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Quem é Bong Hoo Jo, diretor do filme 'Parasita' e grande vencedor do Oscar 2020


O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando o cineasta ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano

Por Ubiratan Brasil

LOS ANGELES - Grande nome do Oscar 2020, Bong Joo Ho nasceu no dia 14 de setembro de 1969 na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Apesar de ter cursado Sociologia, seu interesse maior, desde cedo, era o cinema, especialmente os filmes de Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien e Shohei Imamura. Suas primeiras experiências cinematográficas foram curtas em 16mm e dois deles, Memory in the Frame e Incoherence, foram exibidos em festivais internacionais como de Vancouver e Hong Kong.

O cineasta Bong Joon Ho com suas estatuetas do Oscar (foto Valerie Macon / AFP) 
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Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother - A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

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A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele - o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."

Oscar 2020: confira o visual dos artistas no tapete vermelho

1 | 12

Spike Lee

Foto: Reuters / Mike Blake
2 | 12

Billie Eilish

Foto: Reuters / Mike Blake
3 | 12

Penélope Cruz

Foto: Reuters / Eric Gaillard
4 | 12

Olivia Colman

Foto: Jordan Strauss / Invision / AP
5 | 12

Bily Porter

Foto: Mike Blake / Reuters
6 | 12

Natalie Portman

Foto: Richard Shotwell / Invision / AP
7 | 12

Spike Lee

Foto: Reuters / Mike Blake
8 | 12

Janelle Monae

Foto: Richard Shotwell / AP
9 | 12

Kaitlyn Dever

Foto: Jordan Strauss / Invision / AP
10 | 12

Laura Dern

Foto: Valerie Macon / AFP
11 | 12

Regina King

Foto: Alex Gallardo / EFE / EPA
12 | 12

Beanie Feldsteln

Foto: Richard Shotwell / Invision / AP
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LOS ANGELES - Grande nome do Oscar 2020, Bong Joo Ho nasceu no dia 14 de setembro de 1969 na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Apesar de ter cursado Sociologia, seu interesse maior, desde cedo, era o cinema, especialmente os filmes de Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien e Shohei Imamura. Suas primeiras experiências cinematográficas foram curtas em 16mm e dois deles, Memory in the Frame e Incoherence, foram exibidos em festivais internacionais como de Vancouver e Hong Kong.

O cineasta Bong Joon Ho com suas estatuetas do Oscar (foto Valerie Macon / AFP) 

Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother - A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele - o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."

Oscar 2020: confira o visual dos artistas no tapete vermelho

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Spike Lee

Foto: Reuters / Mike Blake
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Billie Eilish

Foto: Reuters / Mike Blake
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Penélope Cruz

Foto: Reuters / Eric Gaillard
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Olivia Colman

Foto: Jordan Strauss / Invision / AP
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Bily Porter

Foto: Mike Blake / Reuters
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Natalie Portman

Foto: Richard Shotwell / Invision / AP
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Spike Lee

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Beanie Feldsteln

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O cineasta Bong Joon Ho com suas estatuetas do Oscar (foto Valerie Macon / AFP) 

Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother - A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele - o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."

Oscar 2020: confira o visual dos artistas no tapete vermelho

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Spike Lee

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Billie Eilish

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Penélope Cruz

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Olivia Colman

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LOS ANGELES - Grande nome do Oscar 2020, Bong Joo Ho nasceu no dia 14 de setembro de 1969 na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Apesar de ter cursado Sociologia, seu interesse maior, desde cedo, era o cinema, especialmente os filmes de Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien e Shohei Imamura. Suas primeiras experiências cinematográficas foram curtas em 16mm e dois deles, Memory in the Frame e Incoherence, foram exibidos em festivais internacionais como de Vancouver e Hong Kong.

O cineasta Bong Joon Ho com suas estatuetas do Oscar (foto Valerie Macon / AFP) 

Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother - A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele - o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."

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Spike Lee

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LOS ANGELES - Grande nome do Oscar 2020, Bong Joo Ho nasceu no dia 14 de setembro de 1969 na cidade de Daegu, na Coreia do Sul. Apesar de ter cursado Sociologia, seu interesse maior, desde cedo, era o cinema, especialmente os filmes de Edward Yang, Hou Hsiao-Hsien e Shohei Imamura. Suas primeiras experiências cinematográficas foram curtas em 16mm e dois deles, Memory in the Frame e Incoherence, foram exibidos em festivais internacionais como de Vancouver e Hong Kong.

O cineasta Bong Joon Ho com suas estatuetas do Oscar (foto Valerie Macon / AFP) 

Seu primeiro longa metragem, Cão que Ladra Não Morde, foi rodado em 2000, mas teve um inexpressivo lançamento. O sucesso de fato, de público e crítica, veio com o longa seguinte, Memórias de um Assassino, de 2003, baseado na história real do primeiro serial killer da Coreia do Sul.

A consagração, na verdade, veio com seu terceiro filme, O Hospedeiro (2006), que estreou no Festival de Cannes. Trata-se de um longa que une terror, humor, ficção científica e drama para contar a história de uma criatura gerada por poluição de indústria química, que emerge do rio Han, em Seul, causando pânico.

Mais três anos e Bong Hoo Jo rodou Mother - A Busca pela Verdade, poderoso drama sobre uma mulher que defende com toda a força o filho deficiente, acusado de assassinato. A cada novo longa, o cineasta sul-coreano aumentava o respeito dedicado pela crítica.

A estreia em Hollywood aconteceu em 2013, com a ficção científica Expresso do Amanhã, inspirado na na graphic novel francesa Le Transperceneige, de Jean-Marc Rochette e Jacques Loeb. Em 2017, convidado pela Netflix, Boo Ho dirigiu Okja, fantasia crítica sobre a amizade entre uma garota e seu porco gigante de estimação, motivo para alfinetar a indústria alimentícia, além de defender os direitos dos animais e da natureza.

O sucesso definitivo aconteceu neste domingo, 9, quando Bong Joo Ho ganhou quatro Oscars: roteiro original, filme internacional, diretor e, o mais importante, melhor filme do ano, o primeiro não falado em inglês a conquistar tal categoria na história. Durante a cerimônia, em seus agradecimentos, ele revelou sua dívida com grandes cineastas. "Quando estava na escola, estudei os filmes de Martin Scorsese e já foi uma honra estar indicado junto dele - o que dizer depois de vencê-lo?", disse, estendendo os elogios a Tarantino. "Quando as pessoas nos EUA não estavam familiarizadas com meus filmes, Quentin sempre destacou meus longas em suas listas."

Oscar 2020: confira o visual dos artistas no tapete vermelho

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Spike Lee

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