mendes, foi lembrada.

Assim como os fãs com mais de 25 anos que assistiam cada parte do show com a sensação de nostalgia, o grupo também fazia questão de mencionar o sentimento.

“Dizem que uma pessoa sempre volta para o lugar onde foi feliz, por isso voltamos ao Brasil”, disse Dulce Maria. Já Maitê Perroni agradeceu diversas vezes pelo apoio incondicional dos fãs. “Vocês me fizeram sentir em casa quando eu me sentia sozinha, há 18 anos, me fizeram acreditar em mim mesma, quando eu mesma não acreditava.”

Nesse clima, uma das partes mais emocionantes da noite foi quando Christian Chávez, após um vídeo que falava da importância de ser quem se é, falou sobre sua orientação sexual. “Hoje eu posso voltar com 40 anos e ser eu. Finalmente eu sou eu. E vocês têm que ser vocês, essa é a mensagem mais importante”, afirmou.

O drama, presente nas origens da banda que, afinal, surgiu dentro da novela Rebeldes, ficou por conta das coreografias bastante performáticas dos dançarinos e os efeitos visuais do telão - que colocavam explosões de brilhos e outros efeitos visuais na filmagem.

No telão, também foram resgatadas algumas imagens da novela que fecharam o clima nostálgico depois da música clássica do grupo: Rebelde. Apagaram-se as luzes do estádio e os fãs que mantinham suas gravatas vermelhas guardadas há pelo menos 14 anos (quando anunciaram o fim do grupo) tiveram que se preparar para guardá-las novamente. Mais uma vez, sabe-se lá por quanto tempo.

Para fora dos portões, assim como nos shows do Rio de Janeiro, os fãs de São Paulo se assustaram com os assaltos. Ao menos três vezes foram vistas pessoas gritando “arrastão” e correndo para se esconderem. No entanto, nelas todas, os policiais e o pessoal da organização do evento falavam que era “o rapa”, apelido dado para fiscais que apreendem mercadorias de vendedores ambulantes não licenciados.

A música tem um poder de conexão extraordinário. Para além das preferências de estilos musicais, as letras cantadas por um artista podem causar uma identificação forte com aquele que a escuta, criando automaticamente um laço. Ele pode ser laceado com o tempo, é verdade. Mas uma vez gerada uma emoção, ela sempre voltará à tona ao ouvir a canção novamente.

Com RBD, o grupo mexicano de 2005, é assim. Não existe nada de extraordinário nos acordes de suas músicas, capacidade vocal ou em suas letras. Mas existe algo excepcional sobre a maneira que eles conseguem cativar seus fãs.

Depois de 18 anos do auge da fama, o grupo conseguiu lotar oito estádios brasileiros, com a turnê Soy Rebelde. E fez com que cada um dos seus fãs voltasse para a época em que escutava a banda no MP3 ou discman durante a hora do recreio e sonhava em vê-los ao vivo.

“Queremos celebrar todas as crianças interiores que estão aqui hoje realizando esse sonho. Obrigada por virem, por acreditarem na gente até hoje. Esse é o nosso maior presente”, disse Anahi Portilla.

Abriram o show com Trás de Mi e Um Poco de Tu Amor, ambas de 2005, seguida de Cerquita de Ti, de 2023. Para seguir esse padrão de mescla entre as músicas mais saudosas e as mais modernas, fizeram medleys, de forma que pelo menos uma música dos seis álbuns da banda fosse tocada.

Quando não estavam cantando, a banda musical aproveitava para fazer solos de guitarra e bateria, enquanto os integrantes mudavam de figurino - foram no mínimo dez looks diferentes para o show de 2h30; a maioria deles com referências ao País. Em uma das pausas, Mas Que Nada, de Sérgio Mendes, foi lembrada.

Assim como os fãs com mais de 25 anos que assistiam cada parte do show com a sensação de nostalgia, o grupo também fazia questão de mencionar o sentimento.

“Dizem que uma pessoa sempre volta para o lugar onde foi feliz, por isso voltamos ao Brasil”, disse Dulce Maria. Já Maitê Perroni agradeceu diversas vezes pelo apoio incondicional dos fãs. “Vocês me fizeram sentir em casa quando eu me sentia sozinha, há 18 anos, me fizeram acreditar em mim mesma, quando eu mesma não acreditava.”

Nesse clima, uma das partes mais emocionantes da noite foi quando Christian Chávez, após um vídeo que falava da importância de ser quem se é, falou sobre sua orientação sexual. “Hoje eu posso voltar com 40 anos e ser eu. Finalmente eu sou eu. E vocês têm que ser vocês, essa é a mensagem mais importante”, afirmou.

O drama, presente nas origens da banda que, afinal, surgiu dentro da novela Rebeldes, ficou por conta das coreografias bastante performáticas dos dançarinos e os efeitos visuais do telão - que colocavam explosões de brilhos e outros efeitos visuais na filmagem.

No telão, também foram resgatadas algumas imagens da novela que fecharam o clima nostálgico depois da música clássica do grupo: Rebelde. Apagaram-se as luzes do estádio e os fãs que mantinham suas gravatas vermelhas guardadas há pelo menos 14 anos (quando anunciaram o fim do grupo) tiveram que se preparar para guardá-las novamente. Mais uma vez, sabe-se lá por quanto tempo.

Para fora dos portões, assim como nos shows do Rio de Janeiro, os fãs de São Paulo se assustaram com os assaltos. Ao menos três vezes foram vistas pessoas gritando “arrastão” e correndo para se esconderem. No entanto, nelas todas, os policiais e o pessoal da organização do evento falavam que era “o rapa”, apelido dado para fiscais que apreendem mercadorias de vendedores ambulantes não licenciados.

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