No subsolo da Pinacoteca, a pintura Escrava Romana (1894), de Oscar Pereira da Silva (foto), vem sendo trabalhada por restauradores para ser um dos destaques da nova exposição do acervo do museu. "Ela estava com o verniz oxidado e, por isso, amarelada", diz a restauradora-conservadora Teodora Carneiro, responsável pela reserva técnica do museu. Desde agosto, segundo ela, a equipe de conservação e restauro da Pinacoteca, coordenada por Valéria de Mendonça, começou a trabalhar no laboratório do museu as obras que estarão, a partir de abril de 2011, na exposição que marca a primeira etapa de reformulação da apresentação do acervo do museu."Cerca de 60 das 300 pinturas terão de ser mexidas", diz Teodora, enumerando, entre os trabalhos a serem realizados, limpeza, remoções de vernizes, de remendos e retoques realizados em restauros antigos. Ela calcula ainda que 20 telas estão com problemas maiores.Há ainda a conta de ter de trabalhar sobre 70 obras em papel, que serão exibidas em mapotecas - já as esculturas não precisam de muitos cuidados. Segundo Teodora, foi até necessário aumentar a equipe para a empreitada, colocando mais dois restauradores no grupo que era antes de seis profissionais.