De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Empadinhas sabor 'Bonequinha de Luxo'


Por Rodrigo Fonseca
O casal Marcelle e Jair Carlos no balcão da American Coffee Shop da Penha: quitutes com as bênçãos da Padroeira Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Esvaziado das salas de cinema de que desfrutava nos anos 1950 e 60, dependendo das salas do Cinemark Carioca, na vizinha Vicente de Carvalho, para ter um corpo a corpo com estreias das telonas, a Penha, um dos bairros mais famosos (e charmosos) da Zona Norte carioca, achou o sabor de nostalgia cinéfila, que perdera há tempos, na forma de um café, entre quitutes de aguar a boca. Há uma lojinha na Rua Montevidéu, no nº 1094, que parece saída das narrativas hollywoodianas mais sofisticadas da décadaa de 1960, com um encanto que evoca o clássico "Bonequinha de Luxo" (1961), dirigida com o refinamento de Blake Edwards. Parece a Nova York do passado, e sem precisar de uma decoração estilizada para isso. A trilha sonora smooth e o atendimento sorridente de um garçom de voz solícita, veloz como um ninja, dão um tom quase vintage a uma região suburbana que amargou muitas perdas com a violência. Esse oásis se chama American Coffee Shop e é perfumado com o aroma de um café que não parece corresponder aos grãos de nossa terra. Rivaliza com ele o cheirinho dos assados servidos pelo casal Marcelle e Jair Carlos, ambos de 29 anos, pautados por um sorriso singelo de solicitude. Sob uma decoração que se apoia em garrafas de soda italiana, de variados sabores, os dois servem empadas que são de pirar o mais sisudo cabeção, com um tempero de ir ao Céu e voltar. Tem de frango com requeijão e tem uma, a de camarão, que faz os fregueses salivarem. Não por acaso, da manhã até o cair da tarde, o espaço fica lotado da intelectualidade local, com artistas, cientistas sociais, jornalistas. Basta se sentar num dos sofás e pedir um expresso, um chocolate quente ou o suco de laranja batido deles para escutar conversas acaloradas sobre os rumos estéticos do Brasil. Virou um canteiro para celebrar o pensamento. "Aprendi o tempero com a minha avó e uso os ensinamentos dela para produzir uma linha de assados", disse Jair ao P de Pop, sob um sinal carinhoso de Marcelle, que, em gestos, sinalizava ao Estadão que a última empada do dia estava sob o risco de ser comprada, como quem diz "Já garante a sua", com delicadeza. De quarta a domingo, Jair faz uma adaptação em sua cafeteria: à noite, ele passa a servir hamburgueres artesanais no espaço, das 19h às 23h30, ampliando seu público. Na surdina, sua American Coffee Shop virou uma seara de excelência no Rio de Janeiro. Se passar pela cidade, pra conferir o obrigatório "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, ou "Vitalina Varela", de Pedro Costa, nos cinemas do RJ, dá um pulo lá. A empada compensa.

O casal Marcelle e Jair Carlos no balcão da American Coffee Shop da Penha: quitutes com as bênçãos da Padroeira Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Esvaziado das salas de cinema de que desfrutava nos anos 1950 e 60, dependendo das salas do Cinemark Carioca, na vizinha Vicente de Carvalho, para ter um corpo a corpo com estreias das telonas, a Penha, um dos bairros mais famosos (e charmosos) da Zona Norte carioca, achou o sabor de nostalgia cinéfila, que perdera há tempos, na forma de um café, entre quitutes de aguar a boca. Há uma lojinha na Rua Montevidéu, no nº 1094, que parece saída das narrativas hollywoodianas mais sofisticadas da décadaa de 1960, com um encanto que evoca o clássico "Bonequinha de Luxo" (1961), dirigida com o refinamento de Blake Edwards. Parece a Nova York do passado, e sem precisar de uma decoração estilizada para isso. A trilha sonora smooth e o atendimento sorridente de um garçom de voz solícita, veloz como um ninja, dão um tom quase vintage a uma região suburbana que amargou muitas perdas com a violência. Esse oásis se chama American Coffee Shop e é perfumado com o aroma de um café que não parece corresponder aos grãos de nossa terra. Rivaliza com ele o cheirinho dos assados servidos pelo casal Marcelle e Jair Carlos, ambos de 29 anos, pautados por um sorriso singelo de solicitude. Sob uma decoração que se apoia em garrafas de soda italiana, de variados sabores, os dois servem empadas que são de pirar o mais sisudo cabeção, com um tempero de ir ao Céu e voltar. Tem de frango com requeijão e tem uma, a de camarão, que faz os fregueses salivarem. Não por acaso, da manhã até o cair da tarde, o espaço fica lotado da intelectualidade local, com artistas, cientistas sociais, jornalistas. Basta se sentar num dos sofás e pedir um expresso, um chocolate quente ou o suco de laranja batido deles para escutar conversas acaloradas sobre os rumos estéticos do Brasil. Virou um canteiro para celebrar o pensamento. "Aprendi o tempero com a minha avó e uso os ensinamentos dela para produzir uma linha de assados", disse Jair ao P de Pop, sob um sinal carinhoso de Marcelle, que, em gestos, sinalizava ao Estadão que a última empada do dia estava sob o risco de ser comprada, como quem diz "Já garante a sua", com delicadeza. De quarta a domingo, Jair faz uma adaptação em sua cafeteria: à noite, ele passa a servir hamburgueres artesanais no espaço, das 19h às 23h30, ampliando seu público. Na surdina, sua American Coffee Shop virou uma seara de excelência no Rio de Janeiro. Se passar pela cidade, pra conferir o obrigatório "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, ou "Vitalina Varela", de Pedro Costa, nos cinemas do RJ, dá um pulo lá. A empada compensa.

O casal Marcelle e Jair Carlos no balcão da American Coffee Shop da Penha: quitutes com as bênçãos da Padroeira Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Esvaziado das salas de cinema de que desfrutava nos anos 1950 e 60, dependendo das salas do Cinemark Carioca, na vizinha Vicente de Carvalho, para ter um corpo a corpo com estreias das telonas, a Penha, um dos bairros mais famosos (e charmosos) da Zona Norte carioca, achou o sabor de nostalgia cinéfila, que perdera há tempos, na forma de um café, entre quitutes de aguar a boca. Há uma lojinha na Rua Montevidéu, no nº 1094, que parece saída das narrativas hollywoodianas mais sofisticadas da décadaa de 1960, com um encanto que evoca o clássico "Bonequinha de Luxo" (1961), dirigida com o refinamento de Blake Edwards. Parece a Nova York do passado, e sem precisar de uma decoração estilizada para isso. A trilha sonora smooth e o atendimento sorridente de um garçom de voz solícita, veloz como um ninja, dão um tom quase vintage a uma região suburbana que amargou muitas perdas com a violência. Esse oásis se chama American Coffee Shop e é perfumado com o aroma de um café que não parece corresponder aos grãos de nossa terra. Rivaliza com ele o cheirinho dos assados servidos pelo casal Marcelle e Jair Carlos, ambos de 29 anos, pautados por um sorriso singelo de solicitude. Sob uma decoração que se apoia em garrafas de soda italiana, de variados sabores, os dois servem empadas que são de pirar o mais sisudo cabeção, com um tempero de ir ao Céu e voltar. Tem de frango com requeijão e tem uma, a de camarão, que faz os fregueses salivarem. Não por acaso, da manhã até o cair da tarde, o espaço fica lotado da intelectualidade local, com artistas, cientistas sociais, jornalistas. Basta se sentar num dos sofás e pedir um expresso, um chocolate quente ou o suco de laranja batido deles para escutar conversas acaloradas sobre os rumos estéticos do Brasil. Virou um canteiro para celebrar o pensamento. "Aprendi o tempero com a minha avó e uso os ensinamentos dela para produzir uma linha de assados", disse Jair ao P de Pop, sob um sinal carinhoso de Marcelle, que, em gestos, sinalizava ao Estadão que a última empada do dia estava sob o risco de ser comprada, como quem diz "Já garante a sua", com delicadeza. De quarta a domingo, Jair faz uma adaptação em sua cafeteria: à noite, ele passa a servir hamburgueres artesanais no espaço, das 19h às 23h30, ampliando seu público. Na surdina, sua American Coffee Shop virou uma seara de excelência no Rio de Janeiro. Se passar pela cidade, pra conferir o obrigatório "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, ou "Vitalina Varela", de Pedro Costa, nos cinemas do RJ, dá um pulo lá. A empada compensa.

O casal Marcelle e Jair Carlos no balcão da American Coffee Shop da Penha: quitutes com as bênçãos da Padroeira Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Esvaziado das salas de cinema de que desfrutava nos anos 1950 e 60, dependendo das salas do Cinemark Carioca, na vizinha Vicente de Carvalho, para ter um corpo a corpo com estreias das telonas, a Penha, um dos bairros mais famosos (e charmosos) da Zona Norte carioca, achou o sabor de nostalgia cinéfila, que perdera há tempos, na forma de um café, entre quitutes de aguar a boca. Há uma lojinha na Rua Montevidéu, no nº 1094, que parece saída das narrativas hollywoodianas mais sofisticadas da décadaa de 1960, com um encanto que evoca o clássico "Bonequinha de Luxo" (1961), dirigida com o refinamento de Blake Edwards. Parece a Nova York do passado, e sem precisar de uma decoração estilizada para isso. A trilha sonora smooth e o atendimento sorridente de um garçom de voz solícita, veloz como um ninja, dão um tom quase vintage a uma região suburbana que amargou muitas perdas com a violência. Esse oásis se chama American Coffee Shop e é perfumado com o aroma de um café que não parece corresponder aos grãos de nossa terra. Rivaliza com ele o cheirinho dos assados servidos pelo casal Marcelle e Jair Carlos, ambos de 29 anos, pautados por um sorriso singelo de solicitude. Sob uma decoração que se apoia em garrafas de soda italiana, de variados sabores, os dois servem empadas que são de pirar o mais sisudo cabeção, com um tempero de ir ao Céu e voltar. Tem de frango com requeijão e tem uma, a de camarão, que faz os fregueses salivarem. Não por acaso, da manhã até o cair da tarde, o espaço fica lotado da intelectualidade local, com artistas, cientistas sociais, jornalistas. Basta se sentar num dos sofás e pedir um expresso, um chocolate quente ou o suco de laranja batido deles para escutar conversas acaloradas sobre os rumos estéticos do Brasil. Virou um canteiro para celebrar o pensamento. "Aprendi o tempero com a minha avó e uso os ensinamentos dela para produzir uma linha de assados", disse Jair ao P de Pop, sob um sinal carinhoso de Marcelle, que, em gestos, sinalizava ao Estadão que a última empada do dia estava sob o risco de ser comprada, como quem diz "Já garante a sua", com delicadeza. De quarta a domingo, Jair faz uma adaptação em sua cafeteria: à noite, ele passa a servir hamburgueres artesanais no espaço, das 19h às 23h30, ampliando seu público. Na surdina, sua American Coffee Shop virou uma seara de excelência no Rio de Janeiro. Se passar pela cidade, pra conferir o obrigatório "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, ou "Vitalina Varela", de Pedro Costa, nos cinemas do RJ, dá um pulo lá. A empada compensa.

O casal Marcelle e Jair Carlos no balcão da American Coffee Shop da Penha: quitutes com as bênçãos da Padroeira Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Esvaziado das salas de cinema de que desfrutava nos anos 1950 e 60, dependendo das salas do Cinemark Carioca, na vizinha Vicente de Carvalho, para ter um corpo a corpo com estreias das telonas, a Penha, um dos bairros mais famosos (e charmosos) da Zona Norte carioca, achou o sabor de nostalgia cinéfila, que perdera há tempos, na forma de um café, entre quitutes de aguar a boca. Há uma lojinha na Rua Montevidéu, no nº 1094, que parece saída das narrativas hollywoodianas mais sofisticadas da décadaa de 1960, com um encanto que evoca o clássico "Bonequinha de Luxo" (1961), dirigida com o refinamento de Blake Edwards. Parece a Nova York do passado, e sem precisar de uma decoração estilizada para isso. A trilha sonora smooth e o atendimento sorridente de um garçom de voz solícita, veloz como um ninja, dão um tom quase vintage a uma região suburbana que amargou muitas perdas com a violência. Esse oásis se chama American Coffee Shop e é perfumado com o aroma de um café que não parece corresponder aos grãos de nossa terra. Rivaliza com ele o cheirinho dos assados servidos pelo casal Marcelle e Jair Carlos, ambos de 29 anos, pautados por um sorriso singelo de solicitude. Sob uma decoração que se apoia em garrafas de soda italiana, de variados sabores, os dois servem empadas que são de pirar o mais sisudo cabeção, com um tempero de ir ao Céu e voltar. Tem de frango com requeijão e tem uma, a de camarão, que faz os fregueses salivarem. Não por acaso, da manhã até o cair da tarde, o espaço fica lotado da intelectualidade local, com artistas, cientistas sociais, jornalistas. Basta se sentar num dos sofás e pedir um expresso, um chocolate quente ou o suco de laranja batido deles para escutar conversas acaloradas sobre os rumos estéticos do Brasil. Virou um canteiro para celebrar o pensamento. "Aprendi o tempero com a minha avó e uso os ensinamentos dela para produzir uma linha de assados", disse Jair ao P de Pop, sob um sinal carinhoso de Marcelle, que, em gestos, sinalizava ao Estadão que a última empada do dia estava sob o risco de ser comprada, como quem diz "Já garante a sua", com delicadeza. De quarta a domingo, Jair faz uma adaptação em sua cafeteria: à noite, ele passa a servir hamburgueres artesanais no espaço, das 19h às 23h30, ampliando seu público. Na surdina, sua American Coffee Shop virou uma seara de excelência no Rio de Janeiro. Se passar pela cidade, pra conferir o obrigatório "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, ou "Vitalina Varela", de Pedro Costa, nos cinemas do RJ, dá um pulo lá. A empada compensa.

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