Rock In Rio: Barão Vermelho lança inédita de Cazuza e pede que público cante ‘mais alto que em 1985′


‘Tamanho da Vida’, tocada hoje no palco Sunset, foi deixada pelo artista morto em 1990

Por Fabio Grellet
Atualização:

Protagonista de uma das cenas mais memoráveis do primeiro Rock in Rio, em 1985 (quando Cazuza comandou a plateia cantando Pro Dia Nascer Feliz na noite de 15 de janeiro, horas após Tancredo Neves ser eleito presidente da República pelo parlamento e encerrar uma ditadura militar de 21 anos), o Barão Vermelho subiu ao palco Sunset (o segundo mais importante) do Rock in Rio, nesta edição que comemora os 40 anos de festival, às 15h30 deste domingo, 15, entoando Maior Abandonado. Antes, os dois telões do palco mostraram cenas do show de 1985.

Da formação que se apresentou no primeiro festival restam dois integrantes, os verdadeiros fundadores do Barão Vermelho: Maurício Barros nos teclados e Guto Goffi na bateria. Cazuza deixou o grupo naquele mesmo 1985 e morreu cinco anos depois, em 7 de junho de 1990, vítima de HIV. O baixista Dé Palmeira deixou o grupo em 1990 e Frejat em 2017, quando já tinha sólida carreira solo.

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A exibição na primeira edição permeou o início do show: ao cantar a terceira música, Bete Balanço, o vocalista Rodrigo Suricato pediu à plateia que cantasse “mais alto que em 1985″. Depois, pediu salva de palmas para Maurício Barros e Guto Goffi.

Lançando a turnê Do Tamanho da Vida, a banda entoou os grandes clássicos de sua história e empolgou o público. Em determinado momento foi exibida no telão uma foto de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018.

Barão Vermelho durante show no The Town em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão
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Pela primeira vez em três dias de festival em 2024, o público exibiu visual roqueiro. É também o primeiro dia em que, em vez de um sol escaldante, ameaça chover na Cidade do Rock, na zona oeste - mas até as 16h45 não havia caído uma gota d’água. A mudança do tempo ensejou uma piada recorrente entre o público: “É tão raro ter rock aqui que, quando tem, até chove”.

Música inédita de Cazuza

Houve espaço também para o lançamento de uma letra inédita deixada por Cazuza (o cantor morreu em 1990), Tamanho da Vida. Boa parte do público não entendeu exatamente do que se tratava, e foi perceptível uma empolgação menor no momento em que foi tocada em relação aos outros hits tradicionais.

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Fernando Magalhães, o guitarrista, falou sobre a música em entrevista ao Multishow antes da apresentação: “Na verdade, foi um grande presente da Lucinha, mãe do Cazuza. O Cazuza está junto do Barão o tempo todo. É até uma coisa normal. Poderia ter acontecido há mais tempo, mas aconteceu agora”.

Suricato também se pronunciou sobre o tema: “A gente ficou muito movido pela ocasião do Rock In Rio. Somos todos letristas, compositores. Achamos que essa ocasião pedia o Cazuza com a gente de alguma forma. Ele está dentro da história do Barão Vermelho e da música brasileira. A gente gostou tanto da canção, do título e da letra, que decidimos batizar a turnê de Tamanho da Vida”.

Protagonista de uma das cenas mais memoráveis do primeiro Rock in Rio, em 1985 (quando Cazuza comandou a plateia cantando Pro Dia Nascer Feliz na noite de 15 de janeiro, horas após Tancredo Neves ser eleito presidente da República pelo parlamento e encerrar uma ditadura militar de 21 anos), o Barão Vermelho subiu ao palco Sunset (o segundo mais importante) do Rock in Rio, nesta edição que comemora os 40 anos de festival, às 15h30 deste domingo, 15, entoando Maior Abandonado. Antes, os dois telões do palco mostraram cenas do show de 1985.

Da formação que se apresentou no primeiro festival restam dois integrantes, os verdadeiros fundadores do Barão Vermelho: Maurício Barros nos teclados e Guto Goffi na bateria. Cazuza deixou o grupo naquele mesmo 1985 e morreu cinco anos depois, em 7 de junho de 1990, vítima de HIV. O baixista Dé Palmeira deixou o grupo em 1990 e Frejat em 2017, quando já tinha sólida carreira solo.

A exibição na primeira edição permeou o início do show: ao cantar a terceira música, Bete Balanço, o vocalista Rodrigo Suricato pediu à plateia que cantasse “mais alto que em 1985″. Depois, pediu salva de palmas para Maurício Barros e Guto Goffi.

Lançando a turnê Do Tamanho da Vida, a banda entoou os grandes clássicos de sua história e empolgou o público. Em determinado momento foi exibida no telão uma foto de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018.

Barão Vermelho durante show no The Town em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Pela primeira vez em três dias de festival em 2024, o público exibiu visual roqueiro. É também o primeiro dia em que, em vez de um sol escaldante, ameaça chover na Cidade do Rock, na zona oeste - mas até as 16h45 não havia caído uma gota d’água. A mudança do tempo ensejou uma piada recorrente entre o público: “É tão raro ter rock aqui que, quando tem, até chove”.

Música inédita de Cazuza

Houve espaço também para o lançamento de uma letra inédita deixada por Cazuza (o cantor morreu em 1990), Tamanho da Vida. Boa parte do público não entendeu exatamente do que se tratava, e foi perceptível uma empolgação menor no momento em que foi tocada em relação aos outros hits tradicionais.

Fernando Magalhães, o guitarrista, falou sobre a música em entrevista ao Multishow antes da apresentação: “Na verdade, foi um grande presente da Lucinha, mãe do Cazuza. O Cazuza está junto do Barão o tempo todo. É até uma coisa normal. Poderia ter acontecido há mais tempo, mas aconteceu agora”.

Suricato também se pronunciou sobre o tema: “A gente ficou muito movido pela ocasião do Rock In Rio. Somos todos letristas, compositores. Achamos que essa ocasião pedia o Cazuza com a gente de alguma forma. Ele está dentro da história do Barão Vermelho e da música brasileira. A gente gostou tanto da canção, do título e da letra, que decidimos batizar a turnê de Tamanho da Vida”.

Protagonista de uma das cenas mais memoráveis do primeiro Rock in Rio, em 1985 (quando Cazuza comandou a plateia cantando Pro Dia Nascer Feliz na noite de 15 de janeiro, horas após Tancredo Neves ser eleito presidente da República pelo parlamento e encerrar uma ditadura militar de 21 anos), o Barão Vermelho subiu ao palco Sunset (o segundo mais importante) do Rock in Rio, nesta edição que comemora os 40 anos de festival, às 15h30 deste domingo, 15, entoando Maior Abandonado. Antes, os dois telões do palco mostraram cenas do show de 1985.

Da formação que se apresentou no primeiro festival restam dois integrantes, os verdadeiros fundadores do Barão Vermelho: Maurício Barros nos teclados e Guto Goffi na bateria. Cazuza deixou o grupo naquele mesmo 1985 e morreu cinco anos depois, em 7 de junho de 1990, vítima de HIV. O baixista Dé Palmeira deixou o grupo em 1990 e Frejat em 2017, quando já tinha sólida carreira solo.

A exibição na primeira edição permeou o início do show: ao cantar a terceira música, Bete Balanço, o vocalista Rodrigo Suricato pediu à plateia que cantasse “mais alto que em 1985″. Depois, pediu salva de palmas para Maurício Barros e Guto Goffi.

Lançando a turnê Do Tamanho da Vida, a banda entoou os grandes clássicos de sua história e empolgou o público. Em determinado momento foi exibida no telão uma foto de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018.

Barão Vermelho durante show no The Town em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Pela primeira vez em três dias de festival em 2024, o público exibiu visual roqueiro. É também o primeiro dia em que, em vez de um sol escaldante, ameaça chover na Cidade do Rock, na zona oeste - mas até as 16h45 não havia caído uma gota d’água. A mudança do tempo ensejou uma piada recorrente entre o público: “É tão raro ter rock aqui que, quando tem, até chove”.

Música inédita de Cazuza

Houve espaço também para o lançamento de uma letra inédita deixada por Cazuza (o cantor morreu em 1990), Tamanho da Vida. Boa parte do público não entendeu exatamente do que se tratava, e foi perceptível uma empolgação menor no momento em que foi tocada em relação aos outros hits tradicionais.

Fernando Magalhães, o guitarrista, falou sobre a música em entrevista ao Multishow antes da apresentação: “Na verdade, foi um grande presente da Lucinha, mãe do Cazuza. O Cazuza está junto do Barão o tempo todo. É até uma coisa normal. Poderia ter acontecido há mais tempo, mas aconteceu agora”.

Suricato também se pronunciou sobre o tema: “A gente ficou muito movido pela ocasião do Rock In Rio. Somos todos letristas, compositores. Achamos que essa ocasião pedia o Cazuza com a gente de alguma forma. Ele está dentro da história do Barão Vermelho e da música brasileira. A gente gostou tanto da canção, do título e da letra, que decidimos batizar a turnê de Tamanho da Vida”.

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