Análise|The Weeknd, em busca da perfeição, eleva fórmula em show inédito em SP com Anitta


Mais à vontade, cantor apresentou cerca de seis músicas do novo álbum, ‘Hurry Up Tomorrow’; apresentação também teve rapper Playboi Carti

Por Sabrina Legramandi
Atualização:

Foi com mistério que The Weeknd anunciou que estava preparando um show “único no mundo”. E foi com empolgação que os paulistanos receberam a notícia de que a cidade escolhida para a apresentação, transmitida para o mundo todo, seria São Paulo.

O cantor voltou à capital paulista neste sábado, 7, em um intervalo de menos de um ano - da última vez, fez um show urbano e distópico, com a cara de São Paulo. Agora, trouxe com uma estrutura mais singela - seguindo a estética de seu próximo álbum -, mas, ainda assim, grandiosa.

Abel Tesfaye, nome de batismo do artista, escolheu repetir mais ou menos a mesma fórmula da turnê After Hours Til Dawn. O tom futurista, porém, deu lugar a uma estética “bíblica”.

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The Weeknd se apresentou na noite deste sábado, 7, no MorumBis, em São Paulo Foto: Reprodução de vídeo/YouTube/The Weeknd

À la messias e mais à vontade, o cantor trocou o braço e a máscara de ferro dos últimos shows por uma túnica preta com detalhes dourados. A escultura do artista Hajime Sorayama inspirada no filme Metrópolis foi substituída por uma construção - em cima da qual o artista apareceu no início do show. A lua flutuante deu lugar a um palco em formato de cruz.

The Weeknd fez a escolha arriscada de rechear o setlist com cerca de seis das músicas de seu próximo álbum, Hurry Up Tomorrow. Mas ele conseguiu equilibrar bem as faixas desconhecidas do público com os hits que fazem os fãs cantarem a plenos pulmões.

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O show começou com as inéditas Fades to Black, Run Away e Wake Me Up. Em tom realmente messiânico e com sua voz impecável e inconfundível, Abel cantou, repetidamente: “A multidão grita o meu nome”. A “profecia” se cumpriu, durante a apresentação toda.

The Weeknd escolheu algumas participações especiais para o show. Convidou o rapper Playboi Carti para cantar em um momento que se tornou um dos melhores da apresentação.

A entrada mais esperada e que mais gerou especulações, porém, foi a de Anitta. A cantora dançou ao som da inédita Sao Paulo. O momento foi visualmente bonito, com a brasileira vestida de vermelho e efeitos pirotécnicos tomando conta do estádio do MorumBIS, mas a participação deixou a desejar. Anitta não cantou e usou o microfone para dizer apenas falas pontuais.

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Os trechos mais mornos, porém, não estragaram a narrativa e a teatralidade do show. Abel criou momentos apoteóticos com os hits Save Your Tears, Less Than Zero e Blinding Lights, cantados em sequência.

Com o show em São Paulo, o cantor encerra a trilogia de seus últimos álbuns e, ao que tudo indica, deve abandonar o nome artístico e a persona The Weeknd. Encerrada com um show de drones que formaram o título do próximo disco, Hurry Up Tomorrow, a apresentação mais deixa dúvidas do que está por vir do que traz conclusões. O que o artista quer é deixar uma vontade de que “o amanhã se apresse”.

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Veja o setlist do show do The Weeknd

  • Fades to Black / Run Away (inéditas)
  • Wake Me Up (inédita)
  • After Hours
  • Too Late
  • Take My Breath
  • Sacrifice
  • How Do I Make You Love Me?
  • Escape from LA
  • Take Me Back to LA (inédita)
  • Dancing in the Flames (inédita)
  • Until I Bleed Out
  • FE!N (com Playboi Carti)
  • TIMELESS (inédita, com Playboi Carti)
  • Sao Paulo (inédita, com Anitta)
  • Heartless
  • Repeat After Me
  • Hold Your Heart (inédita)
  • Faith
  • Alone Again
  • Run Away (inédita)
  • Out of Time
  • Is There Somebody Else?
  • Hardest to Love
  • Scared to Live
  • Save Your Tears
  • Less Than Zero
  • Blinding Lights
  • Hurry Up Tomorrow (inédita)

Foi com mistério que The Weeknd anunciou que estava preparando um show “único no mundo”. E foi com empolgação que os paulistanos receberam a notícia de que a cidade escolhida para a apresentação, transmitida para o mundo todo, seria São Paulo.

O cantor voltou à capital paulista neste sábado, 7, em um intervalo de menos de um ano - da última vez, fez um show urbano e distópico, com a cara de São Paulo. Agora, trouxe com uma estrutura mais singela - seguindo a estética de seu próximo álbum -, mas, ainda assim, grandiosa.

Abel Tesfaye, nome de batismo do artista, escolheu repetir mais ou menos a mesma fórmula da turnê After Hours Til Dawn. O tom futurista, porém, deu lugar a uma estética “bíblica”.

The Weeknd se apresentou na noite deste sábado, 7, no MorumBis, em São Paulo Foto: Reprodução de vídeo/YouTube/The Weeknd

À la messias e mais à vontade, o cantor trocou o braço e a máscara de ferro dos últimos shows por uma túnica preta com detalhes dourados. A escultura do artista Hajime Sorayama inspirada no filme Metrópolis foi substituída por uma construção - em cima da qual o artista apareceu no início do show. A lua flutuante deu lugar a um palco em formato de cruz.

The Weeknd fez a escolha arriscada de rechear o setlist com cerca de seis das músicas de seu próximo álbum, Hurry Up Tomorrow. Mas ele conseguiu equilibrar bem as faixas desconhecidas do público com os hits que fazem os fãs cantarem a plenos pulmões.

O show começou com as inéditas Fades to Black, Run Away e Wake Me Up. Em tom realmente messiânico e com sua voz impecável e inconfundível, Abel cantou, repetidamente: “A multidão grita o meu nome”. A “profecia” se cumpriu, durante a apresentação toda.

The Weeknd escolheu algumas participações especiais para o show. Convidou o rapper Playboi Carti para cantar em um momento que se tornou um dos melhores da apresentação.

A entrada mais esperada e que mais gerou especulações, porém, foi a de Anitta. A cantora dançou ao som da inédita Sao Paulo. O momento foi visualmente bonito, com a brasileira vestida de vermelho e efeitos pirotécnicos tomando conta do estádio do MorumBIS, mas a participação deixou a desejar. Anitta não cantou e usou o microfone para dizer apenas falas pontuais.

Os trechos mais mornos, porém, não estragaram a narrativa e a teatralidade do show. Abel criou momentos apoteóticos com os hits Save Your Tears, Less Than Zero e Blinding Lights, cantados em sequência.

Com o show em São Paulo, o cantor encerra a trilogia de seus últimos álbuns e, ao que tudo indica, deve abandonar o nome artístico e a persona The Weeknd. Encerrada com um show de drones que formaram o título do próximo disco, Hurry Up Tomorrow, a apresentação mais deixa dúvidas do que está por vir do que traz conclusões. O que o artista quer é deixar uma vontade de que “o amanhã se apresse”.

Veja o setlist do show do The Weeknd

  • Fades to Black / Run Away (inéditas)
  • Wake Me Up (inédita)
  • After Hours
  • Too Late
  • Take My Breath
  • Sacrifice
  • How Do I Make You Love Me?
  • Escape from LA
  • Take Me Back to LA (inédita)
  • Dancing in the Flames (inédita)
  • Until I Bleed Out
  • FE!N (com Playboi Carti)
  • TIMELESS (inédita, com Playboi Carti)
  • Sao Paulo (inédita, com Anitta)
  • Heartless
  • Repeat After Me
  • Hold Your Heart (inédita)
  • Faith
  • Alone Again
  • Run Away (inédita)
  • Out of Time
  • Is There Somebody Else?
  • Hardest to Love
  • Scared to Live
  • Save Your Tears
  • Less Than Zero
  • Blinding Lights
  • Hurry Up Tomorrow (inédita)

Foi com mistério que The Weeknd anunciou que estava preparando um show “único no mundo”. E foi com empolgação que os paulistanos receberam a notícia de que a cidade escolhida para a apresentação, transmitida para o mundo todo, seria São Paulo.

O cantor voltou à capital paulista neste sábado, 7, em um intervalo de menos de um ano - da última vez, fez um show urbano e distópico, com a cara de São Paulo. Agora, trouxe com uma estrutura mais singela - seguindo a estética de seu próximo álbum -, mas, ainda assim, grandiosa.

Abel Tesfaye, nome de batismo do artista, escolheu repetir mais ou menos a mesma fórmula da turnê After Hours Til Dawn. O tom futurista, porém, deu lugar a uma estética “bíblica”.

The Weeknd se apresentou na noite deste sábado, 7, no MorumBis, em São Paulo Foto: Reprodução de vídeo/YouTube/The Weeknd

À la messias e mais à vontade, o cantor trocou o braço e a máscara de ferro dos últimos shows por uma túnica preta com detalhes dourados. A escultura do artista Hajime Sorayama inspirada no filme Metrópolis foi substituída por uma construção - em cima da qual o artista apareceu no início do show. A lua flutuante deu lugar a um palco em formato de cruz.

The Weeknd fez a escolha arriscada de rechear o setlist com cerca de seis das músicas de seu próximo álbum, Hurry Up Tomorrow. Mas ele conseguiu equilibrar bem as faixas desconhecidas do público com os hits que fazem os fãs cantarem a plenos pulmões.

O show começou com as inéditas Fades to Black, Run Away e Wake Me Up. Em tom realmente messiânico e com sua voz impecável e inconfundível, Abel cantou, repetidamente: “A multidão grita o meu nome”. A “profecia” se cumpriu, durante a apresentação toda.

The Weeknd escolheu algumas participações especiais para o show. Convidou o rapper Playboi Carti para cantar em um momento que se tornou um dos melhores da apresentação.

A entrada mais esperada e que mais gerou especulações, porém, foi a de Anitta. A cantora dançou ao som da inédita Sao Paulo. O momento foi visualmente bonito, com a brasileira vestida de vermelho e efeitos pirotécnicos tomando conta do estádio do MorumBIS, mas a participação deixou a desejar. Anitta não cantou e usou o microfone para dizer apenas falas pontuais.

Os trechos mais mornos, porém, não estragaram a narrativa e a teatralidade do show. Abel criou momentos apoteóticos com os hits Save Your Tears, Less Than Zero e Blinding Lights, cantados em sequência.

Com o show em São Paulo, o cantor encerra a trilogia de seus últimos álbuns e, ao que tudo indica, deve abandonar o nome artístico e a persona The Weeknd. Encerrada com um show de drones que formaram o título do próximo disco, Hurry Up Tomorrow, a apresentação mais deixa dúvidas do que está por vir do que traz conclusões. O que o artista quer é deixar uma vontade de que “o amanhã se apresse”.

Veja o setlist do show do The Weeknd

  • Fades to Black / Run Away (inéditas)
  • Wake Me Up (inédita)
  • After Hours
  • Too Late
  • Take My Breath
  • Sacrifice
  • How Do I Make You Love Me?
  • Escape from LA
  • Take Me Back to LA (inédita)
  • Dancing in the Flames (inédita)
  • Until I Bleed Out
  • FE!N (com Playboi Carti)
  • TIMELESS (inédita, com Playboi Carti)
  • Sao Paulo (inédita, com Anitta)
  • Heartless
  • Repeat After Me
  • Hold Your Heart (inédita)
  • Faith
  • Alone Again
  • Run Away (inédita)
  • Out of Time
  • Is There Somebody Else?
  • Hardest to Love
  • Scared to Live
  • Save Your Tears
  • Less Than Zero
  • Blinding Lights
  • Hurry Up Tomorrow (inédita)

Foi com mistério que The Weeknd anunciou que estava preparando um show “único no mundo”. E foi com empolgação que os paulistanos receberam a notícia de que a cidade escolhida para a apresentação, transmitida para o mundo todo, seria São Paulo.

O cantor voltou à capital paulista neste sábado, 7, em um intervalo de menos de um ano - da última vez, fez um show urbano e distópico, com a cara de São Paulo. Agora, trouxe com uma estrutura mais singela - seguindo a estética de seu próximo álbum -, mas, ainda assim, grandiosa.

Abel Tesfaye, nome de batismo do artista, escolheu repetir mais ou menos a mesma fórmula da turnê After Hours Til Dawn. O tom futurista, porém, deu lugar a uma estética “bíblica”.

The Weeknd se apresentou na noite deste sábado, 7, no MorumBis, em São Paulo Foto: Reprodução de vídeo/YouTube/The Weeknd

À la messias e mais à vontade, o cantor trocou o braço e a máscara de ferro dos últimos shows por uma túnica preta com detalhes dourados. A escultura do artista Hajime Sorayama inspirada no filme Metrópolis foi substituída por uma construção - em cima da qual o artista apareceu no início do show. A lua flutuante deu lugar a um palco em formato de cruz.

The Weeknd fez a escolha arriscada de rechear o setlist com cerca de seis das músicas de seu próximo álbum, Hurry Up Tomorrow. Mas ele conseguiu equilibrar bem as faixas desconhecidas do público com os hits que fazem os fãs cantarem a plenos pulmões.

O show começou com as inéditas Fades to Black, Run Away e Wake Me Up. Em tom realmente messiânico e com sua voz impecável e inconfundível, Abel cantou, repetidamente: “A multidão grita o meu nome”. A “profecia” se cumpriu, durante a apresentação toda.

The Weeknd escolheu algumas participações especiais para o show. Convidou o rapper Playboi Carti para cantar em um momento que se tornou um dos melhores da apresentação.

A entrada mais esperada e que mais gerou especulações, porém, foi a de Anitta. A cantora dançou ao som da inédita Sao Paulo. O momento foi visualmente bonito, com a brasileira vestida de vermelho e efeitos pirotécnicos tomando conta do estádio do MorumBIS, mas a participação deixou a desejar. Anitta não cantou e usou o microfone para dizer apenas falas pontuais.

Os trechos mais mornos, porém, não estragaram a narrativa e a teatralidade do show. Abel criou momentos apoteóticos com os hits Save Your Tears, Less Than Zero e Blinding Lights, cantados em sequência.

Com o show em São Paulo, o cantor encerra a trilogia de seus últimos álbuns e, ao que tudo indica, deve abandonar o nome artístico e a persona The Weeknd. Encerrada com um show de drones que formaram o título do próximo disco, Hurry Up Tomorrow, a apresentação mais deixa dúvidas do que está por vir do que traz conclusões. O que o artista quer é deixar uma vontade de que “o amanhã se apresse”.

Veja o setlist do show do The Weeknd

  • Fades to Black / Run Away (inéditas)
  • Wake Me Up (inédita)
  • After Hours
  • Too Late
  • Take My Breath
  • Sacrifice
  • How Do I Make You Love Me?
  • Escape from LA
  • Take Me Back to LA (inédita)
  • Dancing in the Flames (inédita)
  • Until I Bleed Out
  • FE!N (com Playboi Carti)
  • TIMELESS (inédita, com Playboi Carti)
  • Sao Paulo (inédita, com Anitta)
  • Heartless
  • Repeat After Me
  • Hold Your Heart (inédita)
  • Faith
  • Alone Again
  • Run Away (inédita)
  • Out of Time
  • Is There Somebody Else?
  • Hardest to Love
  • Scared to Live
  • Save Your Tears
  • Less Than Zero
  • Blinding Lights
  • Hurry Up Tomorrow (inédita)
Análise por Sabrina Legramandi

Repórter de Cultura do Estadão

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