Quem é Matheus Possebon, cantor e empresário de Alexandre Pires preso em operação contra garimpo


Cantor e empresário são investigados pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Empresa da qual ele é sócio diz que ‘desconhece atividade ilegal’. Defesa diz que prisão ‘é uma violência’ e ‘foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial’

Por Gabriela Piva
Atualização:

O cantor Alexandre Pires e seu empresário, Matheus Possebon, são investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas nesta segunda-feira, 4, na Operação Disco de Ouro.

Ao Estadão, o advogado de defesa de Possebon, Fábio Tofic Simantob, confirmou que ele foi preso preventivamente. Em nota enviada à reportagem, ele afirmou que a prisão “é uma violência” e “foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial”.

“Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação. A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”, diz o comunicado.

continua após a publicidade

A reportagem tentou contato com Pires, mas não teve retorno até o momento desta publicação. Os advogados do cantor enviaram uma nota pública ao Estadão negando o envolvimento do cantor com o garimpo ou extração de minério. Eles ainda negam “qualquer ato ilícito” (veja nota completa abaixo).

Conforme a investigação, Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o Possebon é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. Ele seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”, aponta a PF.

Alexandre Pires Foto: Reprodução/Instagram/@alexandrepires_
continua após a publicidade

Quem é Matheus Possebon?

Além de gerenciar a carreira de Alexandre Pires e ser um dos executivos da produtora de eventos Opus Entretenimento, Matheus Possebon cuida de Ana Carolina, Daniel, Jota Quest, KLB, Luccas Neto, Seu Jorge, Raça Negra, Roupa Nova pela firma.

O empresário também é cantor e teve sua própria carreira musical. No YouTube, alguns de seus clipes musicais acumulam mais de 65 mil visualizações, como “Cruzando raios”, faixa em parceria com Jonathan Corrêa.

continua após a publicidade

A Opus Entretenimento se pronunciou sobre o caso e disse desconhecer qualquer envolvimento com atividade ilegal que possa estar “relacionada a colaboradores e parceiros da empresa” (leia íntegra da nota abaixo).

A investigação foi aberta depois de a Polícia Federal apreender quase 30 toneladas de cassiterita extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas em janeiro de 2022. O carregamento seria enviado ao exterior.

continua após a publicidade

A cassiterita é encontrada na forma de rocha bruta. Ela costuma ser vendida na forma de um pó concentrado, obtido após o processo de mineração. Também é útil para a extração de estanho.

Os policiais cumpriram dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de até R$ 130 milhões em bens dos investigados.

Alexandre Pires fez sucesso no início dos anos 1990 com o grupo de pagode Só Pra Contrariar. Dez anos depois, decidiu fazer carreira solo. O cantor tem mais de 18 milhões de discos vendidos.

continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Nota da Opus Entretenimento

continua após a publicidade

“A Opus Entretenimento, presente há 47 anos no mercado de eventos, fomentando há décadas a cultura e o entretenimento no país, vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa.

Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos.

A Opus mantém o seu compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro.”

Nota de advogados de Alexandre Pires

“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, vimos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena.

Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística. Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome.

Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”

Nota do advogado de Matheus Possebon

“A prisão de Matheus é uma violência. Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial. Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação.

A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”

*Colaboração Rayssa Motta e Fausto Macedo

O cantor Alexandre Pires e seu empresário, Matheus Possebon, são investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas nesta segunda-feira, 4, na Operação Disco de Ouro.

Ao Estadão, o advogado de defesa de Possebon, Fábio Tofic Simantob, confirmou que ele foi preso preventivamente. Em nota enviada à reportagem, ele afirmou que a prisão “é uma violência” e “foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial”.

“Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação. A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”, diz o comunicado.

A reportagem tentou contato com Pires, mas não teve retorno até o momento desta publicação. Os advogados do cantor enviaram uma nota pública ao Estadão negando o envolvimento do cantor com o garimpo ou extração de minério. Eles ainda negam “qualquer ato ilícito” (veja nota completa abaixo).

Conforme a investigação, Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o Possebon é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. Ele seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”, aponta a PF.

Alexandre Pires Foto: Reprodução/Instagram/@alexandrepires_

Quem é Matheus Possebon?

Além de gerenciar a carreira de Alexandre Pires e ser um dos executivos da produtora de eventos Opus Entretenimento, Matheus Possebon cuida de Ana Carolina, Daniel, Jota Quest, KLB, Luccas Neto, Seu Jorge, Raça Negra, Roupa Nova pela firma.

O empresário também é cantor e teve sua própria carreira musical. No YouTube, alguns de seus clipes musicais acumulam mais de 65 mil visualizações, como “Cruzando raios”, faixa em parceria com Jonathan Corrêa.

A Opus Entretenimento se pronunciou sobre o caso e disse desconhecer qualquer envolvimento com atividade ilegal que possa estar “relacionada a colaboradores e parceiros da empresa” (leia íntegra da nota abaixo).

A investigação foi aberta depois de a Polícia Federal apreender quase 30 toneladas de cassiterita extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas em janeiro de 2022. O carregamento seria enviado ao exterior.

A cassiterita é encontrada na forma de rocha bruta. Ela costuma ser vendida na forma de um pó concentrado, obtido após o processo de mineração. Também é útil para a extração de estanho.

Os policiais cumpriram dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de até R$ 130 milhões em bens dos investigados.

Alexandre Pires fez sucesso no início dos anos 1990 com o grupo de pagode Só Pra Contrariar. Dez anos depois, decidiu fazer carreira solo. O cantor tem mais de 18 milhões de discos vendidos.

LEIA TAMBÉM:

Nota da Opus Entretenimento

“A Opus Entretenimento, presente há 47 anos no mercado de eventos, fomentando há décadas a cultura e o entretenimento no país, vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa.

Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos.

A Opus mantém o seu compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro.”

Nota de advogados de Alexandre Pires

“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, vimos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena.

Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística. Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome.

Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”

Nota do advogado de Matheus Possebon

“A prisão de Matheus é uma violência. Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial. Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação.

A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”

*Colaboração Rayssa Motta e Fausto Macedo

O cantor Alexandre Pires e seu empresário, Matheus Possebon, são investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas nesta segunda-feira, 4, na Operação Disco de Ouro.

Ao Estadão, o advogado de defesa de Possebon, Fábio Tofic Simantob, confirmou que ele foi preso preventivamente. Em nota enviada à reportagem, ele afirmou que a prisão “é uma violência” e “foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial”.

“Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação. A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”, diz o comunicado.

A reportagem tentou contato com Pires, mas não teve retorno até o momento desta publicação. Os advogados do cantor enviaram uma nota pública ao Estadão negando o envolvimento do cantor com o garimpo ou extração de minério. Eles ainda negam “qualquer ato ilícito” (veja nota completa abaixo).

Conforme a investigação, Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o Possebon é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. Ele seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”, aponta a PF.

Alexandre Pires Foto: Reprodução/Instagram/@alexandrepires_

Quem é Matheus Possebon?

Além de gerenciar a carreira de Alexandre Pires e ser um dos executivos da produtora de eventos Opus Entretenimento, Matheus Possebon cuida de Ana Carolina, Daniel, Jota Quest, KLB, Luccas Neto, Seu Jorge, Raça Negra, Roupa Nova pela firma.

O empresário também é cantor e teve sua própria carreira musical. No YouTube, alguns de seus clipes musicais acumulam mais de 65 mil visualizações, como “Cruzando raios”, faixa em parceria com Jonathan Corrêa.

A Opus Entretenimento se pronunciou sobre o caso e disse desconhecer qualquer envolvimento com atividade ilegal que possa estar “relacionada a colaboradores e parceiros da empresa” (leia íntegra da nota abaixo).

A investigação foi aberta depois de a Polícia Federal apreender quase 30 toneladas de cassiterita extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas em janeiro de 2022. O carregamento seria enviado ao exterior.

A cassiterita é encontrada na forma de rocha bruta. Ela costuma ser vendida na forma de um pó concentrado, obtido após o processo de mineração. Também é útil para a extração de estanho.

Os policiais cumpriram dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de até R$ 130 milhões em bens dos investigados.

Alexandre Pires fez sucesso no início dos anos 1990 com o grupo de pagode Só Pra Contrariar. Dez anos depois, decidiu fazer carreira solo. O cantor tem mais de 18 milhões de discos vendidos.

LEIA TAMBÉM:

Nota da Opus Entretenimento

“A Opus Entretenimento, presente há 47 anos no mercado de eventos, fomentando há décadas a cultura e o entretenimento no país, vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa.

Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos.

A Opus mantém o seu compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro.”

Nota de advogados de Alexandre Pires

“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, vimos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena.

Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística. Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome.

Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”

Nota do advogado de Matheus Possebon

“A prisão de Matheus é uma violência. Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial. Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação.

A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”

*Colaboração Rayssa Motta e Fausto Macedo

O cantor Alexandre Pires e seu empresário, Matheus Possebon, são investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas nesta segunda-feira, 4, na Operação Disco de Ouro.

Ao Estadão, o advogado de defesa de Possebon, Fábio Tofic Simantob, confirmou que ele foi preso preventivamente. Em nota enviada à reportagem, ele afirmou que a prisão “é uma violência” e “foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial”.

“Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação. A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”, diz o comunicado.

A reportagem tentou contato com Pires, mas não teve retorno até o momento desta publicação. Os advogados do cantor enviaram uma nota pública ao Estadão negando o envolvimento do cantor com o garimpo ou extração de minério. Eles ainda negam “qualquer ato ilícito” (veja nota completa abaixo).

Conforme a investigação, Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o Possebon é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. Ele seria um dos “responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes”, aponta a PF.

Alexandre Pires Foto: Reprodução/Instagram/@alexandrepires_

Quem é Matheus Possebon?

Além de gerenciar a carreira de Alexandre Pires e ser um dos executivos da produtora de eventos Opus Entretenimento, Matheus Possebon cuida de Ana Carolina, Daniel, Jota Quest, KLB, Luccas Neto, Seu Jorge, Raça Negra, Roupa Nova pela firma.

O empresário também é cantor e teve sua própria carreira musical. No YouTube, alguns de seus clipes musicais acumulam mais de 65 mil visualizações, como “Cruzando raios”, faixa em parceria com Jonathan Corrêa.

A Opus Entretenimento se pronunciou sobre o caso e disse desconhecer qualquer envolvimento com atividade ilegal que possa estar “relacionada a colaboradores e parceiros da empresa” (leia íntegra da nota abaixo).

A investigação foi aberta depois de a Polícia Federal apreender quase 30 toneladas de cassiterita extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas em janeiro de 2022. O carregamento seria enviado ao exterior.

A cassiterita é encontrada na forma de rocha bruta. Ela costuma ser vendida na forma de um pó concentrado, obtido após o processo de mineração. Também é útil para a extração de estanho.

Os policiais cumpriram dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça Federal também autorizou o bloqueio de até R$ 130 milhões em bens dos investigados.

Alexandre Pires fez sucesso no início dos anos 1990 com o grupo de pagode Só Pra Contrariar. Dez anos depois, decidiu fazer carreira solo. O cantor tem mais de 18 milhões de discos vendidos.

LEIA TAMBÉM:

Nota da Opus Entretenimento

“A Opus Entretenimento, presente há 47 anos no mercado de eventos, fomentando há décadas a cultura e o entretenimento no país, vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa.

Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos.

A Opus mantém o seu compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro.”

Nota de advogados de Alexandre Pires

“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, vimos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena.

Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística. Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome.

Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”

Nota do advogado de Matheus Possebon

“A prisão de Matheus é uma violência. Foi decretada por conta de uma única transação financeira com uma empresa que Matheus não mantém qualquer relação comercial. Mais grave ainda, a prisão se deu sem que Matheus pudesse ao menos esclarecer a transação.

A defesa, porém, está certa de que esta violência será prontamente desfeita, e que Matheus poderá em liberdade comprovar que nada tem a ver com esta investigação”

*Colaboração Rayssa Motta e Fausto Macedo

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.