Taylor Swift volta ao pop em ‘Midnights’


Cantora lança seu décimo álbum de estúdio com 13 músicas

Por Javier Herrero

EFE - Sonhos, fantasias e alguns pesadelos tomam de assalto Midnights, o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift, de volta ao caminho do pop eletrônico: não tanto na direção de uma discoteca, mas para circular no meio da noite por avenidas mentais entre a bruma e os flashes de faróis de carro em direção a um nascer do sol na praia.

O álbum foi lançado nesta madrugada em todo o mundo em meio a grande sigilo, sem nenhum aviso prévio além da data de lançamento e algumas de suas fontes de inspiração, basicamente noites sem dormir (daí o título, Midnights) ou envolvida em auto sabotagem ao “fantasiar sobre vingança”.

A cantora durante apresentação na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em Cleveland, EUA, em outubro de 2021. Foto: GAELEN MORSE
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Taylor também anunciou o nome das 13 músicas, seus compositores (em todas, ela aparece como autora principal) e a existência de uma colaboração com Lana del Rey (Snow on the Beach) que já havia sido especulada por seus seguidores pois ambas se tornaram artistas que trabalham com o mesmo produtor, Jack Antonoff, com quem repete aqui num trabalho cheio de pequenos detalhes.

O sigilo neste lançamento, que por outro lado mostra a total confiança em seu andamento, constitui uma anomalia no mercado atual, que hoje procura espremer o desejo dos seguidores por material novo com um fio dilatado ao longo do tempo, com muitos " singles” antes do lançamento do álbum para maximizar o número de reproduções de todos eles nas plataformas digitais.

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Diante dessas rotinas, Swift ainda não lançou um single oficial que lhe permitisse traçar o estilo de Midnights: ela insistiria na sonoridade “indie” e intimista de seus últimos LPs, Folklore (2020) e Evermore (2020), ou voltaria ao campo pop que também lhe trouxe tanta alegria em 1989 (2014) ou Lover (2019)?

Pode-se dizer que desta vez ela escolheu o caminho do meio. Comparado com a componente orgânica e “folkie” dos seus dois lançamentos anteriores, aqui a produção de sintetizadores e o tratamento digital das vozes abundam, mas sem perder um halo de sonho e um certo ar de irrealidade.

É como se, impulsionada pela insônia, a intérprete de Cardigan tivesse decidido sair com seu carro no meio da noite e, em vez de se perder nas estradas de montanha, desta vez optasse por rumar até aquela praia que evoca em Snow On The Beach junto com Lana del Rey, cuja colaboração aqui se limita a ser uma presença imaterial, como o coro de um espírito protetor.

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Essa busca por atmosferas é constante e especialmente reconhecível em faixas como a notável Maroon ou Vigilante Shit, esta com algo da conhecida veia de Swift para a vingança de Bad Blood ou Reputation, embora desta vez servido a sangue frio. “Eu não começo nada / mas posso te dizer como termina / Não fique triste, se vinga / Nos fins de semana eu não me visto para amigos / Ultimamente eu faço isso por vingança”, ela canta, diante da dúvida sobre o destinatário dessa vingança em forma de música. Talvez Scooter Braun, o homem por quem ela se sentiu compelida a regravar grande parte de sua discografia?

Em contrapartida, este álbum também oferece composições mais leves que nos remetem a outra faceta bem conhecida dela, a dos anos 1980 que abordou em 1989, como é o caso da abertura com Lavender Haze ou Anti-Hero, que será o single oficial.

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Como curiosidades, cabe destacar que, entre os coautores das músicas, além de Lana del Rey e Jack Antonoff, cujo nome aparece na maioria delas, a atriz Zöe Kravitz (em Karma e Lavender Haze) também aparece, assim como Joe Alwyn (Sweet Nothing), seu parceiro há seis anos e com quem ela já compôs faixas como Exile no passado.

Devemos também destacar o trabalho de síntese da compositora de sucessos, como All Too Well e seus mais de 10 minutos, já que Midnights e suas 13 faixas se concretizam em menos de 45 minutos, o que o torna um de seus álbuns mais breves. Junto com o lançamento do álbum, Swift deve publicar o videoclipe de Anti-Hero nesta sexta-feira e fazer um anúncio que, segundo algumas fontes, pode estar relacionado a uma grande turnê internacional em 2023, o que significaria sua volta aos palcos depois de 5 anos.

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EFE - Sonhos, fantasias e alguns pesadelos tomam de assalto Midnights, o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift, de volta ao caminho do pop eletrônico: não tanto na direção de uma discoteca, mas para circular no meio da noite por avenidas mentais entre a bruma e os flashes de faróis de carro em direção a um nascer do sol na praia.

O álbum foi lançado nesta madrugada em todo o mundo em meio a grande sigilo, sem nenhum aviso prévio além da data de lançamento e algumas de suas fontes de inspiração, basicamente noites sem dormir (daí o título, Midnights) ou envolvida em auto sabotagem ao “fantasiar sobre vingança”.

A cantora durante apresentação na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em Cleveland, EUA, em outubro de 2021. Foto: GAELEN MORSE

Taylor também anunciou o nome das 13 músicas, seus compositores (em todas, ela aparece como autora principal) e a existência de uma colaboração com Lana del Rey (Snow on the Beach) que já havia sido especulada por seus seguidores pois ambas se tornaram artistas que trabalham com o mesmo produtor, Jack Antonoff, com quem repete aqui num trabalho cheio de pequenos detalhes.

O sigilo neste lançamento, que por outro lado mostra a total confiança em seu andamento, constitui uma anomalia no mercado atual, que hoje procura espremer o desejo dos seguidores por material novo com um fio dilatado ao longo do tempo, com muitos " singles” antes do lançamento do álbum para maximizar o número de reproduções de todos eles nas plataformas digitais.

Diante dessas rotinas, Swift ainda não lançou um single oficial que lhe permitisse traçar o estilo de Midnights: ela insistiria na sonoridade “indie” e intimista de seus últimos LPs, Folklore (2020) e Evermore (2020), ou voltaria ao campo pop que também lhe trouxe tanta alegria em 1989 (2014) ou Lover (2019)?

Pode-se dizer que desta vez ela escolheu o caminho do meio. Comparado com a componente orgânica e “folkie” dos seus dois lançamentos anteriores, aqui a produção de sintetizadores e o tratamento digital das vozes abundam, mas sem perder um halo de sonho e um certo ar de irrealidade.

É como se, impulsionada pela insônia, a intérprete de Cardigan tivesse decidido sair com seu carro no meio da noite e, em vez de se perder nas estradas de montanha, desta vez optasse por rumar até aquela praia que evoca em Snow On The Beach junto com Lana del Rey, cuja colaboração aqui se limita a ser uma presença imaterial, como o coro de um espírito protetor.

Essa busca por atmosferas é constante e especialmente reconhecível em faixas como a notável Maroon ou Vigilante Shit, esta com algo da conhecida veia de Swift para a vingança de Bad Blood ou Reputation, embora desta vez servido a sangue frio. “Eu não começo nada / mas posso te dizer como termina / Não fique triste, se vinga / Nos fins de semana eu não me visto para amigos / Ultimamente eu faço isso por vingança”, ela canta, diante da dúvida sobre o destinatário dessa vingança em forma de música. Talvez Scooter Braun, o homem por quem ela se sentiu compelida a regravar grande parte de sua discografia?

Em contrapartida, este álbum também oferece composições mais leves que nos remetem a outra faceta bem conhecida dela, a dos anos 1980 que abordou em 1989, como é o caso da abertura com Lavender Haze ou Anti-Hero, que será o single oficial.

Como curiosidades, cabe destacar que, entre os coautores das músicas, além de Lana del Rey e Jack Antonoff, cujo nome aparece na maioria delas, a atriz Zöe Kravitz (em Karma e Lavender Haze) também aparece, assim como Joe Alwyn (Sweet Nothing), seu parceiro há seis anos e com quem ela já compôs faixas como Exile no passado.

Devemos também destacar o trabalho de síntese da compositora de sucessos, como All Too Well e seus mais de 10 minutos, já que Midnights e suas 13 faixas se concretizam em menos de 45 minutos, o que o torna um de seus álbuns mais breves. Junto com o lançamento do álbum, Swift deve publicar o videoclipe de Anti-Hero nesta sexta-feira e fazer um anúncio que, segundo algumas fontes, pode estar relacionado a uma grande turnê internacional em 2023, o que significaria sua volta aos palcos depois de 5 anos.

EFE - Sonhos, fantasias e alguns pesadelos tomam de assalto Midnights, o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift, de volta ao caminho do pop eletrônico: não tanto na direção de uma discoteca, mas para circular no meio da noite por avenidas mentais entre a bruma e os flashes de faróis de carro em direção a um nascer do sol na praia.

O álbum foi lançado nesta madrugada em todo o mundo em meio a grande sigilo, sem nenhum aviso prévio além da data de lançamento e algumas de suas fontes de inspiração, basicamente noites sem dormir (daí o título, Midnights) ou envolvida em auto sabotagem ao “fantasiar sobre vingança”.

A cantora durante apresentação na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em Cleveland, EUA, em outubro de 2021. Foto: GAELEN MORSE

Taylor também anunciou o nome das 13 músicas, seus compositores (em todas, ela aparece como autora principal) e a existência de uma colaboração com Lana del Rey (Snow on the Beach) que já havia sido especulada por seus seguidores pois ambas se tornaram artistas que trabalham com o mesmo produtor, Jack Antonoff, com quem repete aqui num trabalho cheio de pequenos detalhes.

O sigilo neste lançamento, que por outro lado mostra a total confiança em seu andamento, constitui uma anomalia no mercado atual, que hoje procura espremer o desejo dos seguidores por material novo com um fio dilatado ao longo do tempo, com muitos " singles” antes do lançamento do álbum para maximizar o número de reproduções de todos eles nas plataformas digitais.

Diante dessas rotinas, Swift ainda não lançou um single oficial que lhe permitisse traçar o estilo de Midnights: ela insistiria na sonoridade “indie” e intimista de seus últimos LPs, Folklore (2020) e Evermore (2020), ou voltaria ao campo pop que também lhe trouxe tanta alegria em 1989 (2014) ou Lover (2019)?

Pode-se dizer que desta vez ela escolheu o caminho do meio. Comparado com a componente orgânica e “folkie” dos seus dois lançamentos anteriores, aqui a produção de sintetizadores e o tratamento digital das vozes abundam, mas sem perder um halo de sonho e um certo ar de irrealidade.

É como se, impulsionada pela insônia, a intérprete de Cardigan tivesse decidido sair com seu carro no meio da noite e, em vez de se perder nas estradas de montanha, desta vez optasse por rumar até aquela praia que evoca em Snow On The Beach junto com Lana del Rey, cuja colaboração aqui se limita a ser uma presença imaterial, como o coro de um espírito protetor.

Essa busca por atmosferas é constante e especialmente reconhecível em faixas como a notável Maroon ou Vigilante Shit, esta com algo da conhecida veia de Swift para a vingança de Bad Blood ou Reputation, embora desta vez servido a sangue frio. “Eu não começo nada / mas posso te dizer como termina / Não fique triste, se vinga / Nos fins de semana eu não me visto para amigos / Ultimamente eu faço isso por vingança”, ela canta, diante da dúvida sobre o destinatário dessa vingança em forma de música. Talvez Scooter Braun, o homem por quem ela se sentiu compelida a regravar grande parte de sua discografia?

Em contrapartida, este álbum também oferece composições mais leves que nos remetem a outra faceta bem conhecida dela, a dos anos 1980 que abordou em 1989, como é o caso da abertura com Lavender Haze ou Anti-Hero, que será o single oficial.

Como curiosidades, cabe destacar que, entre os coautores das músicas, além de Lana del Rey e Jack Antonoff, cujo nome aparece na maioria delas, a atriz Zöe Kravitz (em Karma e Lavender Haze) também aparece, assim como Joe Alwyn (Sweet Nothing), seu parceiro há seis anos e com quem ela já compôs faixas como Exile no passado.

Devemos também destacar o trabalho de síntese da compositora de sucessos, como All Too Well e seus mais de 10 minutos, já que Midnights e suas 13 faixas se concretizam em menos de 45 minutos, o que o torna um de seus álbuns mais breves. Junto com o lançamento do álbum, Swift deve publicar o videoclipe de Anti-Hero nesta sexta-feira e fazer um anúncio que, segundo algumas fontes, pode estar relacionado a uma grande turnê internacional em 2023, o que significaria sua volta aos palcos depois de 5 anos.

EFE - Sonhos, fantasias e alguns pesadelos tomam de assalto Midnights, o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift, de volta ao caminho do pop eletrônico: não tanto na direção de uma discoteca, mas para circular no meio da noite por avenidas mentais entre a bruma e os flashes de faróis de carro em direção a um nascer do sol na praia.

O álbum foi lançado nesta madrugada em todo o mundo em meio a grande sigilo, sem nenhum aviso prévio além da data de lançamento e algumas de suas fontes de inspiração, basicamente noites sem dormir (daí o título, Midnights) ou envolvida em auto sabotagem ao “fantasiar sobre vingança”.

A cantora durante apresentação na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em Cleveland, EUA, em outubro de 2021. Foto: GAELEN MORSE

Taylor também anunciou o nome das 13 músicas, seus compositores (em todas, ela aparece como autora principal) e a existência de uma colaboração com Lana del Rey (Snow on the Beach) que já havia sido especulada por seus seguidores pois ambas se tornaram artistas que trabalham com o mesmo produtor, Jack Antonoff, com quem repete aqui num trabalho cheio de pequenos detalhes.

O sigilo neste lançamento, que por outro lado mostra a total confiança em seu andamento, constitui uma anomalia no mercado atual, que hoje procura espremer o desejo dos seguidores por material novo com um fio dilatado ao longo do tempo, com muitos " singles” antes do lançamento do álbum para maximizar o número de reproduções de todos eles nas plataformas digitais.

Diante dessas rotinas, Swift ainda não lançou um single oficial que lhe permitisse traçar o estilo de Midnights: ela insistiria na sonoridade “indie” e intimista de seus últimos LPs, Folklore (2020) e Evermore (2020), ou voltaria ao campo pop que também lhe trouxe tanta alegria em 1989 (2014) ou Lover (2019)?

Pode-se dizer que desta vez ela escolheu o caminho do meio. Comparado com a componente orgânica e “folkie” dos seus dois lançamentos anteriores, aqui a produção de sintetizadores e o tratamento digital das vozes abundam, mas sem perder um halo de sonho e um certo ar de irrealidade.

É como se, impulsionada pela insônia, a intérprete de Cardigan tivesse decidido sair com seu carro no meio da noite e, em vez de se perder nas estradas de montanha, desta vez optasse por rumar até aquela praia que evoca em Snow On The Beach junto com Lana del Rey, cuja colaboração aqui se limita a ser uma presença imaterial, como o coro de um espírito protetor.

Essa busca por atmosferas é constante e especialmente reconhecível em faixas como a notável Maroon ou Vigilante Shit, esta com algo da conhecida veia de Swift para a vingança de Bad Blood ou Reputation, embora desta vez servido a sangue frio. “Eu não começo nada / mas posso te dizer como termina / Não fique triste, se vinga / Nos fins de semana eu não me visto para amigos / Ultimamente eu faço isso por vingança”, ela canta, diante da dúvida sobre o destinatário dessa vingança em forma de música. Talvez Scooter Braun, o homem por quem ela se sentiu compelida a regravar grande parte de sua discografia?

Em contrapartida, este álbum também oferece composições mais leves que nos remetem a outra faceta bem conhecida dela, a dos anos 1980 que abordou em 1989, como é o caso da abertura com Lavender Haze ou Anti-Hero, que será o single oficial.

Como curiosidades, cabe destacar que, entre os coautores das músicas, além de Lana del Rey e Jack Antonoff, cujo nome aparece na maioria delas, a atriz Zöe Kravitz (em Karma e Lavender Haze) também aparece, assim como Joe Alwyn (Sweet Nothing), seu parceiro há seis anos e com quem ela já compôs faixas como Exile no passado.

Devemos também destacar o trabalho de síntese da compositora de sucessos, como All Too Well e seus mais de 10 minutos, já que Midnights e suas 13 faixas se concretizam em menos de 45 minutos, o que o torna um de seus álbuns mais breves. Junto com o lançamento do álbum, Swift deve publicar o videoclipe de Anti-Hero nesta sexta-feira e fazer um anúncio que, segundo algumas fontes, pode estar relacionado a uma grande turnê internacional em 2023, o que significaria sua volta aos palcos depois de 5 anos.

EFE - Sonhos, fantasias e alguns pesadelos tomam de assalto Midnights, o décimo álbum de estúdio de Taylor Swift, de volta ao caminho do pop eletrônico: não tanto na direção de uma discoteca, mas para circular no meio da noite por avenidas mentais entre a bruma e os flashes de faróis de carro em direção a um nascer do sol na praia.

O álbum foi lançado nesta madrugada em todo o mundo em meio a grande sigilo, sem nenhum aviso prévio além da data de lançamento e algumas de suas fontes de inspiração, basicamente noites sem dormir (daí o título, Midnights) ou envolvida em auto sabotagem ao “fantasiar sobre vingança”.

A cantora durante apresentação na cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, em Cleveland, EUA, em outubro de 2021. Foto: GAELEN MORSE

Taylor também anunciou o nome das 13 músicas, seus compositores (em todas, ela aparece como autora principal) e a existência de uma colaboração com Lana del Rey (Snow on the Beach) que já havia sido especulada por seus seguidores pois ambas se tornaram artistas que trabalham com o mesmo produtor, Jack Antonoff, com quem repete aqui num trabalho cheio de pequenos detalhes.

O sigilo neste lançamento, que por outro lado mostra a total confiança em seu andamento, constitui uma anomalia no mercado atual, que hoje procura espremer o desejo dos seguidores por material novo com um fio dilatado ao longo do tempo, com muitos " singles” antes do lançamento do álbum para maximizar o número de reproduções de todos eles nas plataformas digitais.

Diante dessas rotinas, Swift ainda não lançou um single oficial que lhe permitisse traçar o estilo de Midnights: ela insistiria na sonoridade “indie” e intimista de seus últimos LPs, Folklore (2020) e Evermore (2020), ou voltaria ao campo pop que também lhe trouxe tanta alegria em 1989 (2014) ou Lover (2019)?

Pode-se dizer que desta vez ela escolheu o caminho do meio. Comparado com a componente orgânica e “folkie” dos seus dois lançamentos anteriores, aqui a produção de sintetizadores e o tratamento digital das vozes abundam, mas sem perder um halo de sonho e um certo ar de irrealidade.

É como se, impulsionada pela insônia, a intérprete de Cardigan tivesse decidido sair com seu carro no meio da noite e, em vez de se perder nas estradas de montanha, desta vez optasse por rumar até aquela praia que evoca em Snow On The Beach junto com Lana del Rey, cuja colaboração aqui se limita a ser uma presença imaterial, como o coro de um espírito protetor.

Essa busca por atmosferas é constante e especialmente reconhecível em faixas como a notável Maroon ou Vigilante Shit, esta com algo da conhecida veia de Swift para a vingança de Bad Blood ou Reputation, embora desta vez servido a sangue frio. “Eu não começo nada / mas posso te dizer como termina / Não fique triste, se vinga / Nos fins de semana eu não me visto para amigos / Ultimamente eu faço isso por vingança”, ela canta, diante da dúvida sobre o destinatário dessa vingança em forma de música. Talvez Scooter Braun, o homem por quem ela se sentiu compelida a regravar grande parte de sua discografia?

Em contrapartida, este álbum também oferece composições mais leves que nos remetem a outra faceta bem conhecida dela, a dos anos 1980 que abordou em 1989, como é o caso da abertura com Lavender Haze ou Anti-Hero, que será o single oficial.

Como curiosidades, cabe destacar que, entre os coautores das músicas, além de Lana del Rey e Jack Antonoff, cujo nome aparece na maioria delas, a atriz Zöe Kravitz (em Karma e Lavender Haze) também aparece, assim como Joe Alwyn (Sweet Nothing), seu parceiro há seis anos e com quem ela já compôs faixas como Exile no passado.

Devemos também destacar o trabalho de síntese da compositora de sucessos, como All Too Well e seus mais de 10 minutos, já que Midnights e suas 13 faixas se concretizam em menos de 45 minutos, o que o torna um de seus álbuns mais breves. Junto com o lançamento do álbum, Swift deve publicar o videoclipe de Anti-Hero nesta sexta-feira e fazer um anúncio que, segundo algumas fontes, pode estar relacionado a uma grande turnê internacional em 2023, o que significaria sua volta aos palcos depois de 5 anos.

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