Filho do principal parceiro de Stan Lee na Marvel detona documentário da Disney sobre ele


Neal Kirby criticou postura do streaming em não destacar criações do pai, Jack Kirby, e falou sobre Lee levar os créditos pelas obras

Por Ana Luiza Antunes
Atualização:

O filho do co-criador de personagens marcantes da Marvel criticou o documentário de Stan Lee lançado pela Disney + na última sexta-feira, 16, que conta o legado do escritor nos cinemas. Neal Kirby alegou que a empresa ignorou as criações de seu pai e concedeu os créditos somente à Lee. Ao lado do publicitário, Jack Kirby foi responsável por dar vida aos super heróis, como a equipe dos Vingadores e do Quarteto Fantástico.

“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.

O quadrinista Jack Kirby, cocriador de diversos super-heróis da Marvel Foto: Rosalind Kirby Estate/The New York Times
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“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e - como foi abençoado com uma longa vida - o último homem creditado com isso”, escreveu.

“Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? [...] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.

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‘É importante acertarmos os pontos com a realidade’

Ao longo do documento, o filho de Kirby ainda contesta a popularidade que Stan Lee recebeu ao longo da carreira. Suas aparições em filmes e o apoio da Marvel fizeram com que milhões de pessoas atribuíssem à Lee a criação dos personagens da editora. “Lee teve décadas de publicidade inconteste - muito desse tempo, claro, com o apoio da Marvel, que experimentou um aumento de popularidade em sua marca junto com a de Lee”, pontuou.

“Todo esse trabalho culminou em suas participações especiais em 35 filmes inspirados em personagens dos quadrinhos, cimentando o seu status como o criador de todas as coisas da Marvel na cabeça de milhões de pessoas que não conheciam a história verdadeira.”

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Stan Lee em imagem presente no documentário 'Stan Lee', disponível para assistir no Disney+ Foto: Marvel

Para ele, o nome do pai e seu trabalho foram pouco reconhecidos, e que a primeira vez em que Kirby recebeu crédito por uma das suas criações no cinema, foi no final do filme Homem de Ferro, em 2008.

“Seu nome aparecendo depois de Lee, Don Heck e Larry Lieber (os dois últimos também quadrinistas). A batalha pelos direitos autorais existe na humanidade desde os tempos da Babilônia. É importante que, ao menos nesse capítulo específico da história da arte, acertemos os pontos com a realidade.”

O filho do co-criador de personagens marcantes da Marvel criticou o documentário de Stan Lee lançado pela Disney + na última sexta-feira, 16, que conta o legado do escritor nos cinemas. Neal Kirby alegou que a empresa ignorou as criações de seu pai e concedeu os créditos somente à Lee. Ao lado do publicitário, Jack Kirby foi responsável por dar vida aos super heróis, como a equipe dos Vingadores e do Quarteto Fantástico.

“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.

O quadrinista Jack Kirby, cocriador de diversos super-heróis da Marvel Foto: Rosalind Kirby Estate/The New York Times

“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e - como foi abençoado com uma longa vida - o último homem creditado com isso”, escreveu.

“Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? [...] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.

‘É importante acertarmos os pontos com a realidade’

Ao longo do documento, o filho de Kirby ainda contesta a popularidade que Stan Lee recebeu ao longo da carreira. Suas aparições em filmes e o apoio da Marvel fizeram com que milhões de pessoas atribuíssem à Lee a criação dos personagens da editora. “Lee teve décadas de publicidade inconteste - muito desse tempo, claro, com o apoio da Marvel, que experimentou um aumento de popularidade em sua marca junto com a de Lee”, pontuou.

“Todo esse trabalho culminou em suas participações especiais em 35 filmes inspirados em personagens dos quadrinhos, cimentando o seu status como o criador de todas as coisas da Marvel na cabeça de milhões de pessoas que não conheciam a história verdadeira.”

Stan Lee em imagem presente no documentário 'Stan Lee', disponível para assistir no Disney+ Foto: Marvel

Para ele, o nome do pai e seu trabalho foram pouco reconhecidos, e que a primeira vez em que Kirby recebeu crédito por uma das suas criações no cinema, foi no final do filme Homem de Ferro, em 2008.

“Seu nome aparecendo depois de Lee, Don Heck e Larry Lieber (os dois últimos também quadrinistas). A batalha pelos direitos autorais existe na humanidade desde os tempos da Babilônia. É importante que, ao menos nesse capítulo específico da história da arte, acertemos os pontos com a realidade.”

O filho do co-criador de personagens marcantes da Marvel criticou o documentário de Stan Lee lançado pela Disney + na última sexta-feira, 16, que conta o legado do escritor nos cinemas. Neal Kirby alegou que a empresa ignorou as criações de seu pai e concedeu os créditos somente à Lee. Ao lado do publicitário, Jack Kirby foi responsável por dar vida aos super heróis, como a equipe dos Vingadores e do Quarteto Fantástico.

“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.

O quadrinista Jack Kirby, cocriador de diversos super-heróis da Marvel Foto: Rosalind Kirby Estate/The New York Times

“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e - como foi abençoado com uma longa vida - o último homem creditado com isso”, escreveu.

“Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? [...] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.

‘É importante acertarmos os pontos com a realidade’

Ao longo do documento, o filho de Kirby ainda contesta a popularidade que Stan Lee recebeu ao longo da carreira. Suas aparições em filmes e o apoio da Marvel fizeram com que milhões de pessoas atribuíssem à Lee a criação dos personagens da editora. “Lee teve décadas de publicidade inconteste - muito desse tempo, claro, com o apoio da Marvel, que experimentou um aumento de popularidade em sua marca junto com a de Lee”, pontuou.

“Todo esse trabalho culminou em suas participações especiais em 35 filmes inspirados em personagens dos quadrinhos, cimentando o seu status como o criador de todas as coisas da Marvel na cabeça de milhões de pessoas que não conheciam a história verdadeira.”

Stan Lee em imagem presente no documentário 'Stan Lee', disponível para assistir no Disney+ Foto: Marvel

Para ele, o nome do pai e seu trabalho foram pouco reconhecidos, e que a primeira vez em que Kirby recebeu crédito por uma das suas criações no cinema, foi no final do filme Homem de Ferro, em 2008.

“Seu nome aparecendo depois de Lee, Don Heck e Larry Lieber (os dois últimos também quadrinistas). A batalha pelos direitos autorais existe na humanidade desde os tempos da Babilônia. É importante que, ao menos nesse capítulo específico da história da arte, acertemos os pontos com a realidade.”

O filho do co-criador de personagens marcantes da Marvel criticou o documentário de Stan Lee lançado pela Disney + na última sexta-feira, 16, que conta o legado do escritor nos cinemas. Neal Kirby alegou que a empresa ignorou as criações de seu pai e concedeu os créditos somente à Lee. Ao lado do publicitário, Jack Kirby foi responsável por dar vida aos super heróis, como a equipe dos Vingadores e do Quarteto Fantástico.

“Não é nenhum grande segredo que sempre houve controvérsias sobre quem desempenhou qual papel na criação e no sucesso de personagens da Marvel”, argumentou Neal Kirby em um depoimento publicado pela sua filha no Twitter. Segundo relata, Stan Lee “teve a sorte de ter o acesso ao megafone da mídia” e “fez de si mesmo a voz da Marvel”.

O quadrinista Jack Kirby, cocriador de diversos super-heróis da Marvel Foto: Rosalind Kirby Estate/The New York Times

“Por muitos anos, ele foi o único homem creditado com isso, e - como foi abençoado com uma longa vida - o último homem creditado com isso”, escreveu.

“Deveríamos assumir que ele realmente teve um papel na criação de todos esses personagens? [...] Segundo Lee, tudo foi sempre ideia dele. No documentário, ele passa muito tempo falando da criação do Quarteto Fantástico, com apenas uma referência passageira ao meu pai”, desabafou.

‘É importante acertarmos os pontos com a realidade’

Ao longo do documento, o filho de Kirby ainda contesta a popularidade que Stan Lee recebeu ao longo da carreira. Suas aparições em filmes e o apoio da Marvel fizeram com que milhões de pessoas atribuíssem à Lee a criação dos personagens da editora. “Lee teve décadas de publicidade inconteste - muito desse tempo, claro, com o apoio da Marvel, que experimentou um aumento de popularidade em sua marca junto com a de Lee”, pontuou.

“Todo esse trabalho culminou em suas participações especiais em 35 filmes inspirados em personagens dos quadrinhos, cimentando o seu status como o criador de todas as coisas da Marvel na cabeça de milhões de pessoas que não conheciam a história verdadeira.”

Stan Lee em imagem presente no documentário 'Stan Lee', disponível para assistir no Disney+ Foto: Marvel

Para ele, o nome do pai e seu trabalho foram pouco reconhecidos, e que a primeira vez em que Kirby recebeu crédito por uma das suas criações no cinema, foi no final do filme Homem de Ferro, em 2008.

“Seu nome aparecendo depois de Lee, Don Heck e Larry Lieber (os dois últimos também quadrinistas). A batalha pelos direitos autorais existe na humanidade desde os tempos da Babilônia. É importante que, ao menos nesse capítulo específico da história da arte, acertemos os pontos com a realidade.”

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