De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Canal Brasil vive ebulição da audiência


Por Rodrigo Fonseca
A equipe vitoriosa do Canal Brasil Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Inaugurado em 1998, com a vocação de se tornar a casa do cinema nacional para toda a nossa gente do audiovisual, independentemente do sotaque, da bitola ou dos registro digital, o Canal Brasil obteve, de janeiro a maio, crescimento de 32% de audiência, avançando oito posições no ranking da televisão, com relação ao mesmo período no ano passado, crescendo, emocionado e fazendo vibrar durante a 40ena. De acordo com fontes do Kantar Ibope, a emissora - que vai fechar esta sexta exibindo "Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, às 23h10 - deu um pico de crescimento também no horário nobre, quando obteve crescimento de 21% de audiência, subindo sete posições no ranking, em relação aos cinco primeiros meses de 2019. A expansão do cardápio de filmes (sobretudo a criação de mostras dedicadas a festivais como Berlim e Cannes, com direito a projeção dos premiados "Sinônimos" e "A Vida Invisível") pôs uma cereja ainda mais vermelhinha sobre um bolo de festa que vem enchendo os olhos do público por sua diversidade de sabores. Agora na meiuca de 2020, em 21 de julho, o CB lança com exclusividade uma série inédita do diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigide - "Rua do sobe e desce, número que desaparece", com Fernanda Vasconcellos e André Arteche no elenco - iniciando, no dia 15/7, uma mostra comemorativa de seus 75 anos. Tem ainda, para vir, minissérie da grife de "Riscado" (Karine Teles e Gustavo Pizzi), "Os Últimos Dias de Gilda"; uma série de André Ristum, chamada "Colônia"; e "Noturnos", projeto de Marco Dutra e Caetano Gotardo baseado em textos sombrios do poeta Vinícius de Moraes. E sempre que se fala do Canal é necessário citar as luminosas reflexões de Simone Zuccolotto, ao cobrir sets ou festivais ou ao ancorar programas.

"Esse crescimento é fruto de um trabalho de equipe, da integração de todo mundo que trabalha com a gente e que, durante a pandemia, está sem se ver e sem se encontrar a quase três meses, mas se fala milhões de vezes por dia, de home office, para fazer tudo funcionar. Eles é que fizeram essa vitória acontecer", ressalta André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.

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Com muito a festejar, ele comemora ainda a marca de 340 filmes coproduzidos pela emissora em duas décadas de vida, incluindo "Todos os Mortos" e "Nardjes A.", exibidos na Berlinale; e "Casa de Antiguidades", chancelado esta semana com a logo de Cannes. "Nós passamos a concentrar o investimento em número menor de conteúdos, para poder aumentar o aporte e conseguir, com isso, uma qualidade ainda maior, como é o caso do projeto de série sobre o cantor Belchior, hoje em desenvolvimento pela Urca Filmes", diz Saddy. "Apostamos em nomes que têm participado dos grandes festivais".

André Saddy na sede do CB Foto: Estadão
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Para o segundo semestre, Saddy tem uma mostra com títulos que passaram pelo Lido, no Festival de Veneza, como "Boi Neon" (2015) e "Deslembro" (2018), incluindo ainda "Não Estou Lá", do americano Todd Haynes; "Nico 1988", da italiana Susanna Nicchiarelli; e "O Insulto", do libanês Ziad Doueiri. "Temos exibidos alguns filmes estrangeiros, como 'Eu Não Sou Seu Negro', de Raoul Peck, projetado na mostra 'Vidas Negras Importam', dentro de algum contexto. Temos faixas de programação dedicadas a festivais como É Tudo Verdade e Anima Mundi, que são internacionais. Por que não trazer alguns filmes de outros países, sobretudo os que, dificilmente, ficariam muito tempo em circuito por aqui? Fazendo isso numa proporção equilibrada, não prejudicamos a vocação histórica do Canal Brasil, que é ser um espaço para filmes, séries (cada vez mais) e programas nacionais", defende Saddy. "Com a pandemia, as lives explodiram na web. Vemos dezenas por dia. O CB adotou uma postura de também fazer, mas sempre unindo o que se fala nelas com o nosso conteúdo. O vínculo com a programação nos diferencia, como foi o caso da live do Cacá Diegues, um sucesso, que foi sintonizada com a comemoração dos 80 anos dele".

"Rua do Sobe e Desce, Número Que Desaparece", de Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, em foto de Alisson Prodlik Foto: Estadão
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Uma das marcas do CB hoje é a presença de Luiz Carlos Persy, dublador de Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" (1972), como locutor oficial da emissora. Voz oficial de Clive Owen e Mickey Rourke no país, ele é, hoje, um dos mais respeitados dubladores da América Latina. "Persy virou nossa assinatura. O nosso break publicitário necessitava de um locutor com a versatilidade dele", elogia Saddy. "Persy virou uma marca da nossa essência, que é criada em equipe".

A equipe vitoriosa do Canal Brasil Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Inaugurado em 1998, com a vocação de se tornar a casa do cinema nacional para toda a nossa gente do audiovisual, independentemente do sotaque, da bitola ou dos registro digital, o Canal Brasil obteve, de janeiro a maio, crescimento de 32% de audiência, avançando oito posições no ranking da televisão, com relação ao mesmo período no ano passado, crescendo, emocionado e fazendo vibrar durante a 40ena. De acordo com fontes do Kantar Ibope, a emissora - que vai fechar esta sexta exibindo "Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, às 23h10 - deu um pico de crescimento também no horário nobre, quando obteve crescimento de 21% de audiência, subindo sete posições no ranking, em relação aos cinco primeiros meses de 2019. A expansão do cardápio de filmes (sobretudo a criação de mostras dedicadas a festivais como Berlim e Cannes, com direito a projeção dos premiados "Sinônimos" e "A Vida Invisível") pôs uma cereja ainda mais vermelhinha sobre um bolo de festa que vem enchendo os olhos do público por sua diversidade de sabores. Agora na meiuca de 2020, em 21 de julho, o CB lança com exclusividade uma série inédita do diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigide - "Rua do sobe e desce, número que desaparece", com Fernanda Vasconcellos e André Arteche no elenco - iniciando, no dia 15/7, uma mostra comemorativa de seus 75 anos. Tem ainda, para vir, minissérie da grife de "Riscado" (Karine Teles e Gustavo Pizzi), "Os Últimos Dias de Gilda"; uma série de André Ristum, chamada "Colônia"; e "Noturnos", projeto de Marco Dutra e Caetano Gotardo baseado em textos sombrios do poeta Vinícius de Moraes. E sempre que se fala do Canal é necessário citar as luminosas reflexões de Simone Zuccolotto, ao cobrir sets ou festivais ou ao ancorar programas.

"Esse crescimento é fruto de um trabalho de equipe, da integração de todo mundo que trabalha com a gente e que, durante a pandemia, está sem se ver e sem se encontrar a quase três meses, mas se fala milhões de vezes por dia, de home office, para fazer tudo funcionar. Eles é que fizeram essa vitória acontecer", ressalta André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.

Com muito a festejar, ele comemora ainda a marca de 340 filmes coproduzidos pela emissora em duas décadas de vida, incluindo "Todos os Mortos" e "Nardjes A.", exibidos na Berlinale; e "Casa de Antiguidades", chancelado esta semana com a logo de Cannes. "Nós passamos a concentrar o investimento em número menor de conteúdos, para poder aumentar o aporte e conseguir, com isso, uma qualidade ainda maior, como é o caso do projeto de série sobre o cantor Belchior, hoje em desenvolvimento pela Urca Filmes", diz Saddy. "Apostamos em nomes que têm participado dos grandes festivais".

André Saddy na sede do CB Foto: Estadão

Para o segundo semestre, Saddy tem uma mostra com títulos que passaram pelo Lido, no Festival de Veneza, como "Boi Neon" (2015) e "Deslembro" (2018), incluindo ainda "Não Estou Lá", do americano Todd Haynes; "Nico 1988", da italiana Susanna Nicchiarelli; e "O Insulto", do libanês Ziad Doueiri. "Temos exibidos alguns filmes estrangeiros, como 'Eu Não Sou Seu Negro', de Raoul Peck, projetado na mostra 'Vidas Negras Importam', dentro de algum contexto. Temos faixas de programação dedicadas a festivais como É Tudo Verdade e Anima Mundi, que são internacionais. Por que não trazer alguns filmes de outros países, sobretudo os que, dificilmente, ficariam muito tempo em circuito por aqui? Fazendo isso numa proporção equilibrada, não prejudicamos a vocação histórica do Canal Brasil, que é ser um espaço para filmes, séries (cada vez mais) e programas nacionais", defende Saddy. "Com a pandemia, as lives explodiram na web. Vemos dezenas por dia. O CB adotou uma postura de também fazer, mas sempre unindo o que se fala nelas com o nosso conteúdo. O vínculo com a programação nos diferencia, como foi o caso da live do Cacá Diegues, um sucesso, que foi sintonizada com a comemoração dos 80 anos dele".

"Rua do Sobe e Desce, Número Que Desaparece", de Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, em foto de Alisson Prodlik Foto: Estadão

Uma das marcas do CB hoje é a presença de Luiz Carlos Persy, dublador de Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" (1972), como locutor oficial da emissora. Voz oficial de Clive Owen e Mickey Rourke no país, ele é, hoje, um dos mais respeitados dubladores da América Latina. "Persy virou nossa assinatura. O nosso break publicitário necessitava de um locutor com a versatilidade dele", elogia Saddy. "Persy virou uma marca da nossa essência, que é criada em equipe".

A equipe vitoriosa do Canal Brasil Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Inaugurado em 1998, com a vocação de se tornar a casa do cinema nacional para toda a nossa gente do audiovisual, independentemente do sotaque, da bitola ou dos registro digital, o Canal Brasil obteve, de janeiro a maio, crescimento de 32% de audiência, avançando oito posições no ranking da televisão, com relação ao mesmo período no ano passado, crescendo, emocionado e fazendo vibrar durante a 40ena. De acordo com fontes do Kantar Ibope, a emissora - que vai fechar esta sexta exibindo "Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, às 23h10 - deu um pico de crescimento também no horário nobre, quando obteve crescimento de 21% de audiência, subindo sete posições no ranking, em relação aos cinco primeiros meses de 2019. A expansão do cardápio de filmes (sobretudo a criação de mostras dedicadas a festivais como Berlim e Cannes, com direito a projeção dos premiados "Sinônimos" e "A Vida Invisível") pôs uma cereja ainda mais vermelhinha sobre um bolo de festa que vem enchendo os olhos do público por sua diversidade de sabores. Agora na meiuca de 2020, em 21 de julho, o CB lança com exclusividade uma série inédita do diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigide - "Rua do sobe e desce, número que desaparece", com Fernanda Vasconcellos e André Arteche no elenco - iniciando, no dia 15/7, uma mostra comemorativa de seus 75 anos. Tem ainda, para vir, minissérie da grife de "Riscado" (Karine Teles e Gustavo Pizzi), "Os Últimos Dias de Gilda"; uma série de André Ristum, chamada "Colônia"; e "Noturnos", projeto de Marco Dutra e Caetano Gotardo baseado em textos sombrios do poeta Vinícius de Moraes. E sempre que se fala do Canal é necessário citar as luminosas reflexões de Simone Zuccolotto, ao cobrir sets ou festivais ou ao ancorar programas.

"Esse crescimento é fruto de um trabalho de equipe, da integração de todo mundo que trabalha com a gente e que, durante a pandemia, está sem se ver e sem se encontrar a quase três meses, mas se fala milhões de vezes por dia, de home office, para fazer tudo funcionar. Eles é que fizeram essa vitória acontecer", ressalta André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.

Com muito a festejar, ele comemora ainda a marca de 340 filmes coproduzidos pela emissora em duas décadas de vida, incluindo "Todos os Mortos" e "Nardjes A.", exibidos na Berlinale; e "Casa de Antiguidades", chancelado esta semana com a logo de Cannes. "Nós passamos a concentrar o investimento em número menor de conteúdos, para poder aumentar o aporte e conseguir, com isso, uma qualidade ainda maior, como é o caso do projeto de série sobre o cantor Belchior, hoje em desenvolvimento pela Urca Filmes", diz Saddy. "Apostamos em nomes que têm participado dos grandes festivais".

André Saddy na sede do CB Foto: Estadão

Para o segundo semestre, Saddy tem uma mostra com títulos que passaram pelo Lido, no Festival de Veneza, como "Boi Neon" (2015) e "Deslembro" (2018), incluindo ainda "Não Estou Lá", do americano Todd Haynes; "Nico 1988", da italiana Susanna Nicchiarelli; e "O Insulto", do libanês Ziad Doueiri. "Temos exibidos alguns filmes estrangeiros, como 'Eu Não Sou Seu Negro', de Raoul Peck, projetado na mostra 'Vidas Negras Importam', dentro de algum contexto. Temos faixas de programação dedicadas a festivais como É Tudo Verdade e Anima Mundi, que são internacionais. Por que não trazer alguns filmes de outros países, sobretudo os que, dificilmente, ficariam muito tempo em circuito por aqui? Fazendo isso numa proporção equilibrada, não prejudicamos a vocação histórica do Canal Brasil, que é ser um espaço para filmes, séries (cada vez mais) e programas nacionais", defende Saddy. "Com a pandemia, as lives explodiram na web. Vemos dezenas por dia. O CB adotou uma postura de também fazer, mas sempre unindo o que se fala nelas com o nosso conteúdo. O vínculo com a programação nos diferencia, como foi o caso da live do Cacá Diegues, um sucesso, que foi sintonizada com a comemoração dos 80 anos dele".

"Rua do Sobe e Desce, Número Que Desaparece", de Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, em foto de Alisson Prodlik Foto: Estadão

Uma das marcas do CB hoje é a presença de Luiz Carlos Persy, dublador de Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" (1972), como locutor oficial da emissora. Voz oficial de Clive Owen e Mickey Rourke no país, ele é, hoje, um dos mais respeitados dubladores da América Latina. "Persy virou nossa assinatura. O nosso break publicitário necessitava de um locutor com a versatilidade dele", elogia Saddy. "Persy virou uma marca da nossa essência, que é criada em equipe".

A equipe vitoriosa do Canal Brasil Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Inaugurado em 1998, com a vocação de se tornar a casa do cinema nacional para toda a nossa gente do audiovisual, independentemente do sotaque, da bitola ou dos registro digital, o Canal Brasil obteve, de janeiro a maio, crescimento de 32% de audiência, avançando oito posições no ranking da televisão, com relação ao mesmo período no ano passado, crescendo, emocionado e fazendo vibrar durante a 40ena. De acordo com fontes do Kantar Ibope, a emissora - que vai fechar esta sexta exibindo "Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, às 23h10 - deu um pico de crescimento também no horário nobre, quando obteve crescimento de 21% de audiência, subindo sete posições no ranking, em relação aos cinco primeiros meses de 2019. A expansão do cardápio de filmes (sobretudo a criação de mostras dedicadas a festivais como Berlim e Cannes, com direito a projeção dos premiados "Sinônimos" e "A Vida Invisível") pôs uma cereja ainda mais vermelhinha sobre um bolo de festa que vem enchendo os olhos do público por sua diversidade de sabores. Agora na meiuca de 2020, em 21 de julho, o CB lança com exclusividade uma série inédita do diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigide - "Rua do sobe e desce, número que desaparece", com Fernanda Vasconcellos e André Arteche no elenco - iniciando, no dia 15/7, uma mostra comemorativa de seus 75 anos. Tem ainda, para vir, minissérie da grife de "Riscado" (Karine Teles e Gustavo Pizzi), "Os Últimos Dias de Gilda"; uma série de André Ristum, chamada "Colônia"; e "Noturnos", projeto de Marco Dutra e Caetano Gotardo baseado em textos sombrios do poeta Vinícius de Moraes. E sempre que se fala do Canal é necessário citar as luminosas reflexões de Simone Zuccolotto, ao cobrir sets ou festivais ou ao ancorar programas.

"Esse crescimento é fruto de um trabalho de equipe, da integração de todo mundo que trabalha com a gente e que, durante a pandemia, está sem se ver e sem se encontrar a quase três meses, mas se fala milhões de vezes por dia, de home office, para fazer tudo funcionar. Eles é que fizeram essa vitória acontecer", ressalta André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.

Com muito a festejar, ele comemora ainda a marca de 340 filmes coproduzidos pela emissora em duas décadas de vida, incluindo "Todos os Mortos" e "Nardjes A.", exibidos na Berlinale; e "Casa de Antiguidades", chancelado esta semana com a logo de Cannes. "Nós passamos a concentrar o investimento em número menor de conteúdos, para poder aumentar o aporte e conseguir, com isso, uma qualidade ainda maior, como é o caso do projeto de série sobre o cantor Belchior, hoje em desenvolvimento pela Urca Filmes", diz Saddy. "Apostamos em nomes que têm participado dos grandes festivais".

André Saddy na sede do CB Foto: Estadão

Para o segundo semestre, Saddy tem uma mostra com títulos que passaram pelo Lido, no Festival de Veneza, como "Boi Neon" (2015) e "Deslembro" (2018), incluindo ainda "Não Estou Lá", do americano Todd Haynes; "Nico 1988", da italiana Susanna Nicchiarelli; e "O Insulto", do libanês Ziad Doueiri. "Temos exibidos alguns filmes estrangeiros, como 'Eu Não Sou Seu Negro', de Raoul Peck, projetado na mostra 'Vidas Negras Importam', dentro de algum contexto. Temos faixas de programação dedicadas a festivais como É Tudo Verdade e Anima Mundi, que são internacionais. Por que não trazer alguns filmes de outros países, sobretudo os que, dificilmente, ficariam muito tempo em circuito por aqui? Fazendo isso numa proporção equilibrada, não prejudicamos a vocação histórica do Canal Brasil, que é ser um espaço para filmes, séries (cada vez mais) e programas nacionais", defende Saddy. "Com a pandemia, as lives explodiram na web. Vemos dezenas por dia. O CB adotou uma postura de também fazer, mas sempre unindo o que se fala nelas com o nosso conteúdo. O vínculo com a programação nos diferencia, como foi o caso da live do Cacá Diegues, um sucesso, que foi sintonizada com a comemoração dos 80 anos dele".

"Rua do Sobe e Desce, Número Que Desaparece", de Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, em foto de Alisson Prodlik Foto: Estadão

Uma das marcas do CB hoje é a presença de Luiz Carlos Persy, dublador de Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" (1972), como locutor oficial da emissora. Voz oficial de Clive Owen e Mickey Rourke no país, ele é, hoje, um dos mais respeitados dubladores da América Latina. "Persy virou nossa assinatura. O nosso break publicitário necessitava de um locutor com a versatilidade dele", elogia Saddy. "Persy virou uma marca da nossa essência, que é criada em equipe".

A equipe vitoriosa do Canal Brasil Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Inaugurado em 1998, com a vocação de se tornar a casa do cinema nacional para toda a nossa gente do audiovisual, independentemente do sotaque, da bitola ou dos registro digital, o Canal Brasil obteve, de janeiro a maio, crescimento de 32% de audiência, avançando oito posições no ranking da televisão, com relação ao mesmo período no ano passado, crescendo, emocionado e fazendo vibrar durante a 40ena. De acordo com fontes do Kantar Ibope, a emissora - que vai fechar esta sexta exibindo "Rogéria, Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, às 23h10 - deu um pico de crescimento também no horário nobre, quando obteve crescimento de 21% de audiência, subindo sete posições no ranking, em relação aos cinco primeiros meses de 2019. A expansão do cardápio de filmes (sobretudo a criação de mostras dedicadas a festivais como Berlim e Cannes, com direito a projeção dos premiados "Sinônimos" e "A Vida Invisível") pôs uma cereja ainda mais vermelhinha sobre um bolo de festa que vem enchendo os olhos do público por sua diversidade de sabores. Agora na meiuca de 2020, em 21 de julho, o CB lança com exclusividade uma série inédita do diretor Luiz Carlos Lacerda, o Bigide - "Rua do sobe e desce, número que desaparece", com Fernanda Vasconcellos e André Arteche no elenco - iniciando, no dia 15/7, uma mostra comemorativa de seus 75 anos. Tem ainda, para vir, minissérie da grife de "Riscado" (Karine Teles e Gustavo Pizzi), "Os Últimos Dias de Gilda"; uma série de André Ristum, chamada "Colônia"; e "Noturnos", projeto de Marco Dutra e Caetano Gotardo baseado em textos sombrios do poeta Vinícius de Moraes. E sempre que se fala do Canal é necessário citar as luminosas reflexões de Simone Zuccolotto, ao cobrir sets ou festivais ou ao ancorar programas.

"Esse crescimento é fruto de um trabalho de equipe, da integração de todo mundo que trabalha com a gente e que, durante a pandemia, está sem se ver e sem se encontrar a quase três meses, mas se fala milhões de vezes por dia, de home office, para fazer tudo funcionar. Eles é que fizeram essa vitória acontecer", ressalta André Saddy, diretor-geral do Canal Brasil.

Com muito a festejar, ele comemora ainda a marca de 340 filmes coproduzidos pela emissora em duas décadas de vida, incluindo "Todos os Mortos" e "Nardjes A.", exibidos na Berlinale; e "Casa de Antiguidades", chancelado esta semana com a logo de Cannes. "Nós passamos a concentrar o investimento em número menor de conteúdos, para poder aumentar o aporte e conseguir, com isso, uma qualidade ainda maior, como é o caso do projeto de série sobre o cantor Belchior, hoje em desenvolvimento pela Urca Filmes", diz Saddy. "Apostamos em nomes que têm participado dos grandes festivais".

André Saddy na sede do CB Foto: Estadão

Para o segundo semestre, Saddy tem uma mostra com títulos que passaram pelo Lido, no Festival de Veneza, como "Boi Neon" (2015) e "Deslembro" (2018), incluindo ainda "Não Estou Lá", do americano Todd Haynes; "Nico 1988", da italiana Susanna Nicchiarelli; e "O Insulto", do libanês Ziad Doueiri. "Temos exibidos alguns filmes estrangeiros, como 'Eu Não Sou Seu Negro', de Raoul Peck, projetado na mostra 'Vidas Negras Importam', dentro de algum contexto. Temos faixas de programação dedicadas a festivais como É Tudo Verdade e Anima Mundi, que são internacionais. Por que não trazer alguns filmes de outros países, sobretudo os que, dificilmente, ficariam muito tempo em circuito por aqui? Fazendo isso numa proporção equilibrada, não prejudicamos a vocação histórica do Canal Brasil, que é ser um espaço para filmes, séries (cada vez mais) e programas nacionais", defende Saddy. "Com a pandemia, as lives explodiram na web. Vemos dezenas por dia. O CB adotou uma postura de também fazer, mas sempre unindo o que se fala nelas com o nosso conteúdo. O vínculo com a programação nos diferencia, como foi o caso da live do Cacá Diegues, um sucesso, que foi sintonizada com a comemoração dos 80 anos dele".

"Rua do Sobe e Desce, Número Que Desaparece", de Luiz Carlos Lacerda, o Bigode, em foto de Alisson Prodlik Foto: Estadão

Uma das marcas do CB hoje é a presença de Luiz Carlos Persy, dublador de Marlon Brando em "O Poderoso Chefão" (1972), como locutor oficial da emissora. Voz oficial de Clive Owen e Mickey Rourke no país, ele é, hoje, um dos mais respeitados dubladores da América Latina. "Persy virou nossa assinatura. O nosso break publicitário necessitava de um locutor com a versatilidade dele", elogia Saddy. "Persy virou uma marca da nossa essência, que é criada em equipe".

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