Noam Chomsky teve AVC e está se tratando no Brasil


Problemas de saúde do linguista explicam silêncio diante da situação em Gaza; Chomsky tem 95 anos e vive entre os Estados Unidos e o Brasil

Por Damy Coelho
Atualização:
O linguista Noam Chomsky em São Paulo, em 2019 Foto: JF Diorio/Estadão

O linguista e filósofo Noam Chomsky sofreu um acidente vascular cerebral massivo em junho de 2023, e segue em tratamento no Brasil, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Isso pode explicar o silêncio diante do atual conflito Israel-Palestina, já que Chomsky – que tem origem judaica – publicou uma série de livros sobre o assunto ao longo de sua carreira.

Ainda segundo a publicação, Chomsky está com dificuldades de se movimentar no lado direito e com problemas na fala. Casado com a carioca também linguista Valeria Chomsky, Noam se divide entre os EUA e o Brasil desde 2015. Para tratar o AVC, está internado em São Paulo, onde recebe visita diária de neurologista. Não perdeu o hábito de ler seus jornais de manhã. Sempre que se depara com uma imagem da guerra em Gaza, levanta o braço esquerdo em um gesto de insatisfação.

continua após a publicidade

Questões de Gaza

O linguista chegou a viver no Norte de Israel no início dos anos 1950. De lá para cá, publicou uma série de análises políticas sobre o conflito entre Israel e Palestina. Uma das mais conhecidas é a obra The Fatefull Triangle, de 1983, onde analisa o conflito sob a perspectiva da interferência econômica dos Estados Unidos.

continua após a publicidade

Em 2010, publicou, com Ilan Pappé, Gaza in Crisis, série de ensaios em que analisa profundamente a Operação Chumbo Fundido, ofensiva israelense em Gaza que se inicia em 2008.

Chomsky também é ativo nas questões políticas brasileiras. Afirmou, em 2018, que Lula era o “principal preso político do país” e, em 2020, antes mesmo da pandemia, apoiou a carta aberta assinada por nomes internacionais contra os riscos à democracia do governo Bolsonaro.

Está atento às questões que impactam o futuro das nações. Um exemplo recente é o livro Internacionalismo ou Extinção, de 2020, escrito às vésperas da eleição presidencial dos EUA. A obra conta com um prefácio em que Chomsky discorre sobre os desdobramentos econômicos e sociais provenientes da Covid-19.

continua após a publicidade

Antes do acidente vascular cerebral, Chomsky levava uma vida ativa: é professor emérito da Universidade do Arizona, viajava pelo mundo para palestras e conferências sobre linguística e análise política, além de ter uma prolífica publicação de livros. Ao que tudo indica, com a recuperação, Chomsky ainda terá muito o que dizer sobre as principais questões que impactam o futuro das sociedades.

O linguista Noam Chomsky em São Paulo, em 2019 Foto: JF Diorio/Estadão

O linguista e filósofo Noam Chomsky sofreu um acidente vascular cerebral massivo em junho de 2023, e segue em tratamento no Brasil, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Isso pode explicar o silêncio diante do atual conflito Israel-Palestina, já que Chomsky – que tem origem judaica – publicou uma série de livros sobre o assunto ao longo de sua carreira.

Ainda segundo a publicação, Chomsky está com dificuldades de se movimentar no lado direito e com problemas na fala. Casado com a carioca também linguista Valeria Chomsky, Noam se divide entre os EUA e o Brasil desde 2015. Para tratar o AVC, está internado em São Paulo, onde recebe visita diária de neurologista. Não perdeu o hábito de ler seus jornais de manhã. Sempre que se depara com uma imagem da guerra em Gaza, levanta o braço esquerdo em um gesto de insatisfação.

Questões de Gaza

O linguista chegou a viver no Norte de Israel no início dos anos 1950. De lá para cá, publicou uma série de análises políticas sobre o conflito entre Israel e Palestina. Uma das mais conhecidas é a obra The Fatefull Triangle, de 1983, onde analisa o conflito sob a perspectiva da interferência econômica dos Estados Unidos.

Em 2010, publicou, com Ilan Pappé, Gaza in Crisis, série de ensaios em que analisa profundamente a Operação Chumbo Fundido, ofensiva israelense em Gaza que se inicia em 2008.

Chomsky também é ativo nas questões políticas brasileiras. Afirmou, em 2018, que Lula era o “principal preso político do país” e, em 2020, antes mesmo da pandemia, apoiou a carta aberta assinada por nomes internacionais contra os riscos à democracia do governo Bolsonaro.

Está atento às questões que impactam o futuro das nações. Um exemplo recente é o livro Internacionalismo ou Extinção, de 2020, escrito às vésperas da eleição presidencial dos EUA. A obra conta com um prefácio em que Chomsky discorre sobre os desdobramentos econômicos e sociais provenientes da Covid-19.

Antes do acidente vascular cerebral, Chomsky levava uma vida ativa: é professor emérito da Universidade do Arizona, viajava pelo mundo para palestras e conferências sobre linguística e análise política, além de ter uma prolífica publicação de livros. Ao que tudo indica, com a recuperação, Chomsky ainda terá muito o que dizer sobre as principais questões que impactam o futuro das sociedades.

O linguista Noam Chomsky em São Paulo, em 2019 Foto: JF Diorio/Estadão

O linguista e filósofo Noam Chomsky sofreu um acidente vascular cerebral massivo em junho de 2023, e segue em tratamento no Brasil, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. Isso pode explicar o silêncio diante do atual conflito Israel-Palestina, já que Chomsky – que tem origem judaica – publicou uma série de livros sobre o assunto ao longo de sua carreira.

Ainda segundo a publicação, Chomsky está com dificuldades de se movimentar no lado direito e com problemas na fala. Casado com a carioca também linguista Valeria Chomsky, Noam se divide entre os EUA e o Brasil desde 2015. Para tratar o AVC, está internado em São Paulo, onde recebe visita diária de neurologista. Não perdeu o hábito de ler seus jornais de manhã. Sempre que se depara com uma imagem da guerra em Gaza, levanta o braço esquerdo em um gesto de insatisfação.

Questões de Gaza

O linguista chegou a viver no Norte de Israel no início dos anos 1950. De lá para cá, publicou uma série de análises políticas sobre o conflito entre Israel e Palestina. Uma das mais conhecidas é a obra The Fatefull Triangle, de 1983, onde analisa o conflito sob a perspectiva da interferência econômica dos Estados Unidos.

Em 2010, publicou, com Ilan Pappé, Gaza in Crisis, série de ensaios em que analisa profundamente a Operação Chumbo Fundido, ofensiva israelense em Gaza que se inicia em 2008.

Chomsky também é ativo nas questões políticas brasileiras. Afirmou, em 2018, que Lula era o “principal preso político do país” e, em 2020, antes mesmo da pandemia, apoiou a carta aberta assinada por nomes internacionais contra os riscos à democracia do governo Bolsonaro.

Está atento às questões que impactam o futuro das nações. Um exemplo recente é o livro Internacionalismo ou Extinção, de 2020, escrito às vésperas da eleição presidencial dos EUA. A obra conta com um prefácio em que Chomsky discorre sobre os desdobramentos econômicos e sociais provenientes da Covid-19.

Antes do acidente vascular cerebral, Chomsky levava uma vida ativa: é professor emérito da Universidade do Arizona, viajava pelo mundo para palestras e conferências sobre linguística e análise política, além de ter uma prolífica publicação de livros. Ao que tudo indica, com a recuperação, Chomsky ainda terá muito o que dizer sobre as principais questões que impactam o futuro das sociedades.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.