The Town: Racionais MC’s fazem ‘jogo do sistema’ para combatê-lo por dentro


Ao lado da Orquestra Sinfônica de Heliópolis, grupo de Mano Brown venceu a tempestade e representou jovens que não poderiam estar ali

Por Julio Maria
Atualização:

O rap tem resolvido bem seu dilema histórico desde que resolveu aceitar o jogo do “sistema” e fazer parte dos grandes festivais. O cachê é bom, a visibilidade é grande, mas tem algo ali que vale mais que isso e justifica o que já foi chamado um dia de traição”: a representatividade.

Mesmo dentro de um festival como o The Town, que cobra R$ 815 o ingresso por dia, a voz de jovens que não podem entrar pelos bem guardados muros do Autódromo de Interlagos soava alto, representada por duas potências da periferia de São Paulo: os Racionais MC’s, maior grupo de rap do País, e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, relatada como a primeira surgida em uma favela no mundo.

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Eles surgiram no palco The One às 22h15, com cenas de uma cidade sombria exibida em um telão. Mano Brown veio com um “Racionais MC’s tá na casa!” e logo começou Capítulo 4, Versículo 3, seguida por Mil Faces de um Homem Leal.

A presença da orquestra ficou forte a partir de então. As cordas não venciam a força dos samplers e das bases de KL Jay (talvez algo a ser ajustado), mas conseguiam imprimir linhas melódicas que potencializavam o drama do grupo. Vê-los juntos parecia ter um valor mais simbólico do que artístico, mas a força do encontro estava aí.

Quem subiu naquele palco vive na comunidade de Heliópolis e luta para estudar com os pupilos do grande maestro Isaac Karabtchevsky, mentor do grupo. O condutor Edilson Ventureli, também diretor-executivo do Instituto Baccarelli, responsável pela orquestra, explicou antes da noite que estavam escalados para o espetáculo 70 músicos com idades entre 18 e 25 anos, a maioria moradora de Heliópolis ou regiões próximas da comunidade.

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A chuva, que havia parado no início do show, voltou forte, e o que estava sombrio ficou assustador com Nego Drama. Muita água caiu nesta hora, com trovões e relâmpagos enquanto o telão mostrava nomes de jovens pretos assassinados na periferia. Era como se o grupo estivesse inserido em um “sistema” para combatê lo por dentro, e como se o céus respondessem a isso. A violência da chuva, fria e de muitos ventos, se tornou sua melhor cenografia até o final do show.

O rap tem resolvido bem seu dilema histórico desde que resolveu aceitar o jogo do “sistema” e fazer parte dos grandes festivais. O cachê é bom, a visibilidade é grande, mas tem algo ali que vale mais que isso e justifica o que já foi chamado um dia de traição”: a representatividade.

Mesmo dentro de um festival como o The Town, que cobra R$ 815 o ingresso por dia, a voz de jovens que não podem entrar pelos bem guardados muros do Autódromo de Interlagos soava alto, representada por duas potências da periferia de São Paulo: os Racionais MC’s, maior grupo de rap do País, e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, relatada como a primeira surgida em uma favela no mundo.

Eles surgiram no palco The One às 22h15, com cenas de uma cidade sombria exibida em um telão. Mano Brown veio com um “Racionais MC’s tá na casa!” e logo começou Capítulo 4, Versículo 3, seguida por Mil Faces de um Homem Leal.

A presença da orquestra ficou forte a partir de então. As cordas não venciam a força dos samplers e das bases de KL Jay (talvez algo a ser ajustado), mas conseguiam imprimir linhas melódicas que potencializavam o drama do grupo. Vê-los juntos parecia ter um valor mais simbólico do que artístico, mas a força do encontro estava aí.

Quem subiu naquele palco vive na comunidade de Heliópolis e luta para estudar com os pupilos do grande maestro Isaac Karabtchevsky, mentor do grupo. O condutor Edilson Ventureli, também diretor-executivo do Instituto Baccarelli, responsável pela orquestra, explicou antes da noite que estavam escalados para o espetáculo 70 músicos com idades entre 18 e 25 anos, a maioria moradora de Heliópolis ou regiões próximas da comunidade.

A chuva, que havia parado no início do show, voltou forte, e o que estava sombrio ficou assustador com Nego Drama. Muita água caiu nesta hora, com trovões e relâmpagos enquanto o telão mostrava nomes de jovens pretos assassinados na periferia. Era como se o grupo estivesse inserido em um “sistema” para combatê lo por dentro, e como se o céus respondessem a isso. A violência da chuva, fria e de muitos ventos, se tornou sua melhor cenografia até o final do show.

O rap tem resolvido bem seu dilema histórico desde que resolveu aceitar o jogo do “sistema” e fazer parte dos grandes festivais. O cachê é bom, a visibilidade é grande, mas tem algo ali que vale mais que isso e justifica o que já foi chamado um dia de traição”: a representatividade.

Mesmo dentro de um festival como o The Town, que cobra R$ 815 o ingresso por dia, a voz de jovens que não podem entrar pelos bem guardados muros do Autódromo de Interlagos soava alto, representada por duas potências da periferia de São Paulo: os Racionais MC’s, maior grupo de rap do País, e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, relatada como a primeira surgida em uma favela no mundo.

Eles surgiram no palco The One às 22h15, com cenas de uma cidade sombria exibida em um telão. Mano Brown veio com um “Racionais MC’s tá na casa!” e logo começou Capítulo 4, Versículo 3, seguida por Mil Faces de um Homem Leal.

A presença da orquestra ficou forte a partir de então. As cordas não venciam a força dos samplers e das bases de KL Jay (talvez algo a ser ajustado), mas conseguiam imprimir linhas melódicas que potencializavam o drama do grupo. Vê-los juntos parecia ter um valor mais simbólico do que artístico, mas a força do encontro estava aí.

Quem subiu naquele palco vive na comunidade de Heliópolis e luta para estudar com os pupilos do grande maestro Isaac Karabtchevsky, mentor do grupo. O condutor Edilson Ventureli, também diretor-executivo do Instituto Baccarelli, responsável pela orquestra, explicou antes da noite que estavam escalados para o espetáculo 70 músicos com idades entre 18 e 25 anos, a maioria moradora de Heliópolis ou regiões próximas da comunidade.

A chuva, que havia parado no início do show, voltou forte, e o que estava sombrio ficou assustador com Nego Drama. Muita água caiu nesta hora, com trovões e relâmpagos enquanto o telão mostrava nomes de jovens pretos assassinados na periferia. Era como se o grupo estivesse inserido em um “sistema” para combatê lo por dentro, e como se o céus respondessem a isso. A violência da chuva, fria e de muitos ventos, se tornou sua melhor cenografia até o final do show.

O rap tem resolvido bem seu dilema histórico desde que resolveu aceitar o jogo do “sistema” e fazer parte dos grandes festivais. O cachê é bom, a visibilidade é grande, mas tem algo ali que vale mais que isso e justifica o que já foi chamado um dia de traição”: a representatividade.

Mesmo dentro de um festival como o The Town, que cobra R$ 815 o ingresso por dia, a voz de jovens que não podem entrar pelos bem guardados muros do Autódromo de Interlagos soava alto, representada por duas potências da periferia de São Paulo: os Racionais MC’s, maior grupo de rap do País, e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, relatada como a primeira surgida em uma favela no mundo.

Eles surgiram no palco The One às 22h15, com cenas de uma cidade sombria exibida em um telão. Mano Brown veio com um “Racionais MC’s tá na casa!” e logo começou Capítulo 4, Versículo 3, seguida por Mil Faces de um Homem Leal.

A presença da orquestra ficou forte a partir de então. As cordas não venciam a força dos samplers e das bases de KL Jay (talvez algo a ser ajustado), mas conseguiam imprimir linhas melódicas que potencializavam o drama do grupo. Vê-los juntos parecia ter um valor mais simbólico do que artístico, mas a força do encontro estava aí.

Quem subiu naquele palco vive na comunidade de Heliópolis e luta para estudar com os pupilos do grande maestro Isaac Karabtchevsky, mentor do grupo. O condutor Edilson Ventureli, também diretor-executivo do Instituto Baccarelli, responsável pela orquestra, explicou antes da noite que estavam escalados para o espetáculo 70 músicos com idades entre 18 e 25 anos, a maioria moradora de Heliópolis ou regiões próximas da comunidade.

A chuva, que havia parado no início do show, voltou forte, e o que estava sombrio ficou assustador com Nego Drama. Muita água caiu nesta hora, com trovões e relâmpagos enquanto o telão mostrava nomes de jovens pretos assassinados na periferia. Era como se o grupo estivesse inserido em um “sistema” para combatê lo por dentro, e como se o céus respondessem a isso. A violência da chuva, fria e de muitos ventos, se tornou sua melhor cenografia até o final do show.

O rap tem resolvido bem seu dilema histórico desde que resolveu aceitar o jogo do “sistema” e fazer parte dos grandes festivais. O cachê é bom, a visibilidade é grande, mas tem algo ali que vale mais que isso e justifica o que já foi chamado um dia de traição”: a representatividade.

Mesmo dentro de um festival como o The Town, que cobra R$ 815 o ingresso por dia, a voz de jovens que não podem entrar pelos bem guardados muros do Autódromo de Interlagos soava alto, representada por duas potências da periferia de São Paulo: os Racionais MC’s, maior grupo de rap do País, e a Orquestra Sinfônica de Heliópolis, relatada como a primeira surgida em uma favela no mundo.

Eles surgiram no palco The One às 22h15, com cenas de uma cidade sombria exibida em um telão. Mano Brown veio com um “Racionais MC’s tá na casa!” e logo começou Capítulo 4, Versículo 3, seguida por Mil Faces de um Homem Leal.

A presença da orquestra ficou forte a partir de então. As cordas não venciam a força dos samplers e das bases de KL Jay (talvez algo a ser ajustado), mas conseguiam imprimir linhas melódicas que potencializavam o drama do grupo. Vê-los juntos parecia ter um valor mais simbólico do que artístico, mas a força do encontro estava aí.

Quem subiu naquele palco vive na comunidade de Heliópolis e luta para estudar com os pupilos do grande maestro Isaac Karabtchevsky, mentor do grupo. O condutor Edilson Ventureli, também diretor-executivo do Instituto Baccarelli, responsável pela orquestra, explicou antes da noite que estavam escalados para o espetáculo 70 músicos com idades entre 18 e 25 anos, a maioria moradora de Heliópolis ou regiões próximas da comunidade.

A chuva, que havia parado no início do show, voltou forte, e o que estava sombrio ficou assustador com Nego Drama. Muita água caiu nesta hora, com trovões e relâmpagos enquanto o telão mostrava nomes de jovens pretos assassinados na periferia. Era como se o grupo estivesse inserido em um “sistema” para combatê lo por dentro, e como se o céus respondessem a isso. A violência da chuva, fria e de muitos ventos, se tornou sua melhor cenografia até o final do show.

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