De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

É noite de 'Zimba' na GloboNews


Por Rodrigo Fonseca
"Zimba", .doc de Joel Pizzini estreou na disputa do É Tudo Verdade 2021 Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca É noite de "Zimba" na GloboNews. Às 23h, rola no canal que faz da notícia sua argamassa um dos achados do É Tudo Verdade 2021. Definido pela crítica como um diretor-autor de "etnopoemas", vide "500 Almas" (2004), sobre a luta dos povos originários para preservar sua memória, Joel Pizzini é um documentarista que fez da recordação - na peleja para resguardar o passado - o tema central de um cinema desenhado majoritariamente no terreno da biografia. Foi de Glauber Rocha ("Anabazys") a Ney Matogrosso ("Olho Nu"), passando por Mário Peixoto, retratado em "Mar de Fogo", com o qual disputou o Urso de Ouro da Berlinale, em 2015. Agora, é a vez de o teatro pedir passagem em sua obra, a partir de um pilar da invenção cênica, responsável pela montagem de "Vestido de Noiva", que marca o início do teatro moderno no país, em 1943: Zbigniew Ziembinski (1908 - 1978). "Zimba", apelido dado ao ator e encenador polonês (radicado em nossas ribaltas) pela legião de estrelas de quem ele arrancou atuações memoráveis, é o nome do longa-metragem que Pizzini apresenta agora na TV a cabo. Em 2012, Pizzini saiu do evento criado e comandado pelo crítico Amir Labaki com o prêmio de melhor longa nacional, dado a ele por "Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz". Este ano, ele regressou à disputa do ETV apoiado numa engenharia de edição primorosa, assinada por Idê Lacreta, que funde ontem, hoje e para sempre. "É um antes e depois de Ziembiesnki em nosso teatro, pois ele foi uma revolução. Nicette Bruno dizia que, apesar de alto e forte, Ziembinski parecia uma pluma quando dirigia. Nosso 'Zimba' flutua entre o 'peso' e a 'leveza' deste artista, entre as diversas máscaras e os vestígios dormentes nas lacunas dos arquivos. A ideia é expor seus vestígios e mostrar a sua resistência em nossa memória", explicou Pizzini, que garimpou imagens de arquivo na Polônia, onde seu biografado nasceu. Conseguiu ainda, nos acervos na Cinédia, a primeira imagem em movimento de Ziembinski no Brasil, do filme "Samba em Berlim" (1943), de Luiz de Barros. É um registro que coincide com a chegada dele por aqui, em meio ao pesadelo da II Guerra Mundial. No Rio de Janeiro, então com 33 anos, ele se aproxima da companhia Os Comediantes, formada por artistas e intelectuais interessados na dramaturgia moderna. Sua abordagem, ao encenar textos locais e estrangeiros, bate em convenções morais vigentes. "É hora de rever situações marcantes, personagens que produzem sentido para nossas vidas", diz Pizzini. "Zimba é um deles, numa constelação de criadores como Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Paulo José, Camila Amado, Abdias do Nascimento, Nicette Bruno, entre outras e outros que compõem nosso imaginário e fazem com que atravessemos esse pesadelo com fé na arte-vida".

"Zimba", .doc de Joel Pizzini estreou na disputa do É Tudo Verdade 2021 Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca É noite de "Zimba" na GloboNews. Às 23h, rola no canal que faz da notícia sua argamassa um dos achados do É Tudo Verdade 2021. Definido pela crítica como um diretor-autor de "etnopoemas", vide "500 Almas" (2004), sobre a luta dos povos originários para preservar sua memória, Joel Pizzini é um documentarista que fez da recordação - na peleja para resguardar o passado - o tema central de um cinema desenhado majoritariamente no terreno da biografia. Foi de Glauber Rocha ("Anabazys") a Ney Matogrosso ("Olho Nu"), passando por Mário Peixoto, retratado em "Mar de Fogo", com o qual disputou o Urso de Ouro da Berlinale, em 2015. Agora, é a vez de o teatro pedir passagem em sua obra, a partir de um pilar da invenção cênica, responsável pela montagem de "Vestido de Noiva", que marca o início do teatro moderno no país, em 1943: Zbigniew Ziembinski (1908 - 1978). "Zimba", apelido dado ao ator e encenador polonês (radicado em nossas ribaltas) pela legião de estrelas de quem ele arrancou atuações memoráveis, é o nome do longa-metragem que Pizzini apresenta agora na TV a cabo. Em 2012, Pizzini saiu do evento criado e comandado pelo crítico Amir Labaki com o prêmio de melhor longa nacional, dado a ele por "Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz". Este ano, ele regressou à disputa do ETV apoiado numa engenharia de edição primorosa, assinada por Idê Lacreta, que funde ontem, hoje e para sempre. "É um antes e depois de Ziembiesnki em nosso teatro, pois ele foi uma revolução. Nicette Bruno dizia que, apesar de alto e forte, Ziembinski parecia uma pluma quando dirigia. Nosso 'Zimba' flutua entre o 'peso' e a 'leveza' deste artista, entre as diversas máscaras e os vestígios dormentes nas lacunas dos arquivos. A ideia é expor seus vestígios e mostrar a sua resistência em nossa memória", explicou Pizzini, que garimpou imagens de arquivo na Polônia, onde seu biografado nasceu. Conseguiu ainda, nos acervos na Cinédia, a primeira imagem em movimento de Ziembinski no Brasil, do filme "Samba em Berlim" (1943), de Luiz de Barros. É um registro que coincide com a chegada dele por aqui, em meio ao pesadelo da II Guerra Mundial. No Rio de Janeiro, então com 33 anos, ele se aproxima da companhia Os Comediantes, formada por artistas e intelectuais interessados na dramaturgia moderna. Sua abordagem, ao encenar textos locais e estrangeiros, bate em convenções morais vigentes. "É hora de rever situações marcantes, personagens que produzem sentido para nossas vidas", diz Pizzini. "Zimba é um deles, numa constelação de criadores como Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Paulo José, Camila Amado, Abdias do Nascimento, Nicette Bruno, entre outras e outros que compõem nosso imaginário e fazem com que atravessemos esse pesadelo com fé na arte-vida".

"Zimba", .doc de Joel Pizzini estreou na disputa do É Tudo Verdade 2021 Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca É noite de "Zimba" na GloboNews. Às 23h, rola no canal que faz da notícia sua argamassa um dos achados do É Tudo Verdade 2021. Definido pela crítica como um diretor-autor de "etnopoemas", vide "500 Almas" (2004), sobre a luta dos povos originários para preservar sua memória, Joel Pizzini é um documentarista que fez da recordação - na peleja para resguardar o passado - o tema central de um cinema desenhado majoritariamente no terreno da biografia. Foi de Glauber Rocha ("Anabazys") a Ney Matogrosso ("Olho Nu"), passando por Mário Peixoto, retratado em "Mar de Fogo", com o qual disputou o Urso de Ouro da Berlinale, em 2015. Agora, é a vez de o teatro pedir passagem em sua obra, a partir de um pilar da invenção cênica, responsável pela montagem de "Vestido de Noiva", que marca o início do teatro moderno no país, em 1943: Zbigniew Ziembinski (1908 - 1978). "Zimba", apelido dado ao ator e encenador polonês (radicado em nossas ribaltas) pela legião de estrelas de quem ele arrancou atuações memoráveis, é o nome do longa-metragem que Pizzini apresenta agora na TV a cabo. Em 2012, Pizzini saiu do evento criado e comandado pelo crítico Amir Labaki com o prêmio de melhor longa nacional, dado a ele por "Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz". Este ano, ele regressou à disputa do ETV apoiado numa engenharia de edição primorosa, assinada por Idê Lacreta, que funde ontem, hoje e para sempre. "É um antes e depois de Ziembiesnki em nosso teatro, pois ele foi uma revolução. Nicette Bruno dizia que, apesar de alto e forte, Ziembinski parecia uma pluma quando dirigia. Nosso 'Zimba' flutua entre o 'peso' e a 'leveza' deste artista, entre as diversas máscaras e os vestígios dormentes nas lacunas dos arquivos. A ideia é expor seus vestígios e mostrar a sua resistência em nossa memória", explicou Pizzini, que garimpou imagens de arquivo na Polônia, onde seu biografado nasceu. Conseguiu ainda, nos acervos na Cinédia, a primeira imagem em movimento de Ziembinski no Brasil, do filme "Samba em Berlim" (1943), de Luiz de Barros. É um registro que coincide com a chegada dele por aqui, em meio ao pesadelo da II Guerra Mundial. No Rio de Janeiro, então com 33 anos, ele se aproxima da companhia Os Comediantes, formada por artistas e intelectuais interessados na dramaturgia moderna. Sua abordagem, ao encenar textos locais e estrangeiros, bate em convenções morais vigentes. "É hora de rever situações marcantes, personagens que produzem sentido para nossas vidas", diz Pizzini. "Zimba é um deles, numa constelação de criadores como Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Paulo José, Camila Amado, Abdias do Nascimento, Nicette Bruno, entre outras e outros que compõem nosso imaginário e fazem com que atravessemos esse pesadelo com fé na arte-vida".

"Zimba", .doc de Joel Pizzini estreou na disputa do É Tudo Verdade 2021 Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca É noite de "Zimba" na GloboNews. Às 23h, rola no canal que faz da notícia sua argamassa um dos achados do É Tudo Verdade 2021. Definido pela crítica como um diretor-autor de "etnopoemas", vide "500 Almas" (2004), sobre a luta dos povos originários para preservar sua memória, Joel Pizzini é um documentarista que fez da recordação - na peleja para resguardar o passado - o tema central de um cinema desenhado majoritariamente no terreno da biografia. Foi de Glauber Rocha ("Anabazys") a Ney Matogrosso ("Olho Nu"), passando por Mário Peixoto, retratado em "Mar de Fogo", com o qual disputou o Urso de Ouro da Berlinale, em 2015. Agora, é a vez de o teatro pedir passagem em sua obra, a partir de um pilar da invenção cênica, responsável pela montagem de "Vestido de Noiva", que marca o início do teatro moderno no país, em 1943: Zbigniew Ziembinski (1908 - 1978). "Zimba", apelido dado ao ator e encenador polonês (radicado em nossas ribaltas) pela legião de estrelas de quem ele arrancou atuações memoráveis, é o nome do longa-metragem que Pizzini apresenta agora na TV a cabo. Em 2012, Pizzini saiu do evento criado e comandado pelo crítico Amir Labaki com o prêmio de melhor longa nacional, dado a ele por "Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz". Este ano, ele regressou à disputa do ETV apoiado numa engenharia de edição primorosa, assinada por Idê Lacreta, que funde ontem, hoje e para sempre. "É um antes e depois de Ziembiesnki em nosso teatro, pois ele foi uma revolução. Nicette Bruno dizia que, apesar de alto e forte, Ziembinski parecia uma pluma quando dirigia. Nosso 'Zimba' flutua entre o 'peso' e a 'leveza' deste artista, entre as diversas máscaras e os vestígios dormentes nas lacunas dos arquivos. A ideia é expor seus vestígios e mostrar a sua resistência em nossa memória", explicou Pizzini, que garimpou imagens de arquivo na Polônia, onde seu biografado nasceu. Conseguiu ainda, nos acervos na Cinédia, a primeira imagem em movimento de Ziembinski no Brasil, do filme "Samba em Berlim" (1943), de Luiz de Barros. É um registro que coincide com a chegada dele por aqui, em meio ao pesadelo da II Guerra Mundial. No Rio de Janeiro, então com 33 anos, ele se aproxima da companhia Os Comediantes, formada por artistas e intelectuais interessados na dramaturgia moderna. Sua abordagem, ao encenar textos locais e estrangeiros, bate em convenções morais vigentes. "É hora de rever situações marcantes, personagens que produzem sentido para nossas vidas", diz Pizzini. "Zimba é um deles, numa constelação de criadores como Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Paulo José, Camila Amado, Abdias do Nascimento, Nicette Bruno, entre outras e outros que compõem nosso imaginário e fazem com que atravessemos esse pesadelo com fé na arte-vida".

"Zimba", .doc de Joel Pizzini estreou na disputa do É Tudo Verdade 2021 Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca É noite de "Zimba" na GloboNews. Às 23h, rola no canal que faz da notícia sua argamassa um dos achados do É Tudo Verdade 2021. Definido pela crítica como um diretor-autor de "etnopoemas", vide "500 Almas" (2004), sobre a luta dos povos originários para preservar sua memória, Joel Pizzini é um documentarista que fez da recordação - na peleja para resguardar o passado - o tema central de um cinema desenhado majoritariamente no terreno da biografia. Foi de Glauber Rocha ("Anabazys") a Ney Matogrosso ("Olho Nu"), passando por Mário Peixoto, retratado em "Mar de Fogo", com o qual disputou o Urso de Ouro da Berlinale, em 2015. Agora, é a vez de o teatro pedir passagem em sua obra, a partir de um pilar da invenção cênica, responsável pela montagem de "Vestido de Noiva", que marca o início do teatro moderno no país, em 1943: Zbigniew Ziembinski (1908 - 1978). "Zimba", apelido dado ao ator e encenador polonês (radicado em nossas ribaltas) pela legião de estrelas de quem ele arrancou atuações memoráveis, é o nome do longa-metragem que Pizzini apresenta agora na TV a cabo. Em 2012, Pizzini saiu do evento criado e comandado pelo crítico Amir Labaki com o prêmio de melhor longa nacional, dado a ele por "Mr. Sganzerla - Os Signos da Luz". Este ano, ele regressou à disputa do ETV apoiado numa engenharia de edição primorosa, assinada por Idê Lacreta, que funde ontem, hoje e para sempre. "É um antes e depois de Ziembiesnki em nosso teatro, pois ele foi uma revolução. Nicette Bruno dizia que, apesar de alto e forte, Ziembinski parecia uma pluma quando dirigia. Nosso 'Zimba' flutua entre o 'peso' e a 'leveza' deste artista, entre as diversas máscaras e os vestígios dormentes nas lacunas dos arquivos. A ideia é expor seus vestígios e mostrar a sua resistência em nossa memória", explicou Pizzini, que garimpou imagens de arquivo na Polônia, onde seu biografado nasceu. Conseguiu ainda, nos acervos na Cinédia, a primeira imagem em movimento de Ziembinski no Brasil, do filme "Samba em Berlim" (1943), de Luiz de Barros. É um registro que coincide com a chegada dele por aqui, em meio ao pesadelo da II Guerra Mundial. No Rio de Janeiro, então com 33 anos, ele se aproxima da companhia Os Comediantes, formada por artistas e intelectuais interessados na dramaturgia moderna. Sua abordagem, ao encenar textos locais e estrangeiros, bate em convenções morais vigentes. "É hora de rever situações marcantes, personagens que produzem sentido para nossas vidas", diz Pizzini. "Zimba é um deles, numa constelação de criadores como Nelson Rodrigues, Domingos de Oliveira, Paulo José, Camila Amado, Abdias do Nascimento, Nicette Bruno, entre outras e outros que compõem nosso imaginário e fazem com que atravessemos esse pesadelo com fé na arte-vida".

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