De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'Os Renegados': Varda em mostra no Filmin


Por Rodrigo Fonseca
"Sans toit ni loi": Sandrine Bonnaire estrela o Leão de Ouro de 1985, aqui traduzido como "Os Renegados", e hoje em retrospectiva na plataforma portuguesa de streaming Film.pt como "Sem Eira Nem Beira" Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Sábado é dia de saber quem leva o Leão de Ouro, sendo "Miss Marx", de Susanna Nicchiarelli, e "Notturno", de Gianfranco Rosi, os mais badalados no Festival de Veneza, que tem seus 77 anos de feitos revistados tanto pelo Canal Brasil - numa mostra com o histórico nacional no evento - quanto pelo streaming português Filmin, uma joia entre as plataformas digitais. Lá vemos vencedores e atrações hors-concours do Lido pinçadas das últimas cinco décadas, com destaque para uma joia que nos chega via web como um mimo cinéfilo: o ganhador do Leão de 1985, "Os Renegados" ("Sans toit ni loi"), de Agnès Varda (1928-2019), exibido em solo luso como "Sem eira nem beira". Nele, a atriz Sandrine Bonnaire tem uma atuação memorável no papel da errante Mona Bergeron. Sem abrigo, ela batalha o frio, numa história de inverno. O que podemos saber sobre ela e como reagiram aqueles com quem ela se cruzou na estrada, no Sul de França, durante esse inverno? Bom, por seu caminho passam outro sem-teto, uma empregada, um pastor filósofo, uma especialista em frutas, um mecânico e uma velha senhora. Mona anda e bebe nas estações, a cada novo encontro, até ser acolhida por um grupo. Sua sina: sobreviver. Sua poesia: resistir. "Foi uma experiência muito marcante trabalhar com Agnès pois embora nem sempre a gente concordasse, ela me convidava a uma visceralidade que enraizou o ofício de atuar em mim. Não havia hierarquia no set, havia cumplicidade", disse Sandrine ao P de Pop, no início da pandemia, em entrevista mediada pela Unifrance. Ainda do melhor de Veneza nas redes, a Amazon Prime está exibindo o devastador "No Portal da Eternidade" ("At Eternity's Gate"), de Julian Schnabel, que deu a Willem Dafoe a Copa Volpi de melhor ator em 2018. Este ensaio cinebiográfico Van Gogh mostra o gênio da pintura no auge da fúria criativa.

p.s.: Laureado com uma menção honrosa e com o Prêmio da Juventude no Festival de Locarno, na Suíça, em 2019, o comovente .doc "Cães do Espaço" ("Space Dogs"), de Elsa Kremser e Levin Peter, bate ponto na grade da MUBI. Nele, revisitamos a história da vira-lata Laika, o primeiro ser vivo a ser enviado para o espaço, e, portanto, para uma morte certa. Diz a lenda que ela retornou à Terra como um fantasma, e que ainda vaga pelas ruas de Moscou.

"Sans toit ni loi": Sandrine Bonnaire estrela o Leão de Ouro de 1985, aqui traduzido como "Os Renegados", e hoje em retrospectiva na plataforma portuguesa de streaming Film.pt como "Sem Eira Nem Beira" Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Sábado é dia de saber quem leva o Leão de Ouro, sendo "Miss Marx", de Susanna Nicchiarelli, e "Notturno", de Gianfranco Rosi, os mais badalados no Festival de Veneza, que tem seus 77 anos de feitos revistados tanto pelo Canal Brasil - numa mostra com o histórico nacional no evento - quanto pelo streaming português Filmin, uma joia entre as plataformas digitais. Lá vemos vencedores e atrações hors-concours do Lido pinçadas das últimas cinco décadas, com destaque para uma joia que nos chega via web como um mimo cinéfilo: o ganhador do Leão de 1985, "Os Renegados" ("Sans toit ni loi"), de Agnès Varda (1928-2019), exibido em solo luso como "Sem eira nem beira". Nele, a atriz Sandrine Bonnaire tem uma atuação memorável no papel da errante Mona Bergeron. Sem abrigo, ela batalha o frio, numa história de inverno. O que podemos saber sobre ela e como reagiram aqueles com quem ela se cruzou na estrada, no Sul de França, durante esse inverno? Bom, por seu caminho passam outro sem-teto, uma empregada, um pastor filósofo, uma especialista em frutas, um mecânico e uma velha senhora. Mona anda e bebe nas estações, a cada novo encontro, até ser acolhida por um grupo. Sua sina: sobreviver. Sua poesia: resistir. "Foi uma experiência muito marcante trabalhar com Agnès pois embora nem sempre a gente concordasse, ela me convidava a uma visceralidade que enraizou o ofício de atuar em mim. Não havia hierarquia no set, havia cumplicidade", disse Sandrine ao P de Pop, no início da pandemia, em entrevista mediada pela Unifrance. Ainda do melhor de Veneza nas redes, a Amazon Prime está exibindo o devastador "No Portal da Eternidade" ("At Eternity's Gate"), de Julian Schnabel, que deu a Willem Dafoe a Copa Volpi de melhor ator em 2018. Este ensaio cinebiográfico Van Gogh mostra o gênio da pintura no auge da fúria criativa.

p.s.: Laureado com uma menção honrosa e com o Prêmio da Juventude no Festival de Locarno, na Suíça, em 2019, o comovente .doc "Cães do Espaço" ("Space Dogs"), de Elsa Kremser e Levin Peter, bate ponto na grade da MUBI. Nele, revisitamos a história da vira-lata Laika, o primeiro ser vivo a ser enviado para o espaço, e, portanto, para uma morte certa. Diz a lenda que ela retornou à Terra como um fantasma, e que ainda vaga pelas ruas de Moscou.

"Sans toit ni loi": Sandrine Bonnaire estrela o Leão de Ouro de 1985, aqui traduzido como "Os Renegados", e hoje em retrospectiva na plataforma portuguesa de streaming Film.pt como "Sem Eira Nem Beira" Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Sábado é dia de saber quem leva o Leão de Ouro, sendo "Miss Marx", de Susanna Nicchiarelli, e "Notturno", de Gianfranco Rosi, os mais badalados no Festival de Veneza, que tem seus 77 anos de feitos revistados tanto pelo Canal Brasil - numa mostra com o histórico nacional no evento - quanto pelo streaming português Filmin, uma joia entre as plataformas digitais. Lá vemos vencedores e atrações hors-concours do Lido pinçadas das últimas cinco décadas, com destaque para uma joia que nos chega via web como um mimo cinéfilo: o ganhador do Leão de 1985, "Os Renegados" ("Sans toit ni loi"), de Agnès Varda (1928-2019), exibido em solo luso como "Sem eira nem beira". Nele, a atriz Sandrine Bonnaire tem uma atuação memorável no papel da errante Mona Bergeron. Sem abrigo, ela batalha o frio, numa história de inverno. O que podemos saber sobre ela e como reagiram aqueles com quem ela se cruzou na estrada, no Sul de França, durante esse inverno? Bom, por seu caminho passam outro sem-teto, uma empregada, um pastor filósofo, uma especialista em frutas, um mecânico e uma velha senhora. Mona anda e bebe nas estações, a cada novo encontro, até ser acolhida por um grupo. Sua sina: sobreviver. Sua poesia: resistir. "Foi uma experiência muito marcante trabalhar com Agnès pois embora nem sempre a gente concordasse, ela me convidava a uma visceralidade que enraizou o ofício de atuar em mim. Não havia hierarquia no set, havia cumplicidade", disse Sandrine ao P de Pop, no início da pandemia, em entrevista mediada pela Unifrance. Ainda do melhor de Veneza nas redes, a Amazon Prime está exibindo o devastador "No Portal da Eternidade" ("At Eternity's Gate"), de Julian Schnabel, que deu a Willem Dafoe a Copa Volpi de melhor ator em 2018. Este ensaio cinebiográfico Van Gogh mostra o gênio da pintura no auge da fúria criativa.

p.s.: Laureado com uma menção honrosa e com o Prêmio da Juventude no Festival de Locarno, na Suíça, em 2019, o comovente .doc "Cães do Espaço" ("Space Dogs"), de Elsa Kremser e Levin Peter, bate ponto na grade da MUBI. Nele, revisitamos a história da vira-lata Laika, o primeiro ser vivo a ser enviado para o espaço, e, portanto, para uma morte certa. Diz a lenda que ela retornou à Terra como um fantasma, e que ainda vaga pelas ruas de Moscou.

"Sans toit ni loi": Sandrine Bonnaire estrela o Leão de Ouro de 1985, aqui traduzido como "Os Renegados", e hoje em retrospectiva na plataforma portuguesa de streaming Film.pt como "Sem Eira Nem Beira" Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Sábado é dia de saber quem leva o Leão de Ouro, sendo "Miss Marx", de Susanna Nicchiarelli, e "Notturno", de Gianfranco Rosi, os mais badalados no Festival de Veneza, que tem seus 77 anos de feitos revistados tanto pelo Canal Brasil - numa mostra com o histórico nacional no evento - quanto pelo streaming português Filmin, uma joia entre as plataformas digitais. Lá vemos vencedores e atrações hors-concours do Lido pinçadas das últimas cinco décadas, com destaque para uma joia que nos chega via web como um mimo cinéfilo: o ganhador do Leão de 1985, "Os Renegados" ("Sans toit ni loi"), de Agnès Varda (1928-2019), exibido em solo luso como "Sem eira nem beira". Nele, a atriz Sandrine Bonnaire tem uma atuação memorável no papel da errante Mona Bergeron. Sem abrigo, ela batalha o frio, numa história de inverno. O que podemos saber sobre ela e como reagiram aqueles com quem ela se cruzou na estrada, no Sul de França, durante esse inverno? Bom, por seu caminho passam outro sem-teto, uma empregada, um pastor filósofo, uma especialista em frutas, um mecânico e uma velha senhora. Mona anda e bebe nas estações, a cada novo encontro, até ser acolhida por um grupo. Sua sina: sobreviver. Sua poesia: resistir. "Foi uma experiência muito marcante trabalhar com Agnès pois embora nem sempre a gente concordasse, ela me convidava a uma visceralidade que enraizou o ofício de atuar em mim. Não havia hierarquia no set, havia cumplicidade", disse Sandrine ao P de Pop, no início da pandemia, em entrevista mediada pela Unifrance. Ainda do melhor de Veneza nas redes, a Amazon Prime está exibindo o devastador "No Portal da Eternidade" ("At Eternity's Gate"), de Julian Schnabel, que deu a Willem Dafoe a Copa Volpi de melhor ator em 2018. Este ensaio cinebiográfico Van Gogh mostra o gênio da pintura no auge da fúria criativa.

p.s.: Laureado com uma menção honrosa e com o Prêmio da Juventude no Festival de Locarno, na Suíça, em 2019, o comovente .doc "Cães do Espaço" ("Space Dogs"), de Elsa Kremser e Levin Peter, bate ponto na grade da MUBI. Nele, revisitamos a história da vira-lata Laika, o primeiro ser vivo a ser enviado para o espaço, e, portanto, para uma morte certa. Diz a lenda que ela retornou à Terra como um fantasma, e que ainda vaga pelas ruas de Moscou.

"Sans toit ni loi": Sandrine Bonnaire estrela o Leão de Ouro de 1985, aqui traduzido como "Os Renegados", e hoje em retrospectiva na plataforma portuguesa de streaming Film.pt como "Sem Eira Nem Beira" Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Sábado é dia de saber quem leva o Leão de Ouro, sendo "Miss Marx", de Susanna Nicchiarelli, e "Notturno", de Gianfranco Rosi, os mais badalados no Festival de Veneza, que tem seus 77 anos de feitos revistados tanto pelo Canal Brasil - numa mostra com o histórico nacional no evento - quanto pelo streaming português Filmin, uma joia entre as plataformas digitais. Lá vemos vencedores e atrações hors-concours do Lido pinçadas das últimas cinco décadas, com destaque para uma joia que nos chega via web como um mimo cinéfilo: o ganhador do Leão de 1985, "Os Renegados" ("Sans toit ni loi"), de Agnès Varda (1928-2019), exibido em solo luso como "Sem eira nem beira". Nele, a atriz Sandrine Bonnaire tem uma atuação memorável no papel da errante Mona Bergeron. Sem abrigo, ela batalha o frio, numa história de inverno. O que podemos saber sobre ela e como reagiram aqueles com quem ela se cruzou na estrada, no Sul de França, durante esse inverno? Bom, por seu caminho passam outro sem-teto, uma empregada, um pastor filósofo, uma especialista em frutas, um mecânico e uma velha senhora. Mona anda e bebe nas estações, a cada novo encontro, até ser acolhida por um grupo. Sua sina: sobreviver. Sua poesia: resistir. "Foi uma experiência muito marcante trabalhar com Agnès pois embora nem sempre a gente concordasse, ela me convidava a uma visceralidade que enraizou o ofício de atuar em mim. Não havia hierarquia no set, havia cumplicidade", disse Sandrine ao P de Pop, no início da pandemia, em entrevista mediada pela Unifrance. Ainda do melhor de Veneza nas redes, a Amazon Prime está exibindo o devastador "No Portal da Eternidade" ("At Eternity's Gate"), de Julian Schnabel, que deu a Willem Dafoe a Copa Volpi de melhor ator em 2018. Este ensaio cinebiográfico Van Gogh mostra o gênio da pintura no auge da fúria criativa.

p.s.: Laureado com uma menção honrosa e com o Prêmio da Juventude no Festival de Locarno, na Suíça, em 2019, o comovente .doc "Cães do Espaço" ("Space Dogs"), de Elsa Kremser e Levin Peter, bate ponto na grade da MUBI. Nele, revisitamos a história da vira-lata Laika, o primeiro ser vivo a ser enviado para o espaço, e, portanto, para uma morte certa. Diz a lenda que ela retornou à Terra como um fantasma, e que ainda vaga pelas ruas de Moscou.

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