Quer descobrir bares secretos em SP que servem os melhores drinques e petiscos? Conheça 12 opções


Espaços com comida, drinques e música guardam mistérios sobre seus endereços e fazem sucesso na noite da cidade

Por Gilberto Amendola

Bares secretos ou escondidos nunca saem de moda. Não é de hoje que São Paulo vive uma febre desse tipo de estabelecimento. O conceito básico vem de Speakeasy, termo usado para identificar bares e restaurantes que vendiam ou produziam bebidas alcoólicas durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933). Na época, eles estavam conectados com a ideia de ilegalidade. Hoje, claro, esse tipo de bar vende muito mais a “brincadeira”, o “teatro” e, principalmente, a ideia de exclusividade.

Ideologicamente, eles estão no lado oposto dos bares localizados em rooftops (que também são uma febre na cidade). Se para quem bebe no alto (dos rooftops), a ideia é ficar em evidencia, nos bares escondidos cabe mais a discrição. E você, prefere o quê? É mais do escondidinho ou das alturas?

Um dos 'escondidos, o Fechado Bar conta com programação de jazz. Foto: Sibaris
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Mas hoje vamos focar nos bares secretos e escondidos:

Talvez o mais escondido de todos seja o SS. É até difícil falar dele porque ele prima por ser super exclusivo. Para entrar, você precisa de uma espécie de cartão dourado ou ser amigo e convidado de alguém que tem esse cartão.

O bar fica na região dos Jardins - perto de um famoso restaurante. Para achar o SS é preciso mesmo ter o dom. Ele fica nos fundos de uma loja de doces. Mais não podemos falar.

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Entrada do Bar Exit, localizado no bairro Jardins. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um pouco mais acessível, mas também escondido está o Exit. Para “encontrá-lo”, o interessado deve fazer uma reserva por meio de um link no Instagram da casa (@exitbarsp). Só no dia marcado, o cliente vai receber o endereço e a senha do bar. Espaço charmoso e de boa coquetelaria.

Espaço do Telefone Speakeasy. Foto: Ali Karakas
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Já para ir ao Telefone Speakeasy, o cliente precisa ligar para um telefone fixo e deixar um recado na secretária eletrônica do bar. Curioso como o mundo dos bares speakeasy e as telecomunicações parecem andar de braços dados. Em NY, o famoso PDT (Please Don’t Tell) só pode ser acessado por meio de uma cabine telefônica. Para acessar o Telefone é preciso reservar pelo número 11 3129-0930.

TonCazzo: Atum empanado na polenta entra no lugar do porco no Borgo Mooca Foto: Felipe Rau/Estadão

Nem todo bar é secreto. Alguns são apenas muito bem escondidos. Como é o caso do novo Borgo Mooca. A primeira coisa é que, apesar do nome, ele não fica mais na Mooca. Agora o Borgo está na Santa Cecília. O bar fica no subterrâneo, embaixo do restaurante - na Barão de Tatuí, 302.

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É preciso notar um portãozinho discreto, ignorar uma placa onde se lê “Fechado”, atravessar um corredor estreito ajardinado e abrir uma porta de ferro para encontrar o Fechado. Foto: Tiago Querioz/Estadão

Já o Fechado Bar (@fechado.cafebar) fica bem escondidinho na rua Bela Cintra, 676 (precisa prestar atenção para não passar pela entrada sem notar). O bacana é que a casa é bastante espaçosa. Surpreendente.

Balcão do novo The Liquor Store Foto: Arquivo Pe
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O novíssimo The Liquor Store já é uma das melhores casa de coquetel de São Paulo. Mais uma empreitada de Thiago Bañares (Tan Tan). Lugar de criação, experimentação e ótimos drinques. Altamente recomendado para os aficionados em coquetelaria. Não deve demorar para aparecer em listas e premiaçõesÉ preciso fazer reserva pelo Instagram (@theliquorstore.sp). Ele atende poucas pessoas por vez (cerca de 20). Localizado na alameda Franca, 1151 - fica em cima de um ótimo restaurante japonês.

Outro difícil de achar, mas ótimo de beber é o Flora (Rua Padre João Manuel, 795). Ele fica no lugar onde antes era uma floricultura. Alta coquetelaria, boa gastronomia e lugar ideal para um date. Insta @Florabar.sp.

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Indo além de aperitivo, o homus também pode ser entrada, acompanhamento ou prato principal Foto: Rodolfo Regini/Carrasco Bar

Já o Carrasco Bar é um bar dentro de um bar, um speakeasy improvável por trás de uma cortina no Guilhotina (um dos bares mais respeitados da cidade). Ele só pode ser acessado por reserva (feitas por meio de direct no @ocarrascobar). Ele tem inspiração marroquina e pode abrigar cerca de 30 pessoas.

O Infini fica escondido nos fundos de um restaurante. Foto: Acervo Pessoal/Infini

Quer mais bares escondidos em restaurantes? Tem o Infini (@infini.bar), escondido nos fundos do restaurante La Casserole, no Largo do Arouche. Outro exemplo é o restaurante Così, que tem um espaço para coquetelaria autoral dentro de uma tabacaria quase só frequentada por associados, a Caruso Lounge.

Ambiente do Iscondido Bar. Foto: Carlos Franco

Para quem gostou da ideia de senhas, uma opção é o Iscondido Bar. Para entrar na casa, você precisa repetir a senha do dia – que pode ser adquirida pelo direct no @iscondido.bar. Já na pegada bar e destilaria (sem a necessidade de senhas), a opção é o São Paulo Urban Distillery. O bar, escondido dentro do bar Drosophyla (@drosophylabar), trabalha com uma marca de gim produzida no próprio local.

Nem tão escondidos assim, mas que você precisa de atenção para achar, são o Fel (@fel.sp), que fica embaixo do edifício Copan; o Bar dos Arcos (@bardosarcos), no subsolo do Teatro Municipal; o Bar do Cofre (@bardocofre), no prédio do Farol Santander; o tradicional Sub Astor (@subastor), no bar Astor da Vila Madalena; o The Punch (@thepunchsp), um bar de coquetelaria oriental em uma galeria no bairro do Paraíso; e o Nu i Cru (@nu.i.cru), dentro da Casa das Caldeiras, na Água Branca. Quem quiser sair da cidade de São Paulo, também pode descer a serra e ir a Santos. Por lá, tem o Hideout, speakeasy que só pode ser acessado via direct no @hideout.speakeasy.

Bares secretos ou escondidos nunca saem de moda. Não é de hoje que São Paulo vive uma febre desse tipo de estabelecimento. O conceito básico vem de Speakeasy, termo usado para identificar bares e restaurantes que vendiam ou produziam bebidas alcoólicas durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933). Na época, eles estavam conectados com a ideia de ilegalidade. Hoje, claro, esse tipo de bar vende muito mais a “brincadeira”, o “teatro” e, principalmente, a ideia de exclusividade.

Ideologicamente, eles estão no lado oposto dos bares localizados em rooftops (que também são uma febre na cidade). Se para quem bebe no alto (dos rooftops), a ideia é ficar em evidencia, nos bares escondidos cabe mais a discrição. E você, prefere o quê? É mais do escondidinho ou das alturas?

Um dos 'escondidos, o Fechado Bar conta com programação de jazz. Foto: Sibaris

Mas hoje vamos focar nos bares secretos e escondidos:

Talvez o mais escondido de todos seja o SS. É até difícil falar dele porque ele prima por ser super exclusivo. Para entrar, você precisa de uma espécie de cartão dourado ou ser amigo e convidado de alguém que tem esse cartão.

O bar fica na região dos Jardins - perto de um famoso restaurante. Para achar o SS é preciso mesmo ter o dom. Ele fica nos fundos de uma loja de doces. Mais não podemos falar.

Entrada do Bar Exit, localizado no bairro Jardins. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um pouco mais acessível, mas também escondido está o Exit. Para “encontrá-lo”, o interessado deve fazer uma reserva por meio de um link no Instagram da casa (@exitbarsp). Só no dia marcado, o cliente vai receber o endereço e a senha do bar. Espaço charmoso e de boa coquetelaria.

Espaço do Telefone Speakeasy. Foto: Ali Karakas

Já para ir ao Telefone Speakeasy, o cliente precisa ligar para um telefone fixo e deixar um recado na secretária eletrônica do bar. Curioso como o mundo dos bares speakeasy e as telecomunicações parecem andar de braços dados. Em NY, o famoso PDT (Please Don’t Tell) só pode ser acessado por meio de uma cabine telefônica. Para acessar o Telefone é preciso reservar pelo número 11 3129-0930.

TonCazzo: Atum empanado na polenta entra no lugar do porco no Borgo Mooca Foto: Felipe Rau/Estadão

Nem todo bar é secreto. Alguns são apenas muito bem escondidos. Como é o caso do novo Borgo Mooca. A primeira coisa é que, apesar do nome, ele não fica mais na Mooca. Agora o Borgo está na Santa Cecília. O bar fica no subterrâneo, embaixo do restaurante - na Barão de Tatuí, 302.

É preciso notar um portãozinho discreto, ignorar uma placa onde se lê “Fechado”, atravessar um corredor estreito ajardinado e abrir uma porta de ferro para encontrar o Fechado. Foto: Tiago Querioz/Estadão

Já o Fechado Bar (@fechado.cafebar) fica bem escondidinho na rua Bela Cintra, 676 (precisa prestar atenção para não passar pela entrada sem notar). O bacana é que a casa é bastante espaçosa. Surpreendente.

Balcão do novo The Liquor Store Foto: Arquivo Pe

O novíssimo The Liquor Store já é uma das melhores casa de coquetel de São Paulo. Mais uma empreitada de Thiago Bañares (Tan Tan). Lugar de criação, experimentação e ótimos drinques. Altamente recomendado para os aficionados em coquetelaria. Não deve demorar para aparecer em listas e premiaçõesÉ preciso fazer reserva pelo Instagram (@theliquorstore.sp). Ele atende poucas pessoas por vez (cerca de 20). Localizado na alameda Franca, 1151 - fica em cima de um ótimo restaurante japonês.

Outro difícil de achar, mas ótimo de beber é o Flora (Rua Padre João Manuel, 795). Ele fica no lugar onde antes era uma floricultura. Alta coquetelaria, boa gastronomia e lugar ideal para um date. Insta @Florabar.sp.

Indo além de aperitivo, o homus também pode ser entrada, acompanhamento ou prato principal Foto: Rodolfo Regini/Carrasco Bar

Já o Carrasco Bar é um bar dentro de um bar, um speakeasy improvável por trás de uma cortina no Guilhotina (um dos bares mais respeitados da cidade). Ele só pode ser acessado por reserva (feitas por meio de direct no @ocarrascobar). Ele tem inspiração marroquina e pode abrigar cerca de 30 pessoas.

O Infini fica escondido nos fundos de um restaurante. Foto: Acervo Pessoal/Infini

Quer mais bares escondidos em restaurantes? Tem o Infini (@infini.bar), escondido nos fundos do restaurante La Casserole, no Largo do Arouche. Outro exemplo é o restaurante Così, que tem um espaço para coquetelaria autoral dentro de uma tabacaria quase só frequentada por associados, a Caruso Lounge.

Ambiente do Iscondido Bar. Foto: Carlos Franco

Para quem gostou da ideia de senhas, uma opção é o Iscondido Bar. Para entrar na casa, você precisa repetir a senha do dia – que pode ser adquirida pelo direct no @iscondido.bar. Já na pegada bar e destilaria (sem a necessidade de senhas), a opção é o São Paulo Urban Distillery. O bar, escondido dentro do bar Drosophyla (@drosophylabar), trabalha com uma marca de gim produzida no próprio local.

Nem tão escondidos assim, mas que você precisa de atenção para achar, são o Fel (@fel.sp), que fica embaixo do edifício Copan; o Bar dos Arcos (@bardosarcos), no subsolo do Teatro Municipal; o Bar do Cofre (@bardocofre), no prédio do Farol Santander; o tradicional Sub Astor (@subastor), no bar Astor da Vila Madalena; o The Punch (@thepunchsp), um bar de coquetelaria oriental em uma galeria no bairro do Paraíso; e o Nu i Cru (@nu.i.cru), dentro da Casa das Caldeiras, na Água Branca. Quem quiser sair da cidade de São Paulo, também pode descer a serra e ir a Santos. Por lá, tem o Hideout, speakeasy que só pode ser acessado via direct no @hideout.speakeasy.

Bares secretos ou escondidos nunca saem de moda. Não é de hoje que São Paulo vive uma febre desse tipo de estabelecimento. O conceito básico vem de Speakeasy, termo usado para identificar bares e restaurantes que vendiam ou produziam bebidas alcoólicas durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933). Na época, eles estavam conectados com a ideia de ilegalidade. Hoje, claro, esse tipo de bar vende muito mais a “brincadeira”, o “teatro” e, principalmente, a ideia de exclusividade.

Ideologicamente, eles estão no lado oposto dos bares localizados em rooftops (que também são uma febre na cidade). Se para quem bebe no alto (dos rooftops), a ideia é ficar em evidencia, nos bares escondidos cabe mais a discrição. E você, prefere o quê? É mais do escondidinho ou das alturas?

Um dos 'escondidos, o Fechado Bar conta com programação de jazz. Foto: Sibaris

Mas hoje vamos focar nos bares secretos e escondidos:

Talvez o mais escondido de todos seja o SS. É até difícil falar dele porque ele prima por ser super exclusivo. Para entrar, você precisa de uma espécie de cartão dourado ou ser amigo e convidado de alguém que tem esse cartão.

O bar fica na região dos Jardins - perto de um famoso restaurante. Para achar o SS é preciso mesmo ter o dom. Ele fica nos fundos de uma loja de doces. Mais não podemos falar.

Entrada do Bar Exit, localizado no bairro Jardins. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um pouco mais acessível, mas também escondido está o Exit. Para “encontrá-lo”, o interessado deve fazer uma reserva por meio de um link no Instagram da casa (@exitbarsp). Só no dia marcado, o cliente vai receber o endereço e a senha do bar. Espaço charmoso e de boa coquetelaria.

Espaço do Telefone Speakeasy. Foto: Ali Karakas

Já para ir ao Telefone Speakeasy, o cliente precisa ligar para um telefone fixo e deixar um recado na secretária eletrônica do bar. Curioso como o mundo dos bares speakeasy e as telecomunicações parecem andar de braços dados. Em NY, o famoso PDT (Please Don’t Tell) só pode ser acessado por meio de uma cabine telefônica. Para acessar o Telefone é preciso reservar pelo número 11 3129-0930.

TonCazzo: Atum empanado na polenta entra no lugar do porco no Borgo Mooca Foto: Felipe Rau/Estadão

Nem todo bar é secreto. Alguns são apenas muito bem escondidos. Como é o caso do novo Borgo Mooca. A primeira coisa é que, apesar do nome, ele não fica mais na Mooca. Agora o Borgo está na Santa Cecília. O bar fica no subterrâneo, embaixo do restaurante - na Barão de Tatuí, 302.

É preciso notar um portãozinho discreto, ignorar uma placa onde se lê “Fechado”, atravessar um corredor estreito ajardinado e abrir uma porta de ferro para encontrar o Fechado. Foto: Tiago Querioz/Estadão

Já o Fechado Bar (@fechado.cafebar) fica bem escondidinho na rua Bela Cintra, 676 (precisa prestar atenção para não passar pela entrada sem notar). O bacana é que a casa é bastante espaçosa. Surpreendente.

Balcão do novo The Liquor Store Foto: Arquivo Pe

O novíssimo The Liquor Store já é uma das melhores casa de coquetel de São Paulo. Mais uma empreitada de Thiago Bañares (Tan Tan). Lugar de criação, experimentação e ótimos drinques. Altamente recomendado para os aficionados em coquetelaria. Não deve demorar para aparecer em listas e premiaçõesÉ preciso fazer reserva pelo Instagram (@theliquorstore.sp). Ele atende poucas pessoas por vez (cerca de 20). Localizado na alameda Franca, 1151 - fica em cima de um ótimo restaurante japonês.

Outro difícil de achar, mas ótimo de beber é o Flora (Rua Padre João Manuel, 795). Ele fica no lugar onde antes era uma floricultura. Alta coquetelaria, boa gastronomia e lugar ideal para um date. Insta @Florabar.sp.

Indo além de aperitivo, o homus também pode ser entrada, acompanhamento ou prato principal Foto: Rodolfo Regini/Carrasco Bar

Já o Carrasco Bar é um bar dentro de um bar, um speakeasy improvável por trás de uma cortina no Guilhotina (um dos bares mais respeitados da cidade). Ele só pode ser acessado por reserva (feitas por meio de direct no @ocarrascobar). Ele tem inspiração marroquina e pode abrigar cerca de 30 pessoas.

O Infini fica escondido nos fundos de um restaurante. Foto: Acervo Pessoal/Infini

Quer mais bares escondidos em restaurantes? Tem o Infini (@infini.bar), escondido nos fundos do restaurante La Casserole, no Largo do Arouche. Outro exemplo é o restaurante Così, que tem um espaço para coquetelaria autoral dentro de uma tabacaria quase só frequentada por associados, a Caruso Lounge.

Ambiente do Iscondido Bar. Foto: Carlos Franco

Para quem gostou da ideia de senhas, uma opção é o Iscondido Bar. Para entrar na casa, você precisa repetir a senha do dia – que pode ser adquirida pelo direct no @iscondido.bar. Já na pegada bar e destilaria (sem a necessidade de senhas), a opção é o São Paulo Urban Distillery. O bar, escondido dentro do bar Drosophyla (@drosophylabar), trabalha com uma marca de gim produzida no próprio local.

Nem tão escondidos assim, mas que você precisa de atenção para achar, são o Fel (@fel.sp), que fica embaixo do edifício Copan; o Bar dos Arcos (@bardosarcos), no subsolo do Teatro Municipal; o Bar do Cofre (@bardocofre), no prédio do Farol Santander; o tradicional Sub Astor (@subastor), no bar Astor da Vila Madalena; o The Punch (@thepunchsp), um bar de coquetelaria oriental em uma galeria no bairro do Paraíso; e o Nu i Cru (@nu.i.cru), dentro da Casa das Caldeiras, na Água Branca. Quem quiser sair da cidade de São Paulo, também pode descer a serra e ir a Santos. Por lá, tem o Hideout, speakeasy que só pode ser acessado via direct no @hideout.speakeasy.

Bares secretos ou escondidos nunca saem de moda. Não é de hoje que São Paulo vive uma febre desse tipo de estabelecimento. O conceito básico vem de Speakeasy, termo usado para identificar bares e restaurantes que vendiam ou produziam bebidas alcoólicas durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933). Na época, eles estavam conectados com a ideia de ilegalidade. Hoje, claro, esse tipo de bar vende muito mais a “brincadeira”, o “teatro” e, principalmente, a ideia de exclusividade.

Ideologicamente, eles estão no lado oposto dos bares localizados em rooftops (que também são uma febre na cidade). Se para quem bebe no alto (dos rooftops), a ideia é ficar em evidencia, nos bares escondidos cabe mais a discrição. E você, prefere o quê? É mais do escondidinho ou das alturas?

Um dos 'escondidos, o Fechado Bar conta com programação de jazz. Foto: Sibaris

Mas hoje vamos focar nos bares secretos e escondidos:

Talvez o mais escondido de todos seja o SS. É até difícil falar dele porque ele prima por ser super exclusivo. Para entrar, você precisa de uma espécie de cartão dourado ou ser amigo e convidado de alguém que tem esse cartão.

O bar fica na região dos Jardins - perto de um famoso restaurante. Para achar o SS é preciso mesmo ter o dom. Ele fica nos fundos de uma loja de doces. Mais não podemos falar.

Entrada do Bar Exit, localizado no bairro Jardins. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um pouco mais acessível, mas também escondido está o Exit. Para “encontrá-lo”, o interessado deve fazer uma reserva por meio de um link no Instagram da casa (@exitbarsp). Só no dia marcado, o cliente vai receber o endereço e a senha do bar. Espaço charmoso e de boa coquetelaria.

Espaço do Telefone Speakeasy. Foto: Ali Karakas

Já para ir ao Telefone Speakeasy, o cliente precisa ligar para um telefone fixo e deixar um recado na secretária eletrônica do bar. Curioso como o mundo dos bares speakeasy e as telecomunicações parecem andar de braços dados. Em NY, o famoso PDT (Please Don’t Tell) só pode ser acessado por meio de uma cabine telefônica. Para acessar o Telefone é preciso reservar pelo número 11 3129-0930.

TonCazzo: Atum empanado na polenta entra no lugar do porco no Borgo Mooca Foto: Felipe Rau/Estadão

Nem todo bar é secreto. Alguns são apenas muito bem escondidos. Como é o caso do novo Borgo Mooca. A primeira coisa é que, apesar do nome, ele não fica mais na Mooca. Agora o Borgo está na Santa Cecília. O bar fica no subterrâneo, embaixo do restaurante - na Barão de Tatuí, 302.

É preciso notar um portãozinho discreto, ignorar uma placa onde se lê “Fechado”, atravessar um corredor estreito ajardinado e abrir uma porta de ferro para encontrar o Fechado. Foto: Tiago Querioz/Estadão

Já o Fechado Bar (@fechado.cafebar) fica bem escondidinho na rua Bela Cintra, 676 (precisa prestar atenção para não passar pela entrada sem notar). O bacana é que a casa é bastante espaçosa. Surpreendente.

Balcão do novo The Liquor Store Foto: Arquivo Pe

O novíssimo The Liquor Store já é uma das melhores casa de coquetel de São Paulo. Mais uma empreitada de Thiago Bañares (Tan Tan). Lugar de criação, experimentação e ótimos drinques. Altamente recomendado para os aficionados em coquetelaria. Não deve demorar para aparecer em listas e premiaçõesÉ preciso fazer reserva pelo Instagram (@theliquorstore.sp). Ele atende poucas pessoas por vez (cerca de 20). Localizado na alameda Franca, 1151 - fica em cima de um ótimo restaurante japonês.

Outro difícil de achar, mas ótimo de beber é o Flora (Rua Padre João Manuel, 795). Ele fica no lugar onde antes era uma floricultura. Alta coquetelaria, boa gastronomia e lugar ideal para um date. Insta @Florabar.sp.

Indo além de aperitivo, o homus também pode ser entrada, acompanhamento ou prato principal Foto: Rodolfo Regini/Carrasco Bar

Já o Carrasco Bar é um bar dentro de um bar, um speakeasy improvável por trás de uma cortina no Guilhotina (um dos bares mais respeitados da cidade). Ele só pode ser acessado por reserva (feitas por meio de direct no @ocarrascobar). Ele tem inspiração marroquina e pode abrigar cerca de 30 pessoas.

O Infini fica escondido nos fundos de um restaurante. Foto: Acervo Pessoal/Infini

Quer mais bares escondidos em restaurantes? Tem o Infini (@infini.bar), escondido nos fundos do restaurante La Casserole, no Largo do Arouche. Outro exemplo é o restaurante Così, que tem um espaço para coquetelaria autoral dentro de uma tabacaria quase só frequentada por associados, a Caruso Lounge.

Ambiente do Iscondido Bar. Foto: Carlos Franco

Para quem gostou da ideia de senhas, uma opção é o Iscondido Bar. Para entrar na casa, você precisa repetir a senha do dia – que pode ser adquirida pelo direct no @iscondido.bar. Já na pegada bar e destilaria (sem a necessidade de senhas), a opção é o São Paulo Urban Distillery. O bar, escondido dentro do bar Drosophyla (@drosophylabar), trabalha com uma marca de gim produzida no próprio local.

Nem tão escondidos assim, mas que você precisa de atenção para achar, são o Fel (@fel.sp), que fica embaixo do edifício Copan; o Bar dos Arcos (@bardosarcos), no subsolo do Teatro Municipal; o Bar do Cofre (@bardocofre), no prédio do Farol Santander; o tradicional Sub Astor (@subastor), no bar Astor da Vila Madalena; o The Punch (@thepunchsp), um bar de coquetelaria oriental em uma galeria no bairro do Paraíso; e o Nu i Cru (@nu.i.cru), dentro da Casa das Caldeiras, na Água Branca. Quem quiser sair da cidade de São Paulo, também pode descer a serra e ir a Santos. Por lá, tem o Hideout, speakeasy que só pode ser acessado via direct no @hideout.speakeasy.

Bares secretos ou escondidos nunca saem de moda. Não é de hoje que São Paulo vive uma febre desse tipo de estabelecimento. O conceito básico vem de Speakeasy, termo usado para identificar bares e restaurantes que vendiam ou produziam bebidas alcoólicas durante a Lei Seca nos Estados Unidos (1920-1933). Na época, eles estavam conectados com a ideia de ilegalidade. Hoje, claro, esse tipo de bar vende muito mais a “brincadeira”, o “teatro” e, principalmente, a ideia de exclusividade.

Ideologicamente, eles estão no lado oposto dos bares localizados em rooftops (que também são uma febre na cidade). Se para quem bebe no alto (dos rooftops), a ideia é ficar em evidencia, nos bares escondidos cabe mais a discrição. E você, prefere o quê? É mais do escondidinho ou das alturas?

Um dos 'escondidos, o Fechado Bar conta com programação de jazz. Foto: Sibaris

Mas hoje vamos focar nos bares secretos e escondidos:

Talvez o mais escondido de todos seja o SS. É até difícil falar dele porque ele prima por ser super exclusivo. Para entrar, você precisa de uma espécie de cartão dourado ou ser amigo e convidado de alguém que tem esse cartão.

O bar fica na região dos Jardins - perto de um famoso restaurante. Para achar o SS é preciso mesmo ter o dom. Ele fica nos fundos de uma loja de doces. Mais não podemos falar.

Entrada do Bar Exit, localizado no bairro Jardins. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Um pouco mais acessível, mas também escondido está o Exit. Para “encontrá-lo”, o interessado deve fazer uma reserva por meio de um link no Instagram da casa (@exitbarsp). Só no dia marcado, o cliente vai receber o endereço e a senha do bar. Espaço charmoso e de boa coquetelaria.

Espaço do Telefone Speakeasy. Foto: Ali Karakas

Já para ir ao Telefone Speakeasy, o cliente precisa ligar para um telefone fixo e deixar um recado na secretária eletrônica do bar. Curioso como o mundo dos bares speakeasy e as telecomunicações parecem andar de braços dados. Em NY, o famoso PDT (Please Don’t Tell) só pode ser acessado por meio de uma cabine telefônica. Para acessar o Telefone é preciso reservar pelo número 11 3129-0930.

TonCazzo: Atum empanado na polenta entra no lugar do porco no Borgo Mooca Foto: Felipe Rau/Estadão

Nem todo bar é secreto. Alguns são apenas muito bem escondidos. Como é o caso do novo Borgo Mooca. A primeira coisa é que, apesar do nome, ele não fica mais na Mooca. Agora o Borgo está na Santa Cecília. O bar fica no subterrâneo, embaixo do restaurante - na Barão de Tatuí, 302.

É preciso notar um portãozinho discreto, ignorar uma placa onde se lê “Fechado”, atravessar um corredor estreito ajardinado e abrir uma porta de ferro para encontrar o Fechado. Foto: Tiago Querioz/Estadão

Já o Fechado Bar (@fechado.cafebar) fica bem escondidinho na rua Bela Cintra, 676 (precisa prestar atenção para não passar pela entrada sem notar). O bacana é que a casa é bastante espaçosa. Surpreendente.

Balcão do novo The Liquor Store Foto: Arquivo Pe

O novíssimo The Liquor Store já é uma das melhores casa de coquetel de São Paulo. Mais uma empreitada de Thiago Bañares (Tan Tan). Lugar de criação, experimentação e ótimos drinques. Altamente recomendado para os aficionados em coquetelaria. Não deve demorar para aparecer em listas e premiaçõesÉ preciso fazer reserva pelo Instagram (@theliquorstore.sp). Ele atende poucas pessoas por vez (cerca de 20). Localizado na alameda Franca, 1151 - fica em cima de um ótimo restaurante japonês.

Outro difícil de achar, mas ótimo de beber é o Flora (Rua Padre João Manuel, 795). Ele fica no lugar onde antes era uma floricultura. Alta coquetelaria, boa gastronomia e lugar ideal para um date. Insta @Florabar.sp.

Indo além de aperitivo, o homus também pode ser entrada, acompanhamento ou prato principal Foto: Rodolfo Regini/Carrasco Bar

Já o Carrasco Bar é um bar dentro de um bar, um speakeasy improvável por trás de uma cortina no Guilhotina (um dos bares mais respeitados da cidade). Ele só pode ser acessado por reserva (feitas por meio de direct no @ocarrascobar). Ele tem inspiração marroquina e pode abrigar cerca de 30 pessoas.

O Infini fica escondido nos fundos de um restaurante. Foto: Acervo Pessoal/Infini

Quer mais bares escondidos em restaurantes? Tem o Infini (@infini.bar), escondido nos fundos do restaurante La Casserole, no Largo do Arouche. Outro exemplo é o restaurante Così, que tem um espaço para coquetelaria autoral dentro de uma tabacaria quase só frequentada por associados, a Caruso Lounge.

Ambiente do Iscondido Bar. Foto: Carlos Franco

Para quem gostou da ideia de senhas, uma opção é o Iscondido Bar. Para entrar na casa, você precisa repetir a senha do dia – que pode ser adquirida pelo direct no @iscondido.bar. Já na pegada bar e destilaria (sem a necessidade de senhas), a opção é o São Paulo Urban Distillery. O bar, escondido dentro do bar Drosophyla (@drosophylabar), trabalha com uma marca de gim produzida no próprio local.

Nem tão escondidos assim, mas que você precisa de atenção para achar, são o Fel (@fel.sp), que fica embaixo do edifício Copan; o Bar dos Arcos (@bardosarcos), no subsolo do Teatro Municipal; o Bar do Cofre (@bardocofre), no prédio do Farol Santander; o tradicional Sub Astor (@subastor), no bar Astor da Vila Madalena; o The Punch (@thepunchsp), um bar de coquetelaria oriental em uma galeria no bairro do Paraíso; e o Nu i Cru (@nu.i.cru), dentro da Casa das Caldeiras, na Água Branca. Quem quiser sair da cidade de São Paulo, também pode descer a serra e ir a Santos. Por lá, tem o Hideout, speakeasy que só pode ser acessado via direct no @hideout.speakeasy.

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