De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Estação em tempo de Fellini


Por Rodrigo Fonseca
Frederico Fellini e sua diva e companheira, a atriz Giulietta Masina, na Berlinale de 1986 - Foto: Erika Rabau © Stiftung Deutsche Kinemathek / Internationale Filmfestspiele Berlin

Rodrigo Fonseca Enquanto preparava filmes seminais como "A Trapaça" (1955) e "Cidade das Mulheres" (1980), Federico Fellini (1920-1993) cunhava frases seminais como: "Assim como toda pérola é a autobiografia de uma ostra, todo filme é a autobiografia de seu realizador". Palavras como essas salpicam a retrospectiva do realizador italiano que vai mobilizar o Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, até 12 de julho. Onze longas-metragens serão projetados: "Os Boas Vidas" (1953), "A Estrada da Vida" (1954), "Noites de Cabíria" (1957), "A Doce Vida" (Palma de Ouro de 1960), "8 e Meio" (1963), "Julieta dos Espíritos" (1965), "Satyricon de Fellini" (1969), "Os Palhaços" (1970), "Amarcord" (1973), "Ensaio de Orquestra" (1978) e "A Voz da Lua" (1990). É um dos eventos mais importantes do ano, ao repensar um período histórico do cinema italiano nas telas, isso depois de termos vistos filmes inéditos de Marco Bellocchio ("Rapito"), Alice Rohrwacher ("La Chimera") e Nanni Moretti ("Il Sol Dell'Avvenire") brilharem nas telas de Cannes. Fora isso, a maratona 8½ Festa do Cinema Italiano 2023 lotou salas do Espaço Itaú carioca. Não por acaso, quem encerrou o evento foi uma produção ambientada em Roma: "L'Ultima Notte Di Amore", thriller policial à moda dos anos 1970, protagonizado por Pierfrancesco Favino (de "O Traidor") e dirigido por Andrea di Stefano. É um filme de ação vintage sobre um policial em fins de carreira que aceita trabalhar para uma organização de chineses e se mete numa enrascada, envolvendo pedras preciosas, na qual seu melhor amigo é morto. Para o segundo semestre, a Itália promete capturar holofotes com "Io, Capitano", de Matteo Garrone. Três anos depois do sucesso comercial de "Pinóquio", com Roberto Benigni, o realizador de "Gomorra" (2008) de debruça sobre a imigração de adolescentes africanos, abordando a rotina de dois senegaleses que, a duras penas, firmam um espaço digno de vida na Itália, contrariando o chamado do crime.

p.s.: A MUBI tem "Os Palhaços no seu acervo, que hoje acaba de abrir espaço para "Bill & Ted": Uma Aventura Fantástica" (1989).

Frederico Fellini e sua diva e companheira, a atriz Giulietta Masina, na Berlinale de 1986 - Foto: Erika Rabau © Stiftung Deutsche Kinemathek / Internationale Filmfestspiele Berlin

Rodrigo Fonseca Enquanto preparava filmes seminais como "A Trapaça" (1955) e "Cidade das Mulheres" (1980), Federico Fellini (1920-1993) cunhava frases seminais como: "Assim como toda pérola é a autobiografia de uma ostra, todo filme é a autobiografia de seu realizador". Palavras como essas salpicam a retrospectiva do realizador italiano que vai mobilizar o Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, até 12 de julho. Onze longas-metragens serão projetados: "Os Boas Vidas" (1953), "A Estrada da Vida" (1954), "Noites de Cabíria" (1957), "A Doce Vida" (Palma de Ouro de 1960), "8 e Meio" (1963), "Julieta dos Espíritos" (1965), "Satyricon de Fellini" (1969), "Os Palhaços" (1970), "Amarcord" (1973), "Ensaio de Orquestra" (1978) e "A Voz da Lua" (1990). É um dos eventos mais importantes do ano, ao repensar um período histórico do cinema italiano nas telas, isso depois de termos vistos filmes inéditos de Marco Bellocchio ("Rapito"), Alice Rohrwacher ("La Chimera") e Nanni Moretti ("Il Sol Dell'Avvenire") brilharem nas telas de Cannes. Fora isso, a maratona 8½ Festa do Cinema Italiano 2023 lotou salas do Espaço Itaú carioca. Não por acaso, quem encerrou o evento foi uma produção ambientada em Roma: "L'Ultima Notte Di Amore", thriller policial à moda dos anos 1970, protagonizado por Pierfrancesco Favino (de "O Traidor") e dirigido por Andrea di Stefano. É um filme de ação vintage sobre um policial em fins de carreira que aceita trabalhar para uma organização de chineses e se mete numa enrascada, envolvendo pedras preciosas, na qual seu melhor amigo é morto. Para o segundo semestre, a Itália promete capturar holofotes com "Io, Capitano", de Matteo Garrone. Três anos depois do sucesso comercial de "Pinóquio", com Roberto Benigni, o realizador de "Gomorra" (2008) de debruça sobre a imigração de adolescentes africanos, abordando a rotina de dois senegaleses que, a duras penas, firmam um espaço digno de vida na Itália, contrariando o chamado do crime.

p.s.: A MUBI tem "Os Palhaços no seu acervo, que hoje acaba de abrir espaço para "Bill & Ted": Uma Aventura Fantástica" (1989).

Frederico Fellini e sua diva e companheira, a atriz Giulietta Masina, na Berlinale de 1986 - Foto: Erika Rabau © Stiftung Deutsche Kinemathek / Internationale Filmfestspiele Berlin

Rodrigo Fonseca Enquanto preparava filmes seminais como "A Trapaça" (1955) e "Cidade das Mulheres" (1980), Federico Fellini (1920-1993) cunhava frases seminais como: "Assim como toda pérola é a autobiografia de uma ostra, todo filme é a autobiografia de seu realizador". Palavras como essas salpicam a retrospectiva do realizador italiano que vai mobilizar o Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, até 12 de julho. Onze longas-metragens serão projetados: "Os Boas Vidas" (1953), "A Estrada da Vida" (1954), "Noites de Cabíria" (1957), "A Doce Vida" (Palma de Ouro de 1960), "8 e Meio" (1963), "Julieta dos Espíritos" (1965), "Satyricon de Fellini" (1969), "Os Palhaços" (1970), "Amarcord" (1973), "Ensaio de Orquestra" (1978) e "A Voz da Lua" (1990). É um dos eventos mais importantes do ano, ao repensar um período histórico do cinema italiano nas telas, isso depois de termos vistos filmes inéditos de Marco Bellocchio ("Rapito"), Alice Rohrwacher ("La Chimera") e Nanni Moretti ("Il Sol Dell'Avvenire") brilharem nas telas de Cannes. Fora isso, a maratona 8½ Festa do Cinema Italiano 2023 lotou salas do Espaço Itaú carioca. Não por acaso, quem encerrou o evento foi uma produção ambientada em Roma: "L'Ultima Notte Di Amore", thriller policial à moda dos anos 1970, protagonizado por Pierfrancesco Favino (de "O Traidor") e dirigido por Andrea di Stefano. É um filme de ação vintage sobre um policial em fins de carreira que aceita trabalhar para uma organização de chineses e se mete numa enrascada, envolvendo pedras preciosas, na qual seu melhor amigo é morto. Para o segundo semestre, a Itália promete capturar holofotes com "Io, Capitano", de Matteo Garrone. Três anos depois do sucesso comercial de "Pinóquio", com Roberto Benigni, o realizador de "Gomorra" (2008) de debruça sobre a imigração de adolescentes africanos, abordando a rotina de dois senegaleses que, a duras penas, firmam um espaço digno de vida na Itália, contrariando o chamado do crime.

p.s.: A MUBI tem "Os Palhaços no seu acervo, que hoje acaba de abrir espaço para "Bill & Ted": Uma Aventura Fantástica" (1989).

Frederico Fellini e sua diva e companheira, a atriz Giulietta Masina, na Berlinale de 1986 - Foto: Erika Rabau © Stiftung Deutsche Kinemathek / Internationale Filmfestspiele Berlin

Rodrigo Fonseca Enquanto preparava filmes seminais como "A Trapaça" (1955) e "Cidade das Mulheres" (1980), Federico Fellini (1920-1993) cunhava frases seminais como: "Assim como toda pérola é a autobiografia de uma ostra, todo filme é a autobiografia de seu realizador". Palavras como essas salpicam a retrospectiva do realizador italiano que vai mobilizar o Estação Net Botafogo, no Rio de Janeiro, até 12 de julho. Onze longas-metragens serão projetados: "Os Boas Vidas" (1953), "A Estrada da Vida" (1954), "Noites de Cabíria" (1957), "A Doce Vida" (Palma de Ouro de 1960), "8 e Meio" (1963), "Julieta dos Espíritos" (1965), "Satyricon de Fellini" (1969), "Os Palhaços" (1970), "Amarcord" (1973), "Ensaio de Orquestra" (1978) e "A Voz da Lua" (1990). É um dos eventos mais importantes do ano, ao repensar um período histórico do cinema italiano nas telas, isso depois de termos vistos filmes inéditos de Marco Bellocchio ("Rapito"), Alice Rohrwacher ("La Chimera") e Nanni Moretti ("Il Sol Dell'Avvenire") brilharem nas telas de Cannes. Fora isso, a maratona 8½ Festa do Cinema Italiano 2023 lotou salas do Espaço Itaú carioca. Não por acaso, quem encerrou o evento foi uma produção ambientada em Roma: "L'Ultima Notte Di Amore", thriller policial à moda dos anos 1970, protagonizado por Pierfrancesco Favino (de "O Traidor") e dirigido por Andrea di Stefano. É um filme de ação vintage sobre um policial em fins de carreira que aceita trabalhar para uma organização de chineses e se mete numa enrascada, envolvendo pedras preciosas, na qual seu melhor amigo é morto. Para o segundo semestre, a Itália promete capturar holofotes com "Io, Capitano", de Matteo Garrone. Três anos depois do sucesso comercial de "Pinóquio", com Roberto Benigni, o realizador de "Gomorra" (2008) de debruça sobre a imigração de adolescentes africanos, abordando a rotina de dois senegaleses que, a duras penas, firmam um espaço digno de vida na Itália, contrariando o chamado do crime.

p.s.: A MUBI tem "Os Palhaços no seu acervo, que hoje acaba de abrir espaço para "Bill & Ted": Uma Aventura Fantástica" (1989).

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