Selo Maritaca, de Lea Freire, comemora 20 anos de coragem


Quando não parecia haver saída para a música instrumental, a compositora Lea passou a bancar com o próprio dinheiro discos de uma turma talentosa e sem espaço em outras gravadoras; show comemorativo apresentado por Cibele Codonho, dirigido por Felipe Senna e com participações de Filó Machado, Arismar do Espírito Santo, Amilton Godoy e outros será nesta sexta (20), no Auditório Ibirapuera

Por Julio Maria

Há 20 anos, quando mal havia internet e a música dependia de uma mídia chamada CD, o tamanho do fosso era gigante. De um lado, os artistas de gravadoras aproveitavam o que restava do velho formato de negócio dominando espaços da mídia de então. De outro, os sem-selo viviam da sorte de um contrato com companhias menores. Cansada do apartheid cultural que via se fortalecer, e rodeada por amigos talentosos, a flautista e compositora Lea Freire fez sua própria transformação.

Artistas que passaram pelo selo serão comandados pelo maestro e arranjador Felipe Senna (de azul, sentado) Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

Depois de ficar fora da música por onze anos, trabalhando como administradora financeira, Lea resolveu reunir as economias pessoais reforçadas por uma herança familiar e abriu um selo. O Maritaca seria bancado por ela sem nenhum compromisso com retornos financeiros nem envolvimento artístico externo. “Algumas pessoas compram lanchas, outras compram carros. Eu decidi apostar em música”, diz Lea.

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Um show na noite desta sexta (20), no Auditório Ibirapuera, vai comemorar os 20 anos de atividades da Maritaca. Com direção artística e arranjos do maestro Felipe Senna e apresentação da cantora Cibele Codonho, a noite terá uma sequência de nomes fundamentais que lançaram discos pela Maritaca, como a pianista Silvia Góes, o baixista Arismar do Espírito Santo, o compositor e violonista Filó Machado, o baterista Edu Ribeiro, o saxofonista Teco Cardoso, o pianista Amilton Godoy, o grupo Vento em Madeira (que tem Lea na formação), a cantora Monica Salmaso e o baixista Thibauld Delor. 

Sobre a realidade que percebe de 20 anos para cá, Lea fala duas realidades que mais sofreram mudanças. “Antes, tínhamos mais música nos palcos. Hoje, sobraram poucos lugares. Ao mesmo tempo, não tínhamos internet, que deixa hoje tudo mais acessível.”

Maritaca - 20 anos Com Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Felipe Senna, Silvia Goes, Vento em Madeira (part. esp. Mônica Salmaso), Léa Freire, Teco Cardoso e Tiago Costa, Thibault Delor, Edu Ribeiro, Fernando Demarco, Cibele Codonho (part. esp.) e Câmaranóva. Direção: Felipe Senna Hoje, às 21h Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (Entrada para carros pelo Portão 3) Duração: 90 minutos R$ 20 e R$ 10 (meia entrada) 3629-1075

Há 20 anos, quando mal havia internet e a música dependia de uma mídia chamada CD, o tamanho do fosso era gigante. De um lado, os artistas de gravadoras aproveitavam o que restava do velho formato de negócio dominando espaços da mídia de então. De outro, os sem-selo viviam da sorte de um contrato com companhias menores. Cansada do apartheid cultural que via se fortalecer, e rodeada por amigos talentosos, a flautista e compositora Lea Freire fez sua própria transformação.

Artistas que passaram pelo selo serão comandados pelo maestro e arranjador Felipe Senna (de azul, sentado) Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

Depois de ficar fora da música por onze anos, trabalhando como administradora financeira, Lea resolveu reunir as economias pessoais reforçadas por uma herança familiar e abriu um selo. O Maritaca seria bancado por ela sem nenhum compromisso com retornos financeiros nem envolvimento artístico externo. “Algumas pessoas compram lanchas, outras compram carros. Eu decidi apostar em música”, diz Lea.

Um show na noite desta sexta (20), no Auditório Ibirapuera, vai comemorar os 20 anos de atividades da Maritaca. Com direção artística e arranjos do maestro Felipe Senna e apresentação da cantora Cibele Codonho, a noite terá uma sequência de nomes fundamentais que lançaram discos pela Maritaca, como a pianista Silvia Góes, o baixista Arismar do Espírito Santo, o compositor e violonista Filó Machado, o baterista Edu Ribeiro, o saxofonista Teco Cardoso, o pianista Amilton Godoy, o grupo Vento em Madeira (que tem Lea na formação), a cantora Monica Salmaso e o baixista Thibauld Delor. 

Sobre a realidade que percebe de 20 anos para cá, Lea fala duas realidades que mais sofreram mudanças. “Antes, tínhamos mais música nos palcos. Hoje, sobraram poucos lugares. Ao mesmo tempo, não tínhamos internet, que deixa hoje tudo mais acessível.”

Maritaca - 20 anos Com Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Felipe Senna, Silvia Goes, Vento em Madeira (part. esp. Mônica Salmaso), Léa Freire, Teco Cardoso e Tiago Costa, Thibault Delor, Edu Ribeiro, Fernando Demarco, Cibele Codonho (part. esp.) e Câmaranóva. Direção: Felipe Senna Hoje, às 21h Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (Entrada para carros pelo Portão 3) Duração: 90 minutos R$ 20 e R$ 10 (meia entrada) 3629-1075

Há 20 anos, quando mal havia internet e a música dependia de uma mídia chamada CD, o tamanho do fosso era gigante. De um lado, os artistas de gravadoras aproveitavam o que restava do velho formato de negócio dominando espaços da mídia de então. De outro, os sem-selo viviam da sorte de um contrato com companhias menores. Cansada do apartheid cultural que via se fortalecer, e rodeada por amigos talentosos, a flautista e compositora Lea Freire fez sua própria transformação.

Artistas que passaram pelo selo serão comandados pelo maestro e arranjador Felipe Senna (de azul, sentado) Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

Depois de ficar fora da música por onze anos, trabalhando como administradora financeira, Lea resolveu reunir as economias pessoais reforçadas por uma herança familiar e abriu um selo. O Maritaca seria bancado por ela sem nenhum compromisso com retornos financeiros nem envolvimento artístico externo. “Algumas pessoas compram lanchas, outras compram carros. Eu decidi apostar em música”, diz Lea.

Um show na noite desta sexta (20), no Auditório Ibirapuera, vai comemorar os 20 anos de atividades da Maritaca. Com direção artística e arranjos do maestro Felipe Senna e apresentação da cantora Cibele Codonho, a noite terá uma sequência de nomes fundamentais que lançaram discos pela Maritaca, como a pianista Silvia Góes, o baixista Arismar do Espírito Santo, o compositor e violonista Filó Machado, o baterista Edu Ribeiro, o saxofonista Teco Cardoso, o pianista Amilton Godoy, o grupo Vento em Madeira (que tem Lea na formação), a cantora Monica Salmaso e o baixista Thibauld Delor. 

Sobre a realidade que percebe de 20 anos para cá, Lea fala duas realidades que mais sofreram mudanças. “Antes, tínhamos mais música nos palcos. Hoje, sobraram poucos lugares. Ao mesmo tempo, não tínhamos internet, que deixa hoje tudo mais acessível.”

Maritaca - 20 anos Com Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Felipe Senna, Silvia Goes, Vento em Madeira (part. esp. Mônica Salmaso), Léa Freire, Teco Cardoso e Tiago Costa, Thibault Delor, Edu Ribeiro, Fernando Demarco, Cibele Codonho (part. esp.) e Câmaranóva. Direção: Felipe Senna Hoje, às 21h Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (Entrada para carros pelo Portão 3) Duração: 90 minutos R$ 20 e R$ 10 (meia entrada) 3629-1075

Há 20 anos, quando mal havia internet e a música dependia de uma mídia chamada CD, o tamanho do fosso era gigante. De um lado, os artistas de gravadoras aproveitavam o que restava do velho formato de negócio dominando espaços da mídia de então. De outro, os sem-selo viviam da sorte de um contrato com companhias menores. Cansada do apartheid cultural que via se fortalecer, e rodeada por amigos talentosos, a flautista e compositora Lea Freire fez sua própria transformação.

Artistas que passaram pelo selo serão comandados pelo maestro e arranjador Felipe Senna (de azul, sentado) Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

Depois de ficar fora da música por onze anos, trabalhando como administradora financeira, Lea resolveu reunir as economias pessoais reforçadas por uma herança familiar e abriu um selo. O Maritaca seria bancado por ela sem nenhum compromisso com retornos financeiros nem envolvimento artístico externo. “Algumas pessoas compram lanchas, outras compram carros. Eu decidi apostar em música”, diz Lea.

Um show na noite desta sexta (20), no Auditório Ibirapuera, vai comemorar os 20 anos de atividades da Maritaca. Com direção artística e arranjos do maestro Felipe Senna e apresentação da cantora Cibele Codonho, a noite terá uma sequência de nomes fundamentais que lançaram discos pela Maritaca, como a pianista Silvia Góes, o baixista Arismar do Espírito Santo, o compositor e violonista Filó Machado, o baterista Edu Ribeiro, o saxofonista Teco Cardoso, o pianista Amilton Godoy, o grupo Vento em Madeira (que tem Lea na formação), a cantora Monica Salmaso e o baixista Thibauld Delor. 

Sobre a realidade que percebe de 20 anos para cá, Lea fala duas realidades que mais sofreram mudanças. “Antes, tínhamos mais música nos palcos. Hoje, sobraram poucos lugares. Ao mesmo tempo, não tínhamos internet, que deixa hoje tudo mais acessível.”

Maritaca - 20 anos Com Amilton Godoy, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Felipe Senna, Silvia Goes, Vento em Madeira (part. esp. Mônica Salmaso), Léa Freire, Teco Cardoso e Tiago Costa, Thibault Delor, Edu Ribeiro, Fernando Demarco, Cibele Codonho (part. esp.) e Câmaranóva. Direção: Felipe Senna Hoje, às 21h Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera (Entrada para carros pelo Portão 3) Duração: 90 minutos R$ 20 e R$ 10 (meia entrada) 3629-1075

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