Opinião|Rock in Rio acerta ao deixar o rock no passado? Se estiver pensando no futuro, sim


Ao se abrir para o trap e privilegiar artistas pop, os organizadores definem público e patrocinadores que desejam atrair para os próximos anos; veja os altos e baixos da edição comemorativa de 40 anos que terminou no domingo, com Shawn Mendes

Por Danilo Casaletti e Roberta Jansen
Atualização:

A edição de 40 anos do Rock in Rio terminou na madrugada de domingo, 22, para segunda-feira, 23, com o show do astro canadense Shawn Mendes. Foram sete dias de programação na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, com um público estimado em 110 mil pessoas por dia.

Apesar do caráter comemorativo, nem todas as datas tiveram os ingressos esgotados, como ocorre há mais de uma década, logo que o festival abre as vendas dos tíquetes. Sinal, talvez, de certa ousadia dos organizadores com o line-up. O rock, que fez a fama do Rock in Rio, teve apenas um dia exclusivo - motivo de uma enxurrada de reclamações nas redes sociais -, com atrações como Deep Purple, Evanescence, Avenged Sevenfold, Journey e Os Paralamas do Sucesso.

O show de Ed Sheeran foi um dos mais prestigiados do festival Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Ruim para os fãs do gênero, melhor para o festival. Ao dedicar um dia para o trap, por exemplo, o Rock in Rio atraiu um multidão de jovens e começou a olhar para o futuro. Ter Travis Scott no cardápio foi um dos grandes acertos dos organizadores, que viram a Cidade do Rock tomado pelos novos consumidores de um evento que, ao longo do tempo, tornou-se de entretenimento geral. O trap é a música do momento. Aqui e, sobretudo, nos Estados Unidos. Já o rock, tem mais passado do que presente. Tudo o que o Rock in Rio não quer é ser um evento de apenas um nicho. Gigantesco, ele precisa ser financeiramente viável.

Show de Shawn Mendes encerrou a edição de 2024 do Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A música pop igualmente dominou o line-up. Katy Perry, Ed Sheeran, Imagine Dragons e Shawn Mendes - todos headliners do Palco Mundo - fizeram grandes shows. Ficarão na lista de noites memoráveis do festival o encontro de Katy Perry com Cyndi Lauper em Time After Time, o silêncio que Ed Sheeran impôs ao se apresentar apenas com seu violão, o carisma de Dan Reynolds, vocalista do Imagine Dragons, e Shawn Mendes regendo o coro de mais de 100 mil pessoas que não estavam com a mínima pressa para que o show terminasse.

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Kate Perry apresentou show exclusivo no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre os brasileiros, Ney Matogrosso, aos 83 anos, foi destaque por duas vezes. Uma, ao abrir o Pra Sempre MPB, no sábado, no qual cantou apenas três músicas. Outra, ao se apresentar no Palco Sunset, no domingo. O cantor fez o mesmo show que vem excursionando desde 2019 pelo País. O mesmíssimo que apresentou no Allianz Parque, em São Paulo, há pouco tempo. Não importa. O público quer Ney e todo significado que ele carrega.

Dedicado exclusivamente à música brasileira, o Dia Brasil começou caótico com um problema técnico no Palco Mundo que atrasou o show Pra Sempre Trap por quase duas horas. O público vaiou forte, pela primeira e única vez nesta edição. O contratempo provocou um efeito cascata, prejudicando toda a programação e causando correria nos bastidores.

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Uma das novidades do festival: Chitãozinho e Xororó comandaram show no Palco Mundo e tiveram a cantora Simone Mendes como uma das convidadas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A maior consequência foi o cancelamento da apresentação do astro do sertanejo pop Luan Santana, que subiria ao Palco Mundo no show Pra Sempre Sertanejo, comandado pela dupla Chitãozinho & Xororó. Luan preferiu honrar o compromisso de fazer, em palavras de sua assessoria, “um grande show” em São José, na região metropolitana de Santa Catarina.

Ao decidir deixar a Cidade do Rock sem subir ao palco, o sertanejo deu uma lição no festival, acostumado a se impor com astros estrangeiros. Se quiser manter os sertanejos no Rock in Rio - e os patrocinadores que eles podem atrair com a decisão -, a direção terá que se adaptar a um mercado poderoso e muito bem organizado.

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Excetuando o atraso no Dia Brasil, o Rock in Rio 2024 não foi marcado por grandes perrengues. Algumas filas em banheiros, sobretudo entre um show e outro. Espera para comprar comida e bebida era vista de forma pontual. A nova localização do Palco Sunset, na direção do Palco Mundo, mas em transversal a ele, facilitou a movimentação do público entre uma estrutura e outra.

Bons números e novos investimentos

Edição de 2024 gerou um impacto econômico de R$ 2,9 bilhões para o Rio de Janeiro  Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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A edição comemorativa dos 40 anos do Rock in Rio gerou um impacto econômico para a cidade de R$ 2,9 bilhões – praticamente R$ 1 bilhão a mais do que na edição anterior do festival. O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi apresentado pela empresária Roberta Medina em entrevista dada no último sábado, 21, no penúltimo dia do festival.

O Rock in Rio reuniu 720 mil pessoas ao longo de seus sete dias de shows. Pelas contas da produção, este ano o espetáculo produziu 14 toneladas a menos de resíduos por conta do uso de copos recicláveis. Foram feitos também 420 mil downloads do aplicativo do festival.

“Não dava para ter apenas um artista nacional para representar os 40 anos”, afirmou a empresária Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa responsável por produzir o Rock in Rio, ao explicar por que o último sábado foi o dia emblemático da celebração dos 40 anos ao reunir apenas artistas brasileiros, alguns deles que se apresentaram na primeira edição do festival, como Ney Matogrosso. “Não é um show de um, é um show de muitos.”

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Recentemente, a Rock World anunciou a construção do Projeto Imagine, um complexo de entretimento em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro que será construído no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, mesmo local onde atualmente ocorre o Rock in Rio. O investimento é de cerca de R$ 1,3 bilhão. As obras já começaram, mas tudo só deve ficar pronto em 2028. O complexo terá espaço para receber 100 mil pessoas por dia, a mesma capacidade da estrutura montada para o Rock in Rio a cada dois anos tem capacidade de oferecer.

A edição de 40 anos do Rock in Rio terminou na madrugada de domingo, 22, para segunda-feira, 23, com o show do astro canadense Shawn Mendes. Foram sete dias de programação na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, com um público estimado em 110 mil pessoas por dia.

Apesar do caráter comemorativo, nem todas as datas tiveram os ingressos esgotados, como ocorre há mais de uma década, logo que o festival abre as vendas dos tíquetes. Sinal, talvez, de certa ousadia dos organizadores com o line-up. O rock, que fez a fama do Rock in Rio, teve apenas um dia exclusivo - motivo de uma enxurrada de reclamações nas redes sociais -, com atrações como Deep Purple, Evanescence, Avenged Sevenfold, Journey e Os Paralamas do Sucesso.

O show de Ed Sheeran foi um dos mais prestigiados do festival Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ruim para os fãs do gênero, melhor para o festival. Ao dedicar um dia para o trap, por exemplo, o Rock in Rio atraiu um multidão de jovens e começou a olhar para o futuro. Ter Travis Scott no cardápio foi um dos grandes acertos dos organizadores, que viram a Cidade do Rock tomado pelos novos consumidores de um evento que, ao longo do tempo, tornou-se de entretenimento geral. O trap é a música do momento. Aqui e, sobretudo, nos Estados Unidos. Já o rock, tem mais passado do que presente. Tudo o que o Rock in Rio não quer é ser um evento de apenas um nicho. Gigantesco, ele precisa ser financeiramente viável.

Show de Shawn Mendes encerrou a edição de 2024 do Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A música pop igualmente dominou o line-up. Katy Perry, Ed Sheeran, Imagine Dragons e Shawn Mendes - todos headliners do Palco Mundo - fizeram grandes shows. Ficarão na lista de noites memoráveis do festival o encontro de Katy Perry com Cyndi Lauper em Time After Time, o silêncio que Ed Sheeran impôs ao se apresentar apenas com seu violão, o carisma de Dan Reynolds, vocalista do Imagine Dragons, e Shawn Mendes regendo o coro de mais de 100 mil pessoas que não estavam com a mínima pressa para que o show terminasse.

Kate Perry apresentou show exclusivo no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre os brasileiros, Ney Matogrosso, aos 83 anos, foi destaque por duas vezes. Uma, ao abrir o Pra Sempre MPB, no sábado, no qual cantou apenas três músicas. Outra, ao se apresentar no Palco Sunset, no domingo. O cantor fez o mesmo show que vem excursionando desde 2019 pelo País. O mesmíssimo que apresentou no Allianz Parque, em São Paulo, há pouco tempo. Não importa. O público quer Ney e todo significado que ele carrega.

Dedicado exclusivamente à música brasileira, o Dia Brasil começou caótico com um problema técnico no Palco Mundo que atrasou o show Pra Sempre Trap por quase duas horas. O público vaiou forte, pela primeira e única vez nesta edição. O contratempo provocou um efeito cascata, prejudicando toda a programação e causando correria nos bastidores.

Uma das novidades do festival: Chitãozinho e Xororó comandaram show no Palco Mundo e tiveram a cantora Simone Mendes como uma das convidadas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A maior consequência foi o cancelamento da apresentação do astro do sertanejo pop Luan Santana, que subiria ao Palco Mundo no show Pra Sempre Sertanejo, comandado pela dupla Chitãozinho & Xororó. Luan preferiu honrar o compromisso de fazer, em palavras de sua assessoria, “um grande show” em São José, na região metropolitana de Santa Catarina.

Ao decidir deixar a Cidade do Rock sem subir ao palco, o sertanejo deu uma lição no festival, acostumado a se impor com astros estrangeiros. Se quiser manter os sertanejos no Rock in Rio - e os patrocinadores que eles podem atrair com a decisão -, a direção terá que se adaptar a um mercado poderoso e muito bem organizado.

Excetuando o atraso no Dia Brasil, o Rock in Rio 2024 não foi marcado por grandes perrengues. Algumas filas em banheiros, sobretudo entre um show e outro. Espera para comprar comida e bebida era vista de forma pontual. A nova localização do Palco Sunset, na direção do Palco Mundo, mas em transversal a ele, facilitou a movimentação do público entre uma estrutura e outra.

Bons números e novos investimentos

Edição de 2024 gerou um impacto econômico de R$ 2,9 bilhões para o Rio de Janeiro  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A edição comemorativa dos 40 anos do Rock in Rio gerou um impacto econômico para a cidade de R$ 2,9 bilhões – praticamente R$ 1 bilhão a mais do que na edição anterior do festival. O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi apresentado pela empresária Roberta Medina em entrevista dada no último sábado, 21, no penúltimo dia do festival.

O Rock in Rio reuniu 720 mil pessoas ao longo de seus sete dias de shows. Pelas contas da produção, este ano o espetáculo produziu 14 toneladas a menos de resíduos por conta do uso de copos recicláveis. Foram feitos também 420 mil downloads do aplicativo do festival.

“Não dava para ter apenas um artista nacional para representar os 40 anos”, afirmou a empresária Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa responsável por produzir o Rock in Rio, ao explicar por que o último sábado foi o dia emblemático da celebração dos 40 anos ao reunir apenas artistas brasileiros, alguns deles que se apresentaram na primeira edição do festival, como Ney Matogrosso. “Não é um show de um, é um show de muitos.”

Recentemente, a Rock World anunciou a construção do Projeto Imagine, um complexo de entretimento em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro que será construído no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, mesmo local onde atualmente ocorre o Rock in Rio. O investimento é de cerca de R$ 1,3 bilhão. As obras já começaram, mas tudo só deve ficar pronto em 2028. O complexo terá espaço para receber 100 mil pessoas por dia, a mesma capacidade da estrutura montada para o Rock in Rio a cada dois anos tem capacidade de oferecer.

A edição de 40 anos do Rock in Rio terminou na madrugada de domingo, 22, para segunda-feira, 23, com o show do astro canadense Shawn Mendes. Foram sete dias de programação na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, com um público estimado em 110 mil pessoas por dia.

Apesar do caráter comemorativo, nem todas as datas tiveram os ingressos esgotados, como ocorre há mais de uma década, logo que o festival abre as vendas dos tíquetes. Sinal, talvez, de certa ousadia dos organizadores com o line-up. O rock, que fez a fama do Rock in Rio, teve apenas um dia exclusivo - motivo de uma enxurrada de reclamações nas redes sociais -, com atrações como Deep Purple, Evanescence, Avenged Sevenfold, Journey e Os Paralamas do Sucesso.

O show de Ed Sheeran foi um dos mais prestigiados do festival Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ruim para os fãs do gênero, melhor para o festival. Ao dedicar um dia para o trap, por exemplo, o Rock in Rio atraiu um multidão de jovens e começou a olhar para o futuro. Ter Travis Scott no cardápio foi um dos grandes acertos dos organizadores, que viram a Cidade do Rock tomado pelos novos consumidores de um evento que, ao longo do tempo, tornou-se de entretenimento geral. O trap é a música do momento. Aqui e, sobretudo, nos Estados Unidos. Já o rock, tem mais passado do que presente. Tudo o que o Rock in Rio não quer é ser um evento de apenas um nicho. Gigantesco, ele precisa ser financeiramente viável.

Show de Shawn Mendes encerrou a edição de 2024 do Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A música pop igualmente dominou o line-up. Katy Perry, Ed Sheeran, Imagine Dragons e Shawn Mendes - todos headliners do Palco Mundo - fizeram grandes shows. Ficarão na lista de noites memoráveis do festival o encontro de Katy Perry com Cyndi Lauper em Time After Time, o silêncio que Ed Sheeran impôs ao se apresentar apenas com seu violão, o carisma de Dan Reynolds, vocalista do Imagine Dragons, e Shawn Mendes regendo o coro de mais de 100 mil pessoas que não estavam com a mínima pressa para que o show terminasse.

Kate Perry apresentou show exclusivo no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre os brasileiros, Ney Matogrosso, aos 83 anos, foi destaque por duas vezes. Uma, ao abrir o Pra Sempre MPB, no sábado, no qual cantou apenas três músicas. Outra, ao se apresentar no Palco Sunset, no domingo. O cantor fez o mesmo show que vem excursionando desde 2019 pelo País. O mesmíssimo que apresentou no Allianz Parque, em São Paulo, há pouco tempo. Não importa. O público quer Ney e todo significado que ele carrega.

Dedicado exclusivamente à música brasileira, o Dia Brasil começou caótico com um problema técnico no Palco Mundo que atrasou o show Pra Sempre Trap por quase duas horas. O público vaiou forte, pela primeira e única vez nesta edição. O contratempo provocou um efeito cascata, prejudicando toda a programação e causando correria nos bastidores.

Uma das novidades do festival: Chitãozinho e Xororó comandaram show no Palco Mundo e tiveram a cantora Simone Mendes como uma das convidadas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A maior consequência foi o cancelamento da apresentação do astro do sertanejo pop Luan Santana, que subiria ao Palco Mundo no show Pra Sempre Sertanejo, comandado pela dupla Chitãozinho & Xororó. Luan preferiu honrar o compromisso de fazer, em palavras de sua assessoria, “um grande show” em São José, na região metropolitana de Santa Catarina.

Ao decidir deixar a Cidade do Rock sem subir ao palco, o sertanejo deu uma lição no festival, acostumado a se impor com astros estrangeiros. Se quiser manter os sertanejos no Rock in Rio - e os patrocinadores que eles podem atrair com a decisão -, a direção terá que se adaptar a um mercado poderoso e muito bem organizado.

Excetuando o atraso no Dia Brasil, o Rock in Rio 2024 não foi marcado por grandes perrengues. Algumas filas em banheiros, sobretudo entre um show e outro. Espera para comprar comida e bebida era vista de forma pontual. A nova localização do Palco Sunset, na direção do Palco Mundo, mas em transversal a ele, facilitou a movimentação do público entre uma estrutura e outra.

Bons números e novos investimentos

Edição de 2024 gerou um impacto econômico de R$ 2,9 bilhões para o Rio de Janeiro  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

A edição comemorativa dos 40 anos do Rock in Rio gerou um impacto econômico para a cidade de R$ 2,9 bilhões – praticamente R$ 1 bilhão a mais do que na edição anterior do festival. O cálculo é da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi apresentado pela empresária Roberta Medina em entrevista dada no último sábado, 21, no penúltimo dia do festival.

O Rock in Rio reuniu 720 mil pessoas ao longo de seus sete dias de shows. Pelas contas da produção, este ano o espetáculo produziu 14 toneladas a menos de resíduos por conta do uso de copos recicláveis. Foram feitos também 420 mil downloads do aplicativo do festival.

“Não dava para ter apenas um artista nacional para representar os 40 anos”, afirmou a empresária Roberta Medina, vice-presidente executiva da Rock World, empresa responsável por produzir o Rock in Rio, ao explicar por que o último sábado foi o dia emblemático da celebração dos 40 anos ao reunir apenas artistas brasileiros, alguns deles que se apresentaram na primeira edição do festival, como Ney Matogrosso. “Não é um show de um, é um show de muitos.”

Recentemente, a Rock World anunciou a construção do Projeto Imagine, um complexo de entretimento em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro que será construído no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, mesmo local onde atualmente ocorre o Rock in Rio. O investimento é de cerca de R$ 1,3 bilhão. As obras já começaram, mas tudo só deve ficar pronto em 2028. O complexo terá espaço para receber 100 mil pessoas por dia, a mesma capacidade da estrutura montada para o Rock in Rio a cada dois anos tem capacidade de oferecer.

Opinião por Danilo Casaletti

Repórter de Cultura do Estadão

Roberta Jansen

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