De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'Blockbusters' chineses aquecem o mercado


Por Rodrigo Fonseca
Com uma arrecadação estimada em US$ 626 milhões, "Water Gate Bridge" é a maior bilheteria do ano na China e a sétima maior do mundo Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Falar de blockbuster de alcance global deixa de ser um assunto circunscrito a Hollywood, a cada ano que passa, para envolver produções chinesas. O recente lançamento no Brasil de "OS 800" ("Ba Bai" / "The Eight Hundred", 2020), de Guan Hu, via Paramount Plus, abre espaço pra se falar dos fenômenos que a China vem emplacando nos últimos temos. O longa de Guan é um exemplar do chamado "Main Melody", filão patriótico centrado em combates bélicos, este épico tornou-se um dos maiores fenômenos de bilheteria do cinema chinês, ao faturar cerca de US$ 460 milhões no ano da pandemia. Em 1937, oitocentos soldados chineses lutam sob o cerco de um entreposto no meio do campo de batalha de Xangai, completamente cercados pelo exército japonês. No ano seguinte, o primeiro estouro daquela pátria foi "Hi, Mom" ("Ni hao, Li Huan Ying"), dirigido e estrelado pela comediante Jia Ling. Sua receita foi de US$ 822 milhões. Só perdeu para "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (US$ 1,9 bilhão) e para um conterrâneo, "The Battle at Lake Changjin", que arrecadou US$ 902 milhões. É a saga sobre a campanha do Exército de Libertação Popular na Guerra da Coreia. Sua continuação, "Water Gate Bridge", lançada em fevereiro, é uma das maiores receitas do circuito internacional. Sua trama segue os soldados chineses Voluntários do Povo em uma nova tarefa. Agora, seu campo de batalha é uma ponte crucial na rota de retirada das tropas americanas. A direção é de Tsui Hark (mestre dos filmes de ação de Hong Kong) com Chen Kaige e Dante Lam. Sua renda é de US$ 626 milhões. Em sua cola, entre os filmes chineses de maior rentabilidade de 2022, vem "Too Cool To Kill", com US$ 217 milhões. É um thriller de tons cômicos de Xing Wenxiong e Qian Ru. Sua trama fala de superação. Para realizar plenamente seu sonho de ser comediante, Wei Chenggong (Wei Xiang) acidentalmente envolveu-se num perigoso esquema sob a "persuasão" da atriz Milan (Li Ma). E vai correr perigo por isso.

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"Os 800", campeão de venda de ingressos em 2020, está na Paramount + Foto: Estadão

Ainda entre os 20 longas mais assistidos no mundo, em salas de exibição, este ano, a China aparece em "Nice View", de Wen Muye. É uma comédia dramática que faturou US$ 211 milhões. Em sua trama, Jing Hao, de 20 anos, veio para Shenzhen para morar sozinho com sua jovem irmã. Os irmãos vivem uma vida calorosa, mas, ao mesmo tempo, difícil. Em um esforço para pagar uma cirurgia de sua irmã, Jing Hao tem uma oportunidade por acaso, pensando que uma vida melhor está chegando, mas inesperadamente encontra um sério contratempo. Sob a pressão do tempo e do dinheiro, Jing Hao, que não tem saída, decide fazer uma aposta desesperada e apostar em um negócio nas margens do risco. A aposta da China para lotar salas em 2023 é "Under The Light", thriller policial de Zhang Yimou.

Com uma arrecadação estimada em US$ 626 milhões, "Water Gate Bridge" é a maior bilheteria do ano na China e a sétima maior do mundo Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Falar de blockbuster de alcance global deixa de ser um assunto circunscrito a Hollywood, a cada ano que passa, para envolver produções chinesas. O recente lançamento no Brasil de "OS 800" ("Ba Bai" / "The Eight Hundred", 2020), de Guan Hu, via Paramount Plus, abre espaço pra se falar dos fenômenos que a China vem emplacando nos últimos temos. O longa de Guan é um exemplar do chamado "Main Melody", filão patriótico centrado em combates bélicos, este épico tornou-se um dos maiores fenômenos de bilheteria do cinema chinês, ao faturar cerca de US$ 460 milhões no ano da pandemia. Em 1937, oitocentos soldados chineses lutam sob o cerco de um entreposto no meio do campo de batalha de Xangai, completamente cercados pelo exército japonês. No ano seguinte, o primeiro estouro daquela pátria foi "Hi, Mom" ("Ni hao, Li Huan Ying"), dirigido e estrelado pela comediante Jia Ling. Sua receita foi de US$ 822 milhões. Só perdeu para "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (US$ 1,9 bilhão) e para um conterrâneo, "The Battle at Lake Changjin", que arrecadou US$ 902 milhões. É a saga sobre a campanha do Exército de Libertação Popular na Guerra da Coreia. Sua continuação, "Water Gate Bridge", lançada em fevereiro, é uma das maiores receitas do circuito internacional. Sua trama segue os soldados chineses Voluntários do Povo em uma nova tarefa. Agora, seu campo de batalha é uma ponte crucial na rota de retirada das tropas americanas. A direção é de Tsui Hark (mestre dos filmes de ação de Hong Kong) com Chen Kaige e Dante Lam. Sua renda é de US$ 626 milhões. Em sua cola, entre os filmes chineses de maior rentabilidade de 2022, vem "Too Cool To Kill", com US$ 217 milhões. É um thriller de tons cômicos de Xing Wenxiong e Qian Ru. Sua trama fala de superação. Para realizar plenamente seu sonho de ser comediante, Wei Chenggong (Wei Xiang) acidentalmente envolveu-se num perigoso esquema sob a "persuasão" da atriz Milan (Li Ma). E vai correr perigo por isso.

"Os 800", campeão de venda de ingressos em 2020, está na Paramount + Foto: Estadão

Ainda entre os 20 longas mais assistidos no mundo, em salas de exibição, este ano, a China aparece em "Nice View", de Wen Muye. É uma comédia dramática que faturou US$ 211 milhões. Em sua trama, Jing Hao, de 20 anos, veio para Shenzhen para morar sozinho com sua jovem irmã. Os irmãos vivem uma vida calorosa, mas, ao mesmo tempo, difícil. Em um esforço para pagar uma cirurgia de sua irmã, Jing Hao tem uma oportunidade por acaso, pensando que uma vida melhor está chegando, mas inesperadamente encontra um sério contratempo. Sob a pressão do tempo e do dinheiro, Jing Hao, que não tem saída, decide fazer uma aposta desesperada e apostar em um negócio nas margens do risco. A aposta da China para lotar salas em 2023 é "Under The Light", thriller policial de Zhang Yimou.

Com uma arrecadação estimada em US$ 626 milhões, "Water Gate Bridge" é a maior bilheteria do ano na China e a sétima maior do mundo Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Falar de blockbuster de alcance global deixa de ser um assunto circunscrito a Hollywood, a cada ano que passa, para envolver produções chinesas. O recente lançamento no Brasil de "OS 800" ("Ba Bai" / "The Eight Hundred", 2020), de Guan Hu, via Paramount Plus, abre espaço pra se falar dos fenômenos que a China vem emplacando nos últimos temos. O longa de Guan é um exemplar do chamado "Main Melody", filão patriótico centrado em combates bélicos, este épico tornou-se um dos maiores fenômenos de bilheteria do cinema chinês, ao faturar cerca de US$ 460 milhões no ano da pandemia. Em 1937, oitocentos soldados chineses lutam sob o cerco de um entreposto no meio do campo de batalha de Xangai, completamente cercados pelo exército japonês. No ano seguinte, o primeiro estouro daquela pátria foi "Hi, Mom" ("Ni hao, Li Huan Ying"), dirigido e estrelado pela comediante Jia Ling. Sua receita foi de US$ 822 milhões. Só perdeu para "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa" (US$ 1,9 bilhão) e para um conterrâneo, "The Battle at Lake Changjin", que arrecadou US$ 902 milhões. É a saga sobre a campanha do Exército de Libertação Popular na Guerra da Coreia. Sua continuação, "Water Gate Bridge", lançada em fevereiro, é uma das maiores receitas do circuito internacional. Sua trama segue os soldados chineses Voluntários do Povo em uma nova tarefa. Agora, seu campo de batalha é uma ponte crucial na rota de retirada das tropas americanas. A direção é de Tsui Hark (mestre dos filmes de ação de Hong Kong) com Chen Kaige e Dante Lam. Sua renda é de US$ 626 milhões. Em sua cola, entre os filmes chineses de maior rentabilidade de 2022, vem "Too Cool To Kill", com US$ 217 milhões. É um thriller de tons cômicos de Xing Wenxiong e Qian Ru. Sua trama fala de superação. Para realizar plenamente seu sonho de ser comediante, Wei Chenggong (Wei Xiang) acidentalmente envolveu-se num perigoso esquema sob a "persuasão" da atriz Milan (Li Ma). E vai correr perigo por isso.

"Os 800", campeão de venda de ingressos em 2020, está na Paramount + Foto: Estadão

Ainda entre os 20 longas mais assistidos no mundo, em salas de exibição, este ano, a China aparece em "Nice View", de Wen Muye. É uma comédia dramática que faturou US$ 211 milhões. Em sua trama, Jing Hao, de 20 anos, veio para Shenzhen para morar sozinho com sua jovem irmã. Os irmãos vivem uma vida calorosa, mas, ao mesmo tempo, difícil. Em um esforço para pagar uma cirurgia de sua irmã, Jing Hao tem uma oportunidade por acaso, pensando que uma vida melhor está chegando, mas inesperadamente encontra um sério contratempo. Sob a pressão do tempo e do dinheiro, Jing Hao, que não tem saída, decide fazer uma aposta desesperada e apostar em um negócio nas margens do risco. A aposta da China para lotar salas em 2023 é "Under The Light", thriller policial de Zhang Yimou.

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