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Super Mario na mira do bilhão


Por Rodrigo Fonseca
Longa já faturou US$ 871 milhões desde a Semana Santa - Foto: Nintendo/ Universal/ Illumination

Rodrigo Fonseca É impossível conter a força popular de "Super Mario Bros. - O Filme" no circuito exibidor de todo o mundo. Dirigido por Aaron Horvath e Michael Jelenic com fidelidade às cartilhas da Nintendo (a mais popular empresa de jogos eletrônicos da História), mas sob os auspícios do mesmo estúdio de animação responsável pelo fenômeno Minions, a Illumination, o delicioso longa-metragem somou US$ 871 milhões na venda de ingressos. Há quem aposte em cifras na casa de US$ 1,5 bilhão para essa joia animada, que estreou na Páscoa. Trata-se da maior (e até agora mais infalível) promessa de fortuna e fartura que os exibidores de todo o planeta acreditam ter antes de as estreias do verão americano aportarem por aqui. Mesmo rodeado por "John Wick - Baba Yaga", "O Exorcista do Papa" e por "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes", o regresso do encanador Mário e seu irmão Luigi - criados há 40 anos pelos designers Shigeru Miyamoto e Gunpei Yokoi - bate forte tanto no peito das crianças quanto dos marmanjos. Sobretudo daqueles que cresceram com joysticks na mão. Some aí quarentões que viam seu desenho animado - sempre introduzido por uma porção em live-action, com o ator Capitão Lou Albano - na TV Globo, em 1991. Falava-se dele ainda na série animada "Capitão N", no "Xou da Xuxa". Todo o êxito de "Super Mario Bros." vem na esteira do fenômeno "The Last Of Us", a série da HBO MAX com Pedro Pascal que mobilizou o audiovisual, decalcada do jogo homônimo de 2013, da desenvolvedora de passatempos digitais Naughty Dog. Há registro de cerca de 40 milhões de pessoas devotadas aos episódios de cada aventura de Joey (Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). É uma (das) prova(s) de que adaptar o que a gente jogava no Master System, no SuperNintendo ou no computador é a maior diversão. Dublados por Chris Pratt e Charlie Day nos EUA (e por Raphael Rossatto e Manolo Rey aqui), "Super Mario Bros." destaca-se por um roteiro infalível ao lidar com clichês. Sua trama segue as peripécias de dois bombeiros hidráulicos da Terra por uma dimensão mágica, o Reino dos Cogumelos, onde a Princesa Peach (voz de Anya Taylor-Joy e, no Brasil, de Carina Eiras) tenta manter sua soberania, apesar dos ataques do Rei Koopa, Bowser, um ser meio quelônio, meio dinossauro vivido por Jack Black lá fora e dublado aqui por Márcio Dondi. É um formato de ação contínua, com direito a uma participação do gorila Donkey Kong, que dialoga com uma das adaptações de game mais bem-sucedidas da atualidade: a franquia "Sonic". A diferença central é que as missões do ouriço superveloz na telona são uma mistura de atores de carne e osso (incluindo Jim Carrey, como Dr. Robotnik) e efeitos especiais. O primeiro, de 2020, faturou US$ 319 milhões, mesmo com a pandemia, e o segundo beirou US$ 405 milhões, no ano passado. Há um terceiro título baseado no game da desenvolvedora SEGA previsto pra 2024. Deve sair junto com "Minecraft", que terá Jason Momoa (o Aquaman) no elenco, com foco em aventuras em minas repletas de perigos numa região chamada de OverWorld. Ender Dragon é o grande vilão daquela pátria de mineiros.

Longa já faturou US$ 871 milhões desde a Semana Santa - Foto: Nintendo/ Universal/ Illumination

Rodrigo Fonseca É impossível conter a força popular de "Super Mario Bros. - O Filme" no circuito exibidor de todo o mundo. Dirigido por Aaron Horvath e Michael Jelenic com fidelidade às cartilhas da Nintendo (a mais popular empresa de jogos eletrônicos da História), mas sob os auspícios do mesmo estúdio de animação responsável pelo fenômeno Minions, a Illumination, o delicioso longa-metragem somou US$ 871 milhões na venda de ingressos. Há quem aposte em cifras na casa de US$ 1,5 bilhão para essa joia animada, que estreou na Páscoa. Trata-se da maior (e até agora mais infalível) promessa de fortuna e fartura que os exibidores de todo o planeta acreditam ter antes de as estreias do verão americano aportarem por aqui. Mesmo rodeado por "John Wick - Baba Yaga", "O Exorcista do Papa" e por "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes", o regresso do encanador Mário e seu irmão Luigi - criados há 40 anos pelos designers Shigeru Miyamoto e Gunpei Yokoi - bate forte tanto no peito das crianças quanto dos marmanjos. Sobretudo daqueles que cresceram com joysticks na mão. Some aí quarentões que viam seu desenho animado - sempre introduzido por uma porção em live-action, com o ator Capitão Lou Albano - na TV Globo, em 1991. Falava-se dele ainda na série animada "Capitão N", no "Xou da Xuxa". Todo o êxito de "Super Mario Bros." vem na esteira do fenômeno "The Last Of Us", a série da HBO MAX com Pedro Pascal que mobilizou o audiovisual, decalcada do jogo homônimo de 2013, da desenvolvedora de passatempos digitais Naughty Dog. Há registro de cerca de 40 milhões de pessoas devotadas aos episódios de cada aventura de Joey (Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). É uma (das) prova(s) de que adaptar o que a gente jogava no Master System, no SuperNintendo ou no computador é a maior diversão. Dublados por Chris Pratt e Charlie Day nos EUA (e por Raphael Rossatto e Manolo Rey aqui), "Super Mario Bros." destaca-se por um roteiro infalível ao lidar com clichês. Sua trama segue as peripécias de dois bombeiros hidráulicos da Terra por uma dimensão mágica, o Reino dos Cogumelos, onde a Princesa Peach (voz de Anya Taylor-Joy e, no Brasil, de Carina Eiras) tenta manter sua soberania, apesar dos ataques do Rei Koopa, Bowser, um ser meio quelônio, meio dinossauro vivido por Jack Black lá fora e dublado aqui por Márcio Dondi. É um formato de ação contínua, com direito a uma participação do gorila Donkey Kong, que dialoga com uma das adaptações de game mais bem-sucedidas da atualidade: a franquia "Sonic". A diferença central é que as missões do ouriço superveloz na telona são uma mistura de atores de carne e osso (incluindo Jim Carrey, como Dr. Robotnik) e efeitos especiais. O primeiro, de 2020, faturou US$ 319 milhões, mesmo com a pandemia, e o segundo beirou US$ 405 milhões, no ano passado. Há um terceiro título baseado no game da desenvolvedora SEGA previsto pra 2024. Deve sair junto com "Minecraft", que terá Jason Momoa (o Aquaman) no elenco, com foco em aventuras em minas repletas de perigos numa região chamada de OverWorld. Ender Dragon é o grande vilão daquela pátria de mineiros.

Longa já faturou US$ 871 milhões desde a Semana Santa - Foto: Nintendo/ Universal/ Illumination

Rodrigo Fonseca É impossível conter a força popular de "Super Mario Bros. - O Filme" no circuito exibidor de todo o mundo. Dirigido por Aaron Horvath e Michael Jelenic com fidelidade às cartilhas da Nintendo (a mais popular empresa de jogos eletrônicos da História), mas sob os auspícios do mesmo estúdio de animação responsável pelo fenômeno Minions, a Illumination, o delicioso longa-metragem somou US$ 871 milhões na venda de ingressos. Há quem aposte em cifras na casa de US$ 1,5 bilhão para essa joia animada, que estreou na Páscoa. Trata-se da maior (e até agora mais infalível) promessa de fortuna e fartura que os exibidores de todo o planeta acreditam ter antes de as estreias do verão americano aportarem por aqui. Mesmo rodeado por "John Wick - Baba Yaga", "O Exorcista do Papa" e por "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes", o regresso do encanador Mário e seu irmão Luigi - criados há 40 anos pelos designers Shigeru Miyamoto e Gunpei Yokoi - bate forte tanto no peito das crianças quanto dos marmanjos. Sobretudo daqueles que cresceram com joysticks na mão. Some aí quarentões que viam seu desenho animado - sempre introduzido por uma porção em live-action, com o ator Capitão Lou Albano - na TV Globo, em 1991. Falava-se dele ainda na série animada "Capitão N", no "Xou da Xuxa". Todo o êxito de "Super Mario Bros." vem na esteira do fenômeno "The Last Of Us", a série da HBO MAX com Pedro Pascal que mobilizou o audiovisual, decalcada do jogo homônimo de 2013, da desenvolvedora de passatempos digitais Naughty Dog. Há registro de cerca de 40 milhões de pessoas devotadas aos episódios de cada aventura de Joey (Pascal) e Ellie (Bella Ramsay). É uma (das) prova(s) de que adaptar o que a gente jogava no Master System, no SuperNintendo ou no computador é a maior diversão. Dublados por Chris Pratt e Charlie Day nos EUA (e por Raphael Rossatto e Manolo Rey aqui), "Super Mario Bros." destaca-se por um roteiro infalível ao lidar com clichês. Sua trama segue as peripécias de dois bombeiros hidráulicos da Terra por uma dimensão mágica, o Reino dos Cogumelos, onde a Princesa Peach (voz de Anya Taylor-Joy e, no Brasil, de Carina Eiras) tenta manter sua soberania, apesar dos ataques do Rei Koopa, Bowser, um ser meio quelônio, meio dinossauro vivido por Jack Black lá fora e dublado aqui por Márcio Dondi. É um formato de ação contínua, com direito a uma participação do gorila Donkey Kong, que dialoga com uma das adaptações de game mais bem-sucedidas da atualidade: a franquia "Sonic". A diferença central é que as missões do ouriço superveloz na telona são uma mistura de atores de carne e osso (incluindo Jim Carrey, como Dr. Robotnik) e efeitos especiais. O primeiro, de 2020, faturou US$ 319 milhões, mesmo com a pandemia, e o segundo beirou US$ 405 milhões, no ano passado. Há um terceiro título baseado no game da desenvolvedora SEGA previsto pra 2024. Deve sair junto com "Minecraft", que terá Jason Momoa (o Aquaman) no elenco, com foco em aventuras em minas repletas de perigos numa região chamada de OverWorld. Ender Dragon é o grande vilão daquela pátria de mineiros.

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