The Killers fazem show teatral e explosivo no primeiro dia de Primavera Sound 2023; leia análise


Banda manteve conexão admirável com o público do início ao fim em espetáculo liderado por Brandon Flowers. Festival segue neste domingo, 3, com The Cure, Beck e Carly Rae Jepsen

Por Sabrina Legramandi
Atualização:

É inegável que o The Killers tenha uma fórmula. A influência marcante da música dos anos 1980 - e até, por vezes, do gospel -, processada à moda do indie rock dos anos 2000, a voz inconfundível do showman Brandon Flowers, uma música que parece explodir nos ouvidos: é sempre muito fácil identificar quando toca uma canção da banda.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

No palco do Primavera Sound, o sucesso do grupo é colocado à prova. Afinal, é um desafio fazer com que a tal fórmula também funcione ao longo de 1h30.

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Não faz muito tempo que a banda pisou em São Paulo. Na verdade, faz pouco mais de um ano: eles foram a principal atração da primeira edição do GP Week, mas, na ocasião, tiveram o protagonismo ameaçado pelo carisma e acrobacias do Twenty One Pilots. No Primavera, o grupo precisou mostrar o quanto ainda merecem o título de headliner.

“Nós vamos tocar como se fosse o nosso último dia no planeta Terra”, prometeu Flowers, do seu jeito grandiloquente, logo no início do show. A banda pareceu querer até inverter sua própria fórmula: tocou primeiro Mr Brightside, música geralmente escolhida para o final das apresentações da banda.

Funcionou. E, não apenas funcionou, como criou uma apoteose com explosões que podiam ser sentidas nos refrões, mesmo sem abusar dos efeitos pirotécnicos como a maioria dos grandes shows atuais. Brandon Flowers se mostra atento ao retorno do público. Ela atende até a um pedido de um fã que pede para tocar bateria com a banda.

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The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de serem uma banda indie, os Killers passam longe do esnobismo e da postura de negar seus hits. Pelo contrário: atendem às pessoas sedentas por uma “nostalgia dupla” do início dos anos 2000, época que consagrou a banda, e das influências dos anos 1980.

O destaque vai para Spaceman, Runaways e Read My Mind, músicas que o público canta a plenos pulmões. As lágrimas se misturam com o suor ao final de um dia que chegou a 32 graus com um coro insistente do trecho I’ve got soul, but I’m not a soldier, de All These Things That I’ve Done.

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O espetáculo chega ao fim e fãs veteranos ou novinhos retornam cambaleando para casa, talvez até sabendo responder à pergunta incompreensível - se “somos humanos ou dançarinos”. Certamente um desafio para as atrações do domingo.

O segundo dia segue com shows de Carly Rae Jepsen, Beck e Bad Religion. O encerramento fica por conta dos britânicos do The Cure - que, inclusive, são uma das referências dos Killers.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão
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Setlist do The Killers no Primavera Sound

  1. Mr. Brightside
  2. Spaceman
  3. The Way It Was
  4. Smile
  5. Shot at the Night
  6. Human Electro
  7. Somebody Told Me
  8. Boy
  9. For Reasons Unknown
  10. A Dustland Fairytale
  11. Runaways
  12. Read My Mind
  13. Rut Segue
  14. Caution
  15. All These Things That I’ve Done
  16. The man
  17. When You Were Young

É inegável que o The Killers tenha uma fórmula. A influência marcante da música dos anos 1980 - e até, por vezes, do gospel -, processada à moda do indie rock dos anos 2000, a voz inconfundível do showman Brandon Flowers, uma música que parece explodir nos ouvidos: é sempre muito fácil identificar quando toca uma canção da banda.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

No palco do Primavera Sound, o sucesso do grupo é colocado à prova. Afinal, é um desafio fazer com que a tal fórmula também funcione ao longo de 1h30.

Não faz muito tempo que a banda pisou em São Paulo. Na verdade, faz pouco mais de um ano: eles foram a principal atração da primeira edição do GP Week, mas, na ocasião, tiveram o protagonismo ameaçado pelo carisma e acrobacias do Twenty One Pilots. No Primavera, o grupo precisou mostrar o quanto ainda merecem o título de headliner.

“Nós vamos tocar como se fosse o nosso último dia no planeta Terra”, prometeu Flowers, do seu jeito grandiloquente, logo no início do show. A banda pareceu querer até inverter sua própria fórmula: tocou primeiro Mr Brightside, música geralmente escolhida para o final das apresentações da banda.

Funcionou. E, não apenas funcionou, como criou uma apoteose com explosões que podiam ser sentidas nos refrões, mesmo sem abusar dos efeitos pirotécnicos como a maioria dos grandes shows atuais. Brandon Flowers se mostra atento ao retorno do público. Ela atende até a um pedido de um fã que pede para tocar bateria com a banda.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de serem uma banda indie, os Killers passam longe do esnobismo e da postura de negar seus hits. Pelo contrário: atendem às pessoas sedentas por uma “nostalgia dupla” do início dos anos 2000, época que consagrou a banda, e das influências dos anos 1980.

O destaque vai para Spaceman, Runaways e Read My Mind, músicas que o público canta a plenos pulmões. As lágrimas se misturam com o suor ao final de um dia que chegou a 32 graus com um coro insistente do trecho I’ve got soul, but I’m not a soldier, de All These Things That I’ve Done.

O espetáculo chega ao fim e fãs veteranos ou novinhos retornam cambaleando para casa, talvez até sabendo responder à pergunta incompreensível - se “somos humanos ou dançarinos”. Certamente um desafio para as atrações do domingo.

O segundo dia segue com shows de Carly Rae Jepsen, Beck e Bad Religion. O encerramento fica por conta dos britânicos do The Cure - que, inclusive, são uma das referências dos Killers.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Setlist do The Killers no Primavera Sound

  1. Mr. Brightside
  2. Spaceman
  3. The Way It Was
  4. Smile
  5. Shot at the Night
  6. Human Electro
  7. Somebody Told Me
  8. Boy
  9. For Reasons Unknown
  10. A Dustland Fairytale
  11. Runaways
  12. Read My Mind
  13. Rut Segue
  14. Caution
  15. All These Things That I’ve Done
  16. The man
  17. When You Were Young

É inegável que o The Killers tenha uma fórmula. A influência marcante da música dos anos 1980 - e até, por vezes, do gospel -, processada à moda do indie rock dos anos 2000, a voz inconfundível do showman Brandon Flowers, uma música que parece explodir nos ouvidos: é sempre muito fácil identificar quando toca uma canção da banda.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

No palco do Primavera Sound, o sucesso do grupo é colocado à prova. Afinal, é um desafio fazer com que a tal fórmula também funcione ao longo de 1h30.

Não faz muito tempo que a banda pisou em São Paulo. Na verdade, faz pouco mais de um ano: eles foram a principal atração da primeira edição do GP Week, mas, na ocasião, tiveram o protagonismo ameaçado pelo carisma e acrobacias do Twenty One Pilots. No Primavera, o grupo precisou mostrar o quanto ainda merecem o título de headliner.

“Nós vamos tocar como se fosse o nosso último dia no planeta Terra”, prometeu Flowers, do seu jeito grandiloquente, logo no início do show. A banda pareceu querer até inverter sua própria fórmula: tocou primeiro Mr Brightside, música geralmente escolhida para o final das apresentações da banda.

Funcionou. E, não apenas funcionou, como criou uma apoteose com explosões que podiam ser sentidas nos refrões, mesmo sem abusar dos efeitos pirotécnicos como a maioria dos grandes shows atuais. Brandon Flowers se mostra atento ao retorno do público. Ela atende até a um pedido de um fã que pede para tocar bateria com a banda.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Apesar de serem uma banda indie, os Killers passam longe do esnobismo e da postura de negar seus hits. Pelo contrário: atendem às pessoas sedentas por uma “nostalgia dupla” do início dos anos 2000, época que consagrou a banda, e das influências dos anos 1980.

O destaque vai para Spaceman, Runaways e Read My Mind, músicas que o público canta a plenos pulmões. As lágrimas se misturam com o suor ao final de um dia que chegou a 32 graus com um coro insistente do trecho I’ve got soul, but I’m not a soldier, de All These Things That I’ve Done.

O espetáculo chega ao fim e fãs veteranos ou novinhos retornam cambaleando para casa, talvez até sabendo responder à pergunta incompreensível - se “somos humanos ou dançarinos”. Certamente um desafio para as atrações do domingo.

O segundo dia segue com shows de Carly Rae Jepsen, Beck e Bad Religion. O encerramento fica por conta dos britânicos do The Cure - que, inclusive, são uma das referências dos Killers.

The Killers em show no Primavera Sound em São Paulo, em 2023 Foto: Taba Benedicto/Estadão

Setlist do The Killers no Primavera Sound

  1. Mr. Brightside
  2. Spaceman
  3. The Way It Was
  4. Smile
  5. Shot at the Night
  6. Human Electro
  7. Somebody Told Me
  8. Boy
  9. For Reasons Unknown
  10. A Dustland Fairytale
  11. Runaways
  12. Read My Mind
  13. Rut Segue
  14. Caution
  15. All These Things That I’ve Done
  16. The man
  17. When You Were Young

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