Turnê de Taylor Swift que seria alvo de atentado já é tida como a maior da história; veja números


Três shows da cantora que ocorreriam em Viena, Áustria, foram cancelados após a polícia prender dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local

Por Julia Queiroz
Atualização:

Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão
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Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de “as eras” justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

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Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da “Lei Taylor Swift”.

Público no show de Taylor Swift em São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

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A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de “the Taylor Swift effect” (”o efeito Taylor Swift”). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

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Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

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Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de “as eras” justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da “Lei Taylor Swift”.

Público no show de Taylor Swift em São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de “the Taylor Swift effect” (”o efeito Taylor Swift”). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de “as eras” justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da “Lei Taylor Swift”.

Público no show de Taylor Swift em São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de “the Taylor Swift effect” (”o efeito Taylor Swift”). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de “as eras” justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da “Lei Taylor Swift”.

Público no show de Taylor Swift em São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de “the Taylor Swift effect” (”o efeito Taylor Swift”). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

Os três shows da cantora Taylor Swift que ocorreriam em Viena, Áustria, entre esta quinta, 8, e o sábado, 10, fariam parte da turnê que já é considerada a maior de todos os tempos. As apresentações foram canceladas após a polícia identificar e prender, na quarta, 7, dois homens suspeitos de planejar um ataque terrorista no local.

Um dos presos é um homem de 19 anos que foi radicalizado on-line e jurou lealdade ao Estado Islâmico. Ele confessou à polícia que os planos incluíam usar explosivos e armas para matar o maior número possível de participantes do show. Eram esperadas cerca de 65 mil pessoas por noite, além de outras 15 mil que estariam nos arredores do Estádio Ernst Happel, onde a artista se apresentaria.

Taylor Swift durante apresentação no Allianz Parque, em São Paulo, em 24 de novembro de 2024. Foto: Taba Benedicto/Estadão

Estes números grandiosos são comuns à The Eras Tour, que tem arrastado multidões por onde passa. A turnê começou em 17 de março, em Glendale, nos Estados Unidos, e terminará em 8 de dezembro, em Vancouver, no Canadá. Ao todo, seriam 152 shows em 54 cidades de cinco continentes, incluindo as apresentações em Viena - não está claro se a cantora tentará remarcar os shows; até o momento, ela só se pronunciou por meio de sua equipe, comunicando os cancelamentos.

Os números da The Eras Tour

A turnê foi chamada de “as eras” justamente porque passava por dez álbuns de estúdio da cantora, uma espécie de homenagem à empreitada da artista de regravar seus seis primeiros discos, cujos direitos comerciais foram vendidos sem a autorização dela. Depois de lançar seu álbum mais recente, The Tortured Poets Department, em abril, a cantora acrescentou um bloco dedicado ao disco.

Os shows tornaram-se um fenômeno cultural. Nos Estados Unidos, a procura por ingressos foi tanta que virou tema de debate no Senado Americano por conta do monopólio da Ticketmaster, empresa que comercializou as entradas. No Brasil, gerou protestos contra a ação de cambistas, mobilizou o Procon e a Polícia Civil e até a criação da PL da “Lei Taylor Swift”.

Público no show de Taylor Swift em São Paulo Foto: Taba Benedicto/Estadão

Graças à turnê, Swift entrou para a lista de bilionários da revista Forbes. De acordo com a imprensa internacional, a The Eras foi a primeira turnê da história a arrecadar mais de U$ 1 bilhão de dólares. Segundo a revista especializada Pollstar, a expectativa é que a turnê termine em dezembro com U$ 2,16 bilhões arrecadados. Em comparação, a turnê de encerramento da carreira de Elton John teve 328 shows e acumulou U$ 939 milhões.

A The Eras também rendeu o filme de show mais rentável de todos os tempos. Lançado nos Estados Unidos em outubro e no Brasil em novembro, o filme Taylor Swift: The Eras Tour, que mostra as três horas de apresentação, arrecadou U$ 250 milhões com bilheteria ao redor do mundo. O filme foi comprado pela Disney e está disponível no Disney+ em versão estendida.

Impacto econômico

O impacto econômico da turnê pelos cidades onde passou também ganhou destaque ao redor do mundo - nos EUA, ganhou até o apelido de “the Taylor Swift effect” (”o efeito Taylor Swift”). Segundo o New York Times, uma empresa estimou que a turnê poderia gerar US$ 4,6 bilhões somente na América do Norte com gastos em ingressos, mercadorias e viagens.

Na Europa, o efeito tem sido parecido, com hotéis lotados e milhares de turistas por onde a cantora passa. No Reino Unido, por exemplo, o banco Barclays previu que a turnê levaria a um aumento de quase 1 bilhão de libras (US$ 1,3 bilhão) na economia britânica. Em Londres, ela já realizou três apresentações no estádio Wembley e tem outras cinco marcadas entre 15 e 20 de agosto, com expectativa de público de 90 mil pessoas por noite.

Movimentação na fila dos fãs para o segundo dia de show da cantora Taylor Swif no estádio Nilton Santos, zona norte do Rio de Janeiro. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

No Brasil, onde ela fez shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a passagem de Swift ajudou a impulsionar o setor de serviços, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Veja aqui a reportagem do Estadão sobre o tema.

Passagem pelo Brasil

Swift fez seis shows no Brasil em novembro de 2023, três no Engenhão, no Rio de Janeiro, e outras três no Allianz Parque, em São Paulo (Leia aqui a crítica do Estadão). A passagem da cantora foi marcada por diversas polêmicas, sendo a principal delas a morte de Ana Clara Benevides, fã de 23 anos, devido à exaustão térmica causada pelo calor.

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