‘Saltburn’: filme do momento ‘ressuscita’ hit de 2001; saiba mais sobre ‘Murder on the Dancefloor’


Canção de Sophie Ellis-Bextor foi lançada há duas décadas mas embalou pessoas por todo o mundo no réveillon de 2024; o ‘Estadão’ te conta mais sobre o hit e sua intérprete, que foi envolvida até em rixa com Victoria Beckham

Por Damy Coelho

Um dos filmes mais comentados do momento, Saltburn, foi motivador para que uma nova geração conhecesse o hit disco pop de Sophie Ellis-Bextor, Murder on the Dancefloor, lançado em 2001. A faixa é tocada em uma cena de nudez do personagem Oliver Quick, interpretado por Barry Keoghan.

Bastou menos de dois minutos no longa para que a canção contagiante fosse descoberta por uma nova geração, que parece obcecada com a figura de Sophie. O clipe - que mostra uma batalha de dança inspirada em Thriller, do Michael Jackson, e no filme Grease - ganhou edits no Tik Tok misturados à cena de Saltburn, e a cantora angariou novos seguidores em seu Instagram.

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Com isso, Sophie teve sua estreia no HOT 100 da Billboard, com 3,9 milhões de plays somente nos Estados Unidos. No Spotify, a faixa quebrou recordes de streams durante a virada de ano novo: foram 1,5 milhão de reproduções, um aumento de 340% em comparação ao ano anterior. Foi também sua estreia na parada global do streaming.

Estreias de streaming incluem ‘Maestro’, ‘Saltburn’ e série de Percy Jackson; veja lista

Unindo russos e ucranianos

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Ao contrário de algumas canções “redescobertas” pela geração Z, Murder on the Dancefloor não foi um hit tardio. Antes do filme, já era considerado um clássico pop-cult. Apesar de ter quebrado recordes de busca no Spotify, a música atingiu boas posições nos charts mundiais na época de seu lançamento. No Brasil, chegou a ocupar a vice-liderança entre as mais tocadas.

Vale lembrar a passagem memorável da cantora no Programa da Hebe, com direito a dançarinos se dividindo entre figurinos de cowboy e looks que parecem ter saído da figuração de Grease.

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Mas, se Sophie era tida como uma “one-hit wonder” ao redor do mundo, na Inglaterra, ela é uma celebrada figura da música pop. A cantora londrina começou a carreira em 1997, como vocalista da banda indie pop Theaudience. No ano seguinte, dividiu os vocais com a banda Manic Street Preachers, na música Black Holes for the Young. Em 2000, partia para a carreira solo.

No mesmo ano, sua parceria com DJ Spiller, Groovejet (If This Ain’t Love), estreou em primeiro lugar no Reino Unido, desbancando nomes como Victoria Beckham que, à época, também lançava sua estreia solo. A mídia musical logo estabeleceu uma rixa entre as duas cantoras, no estilo britânico “Oasis x Blur”. Anos depois, Sophie classificou a situação toda como “ridícula”.

Da esquerda para a direita: Mel B., a Scary, Emma Button, a Baby, Victoria Beckham, a Posh, Geri Halliwell, a Ginger, e Mel C, a Sporty Foto: Divulgação
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Em 2001, lança seu álbum de estreia, Read My Lips, que contou com dois grandes hits: Take Me Home, sua versão para a musica de Cher e, finalmente, Murder on The Dancefloor. A música chegou a ficar 23 semanas em primeiro lugar no Reino Unido e conquistou o posto de música mais tocada da Europa em 2002. O disco reúne uma série de faixas que evocam o melhor do disco pop da época.

Desde então, lançou sete álbuns. Em 2011, sua parceria com o DJ Bob Sinclair, F**k with You, teve uma relativa repercussão na Europa. Curiosamente, Sophie faz um grande sucesso na Rússia e na Ucrânia.

Durante a quarentena, suas lives Kitchen Discos fizeram sucesso no Reino Unido. Nelas, a cantora fazia apresentações dançantes e intimistas em clima de karaokê, direto da cozinha de sua casa. A ocasional participação de seus filhos nas lives foram um sucesso à parte.

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Em entrevista à Billboard, a cantora sugeriu que a cena do personagem de Barry Keoghan no filme e em seu videoclipe não seriam assim, tão diferentes. E ainda fez um balanço sobre este, que é seu maior hit: “Essa música me levou a lugares onde eu nunca tinha estado antes, e sempre foi muito especial para mim. Graças a ela, fui à América Latina, ao Sudeste Asiático, viajei por toda a Europa. Já era uma música que eu associava a aventura e coisas novas”, disse, considerando o atual sucesso em torno de Murder on the Dancefloor como “glorioso”.

Hit de Sophie Ellis-Bextor quebra recordes no Spotify após 23 anos. Foto: Reprodução de vídeo / Polydor

Um dos filmes mais comentados do momento, Saltburn, foi motivador para que uma nova geração conhecesse o hit disco pop de Sophie Ellis-Bextor, Murder on the Dancefloor, lançado em 2001. A faixa é tocada em uma cena de nudez do personagem Oliver Quick, interpretado por Barry Keoghan.

Bastou menos de dois minutos no longa para que a canção contagiante fosse descoberta por uma nova geração, que parece obcecada com a figura de Sophie. O clipe - que mostra uma batalha de dança inspirada em Thriller, do Michael Jackson, e no filme Grease - ganhou edits no Tik Tok misturados à cena de Saltburn, e a cantora angariou novos seguidores em seu Instagram.

Com isso, Sophie teve sua estreia no HOT 100 da Billboard, com 3,9 milhões de plays somente nos Estados Unidos. No Spotify, a faixa quebrou recordes de streams durante a virada de ano novo: foram 1,5 milhão de reproduções, um aumento de 340% em comparação ao ano anterior. Foi também sua estreia na parada global do streaming.

Estreias de streaming incluem ‘Maestro’, ‘Saltburn’ e série de Percy Jackson; veja lista

Unindo russos e ucranianos

Ao contrário de algumas canções “redescobertas” pela geração Z, Murder on the Dancefloor não foi um hit tardio. Antes do filme, já era considerado um clássico pop-cult. Apesar de ter quebrado recordes de busca no Spotify, a música atingiu boas posições nos charts mundiais na época de seu lançamento. No Brasil, chegou a ocupar a vice-liderança entre as mais tocadas.

Vale lembrar a passagem memorável da cantora no Programa da Hebe, com direito a dançarinos se dividindo entre figurinos de cowboy e looks que parecem ter saído da figuração de Grease.

Mas, se Sophie era tida como uma “one-hit wonder” ao redor do mundo, na Inglaterra, ela é uma celebrada figura da música pop. A cantora londrina começou a carreira em 1997, como vocalista da banda indie pop Theaudience. No ano seguinte, dividiu os vocais com a banda Manic Street Preachers, na música Black Holes for the Young. Em 2000, partia para a carreira solo.

No mesmo ano, sua parceria com DJ Spiller, Groovejet (If This Ain’t Love), estreou em primeiro lugar no Reino Unido, desbancando nomes como Victoria Beckham que, à época, também lançava sua estreia solo. A mídia musical logo estabeleceu uma rixa entre as duas cantoras, no estilo britânico “Oasis x Blur”. Anos depois, Sophie classificou a situação toda como “ridícula”.

Da esquerda para a direita: Mel B., a Scary, Emma Button, a Baby, Victoria Beckham, a Posh, Geri Halliwell, a Ginger, e Mel C, a Sporty Foto: Divulgação

Em 2001, lança seu álbum de estreia, Read My Lips, que contou com dois grandes hits: Take Me Home, sua versão para a musica de Cher e, finalmente, Murder on The Dancefloor. A música chegou a ficar 23 semanas em primeiro lugar no Reino Unido e conquistou o posto de música mais tocada da Europa em 2002. O disco reúne uma série de faixas que evocam o melhor do disco pop da época.

Desde então, lançou sete álbuns. Em 2011, sua parceria com o DJ Bob Sinclair, F**k with You, teve uma relativa repercussão na Europa. Curiosamente, Sophie faz um grande sucesso na Rússia e na Ucrânia.

Durante a quarentena, suas lives Kitchen Discos fizeram sucesso no Reino Unido. Nelas, a cantora fazia apresentações dançantes e intimistas em clima de karaokê, direto da cozinha de sua casa. A ocasional participação de seus filhos nas lives foram um sucesso à parte.

Em entrevista à Billboard, a cantora sugeriu que a cena do personagem de Barry Keoghan no filme e em seu videoclipe não seriam assim, tão diferentes. E ainda fez um balanço sobre este, que é seu maior hit: “Essa música me levou a lugares onde eu nunca tinha estado antes, e sempre foi muito especial para mim. Graças a ela, fui à América Latina, ao Sudeste Asiático, viajei por toda a Europa. Já era uma música que eu associava a aventura e coisas novas”, disse, considerando o atual sucesso em torno de Murder on the Dancefloor como “glorioso”.

Hit de Sophie Ellis-Bextor quebra recordes no Spotify após 23 anos. Foto: Reprodução de vídeo / Polydor

Um dos filmes mais comentados do momento, Saltburn, foi motivador para que uma nova geração conhecesse o hit disco pop de Sophie Ellis-Bextor, Murder on the Dancefloor, lançado em 2001. A faixa é tocada em uma cena de nudez do personagem Oliver Quick, interpretado por Barry Keoghan.

Bastou menos de dois minutos no longa para que a canção contagiante fosse descoberta por uma nova geração, que parece obcecada com a figura de Sophie. O clipe - que mostra uma batalha de dança inspirada em Thriller, do Michael Jackson, e no filme Grease - ganhou edits no Tik Tok misturados à cena de Saltburn, e a cantora angariou novos seguidores em seu Instagram.

Com isso, Sophie teve sua estreia no HOT 100 da Billboard, com 3,9 milhões de plays somente nos Estados Unidos. No Spotify, a faixa quebrou recordes de streams durante a virada de ano novo: foram 1,5 milhão de reproduções, um aumento de 340% em comparação ao ano anterior. Foi também sua estreia na parada global do streaming.

Estreias de streaming incluem ‘Maestro’, ‘Saltburn’ e série de Percy Jackson; veja lista

Unindo russos e ucranianos

Ao contrário de algumas canções “redescobertas” pela geração Z, Murder on the Dancefloor não foi um hit tardio. Antes do filme, já era considerado um clássico pop-cult. Apesar de ter quebrado recordes de busca no Spotify, a música atingiu boas posições nos charts mundiais na época de seu lançamento. No Brasil, chegou a ocupar a vice-liderança entre as mais tocadas.

Vale lembrar a passagem memorável da cantora no Programa da Hebe, com direito a dançarinos se dividindo entre figurinos de cowboy e looks que parecem ter saído da figuração de Grease.

Mas, se Sophie era tida como uma “one-hit wonder” ao redor do mundo, na Inglaterra, ela é uma celebrada figura da música pop. A cantora londrina começou a carreira em 1997, como vocalista da banda indie pop Theaudience. No ano seguinte, dividiu os vocais com a banda Manic Street Preachers, na música Black Holes for the Young. Em 2000, partia para a carreira solo.

No mesmo ano, sua parceria com DJ Spiller, Groovejet (If This Ain’t Love), estreou em primeiro lugar no Reino Unido, desbancando nomes como Victoria Beckham que, à época, também lançava sua estreia solo. A mídia musical logo estabeleceu uma rixa entre as duas cantoras, no estilo britânico “Oasis x Blur”. Anos depois, Sophie classificou a situação toda como “ridícula”.

Da esquerda para a direita: Mel B., a Scary, Emma Button, a Baby, Victoria Beckham, a Posh, Geri Halliwell, a Ginger, e Mel C, a Sporty Foto: Divulgação

Em 2001, lança seu álbum de estreia, Read My Lips, que contou com dois grandes hits: Take Me Home, sua versão para a musica de Cher e, finalmente, Murder on The Dancefloor. A música chegou a ficar 23 semanas em primeiro lugar no Reino Unido e conquistou o posto de música mais tocada da Europa em 2002. O disco reúne uma série de faixas que evocam o melhor do disco pop da época.

Desde então, lançou sete álbuns. Em 2011, sua parceria com o DJ Bob Sinclair, F**k with You, teve uma relativa repercussão na Europa. Curiosamente, Sophie faz um grande sucesso na Rússia e na Ucrânia.

Durante a quarentena, suas lives Kitchen Discos fizeram sucesso no Reino Unido. Nelas, a cantora fazia apresentações dançantes e intimistas em clima de karaokê, direto da cozinha de sua casa. A ocasional participação de seus filhos nas lives foram um sucesso à parte.

Em entrevista à Billboard, a cantora sugeriu que a cena do personagem de Barry Keoghan no filme e em seu videoclipe não seriam assim, tão diferentes. E ainda fez um balanço sobre este, que é seu maior hit: “Essa música me levou a lugares onde eu nunca tinha estado antes, e sempre foi muito especial para mim. Graças a ela, fui à América Latina, ao Sudeste Asiático, viajei por toda a Europa. Já era uma música que eu associava a aventura e coisas novas”, disse, considerando o atual sucesso em torno de Murder on the Dancefloor como “glorioso”.

Hit de Sophie Ellis-Bextor quebra recordes no Spotify após 23 anos. Foto: Reprodução de vídeo / Polydor

Um dos filmes mais comentados do momento, Saltburn, foi motivador para que uma nova geração conhecesse o hit disco pop de Sophie Ellis-Bextor, Murder on the Dancefloor, lançado em 2001. A faixa é tocada em uma cena de nudez do personagem Oliver Quick, interpretado por Barry Keoghan.

Bastou menos de dois minutos no longa para que a canção contagiante fosse descoberta por uma nova geração, que parece obcecada com a figura de Sophie. O clipe - que mostra uma batalha de dança inspirada em Thriller, do Michael Jackson, e no filme Grease - ganhou edits no Tik Tok misturados à cena de Saltburn, e a cantora angariou novos seguidores em seu Instagram.

Com isso, Sophie teve sua estreia no HOT 100 da Billboard, com 3,9 milhões de plays somente nos Estados Unidos. No Spotify, a faixa quebrou recordes de streams durante a virada de ano novo: foram 1,5 milhão de reproduções, um aumento de 340% em comparação ao ano anterior. Foi também sua estreia na parada global do streaming.

Estreias de streaming incluem ‘Maestro’, ‘Saltburn’ e série de Percy Jackson; veja lista

Unindo russos e ucranianos

Ao contrário de algumas canções “redescobertas” pela geração Z, Murder on the Dancefloor não foi um hit tardio. Antes do filme, já era considerado um clássico pop-cult. Apesar de ter quebrado recordes de busca no Spotify, a música atingiu boas posições nos charts mundiais na época de seu lançamento. No Brasil, chegou a ocupar a vice-liderança entre as mais tocadas.

Vale lembrar a passagem memorável da cantora no Programa da Hebe, com direito a dançarinos se dividindo entre figurinos de cowboy e looks que parecem ter saído da figuração de Grease.

Mas, se Sophie era tida como uma “one-hit wonder” ao redor do mundo, na Inglaterra, ela é uma celebrada figura da música pop. A cantora londrina começou a carreira em 1997, como vocalista da banda indie pop Theaudience. No ano seguinte, dividiu os vocais com a banda Manic Street Preachers, na música Black Holes for the Young. Em 2000, partia para a carreira solo.

No mesmo ano, sua parceria com DJ Spiller, Groovejet (If This Ain’t Love), estreou em primeiro lugar no Reino Unido, desbancando nomes como Victoria Beckham que, à época, também lançava sua estreia solo. A mídia musical logo estabeleceu uma rixa entre as duas cantoras, no estilo britânico “Oasis x Blur”. Anos depois, Sophie classificou a situação toda como “ridícula”.

Da esquerda para a direita: Mel B., a Scary, Emma Button, a Baby, Victoria Beckham, a Posh, Geri Halliwell, a Ginger, e Mel C, a Sporty Foto: Divulgação

Em 2001, lança seu álbum de estreia, Read My Lips, que contou com dois grandes hits: Take Me Home, sua versão para a musica de Cher e, finalmente, Murder on The Dancefloor. A música chegou a ficar 23 semanas em primeiro lugar no Reino Unido e conquistou o posto de música mais tocada da Europa em 2002. O disco reúne uma série de faixas que evocam o melhor do disco pop da época.

Desde então, lançou sete álbuns. Em 2011, sua parceria com o DJ Bob Sinclair, F**k with You, teve uma relativa repercussão na Europa. Curiosamente, Sophie faz um grande sucesso na Rússia e na Ucrânia.

Durante a quarentena, suas lives Kitchen Discos fizeram sucesso no Reino Unido. Nelas, a cantora fazia apresentações dançantes e intimistas em clima de karaokê, direto da cozinha de sua casa. A ocasional participação de seus filhos nas lives foram um sucesso à parte.

Em entrevista à Billboard, a cantora sugeriu que a cena do personagem de Barry Keoghan no filme e em seu videoclipe não seriam assim, tão diferentes. E ainda fez um balanço sobre este, que é seu maior hit: “Essa música me levou a lugares onde eu nunca tinha estado antes, e sempre foi muito especial para mim. Graças a ela, fui à América Latina, ao Sudeste Asiático, viajei por toda a Europa. Já era uma música que eu associava a aventura e coisas novas”, disse, considerando o atual sucesso em torno de Murder on the Dancefloor como “glorioso”.

Hit de Sophie Ellis-Bextor quebra recordes no Spotify após 23 anos. Foto: Reprodução de vídeo / Polydor

Um dos filmes mais comentados do momento, Saltburn, foi motivador para que uma nova geração conhecesse o hit disco pop de Sophie Ellis-Bextor, Murder on the Dancefloor, lançado em 2001. A faixa é tocada em uma cena de nudez do personagem Oliver Quick, interpretado por Barry Keoghan.

Bastou menos de dois minutos no longa para que a canção contagiante fosse descoberta por uma nova geração, que parece obcecada com a figura de Sophie. O clipe - que mostra uma batalha de dança inspirada em Thriller, do Michael Jackson, e no filme Grease - ganhou edits no Tik Tok misturados à cena de Saltburn, e a cantora angariou novos seguidores em seu Instagram.

Com isso, Sophie teve sua estreia no HOT 100 da Billboard, com 3,9 milhões de plays somente nos Estados Unidos. No Spotify, a faixa quebrou recordes de streams durante a virada de ano novo: foram 1,5 milhão de reproduções, um aumento de 340% em comparação ao ano anterior. Foi também sua estreia na parada global do streaming.

Estreias de streaming incluem ‘Maestro’, ‘Saltburn’ e série de Percy Jackson; veja lista

Unindo russos e ucranianos

Ao contrário de algumas canções “redescobertas” pela geração Z, Murder on the Dancefloor não foi um hit tardio. Antes do filme, já era considerado um clássico pop-cult. Apesar de ter quebrado recordes de busca no Spotify, a música atingiu boas posições nos charts mundiais na época de seu lançamento. No Brasil, chegou a ocupar a vice-liderança entre as mais tocadas.

Vale lembrar a passagem memorável da cantora no Programa da Hebe, com direito a dançarinos se dividindo entre figurinos de cowboy e looks que parecem ter saído da figuração de Grease.

Mas, se Sophie era tida como uma “one-hit wonder” ao redor do mundo, na Inglaterra, ela é uma celebrada figura da música pop. A cantora londrina começou a carreira em 1997, como vocalista da banda indie pop Theaudience. No ano seguinte, dividiu os vocais com a banda Manic Street Preachers, na música Black Holes for the Young. Em 2000, partia para a carreira solo.

No mesmo ano, sua parceria com DJ Spiller, Groovejet (If This Ain’t Love), estreou em primeiro lugar no Reino Unido, desbancando nomes como Victoria Beckham que, à época, também lançava sua estreia solo. A mídia musical logo estabeleceu uma rixa entre as duas cantoras, no estilo britânico “Oasis x Blur”. Anos depois, Sophie classificou a situação toda como “ridícula”.

Da esquerda para a direita: Mel B., a Scary, Emma Button, a Baby, Victoria Beckham, a Posh, Geri Halliwell, a Ginger, e Mel C, a Sporty Foto: Divulgação

Em 2001, lança seu álbum de estreia, Read My Lips, que contou com dois grandes hits: Take Me Home, sua versão para a musica de Cher e, finalmente, Murder on The Dancefloor. A música chegou a ficar 23 semanas em primeiro lugar no Reino Unido e conquistou o posto de música mais tocada da Europa em 2002. O disco reúne uma série de faixas que evocam o melhor do disco pop da época.

Desde então, lançou sete álbuns. Em 2011, sua parceria com o DJ Bob Sinclair, F**k with You, teve uma relativa repercussão na Europa. Curiosamente, Sophie faz um grande sucesso na Rússia e na Ucrânia.

Durante a quarentena, suas lives Kitchen Discos fizeram sucesso no Reino Unido. Nelas, a cantora fazia apresentações dançantes e intimistas em clima de karaokê, direto da cozinha de sua casa. A ocasional participação de seus filhos nas lives foram um sucesso à parte.

Em entrevista à Billboard, a cantora sugeriu que a cena do personagem de Barry Keoghan no filme e em seu videoclipe não seriam assim, tão diferentes. E ainda fez um balanço sobre este, que é seu maior hit: “Essa música me levou a lugares onde eu nunca tinha estado antes, e sempre foi muito especial para mim. Graças a ela, fui à América Latina, ao Sudeste Asiático, viajei por toda a Europa. Já era uma música que eu associava a aventura e coisas novas”, disse, considerando o atual sucesso em torno de Murder on the Dancefloor como “glorioso”.

Hit de Sophie Ellis-Bextor quebra recordes no Spotify após 23 anos. Foto: Reprodução de vídeo / Polydor

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