Rubel, 'arquiteto da canção', encontra estética nova no disco 'Casas'


Álbum traz a participação de Emicida e Rincon Sapiência

Por Pedro Antunes

Quando o primeiro jornalista musical concebeu o termo “ergueu um disco”, essa metáfora que funde a liberdade da criação artística com a matemática da engenharia civil, provavelmente tinha seus motivos, ou queria soar diferente dos colegas de profissão. Jamais poderia imaginar que, em 2018, sabe-se lá quantos anos depois da concepção, a sua expressão calharia tão bem em um artista e em seu novo álbum.

Rubel Foto: Guido Argel

Porque o músico fluminense Rubel de 2013, quando lançou o disco de estreia, chamado Pearl, fez o que pôde, com os artifícios que tinha ali consigo em Austin, na época. Tinha sua voz, seu violão, amigos que sabiam tocar banjo e bandolim e, principalmente, um gosto pelo storytelling do folk de Bob Dylan. Narrou sua própria história, em canções íntimas e acolhedoras. 

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Cinco anos depois, ele entrega Casas, um álbum que sai pelo selo dele próprio, chamado Dorileo, e foi realizado com o auxílio do edital da Natura Musical. O show de estreia em São Paulo será no dia 28 de abril, no Cine Joia. 

E, embora a raiz das canções ainda esteja nas narrativas, Rubel desenha uma nova forma de apresentá-las. Como uma espécie de arquiteto da canção, partindo da ideia de que o álbum é essa construção, Rubel foi buscar a beleza em outros lugares. Na sofisticação de novas janelas, pés-direitos altos, jardins de inverno e paredes inteiras transformadas em janelas de vidro. “É uma metáfora precisa”, admite o artista. “A criação desse disco foi mesmo um processo de arquiteto e de pedreiro, ao mesmo tempo. De colocar o tijolo, de olhar e perceber que uma parede não ficou legal, derrubar e fazer outra.” 

Ele continua: “No segundo disco, eu não poderia fazer uma cabaninha de criança”. E acerta no ponto. Casas é o oposto disso. É um projeto arrojado, no qual Rubel buscou inspirações eletrônicas, de beats, samples, vindos da cultura hip-hop e da música rap – tão bons no storytelling quanto o pessoal do folk. Teve ao seu lado Martin Scian, com quem assina a produção do álbum, e Rodrigo Martins, mestre das programações e samples. No disco, dois dos grandes nomes do rap nacional referendam a fusão sem gênero musical predefinido: Rincon Sapiência (em Chiste) e Emicida (em Mantra). 

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Então, Casas não é Pearl, numa previsível e preguiçosa sucessão estética, embora o segundo álbum seja tão Rubel quanto o primeiro. Foi um processo doloroso, longo, de dois anos de duração. “Sou obcecado pelo trabalho”, admite Rubel, “e 2017 foi caótico.” Com Casas, Rubel abriu seu íntimo novamente. Dessa vez, ele derrubou algumas paredes e deixou um novo sol da manhã entrar. 

Quando o primeiro jornalista musical concebeu o termo “ergueu um disco”, essa metáfora que funde a liberdade da criação artística com a matemática da engenharia civil, provavelmente tinha seus motivos, ou queria soar diferente dos colegas de profissão. Jamais poderia imaginar que, em 2018, sabe-se lá quantos anos depois da concepção, a sua expressão calharia tão bem em um artista e em seu novo álbum.

Rubel Foto: Guido Argel

Porque o músico fluminense Rubel de 2013, quando lançou o disco de estreia, chamado Pearl, fez o que pôde, com os artifícios que tinha ali consigo em Austin, na época. Tinha sua voz, seu violão, amigos que sabiam tocar banjo e bandolim e, principalmente, um gosto pelo storytelling do folk de Bob Dylan. Narrou sua própria história, em canções íntimas e acolhedoras. 

Cinco anos depois, ele entrega Casas, um álbum que sai pelo selo dele próprio, chamado Dorileo, e foi realizado com o auxílio do edital da Natura Musical. O show de estreia em São Paulo será no dia 28 de abril, no Cine Joia. 

E, embora a raiz das canções ainda esteja nas narrativas, Rubel desenha uma nova forma de apresentá-las. Como uma espécie de arquiteto da canção, partindo da ideia de que o álbum é essa construção, Rubel foi buscar a beleza em outros lugares. Na sofisticação de novas janelas, pés-direitos altos, jardins de inverno e paredes inteiras transformadas em janelas de vidro. “É uma metáfora precisa”, admite o artista. “A criação desse disco foi mesmo um processo de arquiteto e de pedreiro, ao mesmo tempo. De colocar o tijolo, de olhar e perceber que uma parede não ficou legal, derrubar e fazer outra.” 

Ele continua: “No segundo disco, eu não poderia fazer uma cabaninha de criança”. E acerta no ponto. Casas é o oposto disso. É um projeto arrojado, no qual Rubel buscou inspirações eletrônicas, de beats, samples, vindos da cultura hip-hop e da música rap – tão bons no storytelling quanto o pessoal do folk. Teve ao seu lado Martin Scian, com quem assina a produção do álbum, e Rodrigo Martins, mestre das programações e samples. No disco, dois dos grandes nomes do rap nacional referendam a fusão sem gênero musical predefinido: Rincon Sapiência (em Chiste) e Emicida (em Mantra). 

Então, Casas não é Pearl, numa previsível e preguiçosa sucessão estética, embora o segundo álbum seja tão Rubel quanto o primeiro. Foi um processo doloroso, longo, de dois anos de duração. “Sou obcecado pelo trabalho”, admite Rubel, “e 2017 foi caótico.” Com Casas, Rubel abriu seu íntimo novamente. Dessa vez, ele derrubou algumas paredes e deixou um novo sol da manhã entrar. 

Quando o primeiro jornalista musical concebeu o termo “ergueu um disco”, essa metáfora que funde a liberdade da criação artística com a matemática da engenharia civil, provavelmente tinha seus motivos, ou queria soar diferente dos colegas de profissão. Jamais poderia imaginar que, em 2018, sabe-se lá quantos anos depois da concepção, a sua expressão calharia tão bem em um artista e em seu novo álbum.

Rubel Foto: Guido Argel

Porque o músico fluminense Rubel de 2013, quando lançou o disco de estreia, chamado Pearl, fez o que pôde, com os artifícios que tinha ali consigo em Austin, na época. Tinha sua voz, seu violão, amigos que sabiam tocar banjo e bandolim e, principalmente, um gosto pelo storytelling do folk de Bob Dylan. Narrou sua própria história, em canções íntimas e acolhedoras. 

Cinco anos depois, ele entrega Casas, um álbum que sai pelo selo dele próprio, chamado Dorileo, e foi realizado com o auxílio do edital da Natura Musical. O show de estreia em São Paulo será no dia 28 de abril, no Cine Joia. 

E, embora a raiz das canções ainda esteja nas narrativas, Rubel desenha uma nova forma de apresentá-las. Como uma espécie de arquiteto da canção, partindo da ideia de que o álbum é essa construção, Rubel foi buscar a beleza em outros lugares. Na sofisticação de novas janelas, pés-direitos altos, jardins de inverno e paredes inteiras transformadas em janelas de vidro. “É uma metáfora precisa”, admite o artista. “A criação desse disco foi mesmo um processo de arquiteto e de pedreiro, ao mesmo tempo. De colocar o tijolo, de olhar e perceber que uma parede não ficou legal, derrubar e fazer outra.” 

Ele continua: “No segundo disco, eu não poderia fazer uma cabaninha de criança”. E acerta no ponto. Casas é o oposto disso. É um projeto arrojado, no qual Rubel buscou inspirações eletrônicas, de beats, samples, vindos da cultura hip-hop e da música rap – tão bons no storytelling quanto o pessoal do folk. Teve ao seu lado Martin Scian, com quem assina a produção do álbum, e Rodrigo Martins, mestre das programações e samples. No disco, dois dos grandes nomes do rap nacional referendam a fusão sem gênero musical predefinido: Rincon Sapiência (em Chiste) e Emicida (em Mantra). 

Então, Casas não é Pearl, numa previsível e preguiçosa sucessão estética, embora o segundo álbum seja tão Rubel quanto o primeiro. Foi um processo doloroso, longo, de dois anos de duração. “Sou obcecado pelo trabalho”, admite Rubel, “e 2017 foi caótico.” Com Casas, Rubel abriu seu íntimo novamente. Dessa vez, ele derrubou algumas paredes e deixou um novo sol da manhã entrar. 

Quando o primeiro jornalista musical concebeu o termo “ergueu um disco”, essa metáfora que funde a liberdade da criação artística com a matemática da engenharia civil, provavelmente tinha seus motivos, ou queria soar diferente dos colegas de profissão. Jamais poderia imaginar que, em 2018, sabe-se lá quantos anos depois da concepção, a sua expressão calharia tão bem em um artista e em seu novo álbum.

Rubel Foto: Guido Argel

Porque o músico fluminense Rubel de 2013, quando lançou o disco de estreia, chamado Pearl, fez o que pôde, com os artifícios que tinha ali consigo em Austin, na época. Tinha sua voz, seu violão, amigos que sabiam tocar banjo e bandolim e, principalmente, um gosto pelo storytelling do folk de Bob Dylan. Narrou sua própria história, em canções íntimas e acolhedoras. 

Cinco anos depois, ele entrega Casas, um álbum que sai pelo selo dele próprio, chamado Dorileo, e foi realizado com o auxílio do edital da Natura Musical. O show de estreia em São Paulo será no dia 28 de abril, no Cine Joia. 

E, embora a raiz das canções ainda esteja nas narrativas, Rubel desenha uma nova forma de apresentá-las. Como uma espécie de arquiteto da canção, partindo da ideia de que o álbum é essa construção, Rubel foi buscar a beleza em outros lugares. Na sofisticação de novas janelas, pés-direitos altos, jardins de inverno e paredes inteiras transformadas em janelas de vidro. “É uma metáfora precisa”, admite o artista. “A criação desse disco foi mesmo um processo de arquiteto e de pedreiro, ao mesmo tempo. De colocar o tijolo, de olhar e perceber que uma parede não ficou legal, derrubar e fazer outra.” 

Ele continua: “No segundo disco, eu não poderia fazer uma cabaninha de criança”. E acerta no ponto. Casas é o oposto disso. É um projeto arrojado, no qual Rubel buscou inspirações eletrônicas, de beats, samples, vindos da cultura hip-hop e da música rap – tão bons no storytelling quanto o pessoal do folk. Teve ao seu lado Martin Scian, com quem assina a produção do álbum, e Rodrigo Martins, mestre das programações e samples. No disco, dois dos grandes nomes do rap nacional referendam a fusão sem gênero musical predefinido: Rincon Sapiência (em Chiste) e Emicida (em Mantra). 

Então, Casas não é Pearl, numa previsível e preguiçosa sucessão estética, embora o segundo álbum seja tão Rubel quanto o primeiro. Foi um processo doloroso, longo, de dois anos de duração. “Sou obcecado pelo trabalho”, admite Rubel, “e 2017 foi caótico.” Com Casas, Rubel abriu seu íntimo novamente. Dessa vez, ele derrubou algumas paredes e deixou um novo sol da manhã entrar. 

Quando o primeiro jornalista musical concebeu o termo “ergueu um disco”, essa metáfora que funde a liberdade da criação artística com a matemática da engenharia civil, provavelmente tinha seus motivos, ou queria soar diferente dos colegas de profissão. Jamais poderia imaginar que, em 2018, sabe-se lá quantos anos depois da concepção, a sua expressão calharia tão bem em um artista e em seu novo álbum.

Rubel Foto: Guido Argel

Porque o músico fluminense Rubel de 2013, quando lançou o disco de estreia, chamado Pearl, fez o que pôde, com os artifícios que tinha ali consigo em Austin, na época. Tinha sua voz, seu violão, amigos que sabiam tocar banjo e bandolim e, principalmente, um gosto pelo storytelling do folk de Bob Dylan. Narrou sua própria história, em canções íntimas e acolhedoras. 

Cinco anos depois, ele entrega Casas, um álbum que sai pelo selo dele próprio, chamado Dorileo, e foi realizado com o auxílio do edital da Natura Musical. O show de estreia em São Paulo será no dia 28 de abril, no Cine Joia. 

E, embora a raiz das canções ainda esteja nas narrativas, Rubel desenha uma nova forma de apresentá-las. Como uma espécie de arquiteto da canção, partindo da ideia de que o álbum é essa construção, Rubel foi buscar a beleza em outros lugares. Na sofisticação de novas janelas, pés-direitos altos, jardins de inverno e paredes inteiras transformadas em janelas de vidro. “É uma metáfora precisa”, admite o artista. “A criação desse disco foi mesmo um processo de arquiteto e de pedreiro, ao mesmo tempo. De colocar o tijolo, de olhar e perceber que uma parede não ficou legal, derrubar e fazer outra.” 

Ele continua: “No segundo disco, eu não poderia fazer uma cabaninha de criança”. E acerta no ponto. Casas é o oposto disso. É um projeto arrojado, no qual Rubel buscou inspirações eletrônicas, de beats, samples, vindos da cultura hip-hop e da música rap – tão bons no storytelling quanto o pessoal do folk. Teve ao seu lado Martin Scian, com quem assina a produção do álbum, e Rodrigo Martins, mestre das programações e samples. No disco, dois dos grandes nomes do rap nacional referendam a fusão sem gênero musical predefinido: Rincon Sapiência (em Chiste) e Emicida (em Mantra). 

Então, Casas não é Pearl, numa previsível e preguiçosa sucessão estética, embora o segundo álbum seja tão Rubel quanto o primeiro. Foi um processo doloroso, longo, de dois anos de duração. “Sou obcecado pelo trabalho”, admite Rubel, “e 2017 foi caótico.” Com Casas, Rubel abriu seu íntimo novamente. Dessa vez, ele derrubou algumas paredes e deixou um novo sol da manhã entrar. 

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