Twenty One Pilots rapta protagonismo de The Killers em noite de shows inspirados em SP


Excelente apresentação da banda headliner não botou frente à ousadia pirotécnica e acrobática do duo

Por Simião Castro
Atualização:

Ousadia, irreverência e muito sangue nos olhos fizeram o duo americano Twenty One Pilots garantir o melhor show da noite deste sábado, 12, em um festival em São Paulo. E isso com ninguém menos que The Killers de headliner, tocando logo na sequência.

As acrobacias, literalmente, de Tyler Joseph (piano e voz) e Josh Dun (bateria) arrebataram o público em uma performance histórica. Não que o jogo cênico seja novidade para a dupla, mas eles estavam inspirados.

Apresentação de Twenty One Pilots em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro
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Como parte do show, o duo entrou usando uma espécie de balaclava, que podia ser vista também entre os fãs. Josh revela o rosto logo no início e quando Tyler faz o mesmo ele vira um mortal para trás.

O parceiro, por sua vez, mais de uma vez salta por cima do piano. Mas ambos já davam pistas de que não estavam para brincadeira. No microfone, Tyler pediu: “Me ajudem a fazer um espetáculo”. Quase não precisava.

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Sangue nos olhos e força nos braços

As acrobacias são um complemento à qualidade vocal, cenografia, luzes operadas brilhantemente e à integração dos grafismos ao telão ao vivo. O vocalista também esbanja carisma e fala várias vezes com o público.

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Se isso não bastasse, o vigor - e porque não a alegria - de Tyler transbordam. Ele corre o tempo todo e chega a descer do palco, atravessar no meio do público, escalar a torre de serviço da arena Allianz Parque e continuar o show lá de cima!

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Do outro lado, Josh sobe numa plataforma sustentada pelos próprios fãs com uma bateria em cima e toca de lá o instrumento, rodeado pelo povo. Mais tarde, Tyler faria a mesma coisa para cantar em cima do público.

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Integrante de Twenty One Pilots toca bateria em plataforma sustentada pelo público Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Alta qualidade antes da pausa e um agrado de brasilidade

Mas nem tudo é acrobacia. O vocalista rege as luzes das lanternas dos celulares dos fãs em um deslumbre tecnológico. Aproveitando os diferentes setores ocupados no estádio: área superior, inferior, pista e laterais.

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Em momento mais intimista, com cara de barzinho, banquinho e violão, o duo e a banda que o acompanha opta por instrumentos acústicos e acende, literalmente, uma fogueira no palco.

Festival com Twenty One Pilots e The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Entre outras, o fogo embala as letras de ‘Migraine’, ‘The hype’ e ‘Tear in My Heart’. Oportunidade perfeita para apreciar a quase displicência com que o vocalista do Twenty One Pilots dobra as notas e revela o profundo alcance vocal que domina.

Entre as muitas surpresas da noite, o trompetista puxa do nada um solo de ‘Aquarela do Brasil’. Uma bela homenagem para coroar a apresentação já épica.

“Este é nosso último show por muito tempo”, diz Tyler. O que confirma o site oficial do duo. Não há novas datas previstas para a turnê do que, quem viu em São Paulo, provou ser um verdadeiro espetáculo de despedida.

The Killers entrega, mas não supera

Na sequência veio a headliner e talvez a banda mais esperada da noite no Festival GP Week. Sem surpresas, The Killers fez um show grandioso e digno da voz de Brandon Flowers.

Só não foi melhor porque Twenty One Pilots tinha jogado o sarrafo lá no alto. O vocalista conduz uma apresentação correta e emotiva, mas bastante tradicional.

De cara, chuva de papel picado. Que voltaria a se repetir mais para o final - inclusive nas cores da bandeira do Brasil. O setlist também foi um previsível, mesclando sucessos antigos e singles mais recentes - até os mais chatinhos e repetitivos.

The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Isso não rouba, porém, a elegância do vocalista. Em excelente forma, é bonito de ver a facilidade com que Brandon alcança as notas mais altas e características do The Killers.

Participação de fã ganha o holofote

Um show de agrado aos fãs, sem deixar nenhum ponto a desejar. Momentos marcantes foram a performance de ‘Human’, com o telão exibindo a já conhecida coreografia de dançarinos em janelas, e a de ‘Runaways’, em que Brandon se divertiu livremente.

Nesta última, ocorreu o ponto alto do show. Da plateia um fã, Raphael, pediu para tocar bateria e foi atendido pelo vocalista. De acordo com o twitter dele, ele é cirurgião oncológico.

Apresentação de The Killers durante festival em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Usando uma camisa escrito ‘não posso, estou de plantão’, Raphael deu a base para a banda em ‘Runaways’. E foi ovacionado pelo público.

Ninguém esqueceu de The Killers

Por mais de uma vez e em português, Brandon brincou com a plateia: ‘Vocês se esqueceram da gente? Vamos descobrir agora”. E descobriu. Em todas, o público respondeu à altura, cantando e interagindo com a banda.

Se apresentaram também neste sábado Hot Chip, The Band Camino e Fresno. Todos com shows de alto nível e muito divertidos. Um sábado de primeira na programação cultural paulistana.

Ousadia, irreverência e muito sangue nos olhos fizeram o duo americano Twenty One Pilots garantir o melhor show da noite deste sábado, 12, em um festival em São Paulo. E isso com ninguém menos que The Killers de headliner, tocando logo na sequência.

As acrobacias, literalmente, de Tyler Joseph (piano e voz) e Josh Dun (bateria) arrebataram o público em uma performance histórica. Não que o jogo cênico seja novidade para a dupla, mas eles estavam inspirados.

Apresentação de Twenty One Pilots em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Como parte do show, o duo entrou usando uma espécie de balaclava, que podia ser vista também entre os fãs. Josh revela o rosto logo no início e quando Tyler faz o mesmo ele vira um mortal para trás.

O parceiro, por sua vez, mais de uma vez salta por cima do piano. Mas ambos já davam pistas de que não estavam para brincadeira. No microfone, Tyler pediu: “Me ajudem a fazer um espetáculo”. Quase não precisava.

Sangue nos olhos e força nos braços

As acrobacias são um complemento à qualidade vocal, cenografia, luzes operadas brilhantemente e à integração dos grafismos ao telão ao vivo. O vocalista também esbanja carisma e fala várias vezes com o público.

Se isso não bastasse, o vigor - e porque não a alegria - de Tyler transbordam. Ele corre o tempo todo e chega a descer do palco, atravessar no meio do público, escalar a torre de serviço da arena Allianz Parque e continuar o show lá de cima!

Do outro lado, Josh sobe numa plataforma sustentada pelos próprios fãs com uma bateria em cima e toca de lá o instrumento, rodeado pelo povo. Mais tarde, Tyler faria a mesma coisa para cantar em cima do público.

Integrante de Twenty One Pilots toca bateria em plataforma sustentada pelo público Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Alta qualidade antes da pausa e um agrado de brasilidade

Mas nem tudo é acrobacia. O vocalista rege as luzes das lanternas dos celulares dos fãs em um deslumbre tecnológico. Aproveitando os diferentes setores ocupados no estádio: área superior, inferior, pista e laterais.

Em momento mais intimista, com cara de barzinho, banquinho e violão, o duo e a banda que o acompanha opta por instrumentos acústicos e acende, literalmente, uma fogueira no palco.

Festival com Twenty One Pilots e The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Entre outras, o fogo embala as letras de ‘Migraine’, ‘The hype’ e ‘Tear in My Heart’. Oportunidade perfeita para apreciar a quase displicência com que o vocalista do Twenty One Pilots dobra as notas e revela o profundo alcance vocal que domina.

Entre as muitas surpresas da noite, o trompetista puxa do nada um solo de ‘Aquarela do Brasil’. Uma bela homenagem para coroar a apresentação já épica.

“Este é nosso último show por muito tempo”, diz Tyler. O que confirma o site oficial do duo. Não há novas datas previstas para a turnê do que, quem viu em São Paulo, provou ser um verdadeiro espetáculo de despedida.

The Killers entrega, mas não supera

Na sequência veio a headliner e talvez a banda mais esperada da noite no Festival GP Week. Sem surpresas, The Killers fez um show grandioso e digno da voz de Brandon Flowers.

Só não foi melhor porque Twenty One Pilots tinha jogado o sarrafo lá no alto. O vocalista conduz uma apresentação correta e emotiva, mas bastante tradicional.

De cara, chuva de papel picado. Que voltaria a se repetir mais para o final - inclusive nas cores da bandeira do Brasil. O setlist também foi um previsível, mesclando sucessos antigos e singles mais recentes - até os mais chatinhos e repetitivos.

The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Isso não rouba, porém, a elegância do vocalista. Em excelente forma, é bonito de ver a facilidade com que Brandon alcança as notas mais altas e características do The Killers.

Participação de fã ganha o holofote

Um show de agrado aos fãs, sem deixar nenhum ponto a desejar. Momentos marcantes foram a performance de ‘Human’, com o telão exibindo a já conhecida coreografia de dançarinos em janelas, e a de ‘Runaways’, em que Brandon se divertiu livremente.

Nesta última, ocorreu o ponto alto do show. Da plateia um fã, Raphael, pediu para tocar bateria e foi atendido pelo vocalista. De acordo com o twitter dele, ele é cirurgião oncológico.

Apresentação de The Killers durante festival em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Usando uma camisa escrito ‘não posso, estou de plantão’, Raphael deu a base para a banda em ‘Runaways’. E foi ovacionado pelo público.

Ninguém esqueceu de The Killers

Por mais de uma vez e em português, Brandon brincou com a plateia: ‘Vocês se esqueceram da gente? Vamos descobrir agora”. E descobriu. Em todas, o público respondeu à altura, cantando e interagindo com a banda.

Se apresentaram também neste sábado Hot Chip, The Band Camino e Fresno. Todos com shows de alto nível e muito divertidos. Um sábado de primeira na programação cultural paulistana.

Ousadia, irreverência e muito sangue nos olhos fizeram o duo americano Twenty One Pilots garantir o melhor show da noite deste sábado, 12, em um festival em São Paulo. E isso com ninguém menos que The Killers de headliner, tocando logo na sequência.

As acrobacias, literalmente, de Tyler Joseph (piano e voz) e Josh Dun (bateria) arrebataram o público em uma performance histórica. Não que o jogo cênico seja novidade para a dupla, mas eles estavam inspirados.

Apresentação de Twenty One Pilots em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Como parte do show, o duo entrou usando uma espécie de balaclava, que podia ser vista também entre os fãs. Josh revela o rosto logo no início e quando Tyler faz o mesmo ele vira um mortal para trás.

O parceiro, por sua vez, mais de uma vez salta por cima do piano. Mas ambos já davam pistas de que não estavam para brincadeira. No microfone, Tyler pediu: “Me ajudem a fazer um espetáculo”. Quase não precisava.

Sangue nos olhos e força nos braços

As acrobacias são um complemento à qualidade vocal, cenografia, luzes operadas brilhantemente e à integração dos grafismos ao telão ao vivo. O vocalista também esbanja carisma e fala várias vezes com o público.

Se isso não bastasse, o vigor - e porque não a alegria - de Tyler transbordam. Ele corre o tempo todo e chega a descer do palco, atravessar no meio do público, escalar a torre de serviço da arena Allianz Parque e continuar o show lá de cima!

Do outro lado, Josh sobe numa plataforma sustentada pelos próprios fãs com uma bateria em cima e toca de lá o instrumento, rodeado pelo povo. Mais tarde, Tyler faria a mesma coisa para cantar em cima do público.

Integrante de Twenty One Pilots toca bateria em plataforma sustentada pelo público Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Alta qualidade antes da pausa e um agrado de brasilidade

Mas nem tudo é acrobacia. O vocalista rege as luzes das lanternas dos celulares dos fãs em um deslumbre tecnológico. Aproveitando os diferentes setores ocupados no estádio: área superior, inferior, pista e laterais.

Em momento mais intimista, com cara de barzinho, banquinho e violão, o duo e a banda que o acompanha opta por instrumentos acústicos e acende, literalmente, uma fogueira no palco.

Festival com Twenty One Pilots e The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Entre outras, o fogo embala as letras de ‘Migraine’, ‘The hype’ e ‘Tear in My Heart’. Oportunidade perfeita para apreciar a quase displicência com que o vocalista do Twenty One Pilots dobra as notas e revela o profundo alcance vocal que domina.

Entre as muitas surpresas da noite, o trompetista puxa do nada um solo de ‘Aquarela do Brasil’. Uma bela homenagem para coroar a apresentação já épica.

“Este é nosso último show por muito tempo”, diz Tyler. O que confirma o site oficial do duo. Não há novas datas previstas para a turnê do que, quem viu em São Paulo, provou ser um verdadeiro espetáculo de despedida.

The Killers entrega, mas não supera

Na sequência veio a headliner e talvez a banda mais esperada da noite no Festival GP Week. Sem surpresas, The Killers fez um show grandioso e digno da voz de Brandon Flowers.

Só não foi melhor porque Twenty One Pilots tinha jogado o sarrafo lá no alto. O vocalista conduz uma apresentação correta e emotiva, mas bastante tradicional.

De cara, chuva de papel picado. Que voltaria a se repetir mais para o final - inclusive nas cores da bandeira do Brasil. O setlist também foi um previsível, mesclando sucessos antigos e singles mais recentes - até os mais chatinhos e repetitivos.

The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Isso não rouba, porém, a elegância do vocalista. Em excelente forma, é bonito de ver a facilidade com que Brandon alcança as notas mais altas e características do The Killers.

Participação de fã ganha o holofote

Um show de agrado aos fãs, sem deixar nenhum ponto a desejar. Momentos marcantes foram a performance de ‘Human’, com o telão exibindo a já conhecida coreografia de dançarinos em janelas, e a de ‘Runaways’, em que Brandon se divertiu livremente.

Nesta última, ocorreu o ponto alto do show. Da plateia um fã, Raphael, pediu para tocar bateria e foi atendido pelo vocalista. De acordo com o twitter dele, ele é cirurgião oncológico.

Apresentação de The Killers durante festival em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Usando uma camisa escrito ‘não posso, estou de plantão’, Raphael deu a base para a banda em ‘Runaways’. E foi ovacionado pelo público.

Ninguém esqueceu de The Killers

Por mais de uma vez e em português, Brandon brincou com a plateia: ‘Vocês se esqueceram da gente? Vamos descobrir agora”. E descobriu. Em todas, o público respondeu à altura, cantando e interagindo com a banda.

Se apresentaram também neste sábado Hot Chip, The Band Camino e Fresno. Todos com shows de alto nível e muito divertidos. Um sábado de primeira na programação cultural paulistana.

Ousadia, irreverência e muito sangue nos olhos fizeram o duo americano Twenty One Pilots garantir o melhor show da noite deste sábado, 12, em um festival em São Paulo. E isso com ninguém menos que The Killers de headliner, tocando logo na sequência.

As acrobacias, literalmente, de Tyler Joseph (piano e voz) e Josh Dun (bateria) arrebataram o público em uma performance histórica. Não que o jogo cênico seja novidade para a dupla, mas eles estavam inspirados.

Apresentação de Twenty One Pilots em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Como parte do show, o duo entrou usando uma espécie de balaclava, que podia ser vista também entre os fãs. Josh revela o rosto logo no início e quando Tyler faz o mesmo ele vira um mortal para trás.

O parceiro, por sua vez, mais de uma vez salta por cima do piano. Mas ambos já davam pistas de que não estavam para brincadeira. No microfone, Tyler pediu: “Me ajudem a fazer um espetáculo”. Quase não precisava.

Sangue nos olhos e força nos braços

As acrobacias são um complemento à qualidade vocal, cenografia, luzes operadas brilhantemente e à integração dos grafismos ao telão ao vivo. O vocalista também esbanja carisma e fala várias vezes com o público.

Se isso não bastasse, o vigor - e porque não a alegria - de Tyler transbordam. Ele corre o tempo todo e chega a descer do palco, atravessar no meio do público, escalar a torre de serviço da arena Allianz Parque e continuar o show lá de cima!

Do outro lado, Josh sobe numa plataforma sustentada pelos próprios fãs com uma bateria em cima e toca de lá o instrumento, rodeado pelo povo. Mais tarde, Tyler faria a mesma coisa para cantar em cima do público.

Integrante de Twenty One Pilots toca bateria em plataforma sustentada pelo público Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Alta qualidade antes da pausa e um agrado de brasilidade

Mas nem tudo é acrobacia. O vocalista rege as luzes das lanternas dos celulares dos fãs em um deslumbre tecnológico. Aproveitando os diferentes setores ocupados no estádio: área superior, inferior, pista e laterais.

Em momento mais intimista, com cara de barzinho, banquinho e violão, o duo e a banda que o acompanha opta por instrumentos acústicos e acende, literalmente, uma fogueira no palco.

Festival com Twenty One Pilots e The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Entre outras, o fogo embala as letras de ‘Migraine’, ‘The hype’ e ‘Tear in My Heart’. Oportunidade perfeita para apreciar a quase displicência com que o vocalista do Twenty One Pilots dobra as notas e revela o profundo alcance vocal que domina.

Entre as muitas surpresas da noite, o trompetista puxa do nada um solo de ‘Aquarela do Brasil’. Uma bela homenagem para coroar a apresentação já épica.

“Este é nosso último show por muito tempo”, diz Tyler. O que confirma o site oficial do duo. Não há novas datas previstas para a turnê do que, quem viu em São Paulo, provou ser um verdadeiro espetáculo de despedida.

The Killers entrega, mas não supera

Na sequência veio a headliner e talvez a banda mais esperada da noite no Festival GP Week. Sem surpresas, The Killers fez um show grandioso e digno da voz de Brandon Flowers.

Só não foi melhor porque Twenty One Pilots tinha jogado o sarrafo lá no alto. O vocalista conduz uma apresentação correta e emotiva, mas bastante tradicional.

De cara, chuva de papel picado. Que voltaria a se repetir mais para o final - inclusive nas cores da bandeira do Brasil. O setlist também foi um previsível, mesclando sucessos antigos e singles mais recentes - até os mais chatinhos e repetitivos.

The Killers em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Isso não rouba, porém, a elegância do vocalista. Em excelente forma, é bonito de ver a facilidade com que Brandon alcança as notas mais altas e características do The Killers.

Participação de fã ganha o holofote

Um show de agrado aos fãs, sem deixar nenhum ponto a desejar. Momentos marcantes foram a performance de ‘Human’, com o telão exibindo a já conhecida coreografia de dançarinos em janelas, e a de ‘Runaways’, em que Brandon se divertiu livremente.

Nesta última, ocorreu o ponto alto do show. Da plateia um fã, Raphael, pediu para tocar bateria e foi atendido pelo vocalista. De acordo com o twitter dele, ele é cirurgião oncológico.

Apresentação de The Killers durante festival em São Paulo. Foto: Simião Castro/Estadão Foto: Simião Castro

Usando uma camisa escrito ‘não posso, estou de plantão’, Raphael deu a base para a banda em ‘Runaways’. E foi ovacionado pelo público.

Ninguém esqueceu de The Killers

Por mais de uma vez e em português, Brandon brincou com a plateia: ‘Vocês se esqueceram da gente? Vamos descobrir agora”. E descobriu. Em todas, o público respondeu à altura, cantando e interagindo com a banda.

Se apresentaram também neste sábado Hot Chip, The Band Camino e Fresno. Todos com shows de alto nível e muito divertidos. Um sábado de primeira na programação cultural paulistana.

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