Opinião|Rock in Rio: Katy Perry escreve novo capítulo no pop ao cantar com Cyndi Lauper


Com novas músicas um tanto quanto desinteressantes, a cantora foi melhor quando cantou hits e ao fazer um feat com uma das pioneiras do gênero

Por Danilo Casaletti

Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar a programação desta sexta-feira, 21, no Rock in Rio uma ventania atingiu a Cidade do Rock. Racionalmente, tratava-se de uma mudança de tempo que pode trazer chuva para o Rio de Janeiro no sábado.

Mais fabuloso, porém, seria dizer que era o prenúncio do furacão Katy que varreria o festival. Dito e feito. O vendaval, contudo, foi pop.

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Katy Perry brilhou no Rock In Rio , em show especial para o festival Foto: Pedro Kirilos

A apresentação de Katy era motivo de curiosidade. A cantora, também nesta sexta, lançou seu sétimo álbum de carreia,143 (código informal para I love you) um trabalho “dance”, como ela definiu em entrevistas que deu ao chegar no País.

Flutuando, pendurada no alto do palco, Katy abriu o roteiro com Woman’s Word, música do novo disco lançada em um criticado videoclipe em junho - a cantora chamou o produtor Dr. Luke, acusado de violência sexual contra a cantora Kesha, para produzir a faixa e sexualizou em cima de luta feminista. Polêmicas à parte, a faixa não é das melhores.

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“Eu quero compartilhar meu amor com meus fãs brasileiros”, disse, após um set que cantou, além da nova canção, California Gurls, Teenage Dream e Part of Me.

Gimme Gimme, outra nova, igualmente fraca. Curta e com um amontoado de versos frívolos. “Eu sou como a Amazon, tenho o que você precisa” diz um dos versos, em livre tradução. Katy terá que se esforçar para emplacar novos hits como E.T, a música seguinte no setlist.

A cantora Katy Perry flutua no início de seu show no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Entre a primeira e a segunda parte, Katy chamou um fã da plateia para dançar com ela Swish Swish Tudo muito rápido. A duração de um vídeo do Tiktok.

Depois de relembrar (os bons tempos) com Buon Appétit, de 2027, volta ao novo álbum com I’m His, He’s Mine, tão cansativa quanto Gimme Gimme.

O vento voltou a soprar forte quando Katy chamou Cyndi Lauper no palco - ela havia se apresentado por volta das sete da noite, com um show repleto de nostalgia. Katy enalteceu a pioneira do pop. “Você tem uma carreira tão longa, linda e bem sucedida”, disse para Cyndi. Juntas fizeram uma versão voz e violão de Time After Time.

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Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou no passado para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O clima longe das batidas da primeira parte ‘dance’, seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum da cantora, de 2010.

Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, Katy é absolvida quando canta, por exemplo, Hot N Cold, I Kissed a Girl e Roar, seus grandes êxitos da carreira, alocados já no final da apresentação. No bis, Daisies, Lifetimes e Firework - e muitos fogos de artifício.

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Moldada pelo pop midiático anos 2000, Katy terá que fazer muito mais do que um disco ruim ou um punhado de composições desinteressantes para perder o trono de rainha do pop que conquistou de lá para cá. Quem sabe, lá na frente, uma cantora do momento a chame no palco, em algum festival pelo mundo, e diga, olhando em seus olhos, “Você tem uma carreira tão longa, linda e sucedida”.

Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar a programação desta sexta-feira, 21, no Rock in Rio uma ventania atingiu a Cidade do Rock. Racionalmente, tratava-se de uma mudança de tempo que pode trazer chuva para o Rio de Janeiro no sábado.

Mais fabuloso, porém, seria dizer que era o prenúncio do furacão Katy que varreria o festival. Dito e feito. O vendaval, contudo, foi pop.

Katy Perry brilhou no Rock In Rio , em show especial para o festival Foto: Pedro Kirilos

A apresentação de Katy era motivo de curiosidade. A cantora, também nesta sexta, lançou seu sétimo álbum de carreia,143 (código informal para I love you) um trabalho “dance”, como ela definiu em entrevistas que deu ao chegar no País.

Flutuando, pendurada no alto do palco, Katy abriu o roteiro com Woman’s Word, música do novo disco lançada em um criticado videoclipe em junho - a cantora chamou o produtor Dr. Luke, acusado de violência sexual contra a cantora Kesha, para produzir a faixa e sexualizou em cima de luta feminista. Polêmicas à parte, a faixa não é das melhores.

“Eu quero compartilhar meu amor com meus fãs brasileiros”, disse, após um set que cantou, além da nova canção, California Gurls, Teenage Dream e Part of Me.

Gimme Gimme, outra nova, igualmente fraca. Curta e com um amontoado de versos frívolos. “Eu sou como a Amazon, tenho o que você precisa” diz um dos versos, em livre tradução. Katy terá que se esforçar para emplacar novos hits como E.T, a música seguinte no setlist.

A cantora Katy Perry flutua no início de seu show no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre a primeira e a segunda parte, Katy chamou um fã da plateia para dançar com ela Swish Swish Tudo muito rápido. A duração de um vídeo do Tiktok.

Depois de relembrar (os bons tempos) com Buon Appétit, de 2027, volta ao novo álbum com I’m His, He’s Mine, tão cansativa quanto Gimme Gimme.

O vento voltou a soprar forte quando Katy chamou Cyndi Lauper no palco - ela havia se apresentado por volta das sete da noite, com um show repleto de nostalgia. Katy enalteceu a pioneira do pop. “Você tem uma carreira tão longa, linda e bem sucedida”, disse para Cyndi. Juntas fizeram uma versão voz e violão de Time After Time.

Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou no passado para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O clima longe das batidas da primeira parte ‘dance’, seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum da cantora, de 2010.

Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, Katy é absolvida quando canta, por exemplo, Hot N Cold, I Kissed a Girl e Roar, seus grandes êxitos da carreira, alocados já no final da apresentação. No bis, Daisies, Lifetimes e Firework - e muitos fogos de artifício.

Moldada pelo pop midiático anos 2000, Katy terá que fazer muito mais do que um disco ruim ou um punhado de composições desinteressantes para perder o trono de rainha do pop que conquistou de lá para cá. Quem sabe, lá na frente, uma cantora do momento a chame no palco, em algum festival pelo mundo, e diga, olhando em seus olhos, “Você tem uma carreira tão longa, linda e sucedida”.

Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar a programação desta sexta-feira, 21, no Rock in Rio uma ventania atingiu a Cidade do Rock. Racionalmente, tratava-se de uma mudança de tempo que pode trazer chuva para o Rio de Janeiro no sábado.

Mais fabuloso, porém, seria dizer que era o prenúncio do furacão Katy que varreria o festival. Dito e feito. O vendaval, contudo, foi pop.

Katy Perry brilhou no Rock In Rio , em show especial para o festival Foto: Pedro Kirilos

A apresentação de Katy era motivo de curiosidade. A cantora, também nesta sexta, lançou seu sétimo álbum de carreia,143 (código informal para I love you) um trabalho “dance”, como ela definiu em entrevistas que deu ao chegar no País.

Flutuando, pendurada no alto do palco, Katy abriu o roteiro com Woman’s Word, música do novo disco lançada em um criticado videoclipe em junho - a cantora chamou o produtor Dr. Luke, acusado de violência sexual contra a cantora Kesha, para produzir a faixa e sexualizou em cima de luta feminista. Polêmicas à parte, a faixa não é das melhores.

“Eu quero compartilhar meu amor com meus fãs brasileiros”, disse, após um set que cantou, além da nova canção, California Gurls, Teenage Dream e Part of Me.

Gimme Gimme, outra nova, igualmente fraca. Curta e com um amontoado de versos frívolos. “Eu sou como a Amazon, tenho o que você precisa” diz um dos versos, em livre tradução. Katy terá que se esforçar para emplacar novos hits como E.T, a música seguinte no setlist.

A cantora Katy Perry flutua no início de seu show no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre a primeira e a segunda parte, Katy chamou um fã da plateia para dançar com ela Swish Swish Tudo muito rápido. A duração de um vídeo do Tiktok.

Depois de relembrar (os bons tempos) com Buon Appétit, de 2027, volta ao novo álbum com I’m His, He’s Mine, tão cansativa quanto Gimme Gimme.

O vento voltou a soprar forte quando Katy chamou Cyndi Lauper no palco - ela havia se apresentado por volta das sete da noite, com um show repleto de nostalgia. Katy enalteceu a pioneira do pop. “Você tem uma carreira tão longa, linda e bem sucedida”, disse para Cyndi. Juntas fizeram uma versão voz e violão de Time After Time.

Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou no passado para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O clima longe das batidas da primeira parte ‘dance’, seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum da cantora, de 2010.

Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, Katy é absolvida quando canta, por exemplo, Hot N Cold, I Kissed a Girl e Roar, seus grandes êxitos da carreira, alocados já no final da apresentação. No bis, Daisies, Lifetimes e Firework - e muitos fogos de artifício.

Moldada pelo pop midiático anos 2000, Katy terá que fazer muito mais do que um disco ruim ou um punhado de composições desinteressantes para perder o trono de rainha do pop que conquistou de lá para cá. Quem sabe, lá na frente, uma cantora do momento a chame no palco, em algum festival pelo mundo, e diga, olhando em seus olhos, “Você tem uma carreira tão longa, linda e sucedida”.

Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar a programação desta sexta-feira, 21, no Rock in Rio uma ventania atingiu a Cidade do Rock. Racionalmente, tratava-se de uma mudança de tempo que pode trazer chuva para o Rio de Janeiro no sábado.

Mais fabuloso, porém, seria dizer que era o prenúncio do furacão Katy que varreria o festival. Dito e feito. O vendaval, contudo, foi pop.

Katy Perry brilhou no Rock In Rio , em show especial para o festival Foto: Pedro Kirilos

A apresentação de Katy era motivo de curiosidade. A cantora, também nesta sexta, lançou seu sétimo álbum de carreia,143 (código informal para I love you) um trabalho “dance”, como ela definiu em entrevistas que deu ao chegar no País.

Flutuando, pendurada no alto do palco, Katy abriu o roteiro com Woman’s Word, música do novo disco lançada em um criticado videoclipe em junho - a cantora chamou o produtor Dr. Luke, acusado de violência sexual contra a cantora Kesha, para produzir a faixa e sexualizou em cima de luta feminista. Polêmicas à parte, a faixa não é das melhores.

“Eu quero compartilhar meu amor com meus fãs brasileiros”, disse, após um set que cantou, além da nova canção, California Gurls, Teenage Dream e Part of Me.

Gimme Gimme, outra nova, igualmente fraca. Curta e com um amontoado de versos frívolos. “Eu sou como a Amazon, tenho o que você precisa” diz um dos versos, em livre tradução. Katy terá que se esforçar para emplacar novos hits como E.T, a música seguinte no setlist.

A cantora Katy Perry flutua no início de seu show no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre a primeira e a segunda parte, Katy chamou um fã da plateia para dançar com ela Swish Swish Tudo muito rápido. A duração de um vídeo do Tiktok.

Depois de relembrar (os bons tempos) com Buon Appétit, de 2027, volta ao novo álbum com I’m His, He’s Mine, tão cansativa quanto Gimme Gimme.

O vento voltou a soprar forte quando Katy chamou Cyndi Lauper no palco - ela havia se apresentado por volta das sete da noite, com um show repleto de nostalgia. Katy enalteceu a pioneira do pop. “Você tem uma carreira tão longa, linda e bem sucedida”, disse para Cyndi. Juntas fizeram uma versão voz e violão de Time After Time.

Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou no passado para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O clima longe das batidas da primeira parte ‘dance’, seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum da cantora, de 2010.

Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, Katy é absolvida quando canta, por exemplo, Hot N Cold, I Kissed a Girl e Roar, seus grandes êxitos da carreira, alocados já no final da apresentação. No bis, Daisies, Lifetimes e Firework - e muitos fogos de artifício.

Moldada pelo pop midiático anos 2000, Katy terá que fazer muito mais do que um disco ruim ou um punhado de composições desinteressantes para perder o trono de rainha do pop que conquistou de lá para cá. Quem sabe, lá na frente, uma cantora do momento a chame no palco, em algum festival pelo mundo, e diga, olhando em seus olhos, “Você tem uma carreira tão longa, linda e sucedida”.

Cerca de 20 minutos antes do show da cantora americana Katy Perry encerrar a programação desta sexta-feira, 21, no Rock in Rio uma ventania atingiu a Cidade do Rock. Racionalmente, tratava-se de uma mudança de tempo que pode trazer chuva para o Rio de Janeiro no sábado.

Mais fabuloso, porém, seria dizer que era o prenúncio do furacão Katy que varreria o festival. Dito e feito. O vendaval, contudo, foi pop.

Katy Perry brilhou no Rock In Rio , em show especial para o festival Foto: Pedro Kirilos

A apresentação de Katy era motivo de curiosidade. A cantora, também nesta sexta, lançou seu sétimo álbum de carreia,143 (código informal para I love you) um trabalho “dance”, como ela definiu em entrevistas que deu ao chegar no País.

Flutuando, pendurada no alto do palco, Katy abriu o roteiro com Woman’s Word, música do novo disco lançada em um criticado videoclipe em junho - a cantora chamou o produtor Dr. Luke, acusado de violência sexual contra a cantora Kesha, para produzir a faixa e sexualizou em cima de luta feminista. Polêmicas à parte, a faixa não é das melhores.

“Eu quero compartilhar meu amor com meus fãs brasileiros”, disse, após um set que cantou, além da nova canção, California Gurls, Teenage Dream e Part of Me.

Gimme Gimme, outra nova, igualmente fraca. Curta e com um amontoado de versos frívolos. “Eu sou como a Amazon, tenho o que você precisa” diz um dos versos, em livre tradução. Katy terá que se esforçar para emplacar novos hits como E.T, a música seguinte no setlist.

A cantora Katy Perry flutua no início de seu show no Rock in Rio Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Entre a primeira e a segunda parte, Katy chamou um fã da plateia para dançar com ela Swish Swish Tudo muito rápido. A duração de um vídeo do Tiktok.

Depois de relembrar (os bons tempos) com Buon Appétit, de 2027, volta ao novo álbum com I’m His, He’s Mine, tão cansativa quanto Gimme Gimme.

O vento voltou a soprar forte quando Katy chamou Cyndi Lauper no palco - ela havia se apresentado por volta das sete da noite, com um show repleto de nostalgia. Katy enalteceu a pioneira do pop. “Você tem uma carreira tão longa, linda e bem sucedida”, disse para Cyndi. Juntas fizeram uma versão voz e violão de Time After Time.

Momento histórico para o pop. É como se Katy reconhecesse que não seria nada sem as brigas que Cyndi comprou no passado para se impor como a cantora pop de cabelos coloridos que podia fazer boas canções e cantar fabulosamente bem.

O clima longe das batidas da primeira parte ‘dance’, seguiu com a balada The One That Got Way, do segundo álbum da cantora, de 2010.

Entre erros e acertos e buscando novo caminho artístico em um mercado musical que anseia por novidades a todo momento, Katy é absolvida quando canta, por exemplo, Hot N Cold, I Kissed a Girl e Roar, seus grandes êxitos da carreira, alocados já no final da apresentação. No bis, Daisies, Lifetimes e Firework - e muitos fogos de artifício.

Moldada pelo pop midiático anos 2000, Katy terá que fazer muito mais do que um disco ruim ou um punhado de composições desinteressantes para perder o trono de rainha do pop que conquistou de lá para cá. Quem sabe, lá na frente, uma cantora do momento a chame no palco, em algum festival pelo mundo, e diga, olhando em seus olhos, “Você tem uma carreira tão longa, linda e sucedida”.

Opinião por Danilo Casaletti

Repórter de Cultura do Estadão

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