Rock in Rio: Em show potente, Iron Maiden enfileira clássicos no retorno ao festival


Na turnê com músicas do novo disco, “Senjutsu”, banda inglesa reencontra fãs e sela caso de amor de quase 4 décadas com o Brasil

Por Luís Fernando Bovo

RIO DE JANEIRO. Há um meme na internet que diz o seguinte: “Quando estiver triste, lembre-se que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e você teve a sorte de viver nela na mesma época que o Iron Maiden”. Pode não ser uma verdade absoluta, mas as milhares de pessoas que acompanharam a banda ontem, 2, na abertura do Rock in Rio concordam com o ditado. O grupo inglês fez um show potente, mas com um setlist que privilegia músicas mais cadenciadas, em linha com a idade dos músicos, entre 64 e 70 anos.

O show teatral marcou a volta dos roqueiros ao Brasil, no mesmo palco onde estiveram em 2019, também como headliners. Mas o caso de amor do Iron Maiden com Brasil é bem mais antigo e já passa dos 37 anos. A primeira vez que eles pisaram por aqui foina primeira edição do Rock in Rio, num show antológico em 1985. Nesta turnê,a“Legacy of the Beast Tour 2022”, eles se apresentaram também em Curitiba e em Ribeirão Preto (SP). No domingo, 4, encerram a passagem pelo País no Morumbi, em São Paulo.

A banda Iron Maiden se apresenta no Palco Mundo do festival Rock in Rio nssexta-feira, 02 Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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No show desta sexta, o Iron emendou, logo de cara, três músicas do novo álbum. A primeira foi a faixa título, “Senjutsu”. Semanas antes, uma convocação para que os fãs aprendessem a letra e cantassem junto a música rodou a internet. Logo em seguida, “Stratrego”. O baterista Nicko McBrain, o mais velho do grupo, com 70 anos, afirmou a um podcast que esta foi a música mais difícil de se tocar do novo álbum. “The Writing on the Wall”, primeiro single do novo trabalho, fechou a sequência.

A partir daí, o Iron enfileira clássicos _e desperta a plateia. “Revelations” e “Flightof Icarus”, do álbum “Piece of Mind” (1983), agradam aos cinquentões e sessentões que acompanham a banda desde os primórdios. Aos 64 anos, Bruce Dickinson mostra que sua voz continua firme e forte, assim como seu carisma e sua energia. “Fear of The Dark” (1992) traz o tradicional coro da plateia acompanhando os riffs do trio de guitarristas - Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers. 

A primeira parte do show ainda tem“Hallowed Be Thy Name” e “The Number of The Beast”, ambos do album de 1982, e “Iron Maiden”, de 1980. Na volta do bis, “The Trooper” traz o mascote Eddie travando uma luta de espadas com Bruce, além do baixo marcante do líder da banda, Steve Harris. “Run to the Hills” (1982) encerra a segunda etapa. Para encerrar a noite, a banda ainda volta uma segunda veze fecha com “Aces High” (1984), mostrando o entrosamento impressionante que os anos juntos deram ao grupo.

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É inevitável chegar ao fim do show com uma lista de músicas que nunca deveriam ter ficado de fora do show. Cada fã tem a sua. Mas a decisão de deixar grandes clássicos de fora mostra a personalidade do grupo e a confiança em um trabalho sólido que já dura quase cinco décadas, além de conhecer como ninguém os fãs que tem. Ao fim da ótima apresentação, o setlist de quase duas horas dá um panorama fiel de todas as fases da banda.

RIO DE JANEIRO. Há um meme na internet que diz o seguinte: “Quando estiver triste, lembre-se que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e você teve a sorte de viver nela na mesma época que o Iron Maiden”. Pode não ser uma verdade absoluta, mas as milhares de pessoas que acompanharam a banda ontem, 2, na abertura do Rock in Rio concordam com o ditado. O grupo inglês fez um show potente, mas com um setlist que privilegia músicas mais cadenciadas, em linha com a idade dos músicos, entre 64 e 70 anos.

O show teatral marcou a volta dos roqueiros ao Brasil, no mesmo palco onde estiveram em 2019, também como headliners. Mas o caso de amor do Iron Maiden com Brasil é bem mais antigo e já passa dos 37 anos. A primeira vez que eles pisaram por aqui foina primeira edição do Rock in Rio, num show antológico em 1985. Nesta turnê,a“Legacy of the Beast Tour 2022”, eles se apresentaram também em Curitiba e em Ribeirão Preto (SP). No domingo, 4, encerram a passagem pelo País no Morumbi, em São Paulo.

A banda Iron Maiden se apresenta no Palco Mundo do festival Rock in Rio nssexta-feira, 02 Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No show desta sexta, o Iron emendou, logo de cara, três músicas do novo álbum. A primeira foi a faixa título, “Senjutsu”. Semanas antes, uma convocação para que os fãs aprendessem a letra e cantassem junto a música rodou a internet. Logo em seguida, “Stratrego”. O baterista Nicko McBrain, o mais velho do grupo, com 70 anos, afirmou a um podcast que esta foi a música mais difícil de se tocar do novo álbum. “The Writing on the Wall”, primeiro single do novo trabalho, fechou a sequência.

A partir daí, o Iron enfileira clássicos _e desperta a plateia. “Revelations” e “Flightof Icarus”, do álbum “Piece of Mind” (1983), agradam aos cinquentões e sessentões que acompanham a banda desde os primórdios. Aos 64 anos, Bruce Dickinson mostra que sua voz continua firme e forte, assim como seu carisma e sua energia. “Fear of The Dark” (1992) traz o tradicional coro da plateia acompanhando os riffs do trio de guitarristas - Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers. 

A primeira parte do show ainda tem“Hallowed Be Thy Name” e “The Number of The Beast”, ambos do album de 1982, e “Iron Maiden”, de 1980. Na volta do bis, “The Trooper” traz o mascote Eddie travando uma luta de espadas com Bruce, além do baixo marcante do líder da banda, Steve Harris. “Run to the Hills” (1982) encerra a segunda etapa. Para encerrar a noite, a banda ainda volta uma segunda veze fecha com “Aces High” (1984), mostrando o entrosamento impressionante que os anos juntos deram ao grupo.

É inevitável chegar ao fim do show com uma lista de músicas que nunca deveriam ter ficado de fora do show. Cada fã tem a sua. Mas a decisão de deixar grandes clássicos de fora mostra a personalidade do grupo e a confiança em um trabalho sólido que já dura quase cinco décadas, além de conhecer como ninguém os fãs que tem. Ao fim da ótima apresentação, o setlist de quase duas horas dá um panorama fiel de todas as fases da banda.

RIO DE JANEIRO. Há um meme na internet que diz o seguinte: “Quando estiver triste, lembre-se que a Terra tem 4,5 bilhões de anos e você teve a sorte de viver nela na mesma época que o Iron Maiden”. Pode não ser uma verdade absoluta, mas as milhares de pessoas que acompanharam a banda ontem, 2, na abertura do Rock in Rio concordam com o ditado. O grupo inglês fez um show potente, mas com um setlist que privilegia músicas mais cadenciadas, em linha com a idade dos músicos, entre 64 e 70 anos.

O show teatral marcou a volta dos roqueiros ao Brasil, no mesmo palco onde estiveram em 2019, também como headliners. Mas o caso de amor do Iron Maiden com Brasil é bem mais antigo e já passa dos 37 anos. A primeira vez que eles pisaram por aqui foina primeira edição do Rock in Rio, num show antológico em 1985. Nesta turnê,a“Legacy of the Beast Tour 2022”, eles se apresentaram também em Curitiba e em Ribeirão Preto (SP). No domingo, 4, encerram a passagem pelo País no Morumbi, em São Paulo.

A banda Iron Maiden se apresenta no Palco Mundo do festival Rock in Rio nssexta-feira, 02 Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No show desta sexta, o Iron emendou, logo de cara, três músicas do novo álbum. A primeira foi a faixa título, “Senjutsu”. Semanas antes, uma convocação para que os fãs aprendessem a letra e cantassem junto a música rodou a internet. Logo em seguida, “Stratrego”. O baterista Nicko McBrain, o mais velho do grupo, com 70 anos, afirmou a um podcast que esta foi a música mais difícil de se tocar do novo álbum. “The Writing on the Wall”, primeiro single do novo trabalho, fechou a sequência.

A partir daí, o Iron enfileira clássicos _e desperta a plateia. “Revelations” e “Flightof Icarus”, do álbum “Piece of Mind” (1983), agradam aos cinquentões e sessentões que acompanham a banda desde os primórdios. Aos 64 anos, Bruce Dickinson mostra que sua voz continua firme e forte, assim como seu carisma e sua energia. “Fear of The Dark” (1992) traz o tradicional coro da plateia acompanhando os riffs do trio de guitarristas - Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers. 

A primeira parte do show ainda tem“Hallowed Be Thy Name” e “The Number of The Beast”, ambos do album de 1982, e “Iron Maiden”, de 1980. Na volta do bis, “The Trooper” traz o mascote Eddie travando uma luta de espadas com Bruce, além do baixo marcante do líder da banda, Steve Harris. “Run to the Hills” (1982) encerra a segunda etapa. Para encerrar a noite, a banda ainda volta uma segunda veze fecha com “Aces High” (1984), mostrando o entrosamento impressionante que os anos juntos deram ao grupo.

É inevitável chegar ao fim do show com uma lista de músicas que nunca deveriam ter ficado de fora do show. Cada fã tem a sua. Mas a decisão de deixar grandes clássicos de fora mostra a personalidade do grupo e a confiança em um trabalho sólido que já dura quase cinco décadas, além de conhecer como ninguém os fãs que tem. Ao fim da ótima apresentação, o setlist de quase duas horas dá um panorama fiel de todas as fases da banda.

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