Willie Nelson faz show para comemorar seus 90 anos


“Quero agradecer a todos os artistas que vieram aqui esta noite para ajudar a celebrar o que quer que estejamos celebrando”, divertiu-se o cantor

Por Andrew Dalton
Atualização:

LOS ANGELES (AP) - Are There Any More Real Cowboys? (“Ainda existem caubóis de verdade?”, em tradução livre), cantou Neil Young no sábado, 29, no Hollywood Bowl em uma rara noite em que não era nem a atração principal e sequer, aos 77 anos, o artista mais velho do projeto.

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Fornecendo uma resposta instantânea, Willie Nelson , usando um chapéu de caubói e uma alça de guitarra vermelha, branca e azul, caminhou lentamente para o palco em seu aniversário de 90 anos, levando a multidão de mais de 17 mil pessoas aos seus pés.

Nelson sentou-se em uma cadeira - uma das poucas concessões no palco que teve que fazer ao envelhecer - e se juntou a Young para o resto de seu dueto de 1985, Are There Any More Real Cowboys?

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“Quero agradecer a todos os artistas que vieram aqui esta noite para ajudar a celebrar o que quer que estejamos celebrando”, disse Nelson, fingindo senilidade e rindo.

O momento aconteceu três horas após o início de uma celebração de duas noites da lenda do country no anfiteatro ao ar livre de Los Angeles, onde gerações de estrelas cantaram canções em sua homenagem.

“Como uma criança crescendo no Texas, parecia que não havia nada maior do que Willie Nelson”, disse Owen Wilson, um dos apresentadores da noite junto com Helen Mirren, Ethan Hawke e Jennifer Garner. “E olhando para o Hollywood Bowl esta noite, ainda parece que não há nada maior do que Willie Nelson.”

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Depois de Young, Nelson trouxe George Strait , uma superestrela country da geração seguinte, para seu dueto auto-referencial, Sing One With Willie, seguido pela perene Willie, Pancho and Lefty, com Strait cantando a parte que já foi interpretada pelo falecido Merle Haggard.

Willie Nelson então gritou: “Venha aqui e enrole um comigo, Snoop!”

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Então surgiu o rapper Snoop Dogg, sentado ao lado de Nelson enquanto eles lançavam seu hino canábico, Roll Me Up and Smoke Me When I Die. Talvez apropriadamente, cada um parecia esquecer as palavras às vezes. Os dois amigos pareciam felizes demais para se importar.

“Façam barulho para a lenda, senhor Willie Nelson!” Snoop gritou no meio da música.

O desfile de parceiros ilustrou um dos temas da noite: Willie une as pessoas.

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“De repente, não importava se você era caipira ou hippie, todo mundo era fã de Willie Nelson”, disse Owen Wilson sobre o surgimento tardio de Nelson como uma estrela da música quando ele deixou Nashville, Tennessee, e voltou para seu Texas natal na década de 1970. “Até o Dalai Lama é fã de Willie Nelson. É verdade.”

A multidão, que abrangia de crianças pequenas a idosos, representou bem o ponto. As arquibancadas estavam repletas de chapéus de caubói enquanto hippies dançavam nos corredores e a fumaça de maconha flutuava pelo ar.

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Miranda Lambert os emocionou com uma versão empolgante e cantada de Mammas Don’t Let Your Babies Grow Up to Be Cowboys”, o sucesso de Nelson em 1978 com Waylon Jennings. The Chicks tocou Bloody Mary Morning de 1970 no mesmo ritmo alucinante que Willie e sua Family Band tocaram ao vivo no auge.

Nelson viveu mais que quase todos os membros daquela banda, que o acompanhou por décadas de constantes turnês e gravações. Bobbie Nelson, sua irmã mais nova e pianista, morreu no ano passado. Ela recebeu sua própria homenagem de Norah Jones, que batia nas teclas durante Down Yonder, música do álbum solo de Willie Nelson de 1975, Red Headed Stranger.

Enquanto muitas das mulheres que subiram ao palco num embalo vibrante, a maioria dos homens adotou uma postura de emoção silenciosa.

Chris Stapleton manteve sua guitarra ao seu lado durante uma versão suave e reflexiva de Always on My Mind, o maior sucesso solo de Nelson nos anos 80. O filho de Nelson, Lukas, cantou Angel Flying Too Close to The Ground sozinho com seu violão, e com a voz soando como a de seu pai.

Outro membro sobrevivente da Family Band, o mestre da gaita Mickey Raphael, fez parte da banda da casa do fim de semana, liderada por Don Was, que acompanhou quase todos.

Nelson também sobreviveu à maioria de seus colaboradores clássicos. Mas um essencial, seu colega de banda do Highwaymen, Kris Kristofferson, de 86 anos, subiu ao palco para se juntar a Rosanne Cash, filha de outro Highwayman: Johnny Cash.

Rosanne Cash estava cantando Loving Her Was Easier (Than Anything I’ll Ever Do Again) de Nelson quando Kristofferson, que escreveu a música, apareceu em harmonia com ela nos refrões.

Diversidade musical

A diversidade musical de Nelson foi outro assunto da noite. “Ele mistura e mistura gêneros”, disse Helen Mirren, do palco. “Seu tempo e sua categoria são dele.”

Night Life de Leon Bridges mostrou a afinidade de Nelson com o blues, assim como a viagem jazzística de Jones por Funny How Time Slips Away de 1961, quando Nelson era conhecido principalmente como compositor de sucessos para outros.

Ziggy Marley cantou Still Is Still Moving To Me”, que Nelson gravou em 1993 e depois cantou com Toots and the Maytals em uma de suas incursões ocasionais no reggae. Marley gritou “Wee-lay!” [Willie] em seu sotaque jamaicano durante a música.

O show noturno deste domingo, 30, contará com uma gama totalmente diferente de apresentações, incluindo Dave Matthews, Sheryl Crow e Emmylou Harris.

Young subiu ao palco pela primeira vez com seu primeiro colaborador Stephen Stills. A dupla tocou uma versão acelerada de For What It’s Worth, trocando solos de guitarra no clássico hit que fizeram como membros do Buffalo Springfield em 1966.

Nelson trouxe todos os artistas da noite para se juntar a ele na música de 1935 da Família Carter, Will the Circle Be Unbroken? uma de suas favoritas de longa data e a clássica música de encerramento de todo o mundo da música country.

Era claramente o fim, pois Hawke pegou o microfone e começou a agradecer a todos por terem vindo.

Mas o homem de 90 anos não estava pronto para parar. Ele interrompeu e cantou It’s Hard to Be Humble, de Mac Davis, que Nelson e seus filhos gravaram em 2019.

Foi uma escolha engraçada para uma música final, mas seu refrão foi uma saída cômica perfeita para um homem que se afogou em adoração a noite toda: “Me conhecer é me amar, devo ser um homem infernal. Ó senhor, é difícil ser humilde. Mas estou fazendo o melhor que posso.”

Regina McCrary, Alfreda McCrary e Ann McCrary, as Irmãs McCrary, durante o show em homenagem aos 90 anos de Willie Nelson em 29 de abril de 2023. Foto: Allison Dinner/Invision/AP

LOS ANGELES (AP) - Are There Any More Real Cowboys? (“Ainda existem caubóis de verdade?”, em tradução livre), cantou Neil Young no sábado, 29, no Hollywood Bowl em uma rara noite em que não era nem a atração principal e sequer, aos 77 anos, o artista mais velho do projeto.

Fornecendo uma resposta instantânea, Willie Nelson , usando um chapéu de caubói e uma alça de guitarra vermelha, branca e azul, caminhou lentamente para o palco em seu aniversário de 90 anos, levando a multidão de mais de 17 mil pessoas aos seus pés.

Nelson sentou-se em uma cadeira - uma das poucas concessões no palco que teve que fazer ao envelhecer - e se juntou a Young para o resto de seu dueto de 1985, Are There Any More Real Cowboys?

“Quero agradecer a todos os artistas que vieram aqui esta noite para ajudar a celebrar o que quer que estejamos celebrando”, disse Nelson, fingindo senilidade e rindo.

O momento aconteceu três horas após o início de uma celebração de duas noites da lenda do country no anfiteatro ao ar livre de Los Angeles, onde gerações de estrelas cantaram canções em sua homenagem.

“Como uma criança crescendo no Texas, parecia que não havia nada maior do que Willie Nelson”, disse Owen Wilson, um dos apresentadores da noite junto com Helen Mirren, Ethan Hawke e Jennifer Garner. “E olhando para o Hollywood Bowl esta noite, ainda parece que não há nada maior do que Willie Nelson.”

Depois de Young, Nelson trouxe George Strait , uma superestrela country da geração seguinte, para seu dueto auto-referencial, Sing One With Willie, seguido pela perene Willie, Pancho and Lefty, com Strait cantando a parte que já foi interpretada pelo falecido Merle Haggard.

Willie Nelson então gritou: “Venha aqui e enrole um comigo, Snoop!”

Então surgiu o rapper Snoop Dogg, sentado ao lado de Nelson enquanto eles lançavam seu hino canábico, Roll Me Up and Smoke Me When I Die. Talvez apropriadamente, cada um parecia esquecer as palavras às vezes. Os dois amigos pareciam felizes demais para se importar.

“Façam barulho para a lenda, senhor Willie Nelson!” Snoop gritou no meio da música.

O desfile de parceiros ilustrou um dos temas da noite: Willie une as pessoas.

“De repente, não importava se você era caipira ou hippie, todo mundo era fã de Willie Nelson”, disse Owen Wilson sobre o surgimento tardio de Nelson como uma estrela da música quando ele deixou Nashville, Tennessee, e voltou para seu Texas natal na década de 1970. “Até o Dalai Lama é fã de Willie Nelson. É verdade.”

A multidão, que abrangia de crianças pequenas a idosos, representou bem o ponto. As arquibancadas estavam repletas de chapéus de caubói enquanto hippies dançavam nos corredores e a fumaça de maconha flutuava pelo ar.

Miranda Lambert os emocionou com uma versão empolgante e cantada de Mammas Don’t Let Your Babies Grow Up to Be Cowboys”, o sucesso de Nelson em 1978 com Waylon Jennings. The Chicks tocou Bloody Mary Morning de 1970 no mesmo ritmo alucinante que Willie e sua Family Band tocaram ao vivo no auge.

Nelson viveu mais que quase todos os membros daquela banda, que o acompanhou por décadas de constantes turnês e gravações. Bobbie Nelson, sua irmã mais nova e pianista, morreu no ano passado. Ela recebeu sua própria homenagem de Norah Jones, que batia nas teclas durante Down Yonder, música do álbum solo de Willie Nelson de 1975, Red Headed Stranger.

Enquanto muitas das mulheres que subiram ao palco num embalo vibrante, a maioria dos homens adotou uma postura de emoção silenciosa.

Chris Stapleton manteve sua guitarra ao seu lado durante uma versão suave e reflexiva de Always on My Mind, o maior sucesso solo de Nelson nos anos 80. O filho de Nelson, Lukas, cantou Angel Flying Too Close to The Ground sozinho com seu violão, e com a voz soando como a de seu pai.

Outro membro sobrevivente da Family Band, o mestre da gaita Mickey Raphael, fez parte da banda da casa do fim de semana, liderada por Don Was, que acompanhou quase todos.

Nelson também sobreviveu à maioria de seus colaboradores clássicos. Mas um essencial, seu colega de banda do Highwaymen, Kris Kristofferson, de 86 anos, subiu ao palco para se juntar a Rosanne Cash, filha de outro Highwayman: Johnny Cash.

Rosanne Cash estava cantando Loving Her Was Easier (Than Anything I’ll Ever Do Again) de Nelson quando Kristofferson, que escreveu a música, apareceu em harmonia com ela nos refrões.

Diversidade musical

A diversidade musical de Nelson foi outro assunto da noite. “Ele mistura e mistura gêneros”, disse Helen Mirren, do palco. “Seu tempo e sua categoria são dele.”

Night Life de Leon Bridges mostrou a afinidade de Nelson com o blues, assim como a viagem jazzística de Jones por Funny How Time Slips Away de 1961, quando Nelson era conhecido principalmente como compositor de sucessos para outros.

Ziggy Marley cantou Still Is Still Moving To Me”, que Nelson gravou em 1993 e depois cantou com Toots and the Maytals em uma de suas incursões ocasionais no reggae. Marley gritou “Wee-lay!” [Willie] em seu sotaque jamaicano durante a música.

O show noturno deste domingo, 30, contará com uma gama totalmente diferente de apresentações, incluindo Dave Matthews, Sheryl Crow e Emmylou Harris.

Young subiu ao palco pela primeira vez com seu primeiro colaborador Stephen Stills. A dupla tocou uma versão acelerada de For What It’s Worth, trocando solos de guitarra no clássico hit que fizeram como membros do Buffalo Springfield em 1966.

Nelson trouxe todos os artistas da noite para se juntar a ele na música de 1935 da Família Carter, Will the Circle Be Unbroken? uma de suas favoritas de longa data e a clássica música de encerramento de todo o mundo da música country.

Era claramente o fim, pois Hawke pegou o microfone e começou a agradecer a todos por terem vindo.

Mas o homem de 90 anos não estava pronto para parar. Ele interrompeu e cantou It’s Hard to Be Humble, de Mac Davis, que Nelson e seus filhos gravaram em 2019.

Foi uma escolha engraçada para uma música final, mas seu refrão foi uma saída cômica perfeita para um homem que se afogou em adoração a noite toda: “Me conhecer é me amar, devo ser um homem infernal. Ó senhor, é difícil ser humilde. Mas estou fazendo o melhor que posso.”

Regina McCrary, Alfreda McCrary e Ann McCrary, as Irmãs McCrary, durante o show em homenagem aos 90 anos de Willie Nelson em 29 de abril de 2023. Foto: Allison Dinner/Invision/AP

LOS ANGELES (AP) - Are There Any More Real Cowboys? (“Ainda existem caubóis de verdade?”, em tradução livre), cantou Neil Young no sábado, 29, no Hollywood Bowl em uma rara noite em que não era nem a atração principal e sequer, aos 77 anos, o artista mais velho do projeto.

Fornecendo uma resposta instantânea, Willie Nelson , usando um chapéu de caubói e uma alça de guitarra vermelha, branca e azul, caminhou lentamente para o palco em seu aniversário de 90 anos, levando a multidão de mais de 17 mil pessoas aos seus pés.

Nelson sentou-se em uma cadeira - uma das poucas concessões no palco que teve que fazer ao envelhecer - e se juntou a Young para o resto de seu dueto de 1985, Are There Any More Real Cowboys?

“Quero agradecer a todos os artistas que vieram aqui esta noite para ajudar a celebrar o que quer que estejamos celebrando”, disse Nelson, fingindo senilidade e rindo.

O momento aconteceu três horas após o início de uma celebração de duas noites da lenda do country no anfiteatro ao ar livre de Los Angeles, onde gerações de estrelas cantaram canções em sua homenagem.

“Como uma criança crescendo no Texas, parecia que não havia nada maior do que Willie Nelson”, disse Owen Wilson, um dos apresentadores da noite junto com Helen Mirren, Ethan Hawke e Jennifer Garner. “E olhando para o Hollywood Bowl esta noite, ainda parece que não há nada maior do que Willie Nelson.”

Depois de Young, Nelson trouxe George Strait , uma superestrela country da geração seguinte, para seu dueto auto-referencial, Sing One With Willie, seguido pela perene Willie, Pancho and Lefty, com Strait cantando a parte que já foi interpretada pelo falecido Merle Haggard.

Willie Nelson então gritou: “Venha aqui e enrole um comigo, Snoop!”

Então surgiu o rapper Snoop Dogg, sentado ao lado de Nelson enquanto eles lançavam seu hino canábico, Roll Me Up and Smoke Me When I Die. Talvez apropriadamente, cada um parecia esquecer as palavras às vezes. Os dois amigos pareciam felizes demais para se importar.

“Façam barulho para a lenda, senhor Willie Nelson!” Snoop gritou no meio da música.

O desfile de parceiros ilustrou um dos temas da noite: Willie une as pessoas.

“De repente, não importava se você era caipira ou hippie, todo mundo era fã de Willie Nelson”, disse Owen Wilson sobre o surgimento tardio de Nelson como uma estrela da música quando ele deixou Nashville, Tennessee, e voltou para seu Texas natal na década de 1970. “Até o Dalai Lama é fã de Willie Nelson. É verdade.”

A multidão, que abrangia de crianças pequenas a idosos, representou bem o ponto. As arquibancadas estavam repletas de chapéus de caubói enquanto hippies dançavam nos corredores e a fumaça de maconha flutuava pelo ar.

Miranda Lambert os emocionou com uma versão empolgante e cantada de Mammas Don’t Let Your Babies Grow Up to Be Cowboys”, o sucesso de Nelson em 1978 com Waylon Jennings. The Chicks tocou Bloody Mary Morning de 1970 no mesmo ritmo alucinante que Willie e sua Family Band tocaram ao vivo no auge.

Nelson viveu mais que quase todos os membros daquela banda, que o acompanhou por décadas de constantes turnês e gravações. Bobbie Nelson, sua irmã mais nova e pianista, morreu no ano passado. Ela recebeu sua própria homenagem de Norah Jones, que batia nas teclas durante Down Yonder, música do álbum solo de Willie Nelson de 1975, Red Headed Stranger.

Enquanto muitas das mulheres que subiram ao palco num embalo vibrante, a maioria dos homens adotou uma postura de emoção silenciosa.

Chris Stapleton manteve sua guitarra ao seu lado durante uma versão suave e reflexiva de Always on My Mind, o maior sucesso solo de Nelson nos anos 80. O filho de Nelson, Lukas, cantou Angel Flying Too Close to The Ground sozinho com seu violão, e com a voz soando como a de seu pai.

Outro membro sobrevivente da Family Band, o mestre da gaita Mickey Raphael, fez parte da banda da casa do fim de semana, liderada por Don Was, que acompanhou quase todos.

Nelson também sobreviveu à maioria de seus colaboradores clássicos. Mas um essencial, seu colega de banda do Highwaymen, Kris Kristofferson, de 86 anos, subiu ao palco para se juntar a Rosanne Cash, filha de outro Highwayman: Johnny Cash.

Rosanne Cash estava cantando Loving Her Was Easier (Than Anything I’ll Ever Do Again) de Nelson quando Kristofferson, que escreveu a música, apareceu em harmonia com ela nos refrões.

Diversidade musical

A diversidade musical de Nelson foi outro assunto da noite. “Ele mistura e mistura gêneros”, disse Helen Mirren, do palco. “Seu tempo e sua categoria são dele.”

Night Life de Leon Bridges mostrou a afinidade de Nelson com o blues, assim como a viagem jazzística de Jones por Funny How Time Slips Away de 1961, quando Nelson era conhecido principalmente como compositor de sucessos para outros.

Ziggy Marley cantou Still Is Still Moving To Me”, que Nelson gravou em 1993 e depois cantou com Toots and the Maytals em uma de suas incursões ocasionais no reggae. Marley gritou “Wee-lay!” [Willie] em seu sotaque jamaicano durante a música.

O show noturno deste domingo, 30, contará com uma gama totalmente diferente de apresentações, incluindo Dave Matthews, Sheryl Crow e Emmylou Harris.

Young subiu ao palco pela primeira vez com seu primeiro colaborador Stephen Stills. A dupla tocou uma versão acelerada de For What It’s Worth, trocando solos de guitarra no clássico hit que fizeram como membros do Buffalo Springfield em 1966.

Nelson trouxe todos os artistas da noite para se juntar a ele na música de 1935 da Família Carter, Will the Circle Be Unbroken? uma de suas favoritas de longa data e a clássica música de encerramento de todo o mundo da música country.

Era claramente o fim, pois Hawke pegou o microfone e começou a agradecer a todos por terem vindo.

Mas o homem de 90 anos não estava pronto para parar. Ele interrompeu e cantou It’s Hard to Be Humble, de Mac Davis, que Nelson e seus filhos gravaram em 2019.

Foi uma escolha engraçada para uma música final, mas seu refrão foi uma saída cômica perfeita para um homem que se afogou em adoração a noite toda: “Me conhecer é me amar, devo ser um homem infernal. Ó senhor, é difícil ser humilde. Mas estou fazendo o melhor que posso.”

Regina McCrary, Alfreda McCrary e Ann McCrary, as Irmãs McCrary, durante o show em homenagem aos 90 anos de Willie Nelson em 29 de abril de 2023. Foto: Allison Dinner/Invision/AP
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