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Pedro Amorim, talento que não derrapa


Por Rodrigo Fonseca
Novo filme do diretor, DERRAPADA narra a relação entre Samuca (Matheus Costa) e sua mãe, Melina (Nanda Costa) - Foto: Helena Barreto

RODRIGO FONSECA Só o delicioso "Divórcio" (2017) já bastaria para tornar o nome de Pedro Amorim um objeto de análise entre os talentos jovens que conseguem fazer cinema comercial com rigor estético. O recente "Dissonantes" (2022) amplificou seu cacife como diretor de esmero visual. Neste fim de semana, Amorim regressou ao circuito com "Derrapada". Com participação da Globo Filmes em sua equação comercial, o longa é uma adaptação de "SLAM", romance do autor britânico Nick Hornby, publicado em 2007. O roteiro escrito por Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração do próprio Amorim, traz para território brasileiro a história que originalmente se passava em Londres. Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos, descobre que a namorada Alicia (Heslaine Vieira) está grávida. Ele repete a "derrapada" de Melina (Nanda Costa), sua mãe, que engravidou com a mesma idade. No papo a seguir, o diretor explica ao P de Pop do Estadão o que pensa sobre as fronteiras narrativas por onde gravita e fala de seu instinto de autor.

O realizador Pedro Amorim emplacou sucessos de bilheteria como "Divórcio" e tem feito séries de prestígio - @ Foto: Helena Barreto
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Você é um dos poucos diretores de blockbuster que provou ser hábil na comunicação com o coletivo de assinantes dos streamings, fazendo sucesso também nas plataformas. O que o streaming te oferece como espaço de investimento? PEDRO AMORIM: O streaming oferece um espaço de investimento altamente atrativo para diretores e produtoras de cinema, pois permite que seus projetos cheguem a um público global de maneira rápida e eficiente. Mas ultimamente, no Brasil, o resultado e engajamento do público tem falado mais alto. Hoje em dia, os próprios streamings estão sofrendo uma enorme pressão por resultados, fazendo com que eles arrisquem menos. O streaming oferece uma maneira conveniente e acessível de assistir a conteúdo de alta qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento, tornando-se um espaço de investimento valioso para a indústria cinematográfica.

Há um certo tom solitário no Samuca de "Derrapada". O que ele reflete sobre um sentimento de solidão muito comum nos teus filmes? PEDRO AMORIM: A solidão faz parte da condição humana. Por mais que você esteja rodeado por amigos, a sombra da solidão está sempre presente. no fim das contas - pelo menos essa é a minha experiência -, você sempre vai ter que contar com as suas próprias decisões. E elas podem reverberar pro resto de suas vidas. Por isso, esse tema é tão recorrente nos projetos que eu produzo.

Que novos projetos você tem pra estrear? PEDRO AMORIM: Entre vários projetos de longa e série, que vão desde dramas à comédias, eu só posso falar abertamente de dois. Um é uma série de comédia chamada "B.O.", pra Netflix, que deve estrear em agosto, além de outra série em desenvolvimento de produção que inicia as filmagens em outubro. Mas ainda não posso dar mais informações sobre ela. A série promete ser uma comédia dramática polêmica.

Novo filme do diretor, DERRAPADA narra a relação entre Samuca (Matheus Costa) e sua mãe, Melina (Nanda Costa) - Foto: Helena Barreto

RODRIGO FONSECA Só o delicioso "Divórcio" (2017) já bastaria para tornar o nome de Pedro Amorim um objeto de análise entre os talentos jovens que conseguem fazer cinema comercial com rigor estético. O recente "Dissonantes" (2022) amplificou seu cacife como diretor de esmero visual. Neste fim de semana, Amorim regressou ao circuito com "Derrapada". Com participação da Globo Filmes em sua equação comercial, o longa é uma adaptação de "SLAM", romance do autor britânico Nick Hornby, publicado em 2007. O roteiro escrito por Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração do próprio Amorim, traz para território brasileiro a história que originalmente se passava em Londres. Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos, descobre que a namorada Alicia (Heslaine Vieira) está grávida. Ele repete a "derrapada" de Melina (Nanda Costa), sua mãe, que engravidou com a mesma idade. No papo a seguir, o diretor explica ao P de Pop do Estadão o que pensa sobre as fronteiras narrativas por onde gravita e fala de seu instinto de autor.

O realizador Pedro Amorim emplacou sucessos de bilheteria como "Divórcio" e tem feito séries de prestígio - @ Foto: Helena Barreto

Você é um dos poucos diretores de blockbuster que provou ser hábil na comunicação com o coletivo de assinantes dos streamings, fazendo sucesso também nas plataformas. O que o streaming te oferece como espaço de investimento? PEDRO AMORIM: O streaming oferece um espaço de investimento altamente atrativo para diretores e produtoras de cinema, pois permite que seus projetos cheguem a um público global de maneira rápida e eficiente. Mas ultimamente, no Brasil, o resultado e engajamento do público tem falado mais alto. Hoje em dia, os próprios streamings estão sofrendo uma enorme pressão por resultados, fazendo com que eles arrisquem menos. O streaming oferece uma maneira conveniente e acessível de assistir a conteúdo de alta qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento, tornando-se um espaço de investimento valioso para a indústria cinematográfica.

Há um certo tom solitário no Samuca de "Derrapada". O que ele reflete sobre um sentimento de solidão muito comum nos teus filmes? PEDRO AMORIM: A solidão faz parte da condição humana. Por mais que você esteja rodeado por amigos, a sombra da solidão está sempre presente. no fim das contas - pelo menos essa é a minha experiência -, você sempre vai ter que contar com as suas próprias decisões. E elas podem reverberar pro resto de suas vidas. Por isso, esse tema é tão recorrente nos projetos que eu produzo.

Que novos projetos você tem pra estrear? PEDRO AMORIM: Entre vários projetos de longa e série, que vão desde dramas à comédias, eu só posso falar abertamente de dois. Um é uma série de comédia chamada "B.O.", pra Netflix, que deve estrear em agosto, além de outra série em desenvolvimento de produção que inicia as filmagens em outubro. Mas ainda não posso dar mais informações sobre ela. A série promete ser uma comédia dramática polêmica.

Novo filme do diretor, DERRAPADA narra a relação entre Samuca (Matheus Costa) e sua mãe, Melina (Nanda Costa) - Foto: Helena Barreto

RODRIGO FONSECA Só o delicioso "Divórcio" (2017) já bastaria para tornar o nome de Pedro Amorim um objeto de análise entre os talentos jovens que conseguem fazer cinema comercial com rigor estético. O recente "Dissonantes" (2022) amplificou seu cacife como diretor de esmero visual. Neste fim de semana, Amorim regressou ao circuito com "Derrapada". Com participação da Globo Filmes em sua equação comercial, o longa é uma adaptação de "SLAM", romance do autor britânico Nick Hornby, publicado em 2007. O roteiro escrito por Izabella Faya e Ana Pacheco, com colaboração do próprio Amorim, traz para território brasileiro a história que originalmente se passava em Londres. Samuca (Matheus Costa), um skatista de 17 anos, descobre que a namorada Alicia (Heslaine Vieira) está grávida. Ele repete a "derrapada" de Melina (Nanda Costa), sua mãe, que engravidou com a mesma idade. No papo a seguir, o diretor explica ao P de Pop do Estadão o que pensa sobre as fronteiras narrativas por onde gravita e fala de seu instinto de autor.

O realizador Pedro Amorim emplacou sucessos de bilheteria como "Divórcio" e tem feito séries de prestígio - @ Foto: Helena Barreto

Você é um dos poucos diretores de blockbuster que provou ser hábil na comunicação com o coletivo de assinantes dos streamings, fazendo sucesso também nas plataformas. O que o streaming te oferece como espaço de investimento? PEDRO AMORIM: O streaming oferece um espaço de investimento altamente atrativo para diretores e produtoras de cinema, pois permite que seus projetos cheguem a um público global de maneira rápida e eficiente. Mas ultimamente, no Brasil, o resultado e engajamento do público tem falado mais alto. Hoje em dia, os próprios streamings estão sofrendo uma enorme pressão por resultados, fazendo com que eles arrisquem menos. O streaming oferece uma maneira conveniente e acessível de assistir a conteúdo de alta qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento, tornando-se um espaço de investimento valioso para a indústria cinematográfica.

Há um certo tom solitário no Samuca de "Derrapada". O que ele reflete sobre um sentimento de solidão muito comum nos teus filmes? PEDRO AMORIM: A solidão faz parte da condição humana. Por mais que você esteja rodeado por amigos, a sombra da solidão está sempre presente. no fim das contas - pelo menos essa é a minha experiência -, você sempre vai ter que contar com as suas próprias decisões. E elas podem reverberar pro resto de suas vidas. Por isso, esse tema é tão recorrente nos projetos que eu produzo.

Que novos projetos você tem pra estrear? PEDRO AMORIM: Entre vários projetos de longa e série, que vão desde dramas à comédias, eu só posso falar abertamente de dois. Um é uma série de comédia chamada "B.O.", pra Netflix, que deve estrear em agosto, além de outra série em desenvolvimento de produção que inicia as filmagens em outubro. Mas ainda não posso dar mais informações sobre ela. A série promete ser uma comédia dramática polêmica.

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