De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Lara Croft chega pro almoço de domingo


Por Rodrigo Fonseca
Nova versão pra telona da franquia "Tomb Raider" terá os holofotes da TV Globo neste domingo - Foto: Ilze Kitshoff - Warner Bros.

RODRIGO FONSECA Estrela do novo longa-metragem do cearense Karim Aïnouz, "Firebrand", convocado para a competição oficial de Cannes (a partir do dia 16), a sueca Alicia Vikander tem um compromisso marcado com os fãs de videogames ali pela hora do almoço deste domingão. Às 12h30 deste domingo, na "Temperatura Máxima" da Globo, ela empresta seu carisma e sua resiliência ao papel da arqueóloga rápida no gatilho Lara Croft. "Tomb Raider: A Origem", produção de US$ 94 milhões que arrecadou US$ 274 milhões em seu lançamento em circuito, em 2018, mostrou como Alicia é capaz de conversar com o público nerd. No Brasil, Mariana Torres dubla Lara. Construído como uma narrativa de formação, com um ritmo febril de viradas e ciladas para sua protagonista, "Tomb Raider: A Origem" impressiona (e muito) pela habilidade de mascarar o gosto de "mais do mesmo" de clichês surrados, reciclando situações vistas na franquia "Indiana Jones" (1981-2007) e em "As Minas do Rei Salomão" (1985) e repaginando a heroína de games criada em 1996 para a Eidos Interactive. É claro que o talento de La Vikander pesa, sobretudo no esforço de tirar da personagem qualquer ranço de truculência que tenha ficado de sua encarnação cinematográfica anterior, com Angelina Jolie. A nova Lara Croft é um poço de virtudes, mas estas estão mais próximas da verossimilhança. Porém, o principal mérito do longa-metragem, que segue os esforços da moça para impedir que uma maldição se propague pela Terra (a partir das ações criminosas de uma empresa fantasma), está na montagem. A alta voltagem do filme é fruto do esmerado trabalho de edição, cujo principal responsável é um mítico montador de Hollywood: o inglês Stuart Baird. Graças a Baird e à sua esquipe (formada por Tom Harrison-Read e Michael Tronick), os planos dirigidos pelo norueguês Roar Uthaug (de "Presos no Gelo") ganham cadência de montanha-russa. Na ativa desde 1973, tendo dirigido pérolas como "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), Baird montou 34 filmes, incluindo sucessos como "Superman" (1978) e "Máquina Mortífera" (1987). É da natureza dele encontrarmos sequências de vertigem com altura. Ele dá ênfase a truques de script nos quais alguma revelação é feita a partir de um detalhe mínimo de cena. Até nas cenas nas quais a estrela maior é um arco (e flecha), numa referência nítida a "Rambo II: A Missão" (1985), a mão de Midas de Baird, nos controles da ilha de edição, disfarçam o decalque que o longa de Uthaug faz do clássico com Stallone. Vale ainda um aplauso para o trabalho do ator Dominic West (destaque do controverso "The Square: A Arte da Discórdia") no papel do pai de Lara. Outrora careteiro, ele vem refinando cada vez mais seu gestual. No Brasil, sua atuação foi dublada por Reginaldo Primo.

Nova versão pra telona da franquia "Tomb Raider" terá os holofotes da TV Globo neste domingo - Foto: Ilze Kitshoff - Warner Bros.

RODRIGO FONSECA Estrela do novo longa-metragem do cearense Karim Aïnouz, "Firebrand", convocado para a competição oficial de Cannes (a partir do dia 16), a sueca Alicia Vikander tem um compromisso marcado com os fãs de videogames ali pela hora do almoço deste domingão. Às 12h30 deste domingo, na "Temperatura Máxima" da Globo, ela empresta seu carisma e sua resiliência ao papel da arqueóloga rápida no gatilho Lara Croft. "Tomb Raider: A Origem", produção de US$ 94 milhões que arrecadou US$ 274 milhões em seu lançamento em circuito, em 2018, mostrou como Alicia é capaz de conversar com o público nerd. No Brasil, Mariana Torres dubla Lara. Construído como uma narrativa de formação, com um ritmo febril de viradas e ciladas para sua protagonista, "Tomb Raider: A Origem" impressiona (e muito) pela habilidade de mascarar o gosto de "mais do mesmo" de clichês surrados, reciclando situações vistas na franquia "Indiana Jones" (1981-2007) e em "As Minas do Rei Salomão" (1985) e repaginando a heroína de games criada em 1996 para a Eidos Interactive. É claro que o talento de La Vikander pesa, sobretudo no esforço de tirar da personagem qualquer ranço de truculência que tenha ficado de sua encarnação cinematográfica anterior, com Angelina Jolie. A nova Lara Croft é um poço de virtudes, mas estas estão mais próximas da verossimilhança. Porém, o principal mérito do longa-metragem, que segue os esforços da moça para impedir que uma maldição se propague pela Terra (a partir das ações criminosas de uma empresa fantasma), está na montagem. A alta voltagem do filme é fruto do esmerado trabalho de edição, cujo principal responsável é um mítico montador de Hollywood: o inglês Stuart Baird. Graças a Baird e à sua esquipe (formada por Tom Harrison-Read e Michael Tronick), os planos dirigidos pelo norueguês Roar Uthaug (de "Presos no Gelo") ganham cadência de montanha-russa. Na ativa desde 1973, tendo dirigido pérolas como "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), Baird montou 34 filmes, incluindo sucessos como "Superman" (1978) e "Máquina Mortífera" (1987). É da natureza dele encontrarmos sequências de vertigem com altura. Ele dá ênfase a truques de script nos quais alguma revelação é feita a partir de um detalhe mínimo de cena. Até nas cenas nas quais a estrela maior é um arco (e flecha), numa referência nítida a "Rambo II: A Missão" (1985), a mão de Midas de Baird, nos controles da ilha de edição, disfarçam o decalque que o longa de Uthaug faz do clássico com Stallone. Vale ainda um aplauso para o trabalho do ator Dominic West (destaque do controverso "The Square: A Arte da Discórdia") no papel do pai de Lara. Outrora careteiro, ele vem refinando cada vez mais seu gestual. No Brasil, sua atuação foi dublada por Reginaldo Primo.

Nova versão pra telona da franquia "Tomb Raider" terá os holofotes da TV Globo neste domingo - Foto: Ilze Kitshoff - Warner Bros.

RODRIGO FONSECA Estrela do novo longa-metragem do cearense Karim Aïnouz, "Firebrand", convocado para a competição oficial de Cannes (a partir do dia 16), a sueca Alicia Vikander tem um compromisso marcado com os fãs de videogames ali pela hora do almoço deste domingão. Às 12h30 deste domingo, na "Temperatura Máxima" da Globo, ela empresta seu carisma e sua resiliência ao papel da arqueóloga rápida no gatilho Lara Croft. "Tomb Raider: A Origem", produção de US$ 94 milhões que arrecadou US$ 274 milhões em seu lançamento em circuito, em 2018, mostrou como Alicia é capaz de conversar com o público nerd. No Brasil, Mariana Torres dubla Lara. Construído como uma narrativa de formação, com um ritmo febril de viradas e ciladas para sua protagonista, "Tomb Raider: A Origem" impressiona (e muito) pela habilidade de mascarar o gosto de "mais do mesmo" de clichês surrados, reciclando situações vistas na franquia "Indiana Jones" (1981-2007) e em "As Minas do Rei Salomão" (1985) e repaginando a heroína de games criada em 1996 para a Eidos Interactive. É claro que o talento de La Vikander pesa, sobretudo no esforço de tirar da personagem qualquer ranço de truculência que tenha ficado de sua encarnação cinematográfica anterior, com Angelina Jolie. A nova Lara Croft é um poço de virtudes, mas estas estão mais próximas da verossimilhança. Porém, o principal mérito do longa-metragem, que segue os esforços da moça para impedir que uma maldição se propague pela Terra (a partir das ações criminosas de uma empresa fantasma), está na montagem. A alta voltagem do filme é fruto do esmerado trabalho de edição, cujo principal responsável é um mítico montador de Hollywood: o inglês Stuart Baird. Graças a Baird e à sua esquipe (formada por Tom Harrison-Read e Michael Tronick), os planos dirigidos pelo norueguês Roar Uthaug (de "Presos no Gelo") ganham cadência de montanha-russa. Na ativa desde 1973, tendo dirigido pérolas como "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), Baird montou 34 filmes, incluindo sucessos como "Superman" (1978) e "Máquina Mortífera" (1987). É da natureza dele encontrarmos sequências de vertigem com altura. Ele dá ênfase a truques de script nos quais alguma revelação é feita a partir de um detalhe mínimo de cena. Até nas cenas nas quais a estrela maior é um arco (e flecha), numa referência nítida a "Rambo II: A Missão" (1985), a mão de Midas de Baird, nos controles da ilha de edição, disfarçam o decalque que o longa de Uthaug faz do clássico com Stallone. Vale ainda um aplauso para o trabalho do ator Dominic West (destaque do controverso "The Square: A Arte da Discórdia") no papel do pai de Lara. Outrora careteiro, ele vem refinando cada vez mais seu gestual. No Brasil, sua atuação foi dublada por Reginaldo Primo.

Nova versão pra telona da franquia "Tomb Raider" terá os holofotes da TV Globo neste domingo - Foto: Ilze Kitshoff - Warner Bros.

RODRIGO FONSECA Estrela do novo longa-metragem do cearense Karim Aïnouz, "Firebrand", convocado para a competição oficial de Cannes (a partir do dia 16), a sueca Alicia Vikander tem um compromisso marcado com os fãs de videogames ali pela hora do almoço deste domingão. Às 12h30 deste domingo, na "Temperatura Máxima" da Globo, ela empresta seu carisma e sua resiliência ao papel da arqueóloga rápida no gatilho Lara Croft. "Tomb Raider: A Origem", produção de US$ 94 milhões que arrecadou US$ 274 milhões em seu lançamento em circuito, em 2018, mostrou como Alicia é capaz de conversar com o público nerd. No Brasil, Mariana Torres dubla Lara. Construído como uma narrativa de formação, com um ritmo febril de viradas e ciladas para sua protagonista, "Tomb Raider: A Origem" impressiona (e muito) pela habilidade de mascarar o gosto de "mais do mesmo" de clichês surrados, reciclando situações vistas na franquia "Indiana Jones" (1981-2007) e em "As Minas do Rei Salomão" (1985) e repaginando a heroína de games criada em 1996 para a Eidos Interactive. É claro que o talento de La Vikander pesa, sobretudo no esforço de tirar da personagem qualquer ranço de truculência que tenha ficado de sua encarnação cinematográfica anterior, com Angelina Jolie. A nova Lara Croft é um poço de virtudes, mas estas estão mais próximas da verossimilhança. Porém, o principal mérito do longa-metragem, que segue os esforços da moça para impedir que uma maldição se propague pela Terra (a partir das ações criminosas de uma empresa fantasma), está na montagem. A alta voltagem do filme é fruto do esmerado trabalho de edição, cujo principal responsável é um mítico montador de Hollywood: o inglês Stuart Baird. Graças a Baird e à sua esquipe (formada por Tom Harrison-Read e Michael Tronick), os planos dirigidos pelo norueguês Roar Uthaug (de "Presos no Gelo") ganham cadência de montanha-russa. Na ativa desde 1973, tendo dirigido pérolas como "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), Baird montou 34 filmes, incluindo sucessos como "Superman" (1978) e "Máquina Mortífera" (1987). É da natureza dele encontrarmos sequências de vertigem com altura. Ele dá ênfase a truques de script nos quais alguma revelação é feita a partir de um detalhe mínimo de cena. Até nas cenas nas quais a estrela maior é um arco (e flecha), numa referência nítida a "Rambo II: A Missão" (1985), a mão de Midas de Baird, nos controles da ilha de edição, disfarçam o decalque que o longa de Uthaug faz do clássico com Stallone. Vale ainda um aplauso para o trabalho do ator Dominic West (destaque do controverso "The Square: A Arte da Discórdia") no papel do pai de Lara. Outrora careteiro, ele vem refinando cada vez mais seu gestual. No Brasil, sua atuação foi dublada por Reginaldo Primo.

Nova versão pra telona da franquia "Tomb Raider" terá os holofotes da TV Globo neste domingo - Foto: Ilze Kitshoff - Warner Bros.

RODRIGO FONSECA Estrela do novo longa-metragem do cearense Karim Aïnouz, "Firebrand", convocado para a competição oficial de Cannes (a partir do dia 16), a sueca Alicia Vikander tem um compromisso marcado com os fãs de videogames ali pela hora do almoço deste domingão. Às 12h30 deste domingo, na "Temperatura Máxima" da Globo, ela empresta seu carisma e sua resiliência ao papel da arqueóloga rápida no gatilho Lara Croft. "Tomb Raider: A Origem", produção de US$ 94 milhões que arrecadou US$ 274 milhões em seu lançamento em circuito, em 2018, mostrou como Alicia é capaz de conversar com o público nerd. No Brasil, Mariana Torres dubla Lara. Construído como uma narrativa de formação, com um ritmo febril de viradas e ciladas para sua protagonista, "Tomb Raider: A Origem" impressiona (e muito) pela habilidade de mascarar o gosto de "mais do mesmo" de clichês surrados, reciclando situações vistas na franquia "Indiana Jones" (1981-2007) e em "As Minas do Rei Salomão" (1985) e repaginando a heroína de games criada em 1996 para a Eidos Interactive. É claro que o talento de La Vikander pesa, sobretudo no esforço de tirar da personagem qualquer ranço de truculência que tenha ficado de sua encarnação cinematográfica anterior, com Angelina Jolie. A nova Lara Croft é um poço de virtudes, mas estas estão mais próximas da verossimilhança. Porém, o principal mérito do longa-metragem, que segue os esforços da moça para impedir que uma maldição se propague pela Terra (a partir das ações criminosas de uma empresa fantasma), está na montagem. A alta voltagem do filme é fruto do esmerado trabalho de edição, cujo principal responsável é um mítico montador de Hollywood: o inglês Stuart Baird. Graças a Baird e à sua esquipe (formada por Tom Harrison-Read e Michael Tronick), os planos dirigidos pelo norueguês Roar Uthaug (de "Presos no Gelo") ganham cadência de montanha-russa. Na ativa desde 1973, tendo dirigido pérolas como "U.S. Marshals - Os Federais" (1998), Baird montou 34 filmes, incluindo sucessos como "Superman" (1978) e "Máquina Mortífera" (1987). É da natureza dele encontrarmos sequências de vertigem com altura. Ele dá ênfase a truques de script nos quais alguma revelação é feita a partir de um detalhe mínimo de cena. Até nas cenas nas quais a estrela maior é um arco (e flecha), numa referência nítida a "Rambo II: A Missão" (1985), a mão de Midas de Baird, nos controles da ilha de edição, disfarçam o decalque que o longa de Uthaug faz do clássico com Stallone. Vale ainda um aplauso para o trabalho do ator Dominic West (destaque do controverso "The Square: A Arte da Discórdia") no papel do pai de Lara. Outrora careteiro, ele vem refinando cada vez mais seu gestual. No Brasil, sua atuação foi dublada por Reginaldo Primo.

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