Rock in Rio: Redentor, Green Day faz, até aqui, o melhor espetáculo do festival


Superior a tudo que se apresentou na Cidade do Rock, grupo de Billie Joe Armstrong é carismático, profissional, explosivo e afinado (como isso é raro)

Por Julio Maria
Atualização:

São 35 anos de estrada com o front sólido. Billie Joe Armstrong nos vocais, Mike Dirnt no baixo e o performático Tré Cool na bateria. O Green Day, apesar de ter vindo outras três vezes ao Brasil, nunca havia pisado no Rock in Rio. Uma falha do festival, que agora foi reparada, começando com American Idiot. Um arraso. Billie Joe queria a plateia nas mãos já no início, e foi logo tocando com a guitarra colocada na nuca, chamando os fãs para cantarem juntos na beira do palco. E todo mundo tocando muito.

Fãs da banda Green Day Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Sem perder tempo, colaram logo com Holiday e mostraram que tinham o que deveria ser o melhor show do Rock in Rio até aqui, mesmo depois das entregas inebriantes de Jessie J e do Dream Theater. Havia muita energia guardada, e este início do show foi como uma explosão emocional, com uma resposta impressionante da plateia. Mostrando que iam seguir o mesmo set list que têm feito em outros países, emendaram com Know Your Enemy. E mais uma combustão era ativada. A noite prometia.

continua após a publicidade

A velocidade com a qual um roadie entrou para tirar um pedestal da frente do palco antes de Boulevard of Broken Dreams mostrava que a apresentação não teria respiro mesmo em uma balada como essa. Tudo certo, vozes, backings, baixo, batera, tudo. Era como se estivessem ainda em algum palco do meio da década de 1990. Mas Billie ainda chamou um casal da plateia no meio da música. O rapaz pediu a garota em casamento, ela aceitou e ainda fizeram uma selfie com o vocalista. E a música rolando. Show.

Veio então Longview, colada e sem pausa pela bateria de Tré Cool (que está mais pesado e menos performático do que em outras vezes, mas ainda preciso). E ao final, quando parecia haver um tempo de respiro, outro susto com Welcome to Paradise, mostrando que havia mais gás do que nas vindas do grupo em 1998, quando mostraram as músicas do álbum Nimrod, em 2010, para o clássico álbum 21st Century Breakdown, e em 2017.

Hitchi’n a Ride mudou um pouco os recentes repertórios do grupo, mas manteve a temperatura nas alturas, e, ao final, Billie Joe regeu a plateia de uma forma que só muita estrada e empatia ensinam. Veio então um cover de Rock and Roll All Nite, do Kiss, e mais Brain Stew e St. Jimmy. Teve então uma pequena pausa, o palco ficou no escuro, as pessoas gritaram “ei, Bolsonaro, vai tomar no c..” como se o mundo fosse acabar amanhã e Billy voltou cantando When I Come Around. Espetacular.

continua após a publicidade

Um novo bloco começou então com Waiting, a baladona 21 Guns, a volta aos pulos com Minority, Knowledge (Operation Ivy) – quando ele chama uma garota da plateia para tocar junto, e isso é uma delícia, e a preciosa Basket Case. Mas tinha Lights (Journey), King for a Day; Shout (um cover dos Isley Brothers), a chorosa Wake Me Up When September Ends e as incendiárias Jesus of Suburbia e Good Riddance (Time of Your Life).

São 35 anos de estrada com o front sólido. Billie Joe Armstrong nos vocais, Mike Dirnt no baixo e o performático Tré Cool na bateria. O Green Day, apesar de ter vindo outras três vezes ao Brasil, nunca havia pisado no Rock in Rio. Uma falha do festival, que agora foi reparada, começando com American Idiot. Um arraso. Billie Joe queria a plateia nas mãos já no início, e foi logo tocando com a guitarra colocada na nuca, chamando os fãs para cantarem juntos na beira do palco. E todo mundo tocando muito.

Fãs da banda Green Day Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Sem perder tempo, colaram logo com Holiday e mostraram que tinham o que deveria ser o melhor show do Rock in Rio até aqui, mesmo depois das entregas inebriantes de Jessie J e do Dream Theater. Havia muita energia guardada, e este início do show foi como uma explosão emocional, com uma resposta impressionante da plateia. Mostrando que iam seguir o mesmo set list que têm feito em outros países, emendaram com Know Your Enemy. E mais uma combustão era ativada. A noite prometia.

A velocidade com a qual um roadie entrou para tirar um pedestal da frente do palco antes de Boulevard of Broken Dreams mostrava que a apresentação não teria respiro mesmo em uma balada como essa. Tudo certo, vozes, backings, baixo, batera, tudo. Era como se estivessem ainda em algum palco do meio da década de 1990. Mas Billie ainda chamou um casal da plateia no meio da música. O rapaz pediu a garota em casamento, ela aceitou e ainda fizeram uma selfie com o vocalista. E a música rolando. Show.

Veio então Longview, colada e sem pausa pela bateria de Tré Cool (que está mais pesado e menos performático do que em outras vezes, mas ainda preciso). E ao final, quando parecia haver um tempo de respiro, outro susto com Welcome to Paradise, mostrando que havia mais gás do que nas vindas do grupo em 1998, quando mostraram as músicas do álbum Nimrod, em 2010, para o clássico álbum 21st Century Breakdown, e em 2017.

Hitchi’n a Ride mudou um pouco os recentes repertórios do grupo, mas manteve a temperatura nas alturas, e, ao final, Billie Joe regeu a plateia de uma forma que só muita estrada e empatia ensinam. Veio então um cover de Rock and Roll All Nite, do Kiss, e mais Brain Stew e St. Jimmy. Teve então uma pequena pausa, o palco ficou no escuro, as pessoas gritaram “ei, Bolsonaro, vai tomar no c..” como se o mundo fosse acabar amanhã e Billy voltou cantando When I Come Around. Espetacular.

Um novo bloco começou então com Waiting, a baladona 21 Guns, a volta aos pulos com Minority, Knowledge (Operation Ivy) – quando ele chama uma garota da plateia para tocar junto, e isso é uma delícia, e a preciosa Basket Case. Mas tinha Lights (Journey), King for a Day; Shout (um cover dos Isley Brothers), a chorosa Wake Me Up When September Ends e as incendiárias Jesus of Suburbia e Good Riddance (Time of Your Life).

São 35 anos de estrada com o front sólido. Billie Joe Armstrong nos vocais, Mike Dirnt no baixo e o performático Tré Cool na bateria. O Green Day, apesar de ter vindo outras três vezes ao Brasil, nunca havia pisado no Rock in Rio. Uma falha do festival, que agora foi reparada, começando com American Idiot. Um arraso. Billie Joe queria a plateia nas mãos já no início, e foi logo tocando com a guitarra colocada na nuca, chamando os fãs para cantarem juntos na beira do palco. E todo mundo tocando muito.

Fãs da banda Green Day Foto: MAURO PIMENTEL / AFP

Sem perder tempo, colaram logo com Holiday e mostraram que tinham o que deveria ser o melhor show do Rock in Rio até aqui, mesmo depois das entregas inebriantes de Jessie J e do Dream Theater. Havia muita energia guardada, e este início do show foi como uma explosão emocional, com uma resposta impressionante da plateia. Mostrando que iam seguir o mesmo set list que têm feito em outros países, emendaram com Know Your Enemy. E mais uma combustão era ativada. A noite prometia.

A velocidade com a qual um roadie entrou para tirar um pedestal da frente do palco antes de Boulevard of Broken Dreams mostrava que a apresentação não teria respiro mesmo em uma balada como essa. Tudo certo, vozes, backings, baixo, batera, tudo. Era como se estivessem ainda em algum palco do meio da década de 1990. Mas Billie ainda chamou um casal da plateia no meio da música. O rapaz pediu a garota em casamento, ela aceitou e ainda fizeram uma selfie com o vocalista. E a música rolando. Show.

Veio então Longview, colada e sem pausa pela bateria de Tré Cool (que está mais pesado e menos performático do que em outras vezes, mas ainda preciso). E ao final, quando parecia haver um tempo de respiro, outro susto com Welcome to Paradise, mostrando que havia mais gás do que nas vindas do grupo em 1998, quando mostraram as músicas do álbum Nimrod, em 2010, para o clássico álbum 21st Century Breakdown, e em 2017.

Hitchi’n a Ride mudou um pouco os recentes repertórios do grupo, mas manteve a temperatura nas alturas, e, ao final, Billie Joe regeu a plateia de uma forma que só muita estrada e empatia ensinam. Veio então um cover de Rock and Roll All Nite, do Kiss, e mais Brain Stew e St. Jimmy. Teve então uma pequena pausa, o palco ficou no escuro, as pessoas gritaram “ei, Bolsonaro, vai tomar no c..” como se o mundo fosse acabar amanhã e Billy voltou cantando When I Come Around. Espetacular.

Um novo bloco começou então com Waiting, a baladona 21 Guns, a volta aos pulos com Minority, Knowledge (Operation Ivy) – quando ele chama uma garota da plateia para tocar junto, e isso é uma delícia, e a preciosa Basket Case. Mas tinha Lights (Journey), King for a Day; Shout (um cover dos Isley Brothers), a chorosa Wake Me Up When September Ends e as incendiárias Jesus of Suburbia e Good Riddance (Time of Your Life).

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.