Opinião|Rock In Rio 2024: Deep Purple é espécie rara em festival que ignora seu gênero original


Lendária banda britânica foi uma das poucas atrações elogiáveis do primeiro fim de semana do evento carioca

Por Gabriel Zorzetto
Atualização:

Após o fim do show do Deep Purple na noite deste domingo, 15, no Palco Sunset do Rock In Rio, ficou claro: as bandas de rock estão entrando em extinção. Poucos grupos consagrados dos anos 60 e 70 continuam na ativa e, também por isso, o gênero que batiza o festival foi ignorado quase por completo na edição deste ano.

Se em 1985 – com Queen, Rod Stewart, Yes, AC/DC, entre outros – quase todos os dias do evento eram dedicados ao rock, agora apenas uma data foi segmentada à categoria. E coube ao grupo britânico, de hits atemporais como Smoke On The Water e Hush, entregar o que os milhares de roqueiros na Cidade do Rock esperavam.

A banda com quase 60 anos de carreira, que divulga o novo álbum =1, já havia feito um show solo em São Paulo na última sexta-feira, 13. LEIA MAIS AQUI

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Show do Deep Purple no Palco Sunset, no Rock in Rio 2024, na zona oeste do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos

Neste domingo, 15, os veteranos subiram ao palco do RIR depois do Evanescence, expoente do heavy metal melódico, e precederam o headliner Avenged Sevenfold, outro representante de som pesado. Além deles, o ‘Dia do Rock’ contemplou os americanos do Journey, com seus sucessos radiofônicos.

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Ian Gillan, um dos últimos grandes frontmans em atividade, demonstrou vitalidade e potência vocal invejável aos 79 anos. Ele enfrentou problemas técnicos na execução da música de abertura, Highway Star, mas que logo foram contornados.

A mesma força jovial foi vista nos demais integrantes idosos: o incansável baterista Ian Paice; o seguro baixista Roger Glover e o virtuoso tecladista Don Airey.

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O maior brilho da formação, todavia, emana do novato Simon McBride, de 45 anos, guitarrista contratado em 2022 para substituir Steve Morse. Enérgico, ele deu uma nova cara ao Purple mesclando os estilos de Morse e do fundador Ritchie Blackmore, autor dos riffs que levaram a banda ao estrelato mundial.

As duas canções do novo álbum – Lazy Sod e A Bit on the Side – foram bem recebidas e se encaixaram perfeitamente ao contexto do concerto, misto de nostalgia e novidade, que durou apenas uma hora.

A exibição do Deep Purple, das poucas elogiáveis do primeiro fim de semana do Rock In Rio, serve para reflexão dos organizadores dos festivais modernos, obcecados pelo pop solista que, muito provavelmente, não terá a longevidade e o impacto das grandes bandas que já marcaram o nome na história da música.

Após o fim do show do Deep Purple na noite deste domingo, 15, no Palco Sunset do Rock In Rio, ficou claro: as bandas de rock estão entrando em extinção. Poucos grupos consagrados dos anos 60 e 70 continuam na ativa e, também por isso, o gênero que batiza o festival foi ignorado quase por completo na edição deste ano.

Se em 1985 – com Queen, Rod Stewart, Yes, AC/DC, entre outros – quase todos os dias do evento eram dedicados ao rock, agora apenas uma data foi segmentada à categoria. E coube ao grupo britânico, de hits atemporais como Smoke On The Water e Hush, entregar o que os milhares de roqueiros na Cidade do Rock esperavam.

A banda com quase 60 anos de carreira, que divulga o novo álbum =1, já havia feito um show solo em São Paulo na última sexta-feira, 13. LEIA MAIS AQUI

Show do Deep Purple no Palco Sunset, no Rock in Rio 2024, na zona oeste do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos

Neste domingo, 15, os veteranos subiram ao palco do RIR depois do Evanescence, expoente do heavy metal melódico, e precederam o headliner Avenged Sevenfold, outro representante de som pesado. Além deles, o ‘Dia do Rock’ contemplou os americanos do Journey, com seus sucessos radiofônicos.

Ian Gillan, um dos últimos grandes frontmans em atividade, demonstrou vitalidade e potência vocal invejável aos 79 anos. Ele enfrentou problemas técnicos na execução da música de abertura, Highway Star, mas que logo foram contornados.

A mesma força jovial foi vista nos demais integrantes idosos: o incansável baterista Ian Paice; o seguro baixista Roger Glover e o virtuoso tecladista Don Airey.

O maior brilho da formação, todavia, emana do novato Simon McBride, de 45 anos, guitarrista contratado em 2022 para substituir Steve Morse. Enérgico, ele deu uma nova cara ao Purple mesclando os estilos de Morse e do fundador Ritchie Blackmore, autor dos riffs que levaram a banda ao estrelato mundial.

As duas canções do novo álbum – Lazy Sod e A Bit on the Side – foram bem recebidas e se encaixaram perfeitamente ao contexto do concerto, misto de nostalgia e novidade, que durou apenas uma hora.

A exibição do Deep Purple, das poucas elogiáveis do primeiro fim de semana do Rock In Rio, serve para reflexão dos organizadores dos festivais modernos, obcecados pelo pop solista que, muito provavelmente, não terá a longevidade e o impacto das grandes bandas que já marcaram o nome na história da música.

Após o fim do show do Deep Purple na noite deste domingo, 15, no Palco Sunset do Rock In Rio, ficou claro: as bandas de rock estão entrando em extinção. Poucos grupos consagrados dos anos 60 e 70 continuam na ativa e, também por isso, o gênero que batiza o festival foi ignorado quase por completo na edição deste ano.

Se em 1985 – com Queen, Rod Stewart, Yes, AC/DC, entre outros – quase todos os dias do evento eram dedicados ao rock, agora apenas uma data foi segmentada à categoria. E coube ao grupo britânico, de hits atemporais como Smoke On The Water e Hush, entregar o que os milhares de roqueiros na Cidade do Rock esperavam.

A banda com quase 60 anos de carreira, que divulga o novo álbum =1, já havia feito um show solo em São Paulo na última sexta-feira, 13. LEIA MAIS AQUI

Show do Deep Purple no Palco Sunset, no Rock in Rio 2024, na zona oeste do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos

Neste domingo, 15, os veteranos subiram ao palco do RIR depois do Evanescence, expoente do heavy metal melódico, e precederam o headliner Avenged Sevenfold, outro representante de som pesado. Além deles, o ‘Dia do Rock’ contemplou os americanos do Journey, com seus sucessos radiofônicos.

Ian Gillan, um dos últimos grandes frontmans em atividade, demonstrou vitalidade e potência vocal invejável aos 79 anos. Ele enfrentou problemas técnicos na execução da música de abertura, Highway Star, mas que logo foram contornados.

A mesma força jovial foi vista nos demais integrantes idosos: o incansável baterista Ian Paice; o seguro baixista Roger Glover e o virtuoso tecladista Don Airey.

O maior brilho da formação, todavia, emana do novato Simon McBride, de 45 anos, guitarrista contratado em 2022 para substituir Steve Morse. Enérgico, ele deu uma nova cara ao Purple mesclando os estilos de Morse e do fundador Ritchie Blackmore, autor dos riffs que levaram a banda ao estrelato mundial.

As duas canções do novo álbum – Lazy Sod e A Bit on the Side – foram bem recebidas e se encaixaram perfeitamente ao contexto do concerto, misto de nostalgia e novidade, que durou apenas uma hora.

A exibição do Deep Purple, das poucas elogiáveis do primeiro fim de semana do Rock In Rio, serve para reflexão dos organizadores dos festivais modernos, obcecados pelo pop solista que, muito provavelmente, não terá a longevidade e o impacto das grandes bandas que já marcaram o nome na história da música.

Após o fim do show do Deep Purple na noite deste domingo, 15, no Palco Sunset do Rock In Rio, ficou claro: as bandas de rock estão entrando em extinção. Poucos grupos consagrados dos anos 60 e 70 continuam na ativa e, também por isso, o gênero que batiza o festival foi ignorado quase por completo na edição deste ano.

Se em 1985 – com Queen, Rod Stewart, Yes, AC/DC, entre outros – quase todos os dias do evento eram dedicados ao rock, agora apenas uma data foi segmentada à categoria. E coube ao grupo britânico, de hits atemporais como Smoke On The Water e Hush, entregar o que os milhares de roqueiros na Cidade do Rock esperavam.

A banda com quase 60 anos de carreira, que divulga o novo álbum =1, já havia feito um show solo em São Paulo na última sexta-feira, 13. LEIA MAIS AQUI

Show do Deep Purple no Palco Sunset, no Rock in Rio 2024, na zona oeste do Rio de Janeiro Foto: Pedro Kirilos

Neste domingo, 15, os veteranos subiram ao palco do RIR depois do Evanescence, expoente do heavy metal melódico, e precederam o headliner Avenged Sevenfold, outro representante de som pesado. Além deles, o ‘Dia do Rock’ contemplou os americanos do Journey, com seus sucessos radiofônicos.

Ian Gillan, um dos últimos grandes frontmans em atividade, demonstrou vitalidade e potência vocal invejável aos 79 anos. Ele enfrentou problemas técnicos na execução da música de abertura, Highway Star, mas que logo foram contornados.

A mesma força jovial foi vista nos demais integrantes idosos: o incansável baterista Ian Paice; o seguro baixista Roger Glover e o virtuoso tecladista Don Airey.

O maior brilho da formação, todavia, emana do novato Simon McBride, de 45 anos, guitarrista contratado em 2022 para substituir Steve Morse. Enérgico, ele deu uma nova cara ao Purple mesclando os estilos de Morse e do fundador Ritchie Blackmore, autor dos riffs que levaram a banda ao estrelato mundial.

As duas canções do novo álbum – Lazy Sod e A Bit on the Side – foram bem recebidas e se encaixaram perfeitamente ao contexto do concerto, misto de nostalgia e novidade, que durou apenas uma hora.

A exibição do Deep Purple, das poucas elogiáveis do primeiro fim de semana do Rock In Rio, serve para reflexão dos organizadores dos festivais modernos, obcecados pelo pop solista que, muito provavelmente, não terá a longevidade e o impacto das grandes bandas que já marcaram o nome na história da música.

Opinião por Gabriel Zorzetto

Repórter de Cultura do Estadão

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