Saiba quem é Rosinha de Valença, a brasileira que entrou na lista dos maiores guitarristas do mundo


Incluída em lista elaborada pela edição americana da revista Rolling Stone, a violonista foi gravada por Maria Bethânia, se apresentou no exterior e teve um final de vida trágico

Por Danilo Casaletti
Atualização:

A lista The 250 Greatest Guitarists of All Time, divulgada no último dia 13 de outubro pela edição americana da revista Rolling Stone apontou os 250 guitarristas de todos os tempos. Entre os selecionados, ao lado de nomes como Jimi Hendrix e Sister Rosetta Tharpes, há apenas dois brasileiros: um é João Gilberto (1931-2019), um dos papas da bossa nova, criador da famosa batida perfeita que sintetizou o samba e deu a ele um bocado de jazz.

A outra é Rosinha de Valença (1941-2004), instrumentista, compositora e arranjadora nascida na cidade de Valença, no sul do Rio de Janeiro. Rosinha, cujo nome de batismo era Maria Rosa Canelas, começou a tocar ainda na infância, incentivada pelos tios que eram músicos. Aos 12 anos, já acompanhava cantores na rádio de sua cidade.

Ao chegar no Rio na primeira metade da década de 1960, época em que a bossa nova ainda ocupava as rádios e as boates da cidade, Rosinha logo se enturmou com os músicos, cantores e compositores do movimento, com quem passou a se apresentar, entre eles outro gênio brasileiro, Baden Powell.

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A brasileira Rosinha de Valença está entre as melhores guitarristas do mundo Foto: Arquivo/ Agência Estado

Em 1963, gravou seu primeiro disco, Apresentando Rosinha de Valença, pela gravadora Elenco. Nele, gravou músicas de compositores como Baden Powell e Vinicius de Moraes (Consolação), Noel Rosa (Com Que Roupa) e Billy Blanco (Estrada do Nada).

Logo em seguida, começou a viajar pelo mundo para se apresentar sozinha ou acompanhando artistas brasileiros, como Sérgio Mendes e seu conjunto Brasil 65, juntamente com Jorge Ben Jor e Wanda Sá.

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Em 1967, acompanhou a cantora Maria Bethânia no lendário show Comigo me Desavim. De Rosinha, Bethânia gravou músicas como Cabocla Jurema (adaptação e arranjo) e Interior. Rosinha também tocava violão nos discos da cantora, como quem manteve estreita amizade. Ney Matogrosso gravou Usina de Prata, em 1976, registrada depois também por Bethânia.

Com o cantor e compositor Martinho da Vila, ela fez músicas como Semba dos Ancestrais e Benzedeiras Guardiãs.

Em carreira solo, Rosinha lançou importantes discos, entre eles, Rosinha de Valença Apresenta o Ipanema Beat ( 1970), Um Violão em Primeiro Plano (1971) e Cheiro de Mato (1976).

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Em 1992, Rosinha sofreu uma parada cardíaca e, por consequência, uma lesão cerebral que a deixou em coma por 12 anos. Depois de sua morte, foi lançado o álbum Namorando A Rosa, produzido por Maria Bethânia e Miucha com a participação de vários artistas, como Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso e Alcione.

A escolha por Rosinha e João Gilberto entre os 250 maiores guitarristas de todos os tempos - nenhum guitarrista brasileiro de rock foi escolhido -, mostra uma tendência que tem sido observada: uma retomada da bossa nova em seu estado mais puro, ou ligada ao jazz, em detrimento das atualizações e fusões naturais que ela recebeu ao longo de 60 anos, embora Rosinha também tenha ido com seu violão muito além da bossa.

A capa de um dos discos gravados por Rosinha de Valença Foto: Reproduç

A lista The 250 Greatest Guitarists of All Time, divulgada no último dia 13 de outubro pela edição americana da revista Rolling Stone apontou os 250 guitarristas de todos os tempos. Entre os selecionados, ao lado de nomes como Jimi Hendrix e Sister Rosetta Tharpes, há apenas dois brasileiros: um é João Gilberto (1931-2019), um dos papas da bossa nova, criador da famosa batida perfeita que sintetizou o samba e deu a ele um bocado de jazz.

A outra é Rosinha de Valença (1941-2004), instrumentista, compositora e arranjadora nascida na cidade de Valença, no sul do Rio de Janeiro. Rosinha, cujo nome de batismo era Maria Rosa Canelas, começou a tocar ainda na infância, incentivada pelos tios que eram músicos. Aos 12 anos, já acompanhava cantores na rádio de sua cidade.

Ao chegar no Rio na primeira metade da década de 1960, época em que a bossa nova ainda ocupava as rádios e as boates da cidade, Rosinha logo se enturmou com os músicos, cantores e compositores do movimento, com quem passou a se apresentar, entre eles outro gênio brasileiro, Baden Powell.

A brasileira Rosinha de Valença está entre as melhores guitarristas do mundo Foto: Arquivo/ Agência Estado

Em 1963, gravou seu primeiro disco, Apresentando Rosinha de Valença, pela gravadora Elenco. Nele, gravou músicas de compositores como Baden Powell e Vinicius de Moraes (Consolação), Noel Rosa (Com Que Roupa) e Billy Blanco (Estrada do Nada).

Logo em seguida, começou a viajar pelo mundo para se apresentar sozinha ou acompanhando artistas brasileiros, como Sérgio Mendes e seu conjunto Brasil 65, juntamente com Jorge Ben Jor e Wanda Sá.

Em 1967, acompanhou a cantora Maria Bethânia no lendário show Comigo me Desavim. De Rosinha, Bethânia gravou músicas como Cabocla Jurema (adaptação e arranjo) e Interior. Rosinha também tocava violão nos discos da cantora, como quem manteve estreita amizade. Ney Matogrosso gravou Usina de Prata, em 1976, registrada depois também por Bethânia.

Com o cantor e compositor Martinho da Vila, ela fez músicas como Semba dos Ancestrais e Benzedeiras Guardiãs.

Em carreira solo, Rosinha lançou importantes discos, entre eles, Rosinha de Valença Apresenta o Ipanema Beat ( 1970), Um Violão em Primeiro Plano (1971) e Cheiro de Mato (1976).

Em 1992, Rosinha sofreu uma parada cardíaca e, por consequência, uma lesão cerebral que a deixou em coma por 12 anos. Depois de sua morte, foi lançado o álbum Namorando A Rosa, produzido por Maria Bethânia e Miucha com a participação de vários artistas, como Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso e Alcione.

A escolha por Rosinha e João Gilberto entre os 250 maiores guitarristas de todos os tempos - nenhum guitarrista brasileiro de rock foi escolhido -, mostra uma tendência que tem sido observada: uma retomada da bossa nova em seu estado mais puro, ou ligada ao jazz, em detrimento das atualizações e fusões naturais que ela recebeu ao longo de 60 anos, embora Rosinha também tenha ido com seu violão muito além da bossa.

A capa de um dos discos gravados por Rosinha de Valença Foto: Reproduç

A lista The 250 Greatest Guitarists of All Time, divulgada no último dia 13 de outubro pela edição americana da revista Rolling Stone apontou os 250 guitarristas de todos os tempos. Entre os selecionados, ao lado de nomes como Jimi Hendrix e Sister Rosetta Tharpes, há apenas dois brasileiros: um é João Gilberto (1931-2019), um dos papas da bossa nova, criador da famosa batida perfeita que sintetizou o samba e deu a ele um bocado de jazz.

A outra é Rosinha de Valença (1941-2004), instrumentista, compositora e arranjadora nascida na cidade de Valença, no sul do Rio de Janeiro. Rosinha, cujo nome de batismo era Maria Rosa Canelas, começou a tocar ainda na infância, incentivada pelos tios que eram músicos. Aos 12 anos, já acompanhava cantores na rádio de sua cidade.

Ao chegar no Rio na primeira metade da década de 1960, época em que a bossa nova ainda ocupava as rádios e as boates da cidade, Rosinha logo se enturmou com os músicos, cantores e compositores do movimento, com quem passou a se apresentar, entre eles outro gênio brasileiro, Baden Powell.

A brasileira Rosinha de Valença está entre as melhores guitarristas do mundo Foto: Arquivo/ Agência Estado

Em 1963, gravou seu primeiro disco, Apresentando Rosinha de Valença, pela gravadora Elenco. Nele, gravou músicas de compositores como Baden Powell e Vinicius de Moraes (Consolação), Noel Rosa (Com Que Roupa) e Billy Blanco (Estrada do Nada).

Logo em seguida, começou a viajar pelo mundo para se apresentar sozinha ou acompanhando artistas brasileiros, como Sérgio Mendes e seu conjunto Brasil 65, juntamente com Jorge Ben Jor e Wanda Sá.

Em 1967, acompanhou a cantora Maria Bethânia no lendário show Comigo me Desavim. De Rosinha, Bethânia gravou músicas como Cabocla Jurema (adaptação e arranjo) e Interior. Rosinha também tocava violão nos discos da cantora, como quem manteve estreita amizade. Ney Matogrosso gravou Usina de Prata, em 1976, registrada depois também por Bethânia.

Com o cantor e compositor Martinho da Vila, ela fez músicas como Semba dos Ancestrais e Benzedeiras Guardiãs.

Em carreira solo, Rosinha lançou importantes discos, entre eles, Rosinha de Valença Apresenta o Ipanema Beat ( 1970), Um Violão em Primeiro Plano (1971) e Cheiro de Mato (1976).

Em 1992, Rosinha sofreu uma parada cardíaca e, por consequência, uma lesão cerebral que a deixou em coma por 12 anos. Depois de sua morte, foi lançado o álbum Namorando A Rosa, produzido por Maria Bethânia e Miucha com a participação de vários artistas, como Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso e Alcione.

A escolha por Rosinha e João Gilberto entre os 250 maiores guitarristas de todos os tempos - nenhum guitarrista brasileiro de rock foi escolhido -, mostra uma tendência que tem sido observada: uma retomada da bossa nova em seu estado mais puro, ou ligada ao jazz, em detrimento das atualizações e fusões naturais que ela recebeu ao longo de 60 anos, embora Rosinha também tenha ido com seu violão muito além da bossa.

A capa de um dos discos gravados por Rosinha de Valença Foto: Reproduç

A lista The 250 Greatest Guitarists of All Time, divulgada no último dia 13 de outubro pela edição americana da revista Rolling Stone apontou os 250 guitarristas de todos os tempos. Entre os selecionados, ao lado de nomes como Jimi Hendrix e Sister Rosetta Tharpes, há apenas dois brasileiros: um é João Gilberto (1931-2019), um dos papas da bossa nova, criador da famosa batida perfeita que sintetizou o samba e deu a ele um bocado de jazz.

A outra é Rosinha de Valença (1941-2004), instrumentista, compositora e arranjadora nascida na cidade de Valença, no sul do Rio de Janeiro. Rosinha, cujo nome de batismo era Maria Rosa Canelas, começou a tocar ainda na infância, incentivada pelos tios que eram músicos. Aos 12 anos, já acompanhava cantores na rádio de sua cidade.

Ao chegar no Rio na primeira metade da década de 1960, época em que a bossa nova ainda ocupava as rádios e as boates da cidade, Rosinha logo se enturmou com os músicos, cantores e compositores do movimento, com quem passou a se apresentar, entre eles outro gênio brasileiro, Baden Powell.

A brasileira Rosinha de Valença está entre as melhores guitarristas do mundo Foto: Arquivo/ Agência Estado

Em 1963, gravou seu primeiro disco, Apresentando Rosinha de Valença, pela gravadora Elenco. Nele, gravou músicas de compositores como Baden Powell e Vinicius de Moraes (Consolação), Noel Rosa (Com Que Roupa) e Billy Blanco (Estrada do Nada).

Logo em seguida, começou a viajar pelo mundo para se apresentar sozinha ou acompanhando artistas brasileiros, como Sérgio Mendes e seu conjunto Brasil 65, juntamente com Jorge Ben Jor e Wanda Sá.

Em 1967, acompanhou a cantora Maria Bethânia no lendário show Comigo me Desavim. De Rosinha, Bethânia gravou músicas como Cabocla Jurema (adaptação e arranjo) e Interior. Rosinha também tocava violão nos discos da cantora, como quem manteve estreita amizade. Ney Matogrosso gravou Usina de Prata, em 1976, registrada depois também por Bethânia.

Com o cantor e compositor Martinho da Vila, ela fez músicas como Semba dos Ancestrais e Benzedeiras Guardiãs.

Em carreira solo, Rosinha lançou importantes discos, entre eles, Rosinha de Valença Apresenta o Ipanema Beat ( 1970), Um Violão em Primeiro Plano (1971) e Cheiro de Mato (1976).

Em 1992, Rosinha sofreu uma parada cardíaca e, por consequência, uma lesão cerebral que a deixou em coma por 12 anos. Depois de sua morte, foi lançado o álbum Namorando A Rosa, produzido por Maria Bethânia e Miucha com a participação de vários artistas, como Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso e Alcione.

A escolha por Rosinha e João Gilberto entre os 250 maiores guitarristas de todos os tempos - nenhum guitarrista brasileiro de rock foi escolhido -, mostra uma tendência que tem sido observada: uma retomada da bossa nova em seu estado mais puro, ou ligada ao jazz, em detrimento das atualizações e fusões naturais que ela recebeu ao longo de 60 anos, embora Rosinha também tenha ido com seu violão muito além da bossa.

A capa de um dos discos gravados por Rosinha de Valença Foto: Reproduç

A lista The 250 Greatest Guitarists of All Time, divulgada no último dia 13 de outubro pela edição americana da revista Rolling Stone apontou os 250 guitarristas de todos os tempos. Entre os selecionados, ao lado de nomes como Jimi Hendrix e Sister Rosetta Tharpes, há apenas dois brasileiros: um é João Gilberto (1931-2019), um dos papas da bossa nova, criador da famosa batida perfeita que sintetizou o samba e deu a ele um bocado de jazz.

A outra é Rosinha de Valença (1941-2004), instrumentista, compositora e arranjadora nascida na cidade de Valença, no sul do Rio de Janeiro. Rosinha, cujo nome de batismo era Maria Rosa Canelas, começou a tocar ainda na infância, incentivada pelos tios que eram músicos. Aos 12 anos, já acompanhava cantores na rádio de sua cidade.

Ao chegar no Rio na primeira metade da década de 1960, época em que a bossa nova ainda ocupava as rádios e as boates da cidade, Rosinha logo se enturmou com os músicos, cantores e compositores do movimento, com quem passou a se apresentar, entre eles outro gênio brasileiro, Baden Powell.

A brasileira Rosinha de Valença está entre as melhores guitarristas do mundo Foto: Arquivo/ Agência Estado

Em 1963, gravou seu primeiro disco, Apresentando Rosinha de Valença, pela gravadora Elenco. Nele, gravou músicas de compositores como Baden Powell e Vinicius de Moraes (Consolação), Noel Rosa (Com Que Roupa) e Billy Blanco (Estrada do Nada).

Logo em seguida, começou a viajar pelo mundo para se apresentar sozinha ou acompanhando artistas brasileiros, como Sérgio Mendes e seu conjunto Brasil 65, juntamente com Jorge Ben Jor e Wanda Sá.

Em 1967, acompanhou a cantora Maria Bethânia no lendário show Comigo me Desavim. De Rosinha, Bethânia gravou músicas como Cabocla Jurema (adaptação e arranjo) e Interior. Rosinha também tocava violão nos discos da cantora, como quem manteve estreita amizade. Ney Matogrosso gravou Usina de Prata, em 1976, registrada depois também por Bethânia.

Com o cantor e compositor Martinho da Vila, ela fez músicas como Semba dos Ancestrais e Benzedeiras Guardiãs.

Em carreira solo, Rosinha lançou importantes discos, entre eles, Rosinha de Valença Apresenta o Ipanema Beat ( 1970), Um Violão em Primeiro Plano (1971) e Cheiro de Mato (1976).

Em 1992, Rosinha sofreu uma parada cardíaca e, por consequência, uma lesão cerebral que a deixou em coma por 12 anos. Depois de sua morte, foi lançado o álbum Namorando A Rosa, produzido por Maria Bethânia e Miucha com a participação de vários artistas, como Chico Buarque, Dona Ivone Lara, Caetano Veloso e Alcione.

A escolha por Rosinha e João Gilberto entre os 250 maiores guitarristas de todos os tempos - nenhum guitarrista brasileiro de rock foi escolhido -, mostra uma tendência que tem sido observada: uma retomada da bossa nova em seu estado mais puro, ou ligada ao jazz, em detrimento das atualizações e fusões naturais que ela recebeu ao longo de 60 anos, embora Rosinha também tenha ido com seu violão muito além da bossa.

A capa de um dos discos gravados por Rosinha de Valença Foto: Reproduç

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