Volta do Oasis: Há 15 anos, a banda chegava ao fim em Paris; relembre o que aconteceu


Liam e Noel Gallagher, irmãos, ajudaram a criar a era do ‘britpop’ nos anos 1990, com hits como ‘Wonderwall’; dupla brigou antes de uma apresentação no festival Rock en Seine

Por Philippe Grelard
Liam Gallagher, à esquerda, e Noel Gallagher, do Oasis, no Festival de Benicasim, em 7 de agosto de 2005 Foto: Jose Jordan/AFP

“Liam e Noel se separaram, o grupo não existe mais”. Entre os assobios do público, um responsável do festival Rock en Seine, em Paris, anunciou a separação do Oasis, com essas palavras, em 28 de agosto de 2009.

A briga nos bastidores abriu 15 anos de “guerra fria” entre os irmãos Liam e Noel Gallagher, vocalista e guitarrista do lendário grupo de “britpop”. Um conflito que acabou na terça-feira, 27, com o anúncio de uma volta aos palcos em 2025.

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“Nessa época, a área VIP cuja imprensa tinha acesso estava junto aos camarins, separada apenas por uma divisória de bambu. Em um dado momento, escutamos barulhos, gente gritando, uma espécie de estrondo”, lembra Olivier Nuc, jornalista musical pelo jornal francês Le Figaro, para a AFP.

“Três minutos depois, vejo um dos organizadores correndo pela área VIP . Alguma coisa aconteceu, Então o rumor começa a aumentar: Oasis não vai se apresentar”.

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A briga definitiva entre Liam e Noel acabava de explodir nos bastidores. No meio da “luta”, destruíram uma guitarra, que em 2022 seria arrebatada por 385 mil euros (R$ 2,32 milhões na cotação atual).

“Um pouco de tristeza, mas um grande alívio”, diz Salomon Hazot, um dos responsáveis pelo festival, que sobe de imediato no palco, com o microfone em mãos, para anunciar uma das notícas mais surreais da história do rock.

“Informo a vocês que, infelizmente, agora mesmo na Rock en Seine, Liam e Noel brigaram. O grupo não existe mais”.

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“Podem ir à página web do Oasis e o Noel explicará a briga e o fim de sua história com Liam”, continua Hazot, entre os assobios do público e gritos de “Não é verdade!” e “É uma piada!”.

Em razão do grande público inglês presente entre os 30 mil espectadores, Hazot, que também era o organizador das turnês do Oasis na França, traduziu a mensagem em inglês.

“Já estou farta deles. Como podem tratar seus fãs dessa forma?”, lamentou Katie Even em uma declaração para a AFP, uma advogada de 25 anos que gastou 500 euros (R$ 3 mil, na cotação atual) na viagem até Dublin para o show.

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Na mesma noite, Noel deu uma explicação no website do grupo.

“É com um pouco de tristeza mas um grande alívio que afirmo que estou deixando o Oasis. As pessoas escreverão e dirão o que quiserem, mas é impossível para mim continuar trabalhando com o Liam por mais um dia. Minhas desculpas a quem comprou os ingressos”, afirmou o guitarrista e compositor da banda.

Os irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis Foto: Reprodução/@oasis via Instagram
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O diretor do festival na época, Françõis Missonnuer, se encarregou das explicações para a imprensa: “Por razões desconhecidas houve uma briga entre os irmãos. Noel foi embora do festival e ninguém conseguiu fazê-lo voltar”.

Anos depois, o então encarregado da comunicação e agora diretor do Rock en Seine, Matthieu Ducos, recordou para a AFP os momentos de confusão.

“Quando soubemos que o Noel tinha ido embora do festival, pensamos que era uma piada”, diz.

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“Festival Amaldiçoado”: Não era o primeiro fiasco do festival parisiense. Em uma edição anterior, a britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011, cancelou seu show de última hora.

“Rock en Seine, antes do Oasis, já estava começando a ter a fama de ‘festval amaldiçoado”, aponta o jornalista Olivier Nuc.

Mas para Ducos, o episódio do Oasis acabou contribuindo para a lenda do Rock en Seine com “grandes shows memoráveis e com a ausência de grandes shows memoráveis”.

Para arrumar a bagunça, os organizadores pediram para que o grupo britânico Madness, que já havia se apresentado, subisse no palco principal.

Sua resposta foi: “Tudo bem, quanto pagam?”, confirma Nuc. Nessa época, o jornal Le Parisien afirmou: “uma soma de 120 mil euros (R$736 mil), além dos 50 mil (R$300 mil) pagos pelo primeiro show”.

“Realmente ficamos desconsolados com o que aconteceu com eles [...] Claro que não, não ficamos nem um pouco desconsolados”, brincou o vocalista Suggs, do Madness, no palco.

Quinze anos depois, com o “tratado de paz” dos irmãos Gallagher, ao menos momentaneamente, o festival parisiense corre para “acolher o Oasis” em seu palco.

“Seria incrível ter um show de volta assim”, sonha o diretor Matthieu Ducos.

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Liam Gallagher, à esquerda, e Noel Gallagher, do Oasis, no Festival de Benicasim, em 7 de agosto de 2005 Foto: Jose Jordan/AFP

“Liam e Noel se separaram, o grupo não existe mais”. Entre os assobios do público, um responsável do festival Rock en Seine, em Paris, anunciou a separação do Oasis, com essas palavras, em 28 de agosto de 2009.

A briga nos bastidores abriu 15 anos de “guerra fria” entre os irmãos Liam e Noel Gallagher, vocalista e guitarrista do lendário grupo de “britpop”. Um conflito que acabou na terça-feira, 27, com o anúncio de uma volta aos palcos em 2025.

“Nessa época, a área VIP cuja imprensa tinha acesso estava junto aos camarins, separada apenas por uma divisória de bambu. Em um dado momento, escutamos barulhos, gente gritando, uma espécie de estrondo”, lembra Olivier Nuc, jornalista musical pelo jornal francês Le Figaro, para a AFP.

“Três minutos depois, vejo um dos organizadores correndo pela área VIP . Alguma coisa aconteceu, Então o rumor começa a aumentar: Oasis não vai se apresentar”.

A briga definitiva entre Liam e Noel acabava de explodir nos bastidores. No meio da “luta”, destruíram uma guitarra, que em 2022 seria arrebatada por 385 mil euros (R$ 2,32 milhões na cotação atual).

“Um pouco de tristeza, mas um grande alívio”, diz Salomon Hazot, um dos responsáveis pelo festival, que sobe de imediato no palco, com o microfone em mãos, para anunciar uma das notícas mais surreais da história do rock.

“Informo a vocês que, infelizmente, agora mesmo na Rock en Seine, Liam e Noel brigaram. O grupo não existe mais”.

“Podem ir à página web do Oasis e o Noel explicará a briga e o fim de sua história com Liam”, continua Hazot, entre os assobios do público e gritos de “Não é verdade!” e “É uma piada!”.

Em razão do grande público inglês presente entre os 30 mil espectadores, Hazot, que também era o organizador das turnês do Oasis na França, traduziu a mensagem em inglês.

“Já estou farta deles. Como podem tratar seus fãs dessa forma?”, lamentou Katie Even em uma declaração para a AFP, uma advogada de 25 anos que gastou 500 euros (R$ 3 mil, na cotação atual) na viagem até Dublin para o show.

Na mesma noite, Noel deu uma explicação no website do grupo.

“É com um pouco de tristeza mas um grande alívio que afirmo que estou deixando o Oasis. As pessoas escreverão e dirão o que quiserem, mas é impossível para mim continuar trabalhando com o Liam por mais um dia. Minhas desculpas a quem comprou os ingressos”, afirmou o guitarrista e compositor da banda.

Os irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis Foto: Reprodução/@oasis via Instagram

O diretor do festival na época, Françõis Missonnuer, se encarregou das explicações para a imprensa: “Por razões desconhecidas houve uma briga entre os irmãos. Noel foi embora do festival e ninguém conseguiu fazê-lo voltar”.

Anos depois, o então encarregado da comunicação e agora diretor do Rock en Seine, Matthieu Ducos, recordou para a AFP os momentos de confusão.

“Quando soubemos que o Noel tinha ido embora do festival, pensamos que era uma piada”, diz.

“Festival Amaldiçoado”: Não era o primeiro fiasco do festival parisiense. Em uma edição anterior, a britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011, cancelou seu show de última hora.

“Rock en Seine, antes do Oasis, já estava começando a ter a fama de ‘festval amaldiçoado”, aponta o jornalista Olivier Nuc.

Mas para Ducos, o episódio do Oasis acabou contribuindo para a lenda do Rock en Seine com “grandes shows memoráveis e com a ausência de grandes shows memoráveis”.

Para arrumar a bagunça, os organizadores pediram para que o grupo britânico Madness, que já havia se apresentado, subisse no palco principal.

Sua resposta foi: “Tudo bem, quanto pagam?”, confirma Nuc. Nessa época, o jornal Le Parisien afirmou: “uma soma de 120 mil euros (R$736 mil), além dos 50 mil (R$300 mil) pagos pelo primeiro show”.

“Realmente ficamos desconsolados com o que aconteceu com eles [...] Claro que não, não ficamos nem um pouco desconsolados”, brincou o vocalista Suggs, do Madness, no palco.

Quinze anos depois, com o “tratado de paz” dos irmãos Gallagher, ao menos momentaneamente, o festival parisiense corre para “acolher o Oasis” em seu palco.

“Seria incrível ter um show de volta assim”, sonha o diretor Matthieu Ducos.

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Liam Gallagher, à esquerda, e Noel Gallagher, do Oasis, no Festival de Benicasim, em 7 de agosto de 2005 Foto: Jose Jordan/AFP

“Liam e Noel se separaram, o grupo não existe mais”. Entre os assobios do público, um responsável do festival Rock en Seine, em Paris, anunciou a separação do Oasis, com essas palavras, em 28 de agosto de 2009.

A briga nos bastidores abriu 15 anos de “guerra fria” entre os irmãos Liam e Noel Gallagher, vocalista e guitarrista do lendário grupo de “britpop”. Um conflito que acabou na terça-feira, 27, com o anúncio de uma volta aos palcos em 2025.

“Nessa época, a área VIP cuja imprensa tinha acesso estava junto aos camarins, separada apenas por uma divisória de bambu. Em um dado momento, escutamos barulhos, gente gritando, uma espécie de estrondo”, lembra Olivier Nuc, jornalista musical pelo jornal francês Le Figaro, para a AFP.

“Três minutos depois, vejo um dos organizadores correndo pela área VIP . Alguma coisa aconteceu, Então o rumor começa a aumentar: Oasis não vai se apresentar”.

A briga definitiva entre Liam e Noel acabava de explodir nos bastidores. No meio da “luta”, destruíram uma guitarra, que em 2022 seria arrebatada por 385 mil euros (R$ 2,32 milhões na cotação atual).

“Um pouco de tristeza, mas um grande alívio”, diz Salomon Hazot, um dos responsáveis pelo festival, que sobe de imediato no palco, com o microfone em mãos, para anunciar uma das notícas mais surreais da história do rock.

“Informo a vocês que, infelizmente, agora mesmo na Rock en Seine, Liam e Noel brigaram. O grupo não existe mais”.

“Podem ir à página web do Oasis e o Noel explicará a briga e o fim de sua história com Liam”, continua Hazot, entre os assobios do público e gritos de “Não é verdade!” e “É uma piada!”.

Em razão do grande público inglês presente entre os 30 mil espectadores, Hazot, que também era o organizador das turnês do Oasis na França, traduziu a mensagem em inglês.

“Já estou farta deles. Como podem tratar seus fãs dessa forma?”, lamentou Katie Even em uma declaração para a AFP, uma advogada de 25 anos que gastou 500 euros (R$ 3 mil, na cotação atual) na viagem até Dublin para o show.

Na mesma noite, Noel deu uma explicação no website do grupo.

“É com um pouco de tristeza mas um grande alívio que afirmo que estou deixando o Oasis. As pessoas escreverão e dirão o que quiserem, mas é impossível para mim continuar trabalhando com o Liam por mais um dia. Minhas desculpas a quem comprou os ingressos”, afirmou o guitarrista e compositor da banda.

Os irmãos Liam e Noel Gallagher, do Oasis Foto: Reprodução/@oasis via Instagram

O diretor do festival na época, Françõis Missonnuer, se encarregou das explicações para a imprensa: “Por razões desconhecidas houve uma briga entre os irmãos. Noel foi embora do festival e ninguém conseguiu fazê-lo voltar”.

Anos depois, o então encarregado da comunicação e agora diretor do Rock en Seine, Matthieu Ducos, recordou para a AFP os momentos de confusão.

“Quando soubemos que o Noel tinha ido embora do festival, pensamos que era uma piada”, diz.

“Festival Amaldiçoado”: Não era o primeiro fiasco do festival parisiense. Em uma edição anterior, a britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011, cancelou seu show de última hora.

“Rock en Seine, antes do Oasis, já estava começando a ter a fama de ‘festval amaldiçoado”, aponta o jornalista Olivier Nuc.

Mas para Ducos, o episódio do Oasis acabou contribuindo para a lenda do Rock en Seine com “grandes shows memoráveis e com a ausência de grandes shows memoráveis”.

Para arrumar a bagunça, os organizadores pediram para que o grupo britânico Madness, que já havia se apresentado, subisse no palco principal.

Sua resposta foi: “Tudo bem, quanto pagam?”, confirma Nuc. Nessa época, o jornal Le Parisien afirmou: “uma soma de 120 mil euros (R$736 mil), além dos 50 mil (R$300 mil) pagos pelo primeiro show”.

“Realmente ficamos desconsolados com o que aconteceu com eles [...] Claro que não, não ficamos nem um pouco desconsolados”, brincou o vocalista Suggs, do Madness, no palco.

Quinze anos depois, com o “tratado de paz” dos irmãos Gallagher, ao menos momentaneamente, o festival parisiense corre para “acolher o Oasis” em seu palco.

“Seria incrível ter um show de volta assim”, sonha o diretor Matthieu Ducos.

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