De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Miúcha embala o In-Edit SP


Por Rodrigo Fonseca
Imagens de arquivo da cantora costuram o longa de Liliane Mutti e Daniel Zarvos - @ Foto: Acervo Miúcha

RODRIGO FONSECA Numa passada d'olhos pela grade do In-Edit Br, um dos mais ousados festivais documentais do país, dedicado ao flerte do cinema com a MPB, o P de Pop do Estadão viu que tem uma joiazinha programada pra este fim de semana, em Sampa: "Miúcha, A Voz da Bossa Nova". A direção é de Liliane Mutti e Daniel Zarvos. Tem projeção dele neste sábado, às 20h30, no CineSesc, com repetecos no dia 21, às 20h, no CCSP, e no dia 23, às 20h, na Cinemateca Brasileira. É um .doc que encanta, e canta.

Ao fim de uma das projeções de "Miúcha, A Voz da Bossa Nova" no Festival do Rio, um casal que saía da exibição garganteou um "Mas que filme gostoso, hein?", como forma de saudar o contentamento gerado pelo engenho narrativa de dois diretores em sinergia poética: Liliane e Zarvos. No exterior, os portugueses acabaram de provar deste quitute sonoro. O longa foi laureado com o prêmio de Melhor Longa de Música no IndieLisboa, em 6 de maio. Calcado num dispositivo poético mnemotécnico de imersão no passado cultural deste país, o longa-metragem também ganhou a premiação de Melhor Filme do In-Edit, realizado no México, em abril. Lirismo é a força que impulsiona Liliane e Daniel ao mostrar Miúcha como anti-musa da Bossa Nova, que perpassa os anos 1960 e 70 enfrentando as dores e as reviravoltas do sonho de se tornar cantora. Em sua jornada, convive com os chamados "grandes homens": é mulher de João Gilberto, pupila de Vinícius de Moraes, irmã de Chico Buarque, companheira de Tom Jobim, a voz que acompanha o sax de Stan Getz, intérprete ao lado de Pablo Milanés. Em ritmo de road movie, entre Nova York, Paris, Cidade do México e Rio de Janeiro, o filme costura imagens revelando os percalços de ser uma mulher latino-americana no showbiz internacional. Travessias da cantora são recriadas por meio de suas cartas, diários, filmes em Super 8 e seus próprios desenhos em aquarela, que foram animados para o filme. Um imenso arquivo pessoal ilustra a primeira cinebiografia da artista, que conviveu de perto com ícones da cultura brasileira. A narração do filme, na voz marcante da própria Miúcha, é intercalada por leituras de epístolas trechos dos já citados diários feitas pela brilhante atriz (e sobrinha da cantora) Silvia Buarque. Nesta sexta, o In-Edit usa a telona do Spcine Olido, às 15h, pra exibir "Tangos e Tragédias Para Sempre", de Aloisio Rocha, sobre o fenômeno teatral gaúcho.

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N'outra latitude, no Vale do Café do Rio de Janeiro, o Festival de Vassouras abre sua programação com o .doc "Pitanga" e a ficção "Casa de Antiguidades".

Imagens de arquivo da cantora costuram o longa de Liliane Mutti e Daniel Zarvos - @ Foto: Acervo Miúcha

RODRIGO FONSECA Numa passada d'olhos pela grade do In-Edit Br, um dos mais ousados festivais documentais do país, dedicado ao flerte do cinema com a MPB, o P de Pop do Estadão viu que tem uma joiazinha programada pra este fim de semana, em Sampa: "Miúcha, A Voz da Bossa Nova". A direção é de Liliane Mutti e Daniel Zarvos. Tem projeção dele neste sábado, às 20h30, no CineSesc, com repetecos no dia 21, às 20h, no CCSP, e no dia 23, às 20h, na Cinemateca Brasileira. É um .doc que encanta, e canta.

Ao fim de uma das projeções de "Miúcha, A Voz da Bossa Nova" no Festival do Rio, um casal que saía da exibição garganteou um "Mas que filme gostoso, hein?", como forma de saudar o contentamento gerado pelo engenho narrativa de dois diretores em sinergia poética: Liliane e Zarvos. No exterior, os portugueses acabaram de provar deste quitute sonoro. O longa foi laureado com o prêmio de Melhor Longa de Música no IndieLisboa, em 6 de maio. Calcado num dispositivo poético mnemotécnico de imersão no passado cultural deste país, o longa-metragem também ganhou a premiação de Melhor Filme do In-Edit, realizado no México, em abril. Lirismo é a força que impulsiona Liliane e Daniel ao mostrar Miúcha como anti-musa da Bossa Nova, que perpassa os anos 1960 e 70 enfrentando as dores e as reviravoltas do sonho de se tornar cantora. Em sua jornada, convive com os chamados "grandes homens": é mulher de João Gilberto, pupila de Vinícius de Moraes, irmã de Chico Buarque, companheira de Tom Jobim, a voz que acompanha o sax de Stan Getz, intérprete ao lado de Pablo Milanés. Em ritmo de road movie, entre Nova York, Paris, Cidade do México e Rio de Janeiro, o filme costura imagens revelando os percalços de ser uma mulher latino-americana no showbiz internacional. Travessias da cantora são recriadas por meio de suas cartas, diários, filmes em Super 8 e seus próprios desenhos em aquarela, que foram animados para o filme. Um imenso arquivo pessoal ilustra a primeira cinebiografia da artista, que conviveu de perto com ícones da cultura brasileira. A narração do filme, na voz marcante da própria Miúcha, é intercalada por leituras de epístolas trechos dos já citados diários feitas pela brilhante atriz (e sobrinha da cantora) Silvia Buarque. Nesta sexta, o In-Edit usa a telona do Spcine Olido, às 15h, pra exibir "Tangos e Tragédias Para Sempre", de Aloisio Rocha, sobre o fenômeno teatral gaúcho.

N'outra latitude, no Vale do Café do Rio de Janeiro, o Festival de Vassouras abre sua programação com o .doc "Pitanga" e a ficção "Casa de Antiguidades".

Imagens de arquivo da cantora costuram o longa de Liliane Mutti e Daniel Zarvos - @ Foto: Acervo Miúcha

RODRIGO FONSECA Numa passada d'olhos pela grade do In-Edit Br, um dos mais ousados festivais documentais do país, dedicado ao flerte do cinema com a MPB, o P de Pop do Estadão viu que tem uma joiazinha programada pra este fim de semana, em Sampa: "Miúcha, A Voz da Bossa Nova". A direção é de Liliane Mutti e Daniel Zarvos. Tem projeção dele neste sábado, às 20h30, no CineSesc, com repetecos no dia 21, às 20h, no CCSP, e no dia 23, às 20h, na Cinemateca Brasileira. É um .doc que encanta, e canta.

Ao fim de uma das projeções de "Miúcha, A Voz da Bossa Nova" no Festival do Rio, um casal que saía da exibição garganteou um "Mas que filme gostoso, hein?", como forma de saudar o contentamento gerado pelo engenho narrativa de dois diretores em sinergia poética: Liliane e Zarvos. No exterior, os portugueses acabaram de provar deste quitute sonoro. O longa foi laureado com o prêmio de Melhor Longa de Música no IndieLisboa, em 6 de maio. Calcado num dispositivo poético mnemotécnico de imersão no passado cultural deste país, o longa-metragem também ganhou a premiação de Melhor Filme do In-Edit, realizado no México, em abril. Lirismo é a força que impulsiona Liliane e Daniel ao mostrar Miúcha como anti-musa da Bossa Nova, que perpassa os anos 1960 e 70 enfrentando as dores e as reviravoltas do sonho de se tornar cantora. Em sua jornada, convive com os chamados "grandes homens": é mulher de João Gilberto, pupila de Vinícius de Moraes, irmã de Chico Buarque, companheira de Tom Jobim, a voz que acompanha o sax de Stan Getz, intérprete ao lado de Pablo Milanés. Em ritmo de road movie, entre Nova York, Paris, Cidade do México e Rio de Janeiro, o filme costura imagens revelando os percalços de ser uma mulher latino-americana no showbiz internacional. Travessias da cantora são recriadas por meio de suas cartas, diários, filmes em Super 8 e seus próprios desenhos em aquarela, que foram animados para o filme. Um imenso arquivo pessoal ilustra a primeira cinebiografia da artista, que conviveu de perto com ícones da cultura brasileira. A narração do filme, na voz marcante da própria Miúcha, é intercalada por leituras de epístolas trechos dos já citados diários feitas pela brilhante atriz (e sobrinha da cantora) Silvia Buarque. Nesta sexta, o In-Edit usa a telona do Spcine Olido, às 15h, pra exibir "Tangos e Tragédias Para Sempre", de Aloisio Rocha, sobre o fenômeno teatral gaúcho.

N'outra latitude, no Vale do Café do Rio de Janeiro, o Festival de Vassouras abre sua programação com o .doc "Pitanga" e a ficção "Casa de Antiguidades".

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