Os melhores livros de 2022 segundo os colaboradores do ‘Aliás’


Confira a seleção feita pelos resenhistas do suplemento literário do ‘Estadão’

Por Matheus Lopes Quirino
Atualização:

O ano de 2022 foi o da diversidade no mercado editorial, que trouxe obras de importantes autores negros, LGBT+ e nativos para as prateleiras. A norte-americana Saidiya Hartman, uma das vozes mais significativas na luta antirracista, foi apresentada ao leitor brasileiro com duas traduções inéditas para o português.

Já na poesia contemporânea, mais mulheres como protagonistas; só na coleção Círculo de Poemas, iniciativa das editoras Fósforo e Luna Parque, tivemos autoras como Aline Motta e Miriam Alves a Natalie Diaz e Tamara Kamenszain. Com a expansão do catálogo das editoras, o leitor brasileiro também conheceu novos autores da literatura latino-americana. A casa mineira Autêntica Contemporânea, por exemplo, trouxe ao Brasil Mónica Ojeda, Cristina Rivera Garza, Daniel Mella, entre outros, que apresentam temas pungentes na vida sul-americana. Do Brasil, a agitada cena da poesia ganha mais espaço, com Edimilson de Almeida Pereira, Paulo Henriques Britto, Victor Squella, entre outros.

Personalidades

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A escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022 Foto: Reuters

No campo da não-ficção, o nome de Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura de 2022, ganhou holofotes do leitor brasileiro pela franqueza com que trata temas áridos, como a relação com a família, o feminismo e o aborto. Os diferentes modos de olhar para si mesmo e a sociedade ao entorno também move a obra da escritora angolana radicada em Portugal Djaimilia Pereira de Almeida, que investigou suas raízes em Esse Cabelo, romance editado no Brasil pela Todavia. E vale lembrar também o nome de Ailton Krenak, pensador indígena que vem publicando uma série de ensaios sobre a importância da preservação das florestas.

Clássicos

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No ano que marcou o centenário do experimental Ulisses, tido como o romance mais complexo da literatura ocidental, o irlandês ganhou edições primorosas, como a lançada pela Companhia das Letras, em tradução revista por Caetano Galindo. O esmero em projetos gráficos também é um fato. Provas disso são recentes edições de Marcel Proust, os dois primeiros volumes da série Em Busca do Tempo Perdido, a ser relançada pela casa de Luiz Schwarcz. Já a editora 34, referência em literatura russa, trouxe obras essenciais de Púchkin. Rabelais foi outro contemplado.

A reedição da obra do Nobel português José Saramago é outro ponto alto deste 2022, em que o escritor completaria 100 anos. A reedição de Ensaio Sobre a Cegueira e os ensaios da professora e crítica literária Leyla Perrone-Moisés, As Artemagens de Saramago, endossam o legado de Saramago no País, que recebeu o autor em diversas ocasiões. Dos falantes de língua portuguesa, José Luís Peixoto dialoga com Saramago em seu Autobiografia, Pedro Eiras traz ao Brasil seu guia de “fazer poesia”, além da prosa da moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Camões.

Confira a lista:

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O ano de 2022 foi o da diversidade no mercado editorial, que trouxe obras de importantes autores negros, LGBT+ e nativos para as prateleiras. A norte-americana Saidiya Hartman, uma das vozes mais significativas na luta antirracista, foi apresentada ao leitor brasileiro com duas traduções inéditas para o português.

Já na poesia contemporânea, mais mulheres como protagonistas; só na coleção Círculo de Poemas, iniciativa das editoras Fósforo e Luna Parque, tivemos autoras como Aline Motta e Miriam Alves a Natalie Diaz e Tamara Kamenszain. Com a expansão do catálogo das editoras, o leitor brasileiro também conheceu novos autores da literatura latino-americana. A casa mineira Autêntica Contemporânea, por exemplo, trouxe ao Brasil Mónica Ojeda, Cristina Rivera Garza, Daniel Mella, entre outros, que apresentam temas pungentes na vida sul-americana. Do Brasil, a agitada cena da poesia ganha mais espaço, com Edimilson de Almeida Pereira, Paulo Henriques Britto, Victor Squella, entre outros.

Personalidades

A escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022 Foto: Reuters

No campo da não-ficção, o nome de Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura de 2022, ganhou holofotes do leitor brasileiro pela franqueza com que trata temas áridos, como a relação com a família, o feminismo e o aborto. Os diferentes modos de olhar para si mesmo e a sociedade ao entorno também move a obra da escritora angolana radicada em Portugal Djaimilia Pereira de Almeida, que investigou suas raízes em Esse Cabelo, romance editado no Brasil pela Todavia. E vale lembrar também o nome de Ailton Krenak, pensador indígena que vem publicando uma série de ensaios sobre a importância da preservação das florestas.

Clássicos

No ano que marcou o centenário do experimental Ulisses, tido como o romance mais complexo da literatura ocidental, o irlandês ganhou edições primorosas, como a lançada pela Companhia das Letras, em tradução revista por Caetano Galindo. O esmero em projetos gráficos também é um fato. Provas disso são recentes edições de Marcel Proust, os dois primeiros volumes da série Em Busca do Tempo Perdido, a ser relançada pela casa de Luiz Schwarcz. Já a editora 34, referência em literatura russa, trouxe obras essenciais de Púchkin. Rabelais foi outro contemplado.

A reedição da obra do Nobel português José Saramago é outro ponto alto deste 2022, em que o escritor completaria 100 anos. A reedição de Ensaio Sobre a Cegueira e os ensaios da professora e crítica literária Leyla Perrone-Moisés, As Artemagens de Saramago, endossam o legado de Saramago no País, que recebeu o autor em diversas ocasiões. Dos falantes de língua portuguesa, José Luís Peixoto dialoga com Saramago em seu Autobiografia, Pedro Eiras traz ao Brasil seu guia de “fazer poesia”, além da prosa da moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Camões.

Confira a lista:

O ano de 2022 foi o da diversidade no mercado editorial, que trouxe obras de importantes autores negros, LGBT+ e nativos para as prateleiras. A norte-americana Saidiya Hartman, uma das vozes mais significativas na luta antirracista, foi apresentada ao leitor brasileiro com duas traduções inéditas para o português.

Já na poesia contemporânea, mais mulheres como protagonistas; só na coleção Círculo de Poemas, iniciativa das editoras Fósforo e Luna Parque, tivemos autoras como Aline Motta e Miriam Alves a Natalie Diaz e Tamara Kamenszain. Com a expansão do catálogo das editoras, o leitor brasileiro também conheceu novos autores da literatura latino-americana. A casa mineira Autêntica Contemporânea, por exemplo, trouxe ao Brasil Mónica Ojeda, Cristina Rivera Garza, Daniel Mella, entre outros, que apresentam temas pungentes na vida sul-americana. Do Brasil, a agitada cena da poesia ganha mais espaço, com Edimilson de Almeida Pereira, Paulo Henriques Britto, Victor Squella, entre outros.

Personalidades

A escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022 Foto: Reuters

No campo da não-ficção, o nome de Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura de 2022, ganhou holofotes do leitor brasileiro pela franqueza com que trata temas áridos, como a relação com a família, o feminismo e o aborto. Os diferentes modos de olhar para si mesmo e a sociedade ao entorno também move a obra da escritora angolana radicada em Portugal Djaimilia Pereira de Almeida, que investigou suas raízes em Esse Cabelo, romance editado no Brasil pela Todavia. E vale lembrar também o nome de Ailton Krenak, pensador indígena que vem publicando uma série de ensaios sobre a importância da preservação das florestas.

Clássicos

No ano que marcou o centenário do experimental Ulisses, tido como o romance mais complexo da literatura ocidental, o irlandês ganhou edições primorosas, como a lançada pela Companhia das Letras, em tradução revista por Caetano Galindo. O esmero em projetos gráficos também é um fato. Provas disso são recentes edições de Marcel Proust, os dois primeiros volumes da série Em Busca do Tempo Perdido, a ser relançada pela casa de Luiz Schwarcz. Já a editora 34, referência em literatura russa, trouxe obras essenciais de Púchkin. Rabelais foi outro contemplado.

A reedição da obra do Nobel português José Saramago é outro ponto alto deste 2022, em que o escritor completaria 100 anos. A reedição de Ensaio Sobre a Cegueira e os ensaios da professora e crítica literária Leyla Perrone-Moisés, As Artemagens de Saramago, endossam o legado de Saramago no País, que recebeu o autor em diversas ocasiões. Dos falantes de língua portuguesa, José Luís Peixoto dialoga com Saramago em seu Autobiografia, Pedro Eiras traz ao Brasil seu guia de “fazer poesia”, além da prosa da moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Camões.

Confira a lista:

O ano de 2022 foi o da diversidade no mercado editorial, que trouxe obras de importantes autores negros, LGBT+ e nativos para as prateleiras. A norte-americana Saidiya Hartman, uma das vozes mais significativas na luta antirracista, foi apresentada ao leitor brasileiro com duas traduções inéditas para o português.

Já na poesia contemporânea, mais mulheres como protagonistas; só na coleção Círculo de Poemas, iniciativa das editoras Fósforo e Luna Parque, tivemos autoras como Aline Motta e Miriam Alves a Natalie Diaz e Tamara Kamenszain. Com a expansão do catálogo das editoras, o leitor brasileiro também conheceu novos autores da literatura latino-americana. A casa mineira Autêntica Contemporânea, por exemplo, trouxe ao Brasil Mónica Ojeda, Cristina Rivera Garza, Daniel Mella, entre outros, que apresentam temas pungentes na vida sul-americana. Do Brasil, a agitada cena da poesia ganha mais espaço, com Edimilson de Almeida Pereira, Paulo Henriques Britto, Victor Squella, entre outros.

Personalidades

A escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022 Foto: Reuters

No campo da não-ficção, o nome de Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura de 2022, ganhou holofotes do leitor brasileiro pela franqueza com que trata temas áridos, como a relação com a família, o feminismo e o aborto. Os diferentes modos de olhar para si mesmo e a sociedade ao entorno também move a obra da escritora angolana radicada em Portugal Djaimilia Pereira de Almeida, que investigou suas raízes em Esse Cabelo, romance editado no Brasil pela Todavia. E vale lembrar também o nome de Ailton Krenak, pensador indígena que vem publicando uma série de ensaios sobre a importância da preservação das florestas.

Clássicos

No ano que marcou o centenário do experimental Ulisses, tido como o romance mais complexo da literatura ocidental, o irlandês ganhou edições primorosas, como a lançada pela Companhia das Letras, em tradução revista por Caetano Galindo. O esmero em projetos gráficos também é um fato. Provas disso são recentes edições de Marcel Proust, os dois primeiros volumes da série Em Busca do Tempo Perdido, a ser relançada pela casa de Luiz Schwarcz. Já a editora 34, referência em literatura russa, trouxe obras essenciais de Púchkin. Rabelais foi outro contemplado.

A reedição da obra do Nobel português José Saramago é outro ponto alto deste 2022, em que o escritor completaria 100 anos. A reedição de Ensaio Sobre a Cegueira e os ensaios da professora e crítica literária Leyla Perrone-Moisés, As Artemagens de Saramago, endossam o legado de Saramago no País, que recebeu o autor em diversas ocasiões. Dos falantes de língua portuguesa, José Luís Peixoto dialoga com Saramago em seu Autobiografia, Pedro Eiras traz ao Brasil seu guia de “fazer poesia”, além da prosa da moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Camões.

Confira a lista:

O ano de 2022 foi o da diversidade no mercado editorial, que trouxe obras de importantes autores negros, LGBT+ e nativos para as prateleiras. A norte-americana Saidiya Hartman, uma das vozes mais significativas na luta antirracista, foi apresentada ao leitor brasileiro com duas traduções inéditas para o português.

Já na poesia contemporânea, mais mulheres como protagonistas; só na coleção Círculo de Poemas, iniciativa das editoras Fósforo e Luna Parque, tivemos autoras como Aline Motta e Miriam Alves a Natalie Diaz e Tamara Kamenszain. Com a expansão do catálogo das editoras, o leitor brasileiro também conheceu novos autores da literatura latino-americana. A casa mineira Autêntica Contemporânea, por exemplo, trouxe ao Brasil Mónica Ojeda, Cristina Rivera Garza, Daniel Mella, entre outros, que apresentam temas pungentes na vida sul-americana. Do Brasil, a agitada cena da poesia ganha mais espaço, com Edimilson de Almeida Pereira, Paulo Henriques Britto, Victor Squella, entre outros.

Personalidades

A escritora francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022 Foto: Reuters

No campo da não-ficção, o nome de Annie Ernaux, Prêmio Nobel de Literatura de 2022, ganhou holofotes do leitor brasileiro pela franqueza com que trata temas áridos, como a relação com a família, o feminismo e o aborto. Os diferentes modos de olhar para si mesmo e a sociedade ao entorno também move a obra da escritora angolana radicada em Portugal Djaimilia Pereira de Almeida, que investigou suas raízes em Esse Cabelo, romance editado no Brasil pela Todavia. E vale lembrar também o nome de Ailton Krenak, pensador indígena que vem publicando uma série de ensaios sobre a importância da preservação das florestas.

Clássicos

No ano que marcou o centenário do experimental Ulisses, tido como o romance mais complexo da literatura ocidental, o irlandês ganhou edições primorosas, como a lançada pela Companhia das Letras, em tradução revista por Caetano Galindo. O esmero em projetos gráficos também é um fato. Provas disso são recentes edições de Marcel Proust, os dois primeiros volumes da série Em Busca do Tempo Perdido, a ser relançada pela casa de Luiz Schwarcz. Já a editora 34, referência em literatura russa, trouxe obras essenciais de Púchkin. Rabelais foi outro contemplado.

A reedição da obra do Nobel português José Saramago é outro ponto alto deste 2022, em que o escritor completaria 100 anos. A reedição de Ensaio Sobre a Cegueira e os ensaios da professora e crítica literária Leyla Perrone-Moisés, As Artemagens de Saramago, endossam o legado de Saramago no País, que recebeu o autor em diversas ocasiões. Dos falantes de língua portuguesa, José Luís Peixoto dialoga com Saramago em seu Autobiografia, Pedro Eiras traz ao Brasil seu guia de “fazer poesia”, além da prosa da moçambicana Paulina Chiziane, vencedora do Camões.

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