Taylor Swift: Procon e Polícia Civil apreendem cambistas na bilheteria do show da cantora em SP


Mais de 100 denúncias de conduta ilegal provocaram operação conjunta na fila em frente ao Allianz Parque; Fãs também vendem posições na fila

Por Simião Castro
Atualização:

Entre 20 e 30 cambistas foram retirados da fila da bilheteria do show da cantora Taylor Swift pelo Procon e Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira, 19, em São Paulo. A conduta suspeita levantou a desconfiança dos agentes que faziam uma operação conjunta.

De acordo com o diretor de Fiscalização do Procon SP, Marcelo Pagotti João, mais de 100 denúncias de cambismo provocaram a ação. Fiscais do órgão de defesa do consumidor inspecionavam a fila de fãs que lota a área externa do Allianz Parque há semanas. A Polícia Civil também abordava pessoas e retirava dali quem não conseguia comprovar para quem iria comprar ingressos.

Mas não eram apenas cambistas que geravam revolta. Fãs também atuavam de forma no mínimo questionável, de acordo com outras pessoas que estavam na fila. A reportagem colheu relatos de que fãs compraram lugares em barracas e até fizeram acordos com cambistas para passar na frente.

continua após a publicidade
Taylor Swift durante apresentação de 'Eras Tour' em Nova Jersey, no dia 26 de maio  Foto: Sarah Yenesel/EFE/EPA

Alguns, inclusive, anunciaram no Twitter as posições na fila e ofereceram ingressos sob taxa extra de R$ 300 reais. “Foi combinado com quem estava acampando que seriam dez pessoas por barraca, mas as que não tinham dez pessoas venderam essas vagas”, diz a professora Natália Silva, a única que concordou em falar sem sigilo com a reportagem.

A fã da cantora, que aguardava na fila para tentar comprar um ingresso, disse que estava indignada. “Fãs sem vergonha que passaram na frente de outros fãs. Piores que os próprios cambistas”, desabafou.

continua após a publicidade

Procon também monitora a fila virtual do site de venda de ingressos

De acordo com o Procon, a empresa responsável pela organização do show e venda dos ingressos já foi acionada com pedido de esclarecimentos e providências. E estaria cooperando. “Já houve mais de 106 reclamações”, diz Marcelo Pagotti

continua após a publicidade

“O Procon está fazendo também o monitoramento do site para que as pessoas que estão na fila eletrônica tenham como comprar o ingresso de maneira adequada.”, afirma o diretor do órgão.

O aparato policial mobilizado era de impressionar. Além das três viaturas do Procon, a reportagem contou 14 viaturas da Polícia Civil, quatro da Polícia Militar e até uma do Choque da PM, além de duas da Guarda Civil Metropolitana. Acompanhava também a ação o deputado federal, Celso Russomanno, juntamente com a equipe do quadro ‘Patrulha do Consumidor’, que mantém na TV Record.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Paulo Alberto, desde a semana passada um inquérito está aberto na corporação para apurar a prática de crime contra a economia popular, atrelado ao cambismo. “Havia notícia de venda de ingressos por quatro, seis, oito e até 12 mil reais. Isso é crime”, disse o delegado sobre a atuação de cambistas.

continua após a publicidade

O procedimento na portaria do estádio, de acordo com ele, era pacífica. Abordar as pessoas e verificar para quem e como comprariam ingresso.

Aqueles que estavam com cartões de terceiro e não conseguiam informar o proprietário ou titular da conta, nem o destino final do ticket, eram considerados suspeitos e conduzidos à delegacia. “Estamos aprendendo esses cartões, ouvindo essas pessoas e liberando”, diz o delegado.

O crime contra a economia popular está tipificado no Código Penal e, em caso de condenação, pode resultar em pena de seis meses a dois anos de detenção, além de multa.

Entre 20 e 30 cambistas foram retirados da fila da bilheteria do show da cantora Taylor Swift pelo Procon e Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira, 19, em São Paulo. A conduta suspeita levantou a desconfiança dos agentes que faziam uma operação conjunta.

De acordo com o diretor de Fiscalização do Procon SP, Marcelo Pagotti João, mais de 100 denúncias de cambismo provocaram a ação. Fiscais do órgão de defesa do consumidor inspecionavam a fila de fãs que lota a área externa do Allianz Parque há semanas. A Polícia Civil também abordava pessoas e retirava dali quem não conseguia comprovar para quem iria comprar ingressos.

Mas não eram apenas cambistas que geravam revolta. Fãs também atuavam de forma no mínimo questionável, de acordo com outras pessoas que estavam na fila. A reportagem colheu relatos de que fãs compraram lugares em barracas e até fizeram acordos com cambistas para passar na frente.

Taylor Swift durante apresentação de 'Eras Tour' em Nova Jersey, no dia 26 de maio  Foto: Sarah Yenesel/EFE/EPA

Alguns, inclusive, anunciaram no Twitter as posições na fila e ofereceram ingressos sob taxa extra de R$ 300 reais. “Foi combinado com quem estava acampando que seriam dez pessoas por barraca, mas as que não tinham dez pessoas venderam essas vagas”, diz a professora Natália Silva, a única que concordou em falar sem sigilo com a reportagem.

A fã da cantora, que aguardava na fila para tentar comprar um ingresso, disse que estava indignada. “Fãs sem vergonha que passaram na frente de outros fãs. Piores que os próprios cambistas”, desabafou.

Procon também monitora a fila virtual do site de venda de ingressos

De acordo com o Procon, a empresa responsável pela organização do show e venda dos ingressos já foi acionada com pedido de esclarecimentos e providências. E estaria cooperando. “Já houve mais de 106 reclamações”, diz Marcelo Pagotti

“O Procon está fazendo também o monitoramento do site para que as pessoas que estão na fila eletrônica tenham como comprar o ingresso de maneira adequada.”, afirma o diretor do órgão.

O aparato policial mobilizado era de impressionar. Além das três viaturas do Procon, a reportagem contou 14 viaturas da Polícia Civil, quatro da Polícia Militar e até uma do Choque da PM, além de duas da Guarda Civil Metropolitana. Acompanhava também a ação o deputado federal, Celso Russomanno, juntamente com a equipe do quadro ‘Patrulha do Consumidor’, que mantém na TV Record.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Paulo Alberto, desde a semana passada um inquérito está aberto na corporação para apurar a prática de crime contra a economia popular, atrelado ao cambismo. “Havia notícia de venda de ingressos por quatro, seis, oito e até 12 mil reais. Isso é crime”, disse o delegado sobre a atuação de cambistas.

O procedimento na portaria do estádio, de acordo com ele, era pacífica. Abordar as pessoas e verificar para quem e como comprariam ingresso.

Aqueles que estavam com cartões de terceiro e não conseguiam informar o proprietário ou titular da conta, nem o destino final do ticket, eram considerados suspeitos e conduzidos à delegacia. “Estamos aprendendo esses cartões, ouvindo essas pessoas e liberando”, diz o delegado.

O crime contra a economia popular está tipificado no Código Penal e, em caso de condenação, pode resultar em pena de seis meses a dois anos de detenção, além de multa.

Entre 20 e 30 cambistas foram retirados da fila da bilheteria do show da cantora Taylor Swift pelo Procon e Polícia Civil, na manhã desta segunda-feira, 19, em São Paulo. A conduta suspeita levantou a desconfiança dos agentes que faziam uma operação conjunta.

De acordo com o diretor de Fiscalização do Procon SP, Marcelo Pagotti João, mais de 100 denúncias de cambismo provocaram a ação. Fiscais do órgão de defesa do consumidor inspecionavam a fila de fãs que lota a área externa do Allianz Parque há semanas. A Polícia Civil também abordava pessoas e retirava dali quem não conseguia comprovar para quem iria comprar ingressos.

Mas não eram apenas cambistas que geravam revolta. Fãs também atuavam de forma no mínimo questionável, de acordo com outras pessoas que estavam na fila. A reportagem colheu relatos de que fãs compraram lugares em barracas e até fizeram acordos com cambistas para passar na frente.

Taylor Swift durante apresentação de 'Eras Tour' em Nova Jersey, no dia 26 de maio  Foto: Sarah Yenesel/EFE/EPA

Alguns, inclusive, anunciaram no Twitter as posições na fila e ofereceram ingressos sob taxa extra de R$ 300 reais. “Foi combinado com quem estava acampando que seriam dez pessoas por barraca, mas as que não tinham dez pessoas venderam essas vagas”, diz a professora Natália Silva, a única que concordou em falar sem sigilo com a reportagem.

A fã da cantora, que aguardava na fila para tentar comprar um ingresso, disse que estava indignada. “Fãs sem vergonha que passaram na frente de outros fãs. Piores que os próprios cambistas”, desabafou.

Procon também monitora a fila virtual do site de venda de ingressos

De acordo com o Procon, a empresa responsável pela organização do show e venda dos ingressos já foi acionada com pedido de esclarecimentos e providências. E estaria cooperando. “Já houve mais de 106 reclamações”, diz Marcelo Pagotti

“O Procon está fazendo também o monitoramento do site para que as pessoas que estão na fila eletrônica tenham como comprar o ingresso de maneira adequada.”, afirma o diretor do órgão.

O aparato policial mobilizado era de impressionar. Além das três viaturas do Procon, a reportagem contou 14 viaturas da Polícia Civil, quatro da Polícia Militar e até uma do Choque da PM, além de duas da Guarda Civil Metropolitana. Acompanhava também a ação o deputado federal, Celso Russomanno, juntamente com a equipe do quadro ‘Patrulha do Consumidor’, que mantém na TV Record.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Paulo Alberto, desde a semana passada um inquérito está aberto na corporação para apurar a prática de crime contra a economia popular, atrelado ao cambismo. “Havia notícia de venda de ingressos por quatro, seis, oito e até 12 mil reais. Isso é crime”, disse o delegado sobre a atuação de cambistas.

O procedimento na portaria do estádio, de acordo com ele, era pacífica. Abordar as pessoas e verificar para quem e como comprariam ingresso.

Aqueles que estavam com cartões de terceiro e não conseguiam informar o proprietário ou titular da conta, nem o destino final do ticket, eram considerados suspeitos e conduzidos à delegacia. “Estamos aprendendo esses cartões, ouvindo essas pessoas e liberando”, diz o delegado.

O crime contra a economia popular está tipificado no Código Penal e, em caso de condenação, pode resultar em pena de seis meses a dois anos de detenção, além de multa.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.