De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Tim Burton vai voar no CCBB com Dumbo


Por Rodrigo Fonseca
Tim Burton filma Michael Keaton nos sets de "Dumbo" (2019)  Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA

Ás na feitura de retrospectivas que mobilizam os principais centros culturais do país, indo do horror (Stephen King) à animação (DreamWorks), passando por artesões da brasilidade nas telas (Cacá Diegues, Walter Carvalho), o jornalista e produtor Breno Lira Gomes vai presentear o Rio de Janeiro, no alvorecer de 2023, com uma mostra esperadíssima: O Cinema de Tim Burton. É a chance para o público da streaminguesfera que está morrendo de amores por "Wandinha" ver como o criador da deliciosa série formou seu legado de autor. A programação do evento se concentra no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), de 4 de janeiro a 6 de fevereiro, com 42 filmes, sendo 23 títulos dirigidos por Burton e mais uma seleção de filmes que inspiraram seu olhar gótico. Um gótico cheio de doçura, como se vê em "Dumbo", hoje em cartaz na grade da Disney Plus. É um filme pouco valorizado na obra de seu realizador, cujo nome completo é Timothy Walter Burton. Orçado em US$ 170 milhões, a produção faturou US$ 353 milhões, menos do que se esperava, diante de um elenco estelar, com direito a um exuberante Michael Keaton. Foi nos anos 1980 que o cinema conheceu o visual circense que norteia toda a obra dele desde sua estreia na direção de longas-metragens, com "As Grande Aventuras de Pee-wee", em 1985. Só que a tônica afetiva sob sua lona é ditada pela carência, pelo desemparo. Pee-wee só conseguia sorrir se cercado de amigos, dada a ausência de maturidade em sua solitária formação. O Bruce Wayne que delineou com o já citado Michael Keaton, entre 1989 e 1992, era um órfão que mascarava sua solidão num combate ao crime. E o que mais dizer de seu pierrô apaixonado, Edward Mãos de Tesoura, que não algo ligado à falta do pai, de dedos e dos beijos de Winona Ryder? Sua opção em refilmar o desenho "Dumbo" (1941), dando ao paquiderme animado um coletivo de carne e osso e talentos (como os de Danny DeVito, magistral como o mestre de cerimônias de um circo decadente), explica-se no olho marejado de seu protagonista voador.

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Danny DeVito é o mestre de cerimônias do circo onde vive o elefantinho voador  Foto: Estadão

Sua releitura preserva toda a dimensão fabular da animação homônima dos estúdios Disney, mas recheia os conflitos do elefantinho e seus amigos com uma dor que é constitutiva da linha autoral de seus filmes: a dor da inadequação. Temos um picadeiro de pessoas sem pertencimento, feito Burton, um cineasta singular, que, aqui, alcança o ápice do talento. Como no desenho, Dumbo é um bebê que se destaca dos demais elefantes por suas orelhas gigantes, capazes de fazê-lo voar, o que faz dele a atração do espetáculo de Max Medici (DeVito, em atuação inspirada, dublado aqui por Carlos Silveira). Seu brilho vai atrair a cobiça de investidores cruéis, como o magnata Vandevere (Keaton, dublado por Marcelo Pissardini), sempre acompanhado de uma namorada francesa, a equilibrista Colette (Eva Green). Numa atuação impecável, capaz de mesclar sedução e fragilidade, a estrela de "Os Sonhadores" (2003) cresceu, e muito, como atriz, e injeta camadas de angústia à figura de uma estrela que perdeu sua pátria e seu respeito próprio. Seu duo com Colin Farrell, no papel de um vaqueiro que atua como faz-tudo no circo, evoca a tradição romântica da Hollywood dos anos 1940, galvanizada com a canção "Baby Mine", em versão Arcade Fire. Nota-se, desde "O Lar das Crianças Peculiares" (2016), uma evolução formal (algo notável para um diretor reconhecido por sua concepção cenográfica sofisticada) no léxico de Burton. Ele, em "Dumbo", dialoga com uma tradição perdida de clássicos aventurescos de fantasia do cinema europeu e não do americano. Tem um cheiro de "A Lenda dos Anões Mágicos" (1959), com Sean Connery, e um quêzinho de "Pele de Asno" (1970), de Jacques Demy. Mas tudo isso com correrias, com animais inquietos e com um vilão de uma maldade corrosiva, encarnado por um Michael Keaton cheio de avareza. Na ausência de seu muso, Johnny Depp, Burton anda estabelecendo parcerias muito ricas, como se viu no desempenho de Christoph Waltz em "Grandes Olhos" (2014), ou na atuação melancólica de Farrell, dublado por Dláigelles Silva no Brasil.

p.s.: Com uma bilheteria estimada em US$ 391 milhões, "Adão Negro" já está na HBO Max. É Garcia Jr. quem empresta a voz ao protagonista, encarnado por Dwayne The Rock Johnson.

Tim Burton filma Michael Keaton nos sets de "Dumbo" (2019)  Foto: Estadão

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Ás na feitura de retrospectivas que mobilizam os principais centros culturais do país, indo do horror (Stephen King) à animação (DreamWorks), passando por artesões da brasilidade nas telas (Cacá Diegues, Walter Carvalho), o jornalista e produtor Breno Lira Gomes vai presentear o Rio de Janeiro, no alvorecer de 2023, com uma mostra esperadíssima: O Cinema de Tim Burton. É a chance para o público da streaminguesfera que está morrendo de amores por "Wandinha" ver como o criador da deliciosa série formou seu legado de autor. A programação do evento se concentra no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), de 4 de janeiro a 6 de fevereiro, com 42 filmes, sendo 23 títulos dirigidos por Burton e mais uma seleção de filmes que inspiraram seu olhar gótico. Um gótico cheio de doçura, como se vê em "Dumbo", hoje em cartaz na grade da Disney Plus. É um filme pouco valorizado na obra de seu realizador, cujo nome completo é Timothy Walter Burton. Orçado em US$ 170 milhões, a produção faturou US$ 353 milhões, menos do que se esperava, diante de um elenco estelar, com direito a um exuberante Michael Keaton. Foi nos anos 1980 que o cinema conheceu o visual circense que norteia toda a obra dele desde sua estreia na direção de longas-metragens, com "As Grande Aventuras de Pee-wee", em 1985. Só que a tônica afetiva sob sua lona é ditada pela carência, pelo desemparo. Pee-wee só conseguia sorrir se cercado de amigos, dada a ausência de maturidade em sua solitária formação. O Bruce Wayne que delineou com o já citado Michael Keaton, entre 1989 e 1992, era um órfão que mascarava sua solidão num combate ao crime. E o que mais dizer de seu pierrô apaixonado, Edward Mãos de Tesoura, que não algo ligado à falta do pai, de dedos e dos beijos de Winona Ryder? Sua opção em refilmar o desenho "Dumbo" (1941), dando ao paquiderme animado um coletivo de carne e osso e talentos (como os de Danny DeVito, magistral como o mestre de cerimônias de um circo decadente), explica-se no olho marejado de seu protagonista voador.

Danny DeVito é o mestre de cerimônias do circo onde vive o elefantinho voador  Foto: Estadão

Sua releitura preserva toda a dimensão fabular da animação homônima dos estúdios Disney, mas recheia os conflitos do elefantinho e seus amigos com uma dor que é constitutiva da linha autoral de seus filmes: a dor da inadequação. Temos um picadeiro de pessoas sem pertencimento, feito Burton, um cineasta singular, que, aqui, alcança o ápice do talento. Como no desenho, Dumbo é um bebê que se destaca dos demais elefantes por suas orelhas gigantes, capazes de fazê-lo voar, o que faz dele a atração do espetáculo de Max Medici (DeVito, em atuação inspirada, dublado aqui por Carlos Silveira). Seu brilho vai atrair a cobiça de investidores cruéis, como o magnata Vandevere (Keaton, dublado por Marcelo Pissardini), sempre acompanhado de uma namorada francesa, a equilibrista Colette (Eva Green). Numa atuação impecável, capaz de mesclar sedução e fragilidade, a estrela de "Os Sonhadores" (2003) cresceu, e muito, como atriz, e injeta camadas de angústia à figura de uma estrela que perdeu sua pátria e seu respeito próprio. Seu duo com Colin Farrell, no papel de um vaqueiro que atua como faz-tudo no circo, evoca a tradição romântica da Hollywood dos anos 1940, galvanizada com a canção "Baby Mine", em versão Arcade Fire. Nota-se, desde "O Lar das Crianças Peculiares" (2016), uma evolução formal (algo notável para um diretor reconhecido por sua concepção cenográfica sofisticada) no léxico de Burton. Ele, em "Dumbo", dialoga com uma tradição perdida de clássicos aventurescos de fantasia do cinema europeu e não do americano. Tem um cheiro de "A Lenda dos Anões Mágicos" (1959), com Sean Connery, e um quêzinho de "Pele de Asno" (1970), de Jacques Demy. Mas tudo isso com correrias, com animais inquietos e com um vilão de uma maldade corrosiva, encarnado por um Michael Keaton cheio de avareza. Na ausência de seu muso, Johnny Depp, Burton anda estabelecendo parcerias muito ricas, como se viu no desempenho de Christoph Waltz em "Grandes Olhos" (2014), ou na atuação melancólica de Farrell, dublado por Dláigelles Silva no Brasil.

p.s.: Com uma bilheteria estimada em US$ 391 milhões, "Adão Negro" já está na HBO Max. É Garcia Jr. quem empresta a voz ao protagonista, encarnado por Dwayne The Rock Johnson.

Tim Burton filma Michael Keaton nos sets de "Dumbo" (2019)  Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA

Ás na feitura de retrospectivas que mobilizam os principais centros culturais do país, indo do horror (Stephen King) à animação (DreamWorks), passando por artesões da brasilidade nas telas (Cacá Diegues, Walter Carvalho), o jornalista e produtor Breno Lira Gomes vai presentear o Rio de Janeiro, no alvorecer de 2023, com uma mostra esperadíssima: O Cinema de Tim Burton. É a chance para o público da streaminguesfera que está morrendo de amores por "Wandinha" ver como o criador da deliciosa série formou seu legado de autor. A programação do evento se concentra no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), de 4 de janeiro a 6 de fevereiro, com 42 filmes, sendo 23 títulos dirigidos por Burton e mais uma seleção de filmes que inspiraram seu olhar gótico. Um gótico cheio de doçura, como se vê em "Dumbo", hoje em cartaz na grade da Disney Plus. É um filme pouco valorizado na obra de seu realizador, cujo nome completo é Timothy Walter Burton. Orçado em US$ 170 milhões, a produção faturou US$ 353 milhões, menos do que se esperava, diante de um elenco estelar, com direito a um exuberante Michael Keaton. Foi nos anos 1980 que o cinema conheceu o visual circense que norteia toda a obra dele desde sua estreia na direção de longas-metragens, com "As Grande Aventuras de Pee-wee", em 1985. Só que a tônica afetiva sob sua lona é ditada pela carência, pelo desemparo. Pee-wee só conseguia sorrir se cercado de amigos, dada a ausência de maturidade em sua solitária formação. O Bruce Wayne que delineou com o já citado Michael Keaton, entre 1989 e 1992, era um órfão que mascarava sua solidão num combate ao crime. E o que mais dizer de seu pierrô apaixonado, Edward Mãos de Tesoura, que não algo ligado à falta do pai, de dedos e dos beijos de Winona Ryder? Sua opção em refilmar o desenho "Dumbo" (1941), dando ao paquiderme animado um coletivo de carne e osso e talentos (como os de Danny DeVito, magistral como o mestre de cerimônias de um circo decadente), explica-se no olho marejado de seu protagonista voador.

Danny DeVito é o mestre de cerimônias do circo onde vive o elefantinho voador  Foto: Estadão

Sua releitura preserva toda a dimensão fabular da animação homônima dos estúdios Disney, mas recheia os conflitos do elefantinho e seus amigos com uma dor que é constitutiva da linha autoral de seus filmes: a dor da inadequação. Temos um picadeiro de pessoas sem pertencimento, feito Burton, um cineasta singular, que, aqui, alcança o ápice do talento. Como no desenho, Dumbo é um bebê que se destaca dos demais elefantes por suas orelhas gigantes, capazes de fazê-lo voar, o que faz dele a atração do espetáculo de Max Medici (DeVito, em atuação inspirada, dublado aqui por Carlos Silveira). Seu brilho vai atrair a cobiça de investidores cruéis, como o magnata Vandevere (Keaton, dublado por Marcelo Pissardini), sempre acompanhado de uma namorada francesa, a equilibrista Colette (Eva Green). Numa atuação impecável, capaz de mesclar sedução e fragilidade, a estrela de "Os Sonhadores" (2003) cresceu, e muito, como atriz, e injeta camadas de angústia à figura de uma estrela que perdeu sua pátria e seu respeito próprio. Seu duo com Colin Farrell, no papel de um vaqueiro que atua como faz-tudo no circo, evoca a tradição romântica da Hollywood dos anos 1940, galvanizada com a canção "Baby Mine", em versão Arcade Fire. Nota-se, desde "O Lar das Crianças Peculiares" (2016), uma evolução formal (algo notável para um diretor reconhecido por sua concepção cenográfica sofisticada) no léxico de Burton. Ele, em "Dumbo", dialoga com uma tradição perdida de clássicos aventurescos de fantasia do cinema europeu e não do americano. Tem um cheiro de "A Lenda dos Anões Mágicos" (1959), com Sean Connery, e um quêzinho de "Pele de Asno" (1970), de Jacques Demy. Mas tudo isso com correrias, com animais inquietos e com um vilão de uma maldade corrosiva, encarnado por um Michael Keaton cheio de avareza. Na ausência de seu muso, Johnny Depp, Burton anda estabelecendo parcerias muito ricas, como se viu no desempenho de Christoph Waltz em "Grandes Olhos" (2014), ou na atuação melancólica de Farrell, dublado por Dláigelles Silva no Brasil.

p.s.: Com uma bilheteria estimada em US$ 391 milhões, "Adão Negro" já está na HBO Max. É Garcia Jr. quem empresta a voz ao protagonista, encarnado por Dwayne The Rock Johnson.

Tim Burton filma Michael Keaton nos sets de "Dumbo" (2019)  Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA

Ás na feitura de retrospectivas que mobilizam os principais centros culturais do país, indo do horror (Stephen King) à animação (DreamWorks), passando por artesões da brasilidade nas telas (Cacá Diegues, Walter Carvalho), o jornalista e produtor Breno Lira Gomes vai presentear o Rio de Janeiro, no alvorecer de 2023, com uma mostra esperadíssima: O Cinema de Tim Burton. É a chance para o público da streaminguesfera que está morrendo de amores por "Wandinha" ver como o criador da deliciosa série formou seu legado de autor. A programação do evento se concentra no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-RJ), de 4 de janeiro a 6 de fevereiro, com 42 filmes, sendo 23 títulos dirigidos por Burton e mais uma seleção de filmes que inspiraram seu olhar gótico. Um gótico cheio de doçura, como se vê em "Dumbo", hoje em cartaz na grade da Disney Plus. É um filme pouco valorizado na obra de seu realizador, cujo nome completo é Timothy Walter Burton. Orçado em US$ 170 milhões, a produção faturou US$ 353 milhões, menos do que se esperava, diante de um elenco estelar, com direito a um exuberante Michael Keaton. Foi nos anos 1980 que o cinema conheceu o visual circense que norteia toda a obra dele desde sua estreia na direção de longas-metragens, com "As Grande Aventuras de Pee-wee", em 1985. Só que a tônica afetiva sob sua lona é ditada pela carência, pelo desemparo. Pee-wee só conseguia sorrir se cercado de amigos, dada a ausência de maturidade em sua solitária formação. O Bruce Wayne que delineou com o já citado Michael Keaton, entre 1989 e 1992, era um órfão que mascarava sua solidão num combate ao crime. E o que mais dizer de seu pierrô apaixonado, Edward Mãos de Tesoura, que não algo ligado à falta do pai, de dedos e dos beijos de Winona Ryder? Sua opção em refilmar o desenho "Dumbo" (1941), dando ao paquiderme animado um coletivo de carne e osso e talentos (como os de Danny DeVito, magistral como o mestre de cerimônias de um circo decadente), explica-se no olho marejado de seu protagonista voador.

Danny DeVito é o mestre de cerimônias do circo onde vive o elefantinho voador  Foto: Estadão

Sua releitura preserva toda a dimensão fabular da animação homônima dos estúdios Disney, mas recheia os conflitos do elefantinho e seus amigos com uma dor que é constitutiva da linha autoral de seus filmes: a dor da inadequação. Temos um picadeiro de pessoas sem pertencimento, feito Burton, um cineasta singular, que, aqui, alcança o ápice do talento. Como no desenho, Dumbo é um bebê que se destaca dos demais elefantes por suas orelhas gigantes, capazes de fazê-lo voar, o que faz dele a atração do espetáculo de Max Medici (DeVito, em atuação inspirada, dublado aqui por Carlos Silveira). Seu brilho vai atrair a cobiça de investidores cruéis, como o magnata Vandevere (Keaton, dublado por Marcelo Pissardini), sempre acompanhado de uma namorada francesa, a equilibrista Colette (Eva Green). Numa atuação impecável, capaz de mesclar sedução e fragilidade, a estrela de "Os Sonhadores" (2003) cresceu, e muito, como atriz, e injeta camadas de angústia à figura de uma estrela que perdeu sua pátria e seu respeito próprio. Seu duo com Colin Farrell, no papel de um vaqueiro que atua como faz-tudo no circo, evoca a tradição romântica da Hollywood dos anos 1940, galvanizada com a canção "Baby Mine", em versão Arcade Fire. Nota-se, desde "O Lar das Crianças Peculiares" (2016), uma evolução formal (algo notável para um diretor reconhecido por sua concepção cenográfica sofisticada) no léxico de Burton. Ele, em "Dumbo", dialoga com uma tradição perdida de clássicos aventurescos de fantasia do cinema europeu e não do americano. Tem um cheiro de "A Lenda dos Anões Mágicos" (1959), com Sean Connery, e um quêzinho de "Pele de Asno" (1970), de Jacques Demy. Mas tudo isso com correrias, com animais inquietos e com um vilão de uma maldade corrosiva, encarnado por um Michael Keaton cheio de avareza. Na ausência de seu muso, Johnny Depp, Burton anda estabelecendo parcerias muito ricas, como se viu no desempenho de Christoph Waltz em "Grandes Olhos" (2014), ou na atuação melancólica de Farrell, dublado por Dláigelles Silva no Brasil.

p.s.: Com uma bilheteria estimada em US$ 391 milhões, "Adão Negro" já está na HBO Max. É Garcia Jr. quem empresta a voz ao protagonista, encarnado por Dwayne The Rock Johnson.

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