De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Vassouras atinge o Horizonte do prestígio


Por Rodrigo Fonseca
Longa "Horizonte" sai do Festival de Vassouras com as láureas de Melhor Filme, Direção (Rafael Calomeni), Atriz (Ana Rosa) e Atriz Coadjuvante (Alexandra Richter) - Foto de João Victor Czepak. Shock Fram. Divulgação)  

RODRIGO FONSECA História de amor em tempos de madureza, "Horizonte", de Rafael Calomeni, centrado no jogo romântico nada usual entre um ancião que se muda para uma ONG (papel de um inspirado Raymundo de Souza) e uma mulher misteriosa (Ana Rosa), foi o vencedor da láurea de Melhor Filme na 2ª edição do Festival de Vassouras, encerrado neste sábado no Vale do Café, no Rio de Janeiro. A curadoria dos irmãos Jane e Bruno Saglia foi exemplar ao revisitar narrativas que falam sobre finitude pelo viés da resiliência e da prospecção. É o caso do belíssimo "Capitão Astúcia", longa do DF laureado com prêmios de montagem, roteiro e melhor ator, coroando o espírito bravio de Fernando Teixeira como um octogenário que busca virar super-herói. Sua sessão foi um acontecimento. Mas um dos pontos altos da premiação - e do evento em si - foi o carinho com o cinema brasileiro de animação, sobretudo com a produção mineira "Chef Jack", de Guilherme Fiúza Zenha. Esta divertida trama sobre um cozinheiro metido a Indiana Jones (com a voz de Danton Mello) ganhou a láurea de Melhor Animação. Vale citar ainda o quanto o festival serviu para promover a estreia do diretor cearense Halder Gomes, um bamba do riso, nos dramas, com "Vermelho Monet". O saldo que fica do empenho dos Saglia é a luta por potencializar o acesso ao audiovisual de uma cidade com forte investimento em educação, trazendo estrelas e cineastas para debater a feitura de filmes com a população. A data de junho foi um acerto e tanto dos organizadores, regando um período do ano com pouca concorrência de outros festivais. A se destacar o trabalho impávido de comunicação de Flávia Cirino na construção de uma troca vívida entre a imprensa especializada e os curtas e longas em exibição, solidificando uma marca que os Saglia estão esculpindo a cinzel. Que em 2024 os 20 anos de "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, não passe desapercebido do memorialismo de Jane e Bruno, abrindo a deixa para se debater um dos mais sólidos melodramas do país. A dica fica aqui também de se comemorar o aniversário de 60 anos de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), aproveitando a cópia nova que Paloma Rocha e Lino Meirelles levaram a Cannes em 2022. São dicas de quem admirou um trabalho louvável para integrar Vassouras no calendário das grandes mostras competitivas.

Numa interpretação em estado de graça, Fernando Teixeira foi eleito Melhor Ator por "Capitão Astúcia" uma espécie de Chapolim do DF - Foto: Caza Produções
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PREMIAÇÃO

- Melhor edição de som - Vermelho Monet

- Melhor fotografia - Vermelho Monet

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- Melhor documentário Longa-metragem - Rosa: a narradora de outros brasis

- Melhor Direção de Arte - Vermelho Monet

- Melhor Figurino - Vermelho Monet

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- Melhor Roteiro de Curta-metragem - O último domingo

- Melhor Direção de Curta-metragem - Única saída

- Melhor Animação de Curta-metragem - Era uma noite de São João

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- Melhor Ficção de Curta-metragem - Teatro de máscaras

- Melhor Documentário de Curta-metragem - Cabocolino

- Melhor filme regional de Curta-metragem - Os esquecidos

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- Melhor filme de Curta-metragem Mostra Rio - A menina e o mar

- Melhor filme de animação de longa-metragem - Chef Jack

- Melhor montagem de Longa-metragem - Capitão Astúcia

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- Melhor Ator Coadjuvante de Longa-metragem - Rafael Pereira (Armário Mágico)

- Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-metragem - Alexandra Ritcher (Horizonte)

- Melhor Ator de Longa-metragem - Fernando Teixeira (Capitão Astúcia)

- Melhor Atriz de Longa-metragem - Ana Rosa (Horizonte)

- Melhor Roteiro de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Direção de Longa-metragem - Rafael Calomeni (Horizonte)

- Melhor Filme de Longa-metragem - Horizonte

Longa "Horizonte" sai do Festival de Vassouras com as láureas de Melhor Filme, Direção (Rafael Calomeni), Atriz (Ana Rosa) e Atriz Coadjuvante (Alexandra Richter) - Foto de João Victor Czepak. Shock Fram. Divulgação)  

RODRIGO FONSECA História de amor em tempos de madureza, "Horizonte", de Rafael Calomeni, centrado no jogo romântico nada usual entre um ancião que se muda para uma ONG (papel de um inspirado Raymundo de Souza) e uma mulher misteriosa (Ana Rosa), foi o vencedor da láurea de Melhor Filme na 2ª edição do Festival de Vassouras, encerrado neste sábado no Vale do Café, no Rio de Janeiro. A curadoria dos irmãos Jane e Bruno Saglia foi exemplar ao revisitar narrativas que falam sobre finitude pelo viés da resiliência e da prospecção. É o caso do belíssimo "Capitão Astúcia", longa do DF laureado com prêmios de montagem, roteiro e melhor ator, coroando o espírito bravio de Fernando Teixeira como um octogenário que busca virar super-herói. Sua sessão foi um acontecimento. Mas um dos pontos altos da premiação - e do evento em si - foi o carinho com o cinema brasileiro de animação, sobretudo com a produção mineira "Chef Jack", de Guilherme Fiúza Zenha. Esta divertida trama sobre um cozinheiro metido a Indiana Jones (com a voz de Danton Mello) ganhou a láurea de Melhor Animação. Vale citar ainda o quanto o festival serviu para promover a estreia do diretor cearense Halder Gomes, um bamba do riso, nos dramas, com "Vermelho Monet". O saldo que fica do empenho dos Saglia é a luta por potencializar o acesso ao audiovisual de uma cidade com forte investimento em educação, trazendo estrelas e cineastas para debater a feitura de filmes com a população. A data de junho foi um acerto e tanto dos organizadores, regando um período do ano com pouca concorrência de outros festivais. A se destacar o trabalho impávido de comunicação de Flávia Cirino na construção de uma troca vívida entre a imprensa especializada e os curtas e longas em exibição, solidificando uma marca que os Saglia estão esculpindo a cinzel. Que em 2024 os 20 anos de "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, não passe desapercebido do memorialismo de Jane e Bruno, abrindo a deixa para se debater um dos mais sólidos melodramas do país. A dica fica aqui também de se comemorar o aniversário de 60 anos de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), aproveitando a cópia nova que Paloma Rocha e Lino Meirelles levaram a Cannes em 2022. São dicas de quem admirou um trabalho louvável para integrar Vassouras no calendário das grandes mostras competitivas.

Numa interpretação em estado de graça, Fernando Teixeira foi eleito Melhor Ator por "Capitão Astúcia" uma espécie de Chapolim do DF - Foto: Caza Produções

PREMIAÇÃO

- Melhor edição de som - Vermelho Monet

- Melhor fotografia - Vermelho Monet

- Melhor documentário Longa-metragem - Rosa: a narradora de outros brasis

- Melhor Direção de Arte - Vermelho Monet

- Melhor Figurino - Vermelho Monet

- Melhor Roteiro de Curta-metragem - O último domingo

- Melhor Direção de Curta-metragem - Única saída

- Melhor Animação de Curta-metragem - Era uma noite de São João

- Melhor Ficção de Curta-metragem - Teatro de máscaras

- Melhor Documentário de Curta-metragem - Cabocolino

- Melhor filme regional de Curta-metragem - Os esquecidos

- Melhor filme de Curta-metragem Mostra Rio - A menina e o mar

- Melhor filme de animação de longa-metragem - Chef Jack

- Melhor montagem de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Ator Coadjuvante de Longa-metragem - Rafael Pereira (Armário Mágico)

- Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-metragem - Alexandra Ritcher (Horizonte)

- Melhor Ator de Longa-metragem - Fernando Teixeira (Capitão Astúcia)

- Melhor Atriz de Longa-metragem - Ana Rosa (Horizonte)

- Melhor Roteiro de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Direção de Longa-metragem - Rafael Calomeni (Horizonte)

- Melhor Filme de Longa-metragem - Horizonte

Longa "Horizonte" sai do Festival de Vassouras com as láureas de Melhor Filme, Direção (Rafael Calomeni), Atriz (Ana Rosa) e Atriz Coadjuvante (Alexandra Richter) - Foto de João Victor Czepak. Shock Fram. Divulgação)  

RODRIGO FONSECA História de amor em tempos de madureza, "Horizonte", de Rafael Calomeni, centrado no jogo romântico nada usual entre um ancião que se muda para uma ONG (papel de um inspirado Raymundo de Souza) e uma mulher misteriosa (Ana Rosa), foi o vencedor da láurea de Melhor Filme na 2ª edição do Festival de Vassouras, encerrado neste sábado no Vale do Café, no Rio de Janeiro. A curadoria dos irmãos Jane e Bruno Saglia foi exemplar ao revisitar narrativas que falam sobre finitude pelo viés da resiliência e da prospecção. É o caso do belíssimo "Capitão Astúcia", longa do DF laureado com prêmios de montagem, roteiro e melhor ator, coroando o espírito bravio de Fernando Teixeira como um octogenário que busca virar super-herói. Sua sessão foi um acontecimento. Mas um dos pontos altos da premiação - e do evento em si - foi o carinho com o cinema brasileiro de animação, sobretudo com a produção mineira "Chef Jack", de Guilherme Fiúza Zenha. Esta divertida trama sobre um cozinheiro metido a Indiana Jones (com a voz de Danton Mello) ganhou a láurea de Melhor Animação. Vale citar ainda o quanto o festival serviu para promover a estreia do diretor cearense Halder Gomes, um bamba do riso, nos dramas, com "Vermelho Monet". O saldo que fica do empenho dos Saglia é a luta por potencializar o acesso ao audiovisual de uma cidade com forte investimento em educação, trazendo estrelas e cineastas para debater a feitura de filmes com a população. A data de junho foi um acerto e tanto dos organizadores, regando um período do ano com pouca concorrência de outros festivais. A se destacar o trabalho impávido de comunicação de Flávia Cirino na construção de uma troca vívida entre a imprensa especializada e os curtas e longas em exibição, solidificando uma marca que os Saglia estão esculpindo a cinzel. Que em 2024 os 20 anos de "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, não passe desapercebido do memorialismo de Jane e Bruno, abrindo a deixa para se debater um dos mais sólidos melodramas do país. A dica fica aqui também de se comemorar o aniversário de 60 anos de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), aproveitando a cópia nova que Paloma Rocha e Lino Meirelles levaram a Cannes em 2022. São dicas de quem admirou um trabalho louvável para integrar Vassouras no calendário das grandes mostras competitivas.

Numa interpretação em estado de graça, Fernando Teixeira foi eleito Melhor Ator por "Capitão Astúcia" uma espécie de Chapolim do DF - Foto: Caza Produções

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- Melhor edição de som - Vermelho Monet

- Melhor fotografia - Vermelho Monet

- Melhor documentário Longa-metragem - Rosa: a narradora de outros brasis

- Melhor Direção de Arte - Vermelho Monet

- Melhor Figurino - Vermelho Monet

- Melhor Roteiro de Curta-metragem - O último domingo

- Melhor Direção de Curta-metragem - Única saída

- Melhor Animação de Curta-metragem - Era uma noite de São João

- Melhor Ficção de Curta-metragem - Teatro de máscaras

- Melhor Documentário de Curta-metragem - Cabocolino

- Melhor filme regional de Curta-metragem - Os esquecidos

- Melhor filme de Curta-metragem Mostra Rio - A menina e o mar

- Melhor filme de animação de longa-metragem - Chef Jack

- Melhor montagem de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Ator Coadjuvante de Longa-metragem - Rafael Pereira (Armário Mágico)

- Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-metragem - Alexandra Ritcher (Horizonte)

- Melhor Ator de Longa-metragem - Fernando Teixeira (Capitão Astúcia)

- Melhor Atriz de Longa-metragem - Ana Rosa (Horizonte)

- Melhor Roteiro de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Direção de Longa-metragem - Rafael Calomeni (Horizonte)

- Melhor Filme de Longa-metragem - Horizonte

Longa "Horizonte" sai do Festival de Vassouras com as láureas de Melhor Filme, Direção (Rafael Calomeni), Atriz (Ana Rosa) e Atriz Coadjuvante (Alexandra Richter) - Foto de João Victor Czepak. Shock Fram. Divulgação)  

RODRIGO FONSECA História de amor em tempos de madureza, "Horizonte", de Rafael Calomeni, centrado no jogo romântico nada usual entre um ancião que se muda para uma ONG (papel de um inspirado Raymundo de Souza) e uma mulher misteriosa (Ana Rosa), foi o vencedor da láurea de Melhor Filme na 2ª edição do Festival de Vassouras, encerrado neste sábado no Vale do Café, no Rio de Janeiro. A curadoria dos irmãos Jane e Bruno Saglia foi exemplar ao revisitar narrativas que falam sobre finitude pelo viés da resiliência e da prospecção. É o caso do belíssimo "Capitão Astúcia", longa do DF laureado com prêmios de montagem, roteiro e melhor ator, coroando o espírito bravio de Fernando Teixeira como um octogenário que busca virar super-herói. Sua sessão foi um acontecimento. Mas um dos pontos altos da premiação - e do evento em si - foi o carinho com o cinema brasileiro de animação, sobretudo com a produção mineira "Chef Jack", de Guilherme Fiúza Zenha. Esta divertida trama sobre um cozinheiro metido a Indiana Jones (com a voz de Danton Mello) ganhou a láurea de Melhor Animação. Vale citar ainda o quanto o festival serviu para promover a estreia do diretor cearense Halder Gomes, um bamba do riso, nos dramas, com "Vermelho Monet". O saldo que fica do empenho dos Saglia é a luta por potencializar o acesso ao audiovisual de uma cidade com forte investimento em educação, trazendo estrelas e cineastas para debater a feitura de filmes com a população. A data de junho foi um acerto e tanto dos organizadores, regando um período do ano com pouca concorrência de outros festivais. A se destacar o trabalho impávido de comunicação de Flávia Cirino na construção de uma troca vívida entre a imprensa especializada e os curtas e longas em exibição, solidificando uma marca que os Saglia estão esculpindo a cinzel. Que em 2024 os 20 anos de "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, não passe desapercebido do memorialismo de Jane e Bruno, abrindo a deixa para se debater um dos mais sólidos melodramas do país. A dica fica aqui também de se comemorar o aniversário de 60 anos de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), aproveitando a cópia nova que Paloma Rocha e Lino Meirelles levaram a Cannes em 2022. São dicas de quem admirou um trabalho louvável para integrar Vassouras no calendário das grandes mostras competitivas.

Numa interpretação em estado de graça, Fernando Teixeira foi eleito Melhor Ator por "Capitão Astúcia" uma espécie de Chapolim do DF - Foto: Caza Produções

PREMIAÇÃO

- Melhor edição de som - Vermelho Monet

- Melhor fotografia - Vermelho Monet

- Melhor documentário Longa-metragem - Rosa: a narradora de outros brasis

- Melhor Direção de Arte - Vermelho Monet

- Melhor Figurino - Vermelho Monet

- Melhor Roteiro de Curta-metragem - O último domingo

- Melhor Direção de Curta-metragem - Única saída

- Melhor Animação de Curta-metragem - Era uma noite de São João

- Melhor Ficção de Curta-metragem - Teatro de máscaras

- Melhor Documentário de Curta-metragem - Cabocolino

- Melhor filme regional de Curta-metragem - Os esquecidos

- Melhor filme de Curta-metragem Mostra Rio - A menina e o mar

- Melhor filme de animação de longa-metragem - Chef Jack

- Melhor montagem de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Ator Coadjuvante de Longa-metragem - Rafael Pereira (Armário Mágico)

- Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-metragem - Alexandra Ritcher (Horizonte)

- Melhor Ator de Longa-metragem - Fernando Teixeira (Capitão Astúcia)

- Melhor Atriz de Longa-metragem - Ana Rosa (Horizonte)

- Melhor Roteiro de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Direção de Longa-metragem - Rafael Calomeni (Horizonte)

- Melhor Filme de Longa-metragem - Horizonte

Longa "Horizonte" sai do Festival de Vassouras com as láureas de Melhor Filme, Direção (Rafael Calomeni), Atriz (Ana Rosa) e Atriz Coadjuvante (Alexandra Richter) - Foto de João Victor Czepak. Shock Fram. Divulgação)  

RODRIGO FONSECA História de amor em tempos de madureza, "Horizonte", de Rafael Calomeni, centrado no jogo romântico nada usual entre um ancião que se muda para uma ONG (papel de um inspirado Raymundo de Souza) e uma mulher misteriosa (Ana Rosa), foi o vencedor da láurea de Melhor Filme na 2ª edição do Festival de Vassouras, encerrado neste sábado no Vale do Café, no Rio de Janeiro. A curadoria dos irmãos Jane e Bruno Saglia foi exemplar ao revisitar narrativas que falam sobre finitude pelo viés da resiliência e da prospecção. É o caso do belíssimo "Capitão Astúcia", longa do DF laureado com prêmios de montagem, roteiro e melhor ator, coroando o espírito bravio de Fernando Teixeira como um octogenário que busca virar super-herói. Sua sessão foi um acontecimento. Mas um dos pontos altos da premiação - e do evento em si - foi o carinho com o cinema brasileiro de animação, sobretudo com a produção mineira "Chef Jack", de Guilherme Fiúza Zenha. Esta divertida trama sobre um cozinheiro metido a Indiana Jones (com a voz de Danton Mello) ganhou a láurea de Melhor Animação. Vale citar ainda o quanto o festival serviu para promover a estreia do diretor cearense Halder Gomes, um bamba do riso, nos dramas, com "Vermelho Monet". O saldo que fica do empenho dos Saglia é a luta por potencializar o acesso ao audiovisual de uma cidade com forte investimento em educação, trazendo estrelas e cineastas para debater a feitura de filmes com a população. A data de junho foi um acerto e tanto dos organizadores, regando um período do ano com pouca concorrência de outros festivais. A se destacar o trabalho impávido de comunicação de Flávia Cirino na construção de uma troca vívida entre a imprensa especializada e os curtas e longas em exibição, solidificando uma marca que os Saglia estão esculpindo a cinzel. Que em 2024 os 20 anos de "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, não passe desapercebido do memorialismo de Jane e Bruno, abrindo a deixa para se debater um dos mais sólidos melodramas do país. A dica fica aqui também de se comemorar o aniversário de 60 anos de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), aproveitando a cópia nova que Paloma Rocha e Lino Meirelles levaram a Cannes em 2022. São dicas de quem admirou um trabalho louvável para integrar Vassouras no calendário das grandes mostras competitivas.

Numa interpretação em estado de graça, Fernando Teixeira foi eleito Melhor Ator por "Capitão Astúcia" uma espécie de Chapolim do DF - Foto: Caza Produções

PREMIAÇÃO

- Melhor edição de som - Vermelho Monet

- Melhor fotografia - Vermelho Monet

- Melhor documentário Longa-metragem - Rosa: a narradora de outros brasis

- Melhor Direção de Arte - Vermelho Monet

- Melhor Figurino - Vermelho Monet

- Melhor Roteiro de Curta-metragem - O último domingo

- Melhor Direção de Curta-metragem - Única saída

- Melhor Animação de Curta-metragem - Era uma noite de São João

- Melhor Ficção de Curta-metragem - Teatro de máscaras

- Melhor Documentário de Curta-metragem - Cabocolino

- Melhor filme regional de Curta-metragem - Os esquecidos

- Melhor filme de Curta-metragem Mostra Rio - A menina e o mar

- Melhor filme de animação de longa-metragem - Chef Jack

- Melhor montagem de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Ator Coadjuvante de Longa-metragem - Rafael Pereira (Armário Mágico)

- Melhor Atriz Coadjuvante de Longa-metragem - Alexandra Ritcher (Horizonte)

- Melhor Ator de Longa-metragem - Fernando Teixeira (Capitão Astúcia)

- Melhor Atriz de Longa-metragem - Ana Rosa (Horizonte)

- Melhor Roteiro de Longa-metragem - Capitão Astúcia

- Melhor Direção de Longa-metragem - Rafael Calomeni (Horizonte)

- Melhor Filme de Longa-metragem - Horizonte

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