De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'O Bom Patrão' leva humor à Star +


Por Rodrigo Fonseca

RODRIGO FONSECA Zapeando o Star + pra curtir "Concorrência Oficial", de Mariano Cohn e Gaston Duprat, o P de Pop descobriu uma joia espanhola naquela plataforma: "O Bom Patrão" ("El Buen Patrón"), de Fernando León de Aranoa. Indicada à Concha de Ouro do Festival de San Sebastián, esta deliciosa comédia com Javier Bardem conquistou o troféu Goya, o Oscar da Espanha, em cinco catergorias. Teve prêmio de melhor filme, direção, roteiro original, montagem, trilha sonora e ator (pra Javier). E, com tanta vitória, o mercado exibidor nacional anseia pelo longa. "Um bom roteiro é um presente para um ator. E foi o que encontrei aqui ao falar de um homem cujo código particular de honra é uma simples desculpa para seu abuso de poder, para atropelar os direitos fundamentais de seus funcionários. Uma pessoa antiética. Mas essa doença que ele encarna vem do olhar do Fernando", disse Bardem, em resposta ao Estadão, em San Sebastián. "A questão central aqui é discutir relações de força em um ambiente de trabalho".

Javier Bardem ganhou o Goya de Melhor Ator pelo filme Foto: Estadão
continua após a publicidade

Vinculado à tradição do cinema político europeu dos anos 1970, como o italiano "A Classe Operária Vá ao Paraíso" (Palma de Ouro em 1972), "El Buen Patrón" dá a Bardem seu melhor papel desde "Biutiful" - pelo qual ganhou o prêmio de melhor interpretação em Cannes, em 2010. Ele vive Hernán Blanco, dono de uma metalúrgica que se faz passar por um pai para seus empregados, mas é capaz de explorar a boa vontade deles sem nenhum pudor. Da mesma forma, ele disfarça seu sexismo numa postura avessa a práticas machistas, mas abusa das mulheres que o cercam, em nome do prazer. Uma funcionária (Almudena Amor) vai ser alvo de sua lábia, abrindo precedente para uma discussão sobre desrespeito e inequidade de gêneros no ambiente profissional. "Blanco é um sujeito que usa a palavra 'éxito' como desculpa para abusar da boa vontade alheia. O que Fernando me ofereceu ao me escalar para esse personagem foi um meio de discutir a busca pelo controle", disse Bardem. "É um cinema que faz pensar o que temos aqui".

p.s.: O "Domingo Maior" da Globo será "Desconhecido" (2011), de Jaume Collet-Serra, com Liam Neeson.

RODRIGO FONSECA Zapeando o Star + pra curtir "Concorrência Oficial", de Mariano Cohn e Gaston Duprat, o P de Pop descobriu uma joia espanhola naquela plataforma: "O Bom Patrão" ("El Buen Patrón"), de Fernando León de Aranoa. Indicada à Concha de Ouro do Festival de San Sebastián, esta deliciosa comédia com Javier Bardem conquistou o troféu Goya, o Oscar da Espanha, em cinco catergorias. Teve prêmio de melhor filme, direção, roteiro original, montagem, trilha sonora e ator (pra Javier). E, com tanta vitória, o mercado exibidor nacional anseia pelo longa. "Um bom roteiro é um presente para um ator. E foi o que encontrei aqui ao falar de um homem cujo código particular de honra é uma simples desculpa para seu abuso de poder, para atropelar os direitos fundamentais de seus funcionários. Uma pessoa antiética. Mas essa doença que ele encarna vem do olhar do Fernando", disse Bardem, em resposta ao Estadão, em San Sebastián. "A questão central aqui é discutir relações de força em um ambiente de trabalho".

Javier Bardem ganhou o Goya de Melhor Ator pelo filme Foto: Estadão

Vinculado à tradição do cinema político europeu dos anos 1970, como o italiano "A Classe Operária Vá ao Paraíso" (Palma de Ouro em 1972), "El Buen Patrón" dá a Bardem seu melhor papel desde "Biutiful" - pelo qual ganhou o prêmio de melhor interpretação em Cannes, em 2010. Ele vive Hernán Blanco, dono de uma metalúrgica que se faz passar por um pai para seus empregados, mas é capaz de explorar a boa vontade deles sem nenhum pudor. Da mesma forma, ele disfarça seu sexismo numa postura avessa a práticas machistas, mas abusa das mulheres que o cercam, em nome do prazer. Uma funcionária (Almudena Amor) vai ser alvo de sua lábia, abrindo precedente para uma discussão sobre desrespeito e inequidade de gêneros no ambiente profissional. "Blanco é um sujeito que usa a palavra 'éxito' como desculpa para abusar da boa vontade alheia. O que Fernando me ofereceu ao me escalar para esse personagem foi um meio de discutir a busca pelo controle", disse Bardem. "É um cinema que faz pensar o que temos aqui".

p.s.: O "Domingo Maior" da Globo será "Desconhecido" (2011), de Jaume Collet-Serra, com Liam Neeson.

RODRIGO FONSECA Zapeando o Star + pra curtir "Concorrência Oficial", de Mariano Cohn e Gaston Duprat, o P de Pop descobriu uma joia espanhola naquela plataforma: "O Bom Patrão" ("El Buen Patrón"), de Fernando León de Aranoa. Indicada à Concha de Ouro do Festival de San Sebastián, esta deliciosa comédia com Javier Bardem conquistou o troféu Goya, o Oscar da Espanha, em cinco catergorias. Teve prêmio de melhor filme, direção, roteiro original, montagem, trilha sonora e ator (pra Javier). E, com tanta vitória, o mercado exibidor nacional anseia pelo longa. "Um bom roteiro é um presente para um ator. E foi o que encontrei aqui ao falar de um homem cujo código particular de honra é uma simples desculpa para seu abuso de poder, para atropelar os direitos fundamentais de seus funcionários. Uma pessoa antiética. Mas essa doença que ele encarna vem do olhar do Fernando", disse Bardem, em resposta ao Estadão, em San Sebastián. "A questão central aqui é discutir relações de força em um ambiente de trabalho".

Javier Bardem ganhou o Goya de Melhor Ator pelo filme Foto: Estadão

Vinculado à tradição do cinema político europeu dos anos 1970, como o italiano "A Classe Operária Vá ao Paraíso" (Palma de Ouro em 1972), "El Buen Patrón" dá a Bardem seu melhor papel desde "Biutiful" - pelo qual ganhou o prêmio de melhor interpretação em Cannes, em 2010. Ele vive Hernán Blanco, dono de uma metalúrgica que se faz passar por um pai para seus empregados, mas é capaz de explorar a boa vontade deles sem nenhum pudor. Da mesma forma, ele disfarça seu sexismo numa postura avessa a práticas machistas, mas abusa das mulheres que o cercam, em nome do prazer. Uma funcionária (Almudena Amor) vai ser alvo de sua lábia, abrindo precedente para uma discussão sobre desrespeito e inequidade de gêneros no ambiente profissional. "Blanco é um sujeito que usa a palavra 'éxito' como desculpa para abusar da boa vontade alheia. O que Fernando me ofereceu ao me escalar para esse personagem foi um meio de discutir a busca pelo controle", disse Bardem. "É um cinema que faz pensar o que temos aqui".

p.s.: O "Domingo Maior" da Globo será "Desconhecido" (2011), de Jaume Collet-Serra, com Liam Neeson.

RODRIGO FONSECA Zapeando o Star + pra curtir "Concorrência Oficial", de Mariano Cohn e Gaston Duprat, o P de Pop descobriu uma joia espanhola naquela plataforma: "O Bom Patrão" ("El Buen Patrón"), de Fernando León de Aranoa. Indicada à Concha de Ouro do Festival de San Sebastián, esta deliciosa comédia com Javier Bardem conquistou o troféu Goya, o Oscar da Espanha, em cinco catergorias. Teve prêmio de melhor filme, direção, roteiro original, montagem, trilha sonora e ator (pra Javier). E, com tanta vitória, o mercado exibidor nacional anseia pelo longa. "Um bom roteiro é um presente para um ator. E foi o que encontrei aqui ao falar de um homem cujo código particular de honra é uma simples desculpa para seu abuso de poder, para atropelar os direitos fundamentais de seus funcionários. Uma pessoa antiética. Mas essa doença que ele encarna vem do olhar do Fernando", disse Bardem, em resposta ao Estadão, em San Sebastián. "A questão central aqui é discutir relações de força em um ambiente de trabalho".

Javier Bardem ganhou o Goya de Melhor Ator pelo filme Foto: Estadão

Vinculado à tradição do cinema político europeu dos anos 1970, como o italiano "A Classe Operária Vá ao Paraíso" (Palma de Ouro em 1972), "El Buen Patrón" dá a Bardem seu melhor papel desde "Biutiful" - pelo qual ganhou o prêmio de melhor interpretação em Cannes, em 2010. Ele vive Hernán Blanco, dono de uma metalúrgica que se faz passar por um pai para seus empregados, mas é capaz de explorar a boa vontade deles sem nenhum pudor. Da mesma forma, ele disfarça seu sexismo numa postura avessa a práticas machistas, mas abusa das mulheres que o cercam, em nome do prazer. Uma funcionária (Almudena Amor) vai ser alvo de sua lábia, abrindo precedente para uma discussão sobre desrespeito e inequidade de gêneros no ambiente profissional. "Blanco é um sujeito que usa a palavra 'éxito' como desculpa para abusar da boa vontade alheia. O que Fernando me ofereceu ao me escalar para esse personagem foi um meio de discutir a busca pelo controle", disse Bardem. "É um cinema que faz pensar o que temos aqui".

p.s.: O "Domingo Maior" da Globo será "Desconhecido" (2011), de Jaume Collet-Serra, com Liam Neeson.

RODRIGO FONSECA Zapeando o Star + pra curtir "Concorrência Oficial", de Mariano Cohn e Gaston Duprat, o P de Pop descobriu uma joia espanhola naquela plataforma: "O Bom Patrão" ("El Buen Patrón"), de Fernando León de Aranoa. Indicada à Concha de Ouro do Festival de San Sebastián, esta deliciosa comédia com Javier Bardem conquistou o troféu Goya, o Oscar da Espanha, em cinco catergorias. Teve prêmio de melhor filme, direção, roteiro original, montagem, trilha sonora e ator (pra Javier). E, com tanta vitória, o mercado exibidor nacional anseia pelo longa. "Um bom roteiro é um presente para um ator. E foi o que encontrei aqui ao falar de um homem cujo código particular de honra é uma simples desculpa para seu abuso de poder, para atropelar os direitos fundamentais de seus funcionários. Uma pessoa antiética. Mas essa doença que ele encarna vem do olhar do Fernando", disse Bardem, em resposta ao Estadão, em San Sebastián. "A questão central aqui é discutir relações de força em um ambiente de trabalho".

Javier Bardem ganhou o Goya de Melhor Ator pelo filme Foto: Estadão

Vinculado à tradição do cinema político europeu dos anos 1970, como o italiano "A Classe Operária Vá ao Paraíso" (Palma de Ouro em 1972), "El Buen Patrón" dá a Bardem seu melhor papel desde "Biutiful" - pelo qual ganhou o prêmio de melhor interpretação em Cannes, em 2010. Ele vive Hernán Blanco, dono de uma metalúrgica que se faz passar por um pai para seus empregados, mas é capaz de explorar a boa vontade deles sem nenhum pudor. Da mesma forma, ele disfarça seu sexismo numa postura avessa a práticas machistas, mas abusa das mulheres que o cercam, em nome do prazer. Uma funcionária (Almudena Amor) vai ser alvo de sua lábia, abrindo precedente para uma discussão sobre desrespeito e inequidade de gêneros no ambiente profissional. "Blanco é um sujeito que usa a palavra 'éxito' como desculpa para abusar da boa vontade alheia. O que Fernando me ofereceu ao me escalar para esse personagem foi um meio de discutir a busca pelo controle", disse Bardem. "É um cinema que faz pensar o que temos aqui".

p.s.: O "Domingo Maior" da Globo será "Desconhecido" (2011), de Jaume Collet-Serra, com Liam Neeson.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.